A população da Mauritânia é 99% muçulmana
e apenas 0,2% é cristã.
Pouco se fala da
Mauritânia, país do oeste africano que tem dados não muito dignos de
celebração. Foi a última nação do mundo a abolir a escravidão, o que só
aconteceu oficialmente em 1981. Mas a escravidão só passou a ser considerada
crime em 2007. No entanto, mesmo após a aprovação da lei, o regime continua a
existir no país.
O governo nega a
existência da escravidão e não há dados oficiais confiáveis sobre a quantidade
de escravos, mas as estimativas são altas. O índice Global de Escravidão
divulgado em 2018 aponta que mais de 90 mil pessoas (ou 21 em cada mil) vivem
em escravidão moderna na Mauritânia.
A PERSEGUIÇÃO
Outro fato a se
lamentar sobre o país é que foi o que mais subiu na Lista Mundial da
Perseguição 2019, em comparação ao ano anterior. Em 2018 era o 47° colocado e
em 2019 foi para o 25° lugar, subindo 22 posições. Uma das explicações para
isso é que, em abril de 2018, a Mauritânia adotou uma nova lei que torna a pena
de morte por apostasia ou blasfêmia obrigatória. Antes, o “infrator” tinha três
dias para voltar atrás na decisão de se converter. Por causa disso, cristãos
ex-muçulmanos temem se batizar e, assim, serem acusados de apostasia.
VOCÊ SABIA?
• Crianças já nascem
escravas, visto que a condição de escravo é hereditária.
• As famílias forçam as
meninas a comer e engordar para garantirem “um bom casamento”, pois o padrão de
beleza é ser branca e robusta.
• Além da Mauritânia,
existem apenas outras três repúblicas islâmicas: Afeganistão, Paquistão e Irã.
PEDIDO DE ORAÇÃO – ORE:
•
Para que o evangelho seja anunciado livremente e a igreja cresça no país.
•
Pelas iniciativas missionárias existentes para alcançar crianças e jovens.
•
Por um movimento de oração pela Mauritânia, um país esquecido por muitos.
Veja também:
Informações: Revista Portas
Abertas. Ano 37 – N; 5 (Maio de 2019) | Divulgação: Subsídios EBD