Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo

Lição 5: A Pia de Bronze Lugar de Purificação (Subsídio)

Introdução
O próximo objeto que encontramos no Tabernáculo após o altar de bronze é a bacia de bronze. Moisés foi instruído a fazer uma bacia que deveria ser colocada na área do pátio, ela ficava entre a entrada da tenda da congregação e o altar de bronze (Êxodo 40.7,30). A Bíblia não fornece muitos detalhes dessa peça, chamada de:
Bacia de bronze (Êxodo 30.18; 38.8 - NAA),
Bacia (Êxodo 30.28; 31.9; 35.16; 39.39; 40.7, 11, 30 - NAA).

Sobre a peça do tabernáculo que vamos estudar nesta aula de hoje, está registrado:

“O SENHOR Deus disse a Moisés:
 — Faça uma pia de bronze com a base também de bronze. Coloque a pia entre a Tenda e o altar e ponha água dentro dela. Arão e os seus filhos usarão essa água para lavar as mãos e os pés, antes de entrarem na Tenda ou antes de chegarem perto do altar para apresentar a oferta de alimento. Assim eles não serão mortos. Eles deverão lavar as mãos e os pés para que não morram. Essa é uma lei que deverá ser obedecida para sempre por eles e pelos seus descendentes (Êx 30.17 – 21 - NTLH). Com os espelhos de bronze das mulheres que faziam serviços na entrada da Tenda da Presença de Deus, Bezalel fez a pia e a sua base” (Êx 38.8 –NTLH).
 
I – A PIA DE BRONZE
1. A função
Sua função era reter água para os sacerdotes lavarem as mãos e os pés. Foi fabricada com o bronze dos espelhos doados pelas mulheres (Êx 38.8). Todo sacerdote que ministrasse no tabernáculo deveria se lavar antes de realizar suas funções. Caso contrário, morreria. Esse fato consiste num aviso solene sobre a necessidade de purificação espiritual e moral antes de servirmos ao Senhor (Ver Hb 10.22).

2. Simbolismo da pia
A pia era lembrança constante da santidade que Deus exigia dos israelitas. Representa a purificação e o início da santificação (Hb 10.19,22).
No sistema do Antigo Testamento, havia três formas de obter a purificação cerimonial: pela água, pelo fogo ou pelo sangue. Somos purificados da culpa do pecado pelo sangue que Jesus Cristo derramou por nós na cruz, e quando confessamos nosso pecado, esse sangue nos purifica (1 Jo 1.5 – 2.2). No entanto, quando desobedecemos a Deus, nosso coração e nossa mente tornam-se Impuros por causa do pecado (Sl 51), e é a "lavagem de água pela palavra" (Ef 5.26) que nos restaura.

3. Simbolismo da água na bíblia
Nas Escrituras, a água de beber é uma imagem do Espírito de Deus (Jo 7.37-39), enquanto a água para lavar é uma imagem da Palavra de Deus (Sl 11 9.9; Jo 15.3; Ef 5.25-27).

4. O ato de lavar-se ou banhar-se
Na Bíblia, o ato de lavar-se ou banhar-se tem uma importante associação cultural e religiosa. O antigo costume de lavar os pés de um convidado era um ato de hospitalidade que durou até o período do Novo Testamento (Gn 18.4; Jo 13.5).

A lavagem ritualística consistia em um passo fundamenta da purificação dos sacerdotes em atuação no tabernáculo (Êx 40.12). Lavar com água simbolizava uma limpeza espiritual, a preparação necessária para entrar na presença do Senhor (SI 26.6; 73.13).

Os profetas do Antigo Testamento continuaram a usar este rito de lavagem e aplicaram-no simbolicamente ao ato de arrependimento (Is 1.16; Ez 16.4). No Novo Testamento, Paulo descreve a redenção em Cristo como lavagem da regeneração e renovação (Tt 3.5).

II – A LIÇÃO DA PIA DE BRONZE

A “pia de cobre (ou bronze)” nos ensina sobre a necessidade de purificar-nos antes de entrarmos na presença do Senhor.
Em Tiago 4.8, o apóstolo Tiago escreveu: “Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e vós, de duplo ânimo, purificai o coração”. A pia de cobre reforça a necessidade que temos de lavar-nos todos os dias com a água pura da Palavra de Deus e de purificar-nos de toda imundícia e sujeira do pecado!

1. Textos Bíblicos destacando a importância da purificação
ü   Em Jo 15.3, Jesus fala do efeito purificador da sua palavra: “Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado”.
ü   Em Ed 6.20, Esdras escreveu que “os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem, e todos estavam limpos…”
ü   No Sl 51.7, necessitando urgente da purificação dos seus pecados, Davi continuou implorando ao Senhor: “Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve”.
ü   Em Pv 20.9, Salomão desafiou a todos nós: “Quem poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou do meu pecado?”
ü   Em Is 1.16, o Senhor adverte ao seu povo, dizendo: “Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos e cessai de fazer o mal”.
ü   Em Ef 5.26, Paulo escreveu que Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela “para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra”.
ü   Em Hb 10.22, é dito que devemos aproximar-nos de Deus “com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa”. O escritor da Carta aos Hebreus devia ter em mente a pia de cobre quando escreveu isso!

 Os sacerdotes deviam lavar-se antes de oferecerem algum sacrifício, e, sem dúvida, depois de terem-no oferecido, para então entrarem no Lugar Santo. “Isso dá-nos conta da necessidade de termos corações puros e mãos limpas, para que nos aproximemos do altar de Deus, se quisermos participar da adoração pública, e, em particular, para orarmos com mãos limpas, erguidas para o alto (1 Tm 2.8; Sl 26.6)”.[1]

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[1] John Gill