Classe: Jovens |
Trimestre: 3° de 2019 | Revista: Professor | Fonte: Lições Bíblicas de Jovens,
CPAD
TEXTO DO DIA
"Graça
e paz vos sejam multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e
de
Jesus, nosso Senhor." (2 Pe 1.2)
SÍNTESE
A
fé no Senhor Jesus Cristo e o conhecimento dEle, que levam ao crescimento
espiritual, impulsionam os crentes a fazerem a diferença no mundo e perseverem
até o final.
Agenda de
leitura
SEGUNDA
-
Os 6.3: Conhecendo a Deus continuamente
TERÇA
-
Mt 22.29: O erro de não conhecer as Escrituras e o poder de Deus
QUARTA - Jo
17.3: A vida eterna mediante o conhecer a Deus
QUINTA - 2
Co 1.20: As promessas de Deus são cumpridas
SEXTA - 2
Ts 1.3: Uma fé crescente
SÁBADO
-
Mt 24.13: Aquele que perseverar até o fim
Objetivos
I
- COMPREENDER a suprema importância do conhecimento de Deus;
II
- REFLETIR a respeito da vocação celestial e as preciosas promessas
de Deus;
III-
RESSALTAR a necessidade de termos uma fé crescente e frutífera.
Interação
Daremos início ao estudo da Segunda Epístola do apóstolo Pedro.
Ao passo que a Primeira foi uma Carta de encorajamento aos cristãos que estavam
sofrendo, esta Segunda concentra-se nos problemas internos da igreja,
especialmente nos falsos mestres que estavam fazendo com que alguns crentes
duvidassem da sua fé e se afastassem do cristianismo. Portanto, são textos que
se complementam. Assim como a Primeira, a Segunda Carta petrina tem uma
mensagem vigorosa para a Igreja em tempos pós-modernos, ao reafirmar as
verdades centrais do cristianismo e combater os impostores e mercadores da fé.
Imersos numa cultura que descrê da verdade e numa época em que grande parte do
segmento cristão afirma não reconhecer a ortodoxia bíblica, o texto que
passaremos a examinar defende, entre outras doutrinas essenciais, a autoridade
das Escrituras, a divindade de Cristo, a supremacia da fé e a volta de Jesus.
Portanto, temos muito o que aprender com esta carta!
Veja também:
Orientação
Pedagógica
Prezado (a) professor(a), esta aula é a oportunidade perfeita
para conversar com os seus alunos sobre o andamento da lição e o aproveitamento
das aulas anteriores. O que eles aprenderam com a Primeira Epístola de Pedro?
Quais lições podem ser aplicadas à vida deles? O que não ficou claro nas aulas
passadas? A Primeira Epístola realmente tem uma mensagem para os nossos dias? O
que acham que irão aprender nesta Segunda Epístola? Lembre-se que é papel do
educador avaliar continuamente o nível de aprendizado e envolvimento dos seus
alunos.
Texto
bíblico
2 Pedro
1.2-11
2
graça e paz vos sejam
multiplicadas, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor.
3
Visto como o seu divino poder nos
deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos
chamou por sua glória e virtude,
4
pelas quais ele nos tem dado
grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da
natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no
mundo,
5
e vós também, pondo nisto mesmo
toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência,
6
e à ciência, a temperança, e à
temperança, a paciência, e à paciência, a piedade,
7
e à piedade, o amor fraternal, e ao
amor fraternal, a caridade.
8
Porque, se em vós houver e
aumentarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento
de nosso Senhor Jesus Cristo.
9
Pois aquele em quem não há estas
coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos
seus antigos pecados.
10
Portanto, irmãos, procurai fazer cada
vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais
tropeçareis.
11
Porque assim vos será amplamente
concedida a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
INTRODUÇÃO
Nesta
lição, começaremos o estudo da segunda Carta de Pedro, documento no qual o
apóstolo adverte sobre os perigos das heresias e dos falsos mestres da época.
Por esse motivo, esta epístola é caracterizada pelo forte conteúdo doutrinário,
com a intenção de levar os leitores ao verdadeiro conhecimento de Deus e ao
crescimento espiritual por intermédio do exercício da fé. Pela sua experiência,
o homem que já fora impetuoso e autoconfiante, sabia da importância de o crente
amadurecer espiritualmente, em direção a uma vida abundante e piedosa.
I - A
SUPREMA IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DE DEUS
1.
Refutando o gnosticismo.
Em
sua Segunda Epístola, Pedro dá ênfase especial ao conhecimento de Deus. Naquele
contexto, como o gnosticismo havia distorcido o significado do saber,
introduzindo sérias heresias no meio cristão, era necessário um ensino
cuidadoso e fundamentado para refutar a filosofia gnóstica. Entre outras
coisas, os gnósticos acreditavam possuir um conhecimento de origem mística
(gnose). Para eles, a salvação vinha por meio do conhecimento, basicamente pela
capacidade intelectual e pelo autoconhecimento.
