Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Lição 10 - A Mordomia das Finanças
Gerar link
Facebook
X
Pinterest
E-mail
Outros aplicativos
Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos
| Data da Aula: 8 de Setembro de 2019.
TEXTO ÁUREO
"Porque
o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." (Tm 6.10)
VERDADE PRÁTICA
O
cristão deve ser grato a Deus por suas finanças, e lidar com o dinheiro
com
sabedoria, prudência, comedimento e amor.
LEITURA DIÁRIA
Segunda
- Jo 1.12: Somos filhos de Deus
Terça
- 1 Cr 29.14: Tudo o que temos vem de Deus
Quarta
- Ap 3.17: A ilusão das riquezas
Quinta
- Pv 28.20: Riqueza que prejudica
Sexta
- Rm 13.7: O cristão deve pagar os impostos
Sábado
- 1Tm 6.9,10: A avareza traz fracasso à fé
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Eclesiastes 5.10,11; 1 Timóteo 6.6-10.
Eclesiastes 5
-
O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância
nunca se fartará da renda; também isso é vaidade.
-
Onde a fazenda se multiplica, aí se multiplicam também os que a comem; que mais
proveito, pois, têm os seus donos do que a verem com os seus olhos?
1
Timóteo 6
-
Mas é grande ganho a piedade com contentamento.
7
- Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar
dele.
-
Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
9
- Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas
concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
10
- Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns
se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
HINOS SUGERIDOS: 271,
295, 337 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Ressaltar
que o cristão deve lidar com o dinheiro com sabedoria, prudência, comedimento e
amor.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Mostrar que
tudo o que temos vem de Deus;
II. Expor como
o cristão deve ganhar dinheiro;
III. Explicar como
o cristão deve utilizar o dinheiro.
• INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
A vida financeira pode ser um complemento de estabilidade na
família e, ao mesmo tempo, uma catalisadora de confusões e contendas
familiares. Por isso, é preciso ter uma referência de boa administração
financeira. Sim, é preciso ter disciplina, ordem e equilíbrio para lidar com o
dinheiro. Nesse sentido, o dinheiro pode ser uma bênção ou uma maldição. Saber
usá-lo, de acordo com os princípios da Palavra de Deus, significa evitar muitos
transtornos.
ÁUDIO LIÇÃO
PONTO CENTRAL
Tenhamos
gratidão a Deus pelas finanças e lidemos com elas com prudência.
INTRODUÇÃO
Os
cristãos devem ser referência na administração das finanças que Deus,
bondosamente. Lhes concedeu. Nesta aula, refletiremos acerca de alguns aspectos
da mordomia financeira com base na Bíblia Sagrada - como nossa única regra de
fé e prática. Veremos que o dinheiro pode ser bênção ou maldição, e que tudo
depende do uso que fazemos dele.
I - TUDO O QUE TEMOS
VEM DE DEUS
1. Deus é dono de tudo.
Tudo
o que há no planeta pertence a Deus, tanto o mundo quanto seus habitantes (Sl
24.1). Há os que são filhos de Deus por criação e há os que são seus filhos por
adoção através da fé em Jesus (Jo 1.12). Assim, podemos afirmar que os
não-crentes recebem dádivas por permissão de Deus; nós, seus filhos por adoção
em Jesus Cristo, temos convicção de que tudo o que temos vem diretamente de
dEle, conforme Davi expressou: "Porque tudo vem de ti, e da tua mão to
damos" (1 Cr 29.14).
2. O trato com o dinheiro.
Se
tudo o que temos vem de Deus, precisamos lidar com o dinheiro de modo especial.
Isso é necessário, pois muitos se tornaram materialmente ricos, mas
espiritualmente miseráveis, como Jesus revelou a situação dos crentes de Laodiceia
(Ap 3.17). Em Apocalipse, nosso Senhor deixou claro que o crente pode pensar
estar rico aos próprios olhos, mas invariavelmente desgraçado, miserável,
pobre, cego e nu diante dos olhos do Senhor. A história do mundo mostra que a
busca por dinheiro e riquezas materiais levou muitas pessoas a cometerem
perversidades, violências e crimes inomináveis.
3. Cuidado com a falsa prosperidade.
Precisamos
ter cuidado para não sermos enganados pelas armadilhas da já conhecida
"Teologia da Prosperidade". Esta ensina que todo crente deve ser
rico, porque, diz essa teologia, "somos filhos do Rei". Isso não
passa de propaganda enganosa e distorção da graça de Deus. Ora, as Escrituras
mostram que Jó foi um servo fiel a Deus (Jó 1.1), mas, embora muito rico, veio
certa vez a experimentar a pobreza. Mas nem por isso abandonou a Deus, apesar
de todo o sofrimento que experimentou.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Deus é o dono de tudo, por isso, o que temos
vem dEle.
