Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Subsídios Lição 2: Somos Cristãos Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo? Subsídios...
O Santo Lugar era
separado do Santo dos Santos (ou Santíssimo Lugar) por um véu fabricado em
linho fino retorcido e ornamentado com desenhos de querubins. Esse véu era suspenso
sobre quatro colunas. Era no santíssimo lugar que ficava a “arca” e o “propiciatório”.
I
- QUEM PODIA ENTRAR NO SANTÍSSIMO LUGAR (Êx 26.31-34)?
No santo Lugar somente
os sacerdotes (com exceção de Moisés) podiam entrar, enquanto que no
“santíssimo lugar” somente o sumo sacerdote poderia entrar.
Só anualmente, no Dia
da Expiação, o sumo sacerdote podia entrar no local separado pelo véu para
levar incenso e aspergir sangue no propiciatório (Lv 16.12,15).
Não era uma questão de
escolha humana - tratava-se de um mandato divino. Qualquer sacerdote que
desobedecesse morreria.
Hoje em dia, o povo de
Deus tem acesso à presença do Senhor por meio do sangue de Jesus Cristo (HB 10.19-25),
pois ele é a nossa "propiciação".
1. O dia para a entrada no Santíssimo Lugar
A data determinada era
o décimo dia do sétimo mês (Lv 16.29; 23.26-32; 25.9; Nm 29.7-11). O calendário
judaico é descrito em Levítico 23 a importância do sétimo mês (que equivale à
nossa segunda quinzena de setembro e primeira quinzena de outubro). No primeiro
dia do sétimo mês, as trombetas eram tocadas para anunciar o começo de um novo
ano (Lv 23.23-25).
O
décimo dia era o Dia da Expiação (Lv 23.26-32), depois vinha a Festa dos
Tabernáculos (ou Tendas), que começava no décimo quinto dia do mês e durava uma
semana (Lv 23.33-44). O
sumo sacerdote tinha de repetir o ritual do Dia da Expiação a cada ano, mas
Jesus Cristo veio na hora certa (Cl 4.4, 5) para concluir a obra que ninguém
mais podia terminar. "Se manifestou uma vez por todas, para aniquilar,
pelo sacrifício de si mesmo, o pecado" (Hb 9.26). A morte de Cristo na cruz
cumpriu o Dia da Expiação.
2. A expiação
O termo hebraico kapar, traduzido por
"expiação", é usado dezesseis vezes em Levítico 16 e significa,
basicamente, "resgatar, remover ao pagar um preço". O sacerdote
colocava as mãos sobre a cabeça do sacrifício simbolizando a transferência de
todos os pecados do povo para a vítima inocente, que morria no lugar deles.
Expiação significa que é pago um preço e que sangue é derramado, pois uma vida
deve ser dada em troca de outra (Lv 17.11).
a) A purificação no Dia da Expiação (Lv 16)
Os
sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação proporcionavam uma tríplice
purificação:
üPara o sumo sacerdote
e sua família (Lv 16.6, 17),
üPara o povo de Israel
(v. 1 7) e
üPara o tabernáculo
(vv. 16, 20, 33).
Os
sacrifícios feitos na Terra purificavam o santuário terreno, mas o sacrifício
de nosso Senhor purificou as "coisas celestiais" (Hb 9.23) com o
sangue de um sacrifício mais elevado.
b) A lição do Dia da Expiação
O
Dia da Expiação ensina sobre a salvação é que não pode haver salvação do pecado
sem derramamento de sangue (Hb 9.22). Aqueles que rejeitam essa ideia e afirmam
que querem apenas a "religião amorosa de Jesus" devem ouvir o próprio
Cristo dizendo: "porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança,
derramado em favor de muitos, para a remissão de pecados" (Mt 26.28).
"O Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a
sua vida em resgate por muitos" (Mt 20.28).
II – O VÉU, A
CORTINA DA SEPARAÇÃO
“Depois farás um véu de azul, e púrpura, e
carmesim, e de linho fino torcido; com querubins de obra prima se fará” (Êx
26.31 – ACF). “[...] este véu vos fará separação entre o santuário e o lugar
santíssimo” (Êx 26.33 - ACF).
1. O que era o véu do tabernáculo?
Era uma grossa cortina
(10 cm de espessura) que separava o lugar santíssimo do lugar santo, tanto no Tabernáculo
(Êx 26.33) como mais tarde no templo (2 Cr 3.14).
a) A utilidade do véu
üEle
ocultava a presença de Deus do sacerdote oficiante que diariamente queimava
incenso e ministrava de outras formas no lugar santo (Êx 40.26; Lv 4.6).
üQuando
o Tabernáculo era transportado de um lugar para outro, o véu era retirado e utilizado
para cobrir a arca da aliança (Nm 4.5).
b) As duas possíveis
simbologias do véu
üO véu que protegia a
entrada do Santo dos Santos representa a corpo Cristo (Hb 10.19-22), rasgada em
sua morte no Calvário (Mt 26.26; 27.50; Lc 23.45).
üVéu dividia os dois
cômodos sagrados do Tabernáculo — o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo.
Simbolizava a separação entre o homem e Deus por causa do pecado (Is 59.2).
VÍDEO AULA
2. O dia que o véu foi
rasgado
No
momento da morte do Senhor Jesus Cristo, o véu do templo de Herodes foi rasgado
de cima abaixo e o lugar santíssimo ficou exposto (Mt 27.51; Mc 15.38; Lc
23,45).
“Então
Jesus exclamou, uma vez mais, em alta voz e entregou o espírito. No mesmo
instante, o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. A terra
estremeceu, e fenderam-se as rochas” (Mt 27.50,51 –JKA). Este
acontecimento foi trágico para os judeus, mas um grande sinal para os cristãos
de todos os povos, culturas e épocas: Em Cristo ficou abolida toda e qualquer
separação entre o pecador arrependido (adorador) e Deus, nosso Pai (Jo 14.6). O
fato de o véu ter-se partido de alto a baixo, sem contato humano, demonstra que
o próprio Senhor abriu um novo e vivo caminho para Sua Santa presença (Hb
10.20; Ef 2.11-22). E muitos vieram a ser reconciliados para sempre com Deus
(At 6.7).
a) Livres para entrar na presença de Deus
Como
nosso Sumo Sacerdote, Cristo ressuscitado penetrou até “o interior do véu” (Hb 6.19,20),
até a própria presença de Deus, para o nosso bem. Agora, nós também podemos entrar
nesse lugar santíssimo em virtude do sangue de Jesus, “pelo novo e vivo caminho
que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hb 10.20). “Assim
como o corpo (de Cristo) foi rasgado na cruz, o véu entre Deus e os homens foi
rasgado, dando acesso imediato a Deus”.
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