2.
O conhecimento de Deus.
Contrapondo
tais heresias, Pedro diz que a graça e a paz são multiplicadas pelo
conhecimento (gr. epignosis) de Deus e de Jesus Cristo, nosso Senhor. No
grego, a palavra empregada para conhecimento é gnosis, mas aqui o
apóstolo acrescenta o prefixo epi, que significa completo, claro, pessoal. Ou
seja, na perspectiva bíblica o conhecimento divino não é algo abstrato ou
baseado nalgum tipo de esoterismo, e sim o resultado do relacionamento íntimo
com Deus (Jo 17.3). Este conhecimento também não significa possuir muita
informação teológica na cabeça e pouca devoção no coração. Afinal, como disse
certo autor cristão, "é possível saber muita coisa sobre Deus sem
conhecê-lo muito". Tal ocorre quando se pretende compreender as coisas
espirituais de maneira puramente racionalista. A boa teologia cristã, salutar a
todo crente, compreende conhecer ao Senhor de modo relacional e experiencial,
expresso por meio da piedade. Para o crente pentecostal, principalmente,
conhecer a Deus é mais que uma questão de intelecto, é uma questão de profunda
experiência existencial e espiritual.
3.
Conhecimento para a vida e piedade.
Pedro
faz no verso 3 uma declaração que realça a divindade e a autoridade de Cristo,
quando sublinha que o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e
à piedade. Jesus graciosamente nos fornece absolutamente tudo o que
necessitamos para a salvação e uma vida de santidade. Sua autoridade não está
confinada à devoção religiosa, mas abrange todos os aspectos da vida. Não tinha
o apóstolo qualquer dúvida sobre isso, pois ele fora testemunha do poder de
Cristo sobre a natureza (Mt 14.22-29), e tinha ouvido do Mestre ressuscitado
que todo o poder lhe havia sido entregue (Mt 28.18,19).
II - A
VOCAÇÃO CELESTIAL E AS PRECIOSAS PROMESSAS
1.
Chamados por Deus.
Todas
as bênçãos espirituais são alcançadas mediante o conhecimento íntimo daquEle
que nos chamou. Conhecer a Deus não é privilégio exclusivo de alguns poucos
escolhidos. A divina chamada para a salvação e para a vida santa é para todos.
Deus não escolheu uma classe privilegiada de homens e mulheres, pois sua graça
salvadora se estende a todos e a cada um dos homens (Jo 1.29; 3.16; Rm
5.15-19). Pedro ressalta a dupla característica da vocação divina. A glória
ressalta a nobreza do Ser de Deus; a virtude, sua excelência ética e moral.
Segundo Lawrence Richards: "Não recebemos poder para sermos bem-sucedidos
nos negócios, nem para nos tornarmos populares. Recebemos poder para vivermos
vidas devotas. Se você e eu nos concentrarmos em viver vidas devotas,
descobriremos que temos poder abundante" (Comentário Devocional da
Bíblia).
2.
Grandíssimas e preciosas promessas.
Deus
não nos deixa desamparados e sem direcionamento na longa caminhada cristã. Ele
nos deu tudo para a vida e piedade, e também grandíssimas e preciosas promessas
(v.4), as quais expressam o seu amoroso e fiel compromisso. Os dois atributos
refletem a grandiosidade daquEle que promete e o valor inestimável para os
destinatários. Deus alicerça a nossa fé e fortalece a nossa esperança por meio
delas (Hb 10.23). Aliás, as promessas são o combustível para a esperança do
cristão. Não é reconfortante saber, por exemplo, que temos a promessa da vida
eterna (1 Jo 2.25) e para sempre estaremos com o Senhor (cf. Ap 21,22)? Mas as
promessas do Evangelho não dizem respeito somente aos eventos escatológicos;
elas também se referem às bênçãos espirituais decorrente da nova vida em
Cristo, principalmente a participação da natureza divina. Isso não significa
que nos transformamos em pequenas divindades, mas que nos tornamos novas
criaturas, regeneradas e santificadas, que têm comunhão e refletem o caráter
moral de Deus. Enquanto os falsos profetas prometem uma falsa liberdade que
aprisiona o homem aos desejos da carne, o Evangelho genuíno liberta e nos livra
da corrupção.
3.
A fidelidade de Deus à sua Palavra.