SUBSÍDIO DIDÁTICO- PEDAGÓGICO
Inicie
a aula desta semana fazendo a reflexão sobre o "valor" do dinheiro
para o crente. Isso é importante, pois o crente precisa ter uma noção ampla
acerca do "valor" que a Bíblia dá ao dinheiro. De modo geral, as
Escrituras Sagradas mostram o lado positivo e negativo do dinheiro. Do lado
positivo, as necessidades que o dinheiro pode suprir; do negativo, a avareza, a
soberba e o egoísmo que o apego a ele pode promover. Conclua essa reflexão expondo
o seguinte versículo: "Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie
de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos
com muitas dores" (1 Tm 6.10).
II - COMO O CRISTÃO
DEVE GANHAR DINHEIRO
1. Trabalhando honestamente.
Desde
o Gênesis, após a Queda, o homem emprega esforço para obter os bens de que
necessita. O Criador disse: "No suor do teu rosto, comerás o teu pão"
(Gn 3.19a). O apóstolo Paulo recomendou: "E procureis viver quietos, e
tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como
já vo-lo temos mandado" (1 Ts 4.11). Assim, por trabalho honesto
entendemos todo o tipo de atividade que sustenta e dignifica o ser humano.
Entretanto, há trabalhos que o degradam e humilham. Por isso, ao cristão
sincero não convém atividades correlacionadas com a bebida alcoólica, drogas,
prostituição, aborto etc.
2. Fugindo das práticas
ilícitas.
O
cristão não deve recorrer a meios ou práticas ilícitas para ganhar dinheiro,
tais como jogo do bicho, do bingo, rifa, loterias, e outras formas
"fáceis" de se angariar riquezas. Em Provérbios, lemos: "O homem
fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará sem
castigo" (Pv 28.20).
3. Fugindo da avareza.
Avareza
é o amor ao dinheiro. É uma escravidão ao vil metal. Diz a Bíblia: "Porque
o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores" (1 Tm
6.9,10). Deus não condena a riqueza em si, mas a ambição, a cobiça e a avareza
que ela desperta. Abraão e Jó eram homens ricos, porém, fiéis a Deus. O que
Deus condena é a ganância, a ambição desenfreada por riquezas (Pv 28.20).
SÍNTESE DO TÓPICO II
O
cristão deve trabalhar honestamente, fugir das práticas ilícitas e da avareza.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"A prosperidade no Antigo Testamento está intimamente
relacionada com o trabalho. A ideia de prosperar e enriquecer por outros meios
que não seja o trabalho é completamente estranha à Escritura. Ainda no paraíso,
coube como tarefa ao primeiro homem cuidar do jardim, vigiando-o e lavrando-o
(Gn 2.5). A teologia do Antigo Testamento refuta a prática que transforma Deus
em uma espécie de gênio da lâmpada. O Deus do Antigo Concerto faz prosperar,
mas Ele o faz através do trabalho. O livro de Deuteronômio diz que o Senhor é o
que te dá força para adquirires poder' (Dt 8.18).
A palavra hebraica koach traduzida
como 'força' nessa passagem significa vigor e força humana. A referência é
claramente ao esforço humano como resultado do seu trabalho. Por outro lado, a
palavra 'poder', traduzida do hebraico chayil,
nessa mesma passagem mantém a ideia de eficiência, fartura e riqueza. A ideia
aqui é que prosperidade e trabalho são como as duas faces de uma mesma moeda.
Onde um está presente o outro também deve estar" (GONÇALVES, José. A
Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.22).
III - COMO O CRISTÃO
DEVE UTILIZAR O DINHEIRO
1. Na Igreja do Senhor.
Na
igreja há várias maneiras pelas quais o cristão pode e deve contribuir, de modo
positivo e abençoado, para a manutenção da Obra do Senhor.
1.1.
Contribuindo com os dízimos.
Entregar
os dízimos para a manutenção material da Obra do Senhor é uma das maiores
expressões de gratidão a Deus e amor por sua causa na Terra (Ml 3.8-12). Como
já vimos, no Novo Testamento, o dízimo não foi abolido, pois Jesus trouxe a
maneira correta de sua entrega (Mt 23.23). 0 Novo Testamento também revela que
o cuidado dos órfãos e das viúvas é "a verdadeira religião" (Tg 1.27).
Assim, a mordomia do dízimo é de fundamental importância à vida da igreja.
1.2.
Contribuindo com ofertas alçadas.
O
crente fiel deve contribuir com ofertas alçadas (levantadas), de modo
voluntário, como prova de sua gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas. Com esses
recursos (dízimos e ofertas), a igreja mantém a evangelização, as missões, o
sustento de obreiros, o socorro aos necessitados (viúvas, órfãos, carentes
etc.), bem como o patrimônio físico da obra do Senhor e outras necessidades.
2. Na sociedade civil.
2.1.
Evitando dívidas fora do seu alcance.
Muitos
têm ficado em situação difícil por causa do uso irracional do cartão de
crédito. As dívidas podem provocar muitos males, tais como falta de
tranquilidade (causando doenças); desavenças no lar; perda de autoridade e
independência. Devemos lembrar que "o rico domina sobre os pobres, e o que
toma emprestado é servo do que empresta" (Pv 22.7). Outro problema é o mau
testemunho perante os ímpios quando o crente compra e não paga.