Podemos
confiar na palavra empenhada de Deus, pois temos a firme convicção de que ela
não volta vazia, antes fará aquilo que lhe apraz e prosperará naquilo para que
foi enviada (Is 55.11). Ele mesmo diz o Amém à sua própria promessa! Todavia, é
preciso sabedoria para interpretarmos as promessas bíblicas. Além de tomarmos
cuidado para não lermos as Escrituras como uma "caixinha de
promessas", selecionando as partes que nos convém, devemos ter a cautela
de verificar quem são os destinatários das promessas. Isso porque, ao longo do
Antigo e do Novo Testamento, encontramos promessas gerais e individuais;
promessas que foram direcionadas a Israel e para a Igreja.
Pense
Se
temos a garantia de Deus de que Ele cumpre todas as sua promessas, por que
duvidar da sua Palavra?
Ponto
Importante
As
promessas do Evangelho não dizem respeito somente aos eventos escatológicos,
elas também se referem às bênçãos espirituais decorrente da nova vida em
Cristo.
III - A FÉ
CRESCENTE E FRUTÍFERA
1.
Crescer requer diligência.
Embora
a vida cristã seja o resultado da graça de Deus, não somos isentados da nossa
responsabilidade humana. Assim como uma planta precisa ser regada e adubada
para crescer e dar frutos, a vida cristã requer disciplina e empenho
permanente, cooperando com o Senhor (Fp 2.12,13). Sem dúvida, a fé é a raiz
primária da vida cristã (Hb 11.1). Ela expressa uma firme convicção em Deus e
na sua provisão. Dada a sua importância, o escritor da Carta aos Hebreus diz
que "sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que
se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o
buscam" (Hb 11.6). Contudo, Pedro deixa entrever que a fé não é o único
ingrediente da espiritualidade cristã. "Acrescentai à vossa fé"
significa tomar abundantes providências, esforçando para agregar virtudes.
Afinal, a fé sem as obras é morta, escreveu Tiago em sua carta (Tg 2.26).
Assim, para ser vigorosa, a árvore da vida cristã precisa ser acrescida com galhos que vão brotando do seu tronco.
2.
Desenvolvendo as virtudes cristãs.
O
que devemos acrescentar à fé? Primeiro, a virtude. No grego, arete podia
significar excelência, bondade ou até mesmo bravura. Arete é um princípio
espiritual e ético, aplicável a qualquer aspecto de nossas vidas. Numa cultura
que valoriza a busca do sucesso, o cristão é exortado a perseguir a excelência.
Depois, prossegue Pedro, adicione ciência, isto é, o conhecimento de Deus. Na
sequência, temperança (domínio próprio), paciência (perseverança), piedade (humilde
devoção), amor fraternal (fraternidade) e, por fim, caridade. O clímax,
portanto, da vida cristã é o amor ágape, o amor perfeito de Deus.
3.
Deixando de ser estéril.
Na
medida em que desenvolve tais virtudes e cresce espiritualmente o cristão deixa
de ser estéril e inútil. A espiritualidade abundante e rica extrapola o simples
ato de crer, resultando em bons frutos e maturidade. Enquanto isso, o crente
que não se alimenta da Palavra e não desenvolve hábitos e disciplinas
espirituais saudáveis, é carente e estagnado. Segundo o texto (v. 9), esse tipo
de crente é espiritualmente cego e mentalmente esquecido. A cegueira
espiritual, ou pelo menos a deficiência visual, impossibilita que enxerguem ao
longe, algo típico daqueles que perderam a capacidade de ver pelos olhos da fé.
O esquecimento faz com que estes crentes percam a memória daquilo que Deus fez
em suas vidas, conduzindo-os ao retrocesso.
4.
Fazendo firme a vocação.
Diante
das consequências trágicas que uma fé nominal e improdutiva pode acarretar, o
escritor bíblico insta aos destinatários da carta a aumentarem os seus
cuidados: "[...] procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e
eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis" (v.10). Esta
recomendação mostra de modo inconfundível que, em termos bíblicos, a eleição
não é uma ação incondicional da parte de Deus, sem qualquer responsabilidade do
homem. Nossa eleição é assegurada enquanto nos mantemos fiéis ao Senhor e à sua
Palavra. Em outras palavras, enquanto estivermos em Cristo, e assim o fazendo,
temos entrada garantida no reino de Deus (v.11). Eis porque todos somos
exortados a perseverar até o fim: "aquele que perseverar até ao fim será
salvo" (Mt 24.13).
Pense
"Uma
pessoa que afirme ser salva, enquanto não for transformada não compreenderá a
fé ou o que Deus fez por ela." (Comentário Bíblico Aplicação Pessoal)
Ponto
Importante
Assim
como uma planta precisa ser regada e adubada para crescer e dar frutos, a vida
cristã requer disciplina e empenho permanente.