2.2.
Evitando os extremos.
De
um lado, há os avarentos que se apegam demasiadamente à poupança, em detrimento
do bem-estar dos familiares. Estes não se importam em ver os filhos passarem
necessidade, pois o seu desejo de "poupar" e de entesourar para o futuro
é irrefreável. De outro, há os que gastam além de suas possibilidades,
contraindo dívidas que perturbam a harmonia do lar.
2.3.
Tendo controle da renda.
É
importante que se faça um orçamento familiar, observando o quanto a pessoa
ganha, gasta e, se possível, reserva para imprevistos. Em nosso país, grande
parte das pessoas recebe apenas o denominado “salário mínimo", uma renda
que não garante nem o mínimo previsto em lei. Entretanto, o crente em Jesus
deve conter-se dentro dos limites de sua renda, seja ela grande ou pequena,
para não ser vítima de um mal maior.
2.4.
Não fique porfiador.
Outro
cuidado importante é não ficar por fiador. A Bíblia desaconselha isso (cf.Pv
11.15; 17.18; 20.16; 22.26; 27.13). Muito menos forneça cheque para alguém
usá-lo em seu nome. Previna-se!
2.5. Fugindo
do agiota.
É verdadeira maldição quem cai na mão dessas pessoas, pois elas
cobram "usura" ou lucros extorsivos. Esse tipo de atividade é
ilícito. Um cristão não deve praticar a agiotagem, que é o empréstimo de
dinheiro de modo clandestino. Além de ser ilegal, a Bíblia condena essa prática
(cf. Êx 22.25; Lv 25.36).
2.6. Pagar
os impostos.
"Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo,
tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra” (Rm
13.7). O cristão não deve ser sonegador, pois isso não glorifica a Deus. Ainda
que muitos aleguem que os governos não aplicam bem o dinheiro arrecadado,
desviando-o para outras finalidades, o cristão precisa comportar- se como
cidadão dos céus no trato com o dinheiro. É mandamento bíblico que paguemos os
impostos (Mt 22.17-21).
SÍNTESE DO TÓPICO III
A
Igreja do Senhor e a sociedade são os lugares em que o cristão deve usar o
dinheiro com diligência.
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
VIVA
DE ACORDO COM AS SUAS POSSIBILIDADES
O que seria necessário para que você fosse economicamente livre? A
resposta óbvia é, naturalmente, viver sem dívidas. Igualmente óbvios são os
obstáculos - reais e perceptíveis - que impedem que muitos de nós façamos isso.
Quantas das seguintes frases você declararia, se fosse honesto a respeito de
seus hábitos financeiros?
1. Controlar despesas é algo que consome muito tempo.
2. Eu não quero, realmente, modificar os meus hábitos.
3. Gosto de viver além das minhas possibilidades.
4. Usar cartão de crédito é mais fácil que controlar o orçamento.
5. Minha esposa e eu nos desentendemos quando tentamos controlar o
nosso orçamento.
Embora o ensino básico do controle do orçamento esteja fora do
intuito deste livro, há centenas de recursos disponíveis pela internet e em
livrarias, que poderão lhe ajudar a vencer esses obstáculos comuns, criar e
controlar um orçamento e manter intactos os seus relacionamentos.
A melhor maneira de ser financeiramente livre é comprometer-se com
este princípio simples: não compre o que você não tem como pagar” (TOLER, Stan.
Qualidade total de vida. 1.ed. Rio de janeiro: CPAD, 2013, pp.66-67).
CONCLUSÃO
O
dinheiro pode ser uma bênção ou uma maldição. Isso depende muito do uso que
fazemos dele. Se o fizermos para a glória de Deus, com gratidão pelos bens
adquiridos, seremos recompensados pelo Senhor. Que usemos os recursos
financeiros de modo honesto, como verdadeiros mordomos de nosso Senhor Jesus
Cristo! Que o Senhor nos ensine a usar os recursos como bênção!
PARA REFLETIR
A respeito de "A Mordomia
das Finanças", responda:
1) O que o salmista expressou
em relação a Deus?
O
salmista expressou: "Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos" (1
Cr 29.14).
2) O que nos mostra a história
do mundo?
A
história do mundo mostra que a busca por dinheiro e riquezas materiais levou muitas
pessoas a cometerem perversidades, violência e crimes inomináveis.
3) O que entendemos por
trabalho honesto?
Por
trabalho honesto entendemos todo o tipo de atividade que sustenta
e
dignifica o ser humano.
4) O que é avareza?
Avareza
é o amor ao dinheiro. É uma escravidão ao vil metal.
5) Cite ao menos três itens de
como o dinheiro pode ser usado na sociedade?
Evitando
dívidas fora do seu alcance; Evitando os extremos; Tendo controle da renda.