SUBSÍDIO 1
"Reconhecendo as Promessas de Deus
Para podermos depositar nossa fé nas promessas de Deus é
necessário, primeiramente, sabermos o que é e o que não é uma promessa de Deus
na Bíblia. Obviamente, se aplicarmos como promessa um versículo que, de fato,
não é nenhuma promessa, então nossa fé estará deslocada e ficaremos desiludidos
quando não virmos os resultados que esperamos. Entretanto, não ficaremos
desapontados com a Palavra de Deus se a interpretarmos corretamente (2 Tm 2.15)
e aplicarmos apenas os versículos que se constituem em promessa para nós hoje.
[...] Vejamos algumas observações baseadas em muitos anos de estudo da Palavra
de Deus:
Promessas feitas a indivíduos específicos não foram formuladas
com a intenção de ser válidas para todos os crentes. Um exemplo disso é Gênesis
12.2. Essa promessa foi feita apenas a Abraão, e não aos crentes em geral.
Portanto, os crentes de hoje não devem considerá-la como uma promessa bíblica
dirigida a eles [...]. Quando encontramos promessas na Bíblia, é bom fazermos
duas perguntas: A quem esta promessa está sendo feita? O contexto indica que
ela é uma promessa que eu posso aplicar pessoalmente, ou ela foi feita apenas a
um indivíduo em particular? [...]" (RHODES, R. Livro Completo das
Promessas Bíblicas. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 19,20).
SUBSÍDIO 2
"Devido à maravilhosa dádiva de Deus, a salvação prometida,
os crentes devem colocar toda a diligência para aplicar os benefícios das
promessas, para viver a vida de acordo com um padrão de elevada moral. Embora
Cristo dê o poder e a natureza divina, os crentes devem usar este poder,
fazendo todo o esforço para se afastar dos seus desejos pecaminosos e procurar
ativamente as qualidades que Pedro descreveu abaixo (além de outras, como o
fruto do Espírito, mencionado em Gálatas 5.22,23). A medida que os cristãos se
esforçam, eles continuam se tornando cada vez mais semelhantes a Cristo. Os
crentes devem usar o poder de Deus e cada grama de determinação para produzir
as oito características mencionadas.
A fé é, naturalmente, a primeira característica, pois sem ela os
cristãos não são diferentes dos pagãos no mundo ao seu redor. A fé a que Pedro
se referia é a fé em Cristo, a fé que os coloca na família de Deus. Embora as
pessoas possam ter algumas das características a seguir por sua própria
natureza, elas não terão valor na eternidade se não estiverem baseadas na fé.
Mas os cristãos não devem ficar satisfeitos somente com a fé. Pedro sabia, como
Tiago, que a fé sem as obras é morta. Os crentes têm trabalho a fazer. A sua fé
devia produzir uma vida de virtude" (Comentário do Novo Testamento de
Aplicação Pessoal, Vol. 1.ed. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 744).
CONCLUSÃO
Como
foi possível aprender nesta lição, o conhecimento de Deus não é algo abstrato e
teórico, nem fruto de algum tipo de misticismo; é o resultado do nosso
relacionamento íntimo e experiencial com Ele. Todavia, este conhecimento
precisa aumentar continuamente, por isso somos instados a conhecer e a
prosseguir conhecendo ao Senhor (Os 6.3). Na medida em que crescemos na fé,
desenvolvemos virtudes de uma vida cristã genuína e frutífera.
HORA DA
REVISÃO
1)
De acordo com a lição, em que acreditam os gnósticos?
Acreditavam
possuir um conhecimento de origem mística (Gnose). Para eles, a salvação vinha
por meio do conhecimento, basicamente pela capacidade intelectual e pelo
autoconhecimento.
2)
Conforme estudado, o que é conhecer a Deus para o crente pentecostal?
Conhecer
a Deus é mais que uma questão de intelecto, é um questão de profunda
experiência existencial e espiritual.
3)
Para quem é a chamada para a salvação e para a vida santa?
A
divina chamada para a salvação e para a vida santa é para todos. Deus não escolheu
uma classe privilegiada de homens e mulheres de sorte que sua graça salvadora
se estende a todos e a cada um dos homens (Jo 1.29; 3.16; Rm 5.15-19; 1 Tm
2.1-6; Tt 2.9; 1 Jo 2.2).
4)
O que significa a expressão "Acrescentai à vossa fé..."?
Significa
tomar abundantes providências, esforçando para agregar virtudes
5)
O que mostra a recomendação de Pedro ao dizer: "[...] procurai fazer cada
vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais
tropeçareis" (v.10)?
Mostra
de modo inconfundível que em termos bíblicos a eleição não é uma ação
incondicional da parte de Deus, sem qualquer responsabilidade do homem. Nossa
eleição é assegurada enquanto nos mantemos fiéis ao Senhor e à sua Palavra. Em
outras palavras, enquanto estivermos em Cristo, e assim o fazendo, temos
entrada garantida no reino de Deus (v.11).