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Lição: 13
Revista do 1° trimestre de
2019 – CPAD
INTRODUÇÃO
A oração é a forma escolhida por Deus de
comunicação e comunhão entre o cristão e Ele mesmo. Ela é o segredo do nosso
crescimento espiritual e serviço eficaz. “A oração é o ato consciente, pelo
qual a pessoa dirige-se a Deus para se comunicar com Ele e buscar a sua ajuda
por meio de palavra ou pensamento”.
A oração é definida também da seguinte maneira: Prece
dirigida pelo homem ao seu Criador com o objetivo de: 1) Agradecer-lhe pelos
favores imerecidos; 2) Pedir-lhe perdão pelos pecados e faltas cometidos; 3)
Buscar proteção e uma comunhão mais íntima.
I – A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO PARA NOSSA
BATALHA ESPIRITUAL
1. A oração, uma arma poderosa na batalha
espiritual
A verdade é que já estamos em batalha (Ef
6.10-12). A batalha nunca termina enquanto não partirmos para estar com o
Senhor. É melhor permanecer firme e lutar conforme a vontade de Deus. Nesta
guerra espiritual, lutamos por meio da oração.
A Palavra de Deus não nos deixa dúvidas de que a
oração também é uma arma poderosa contra nosso adversário, o Diabo (Ef
6.10-18), sendo assim, não podemos negligenciar a oração. Precisamos aprender a
nos humilhar diante de Deus em oração, reconhecendo nossa total dependência
dele. Só assim poderemos ser ousados e resistir a toda ação do Maligno, obedecendo
às Escrituras: “Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao Diabo, e ele fugirá
de vocês” (Tg 4.7).
2. Se preparando para a batalha através da oração
Sei que você não quer fazer parte de uma guerra.
Eu também não. Ninguém quer. Inúmeras pessoas disseram isso ao longo da
história. Quando o inimigo ataca, porém, não temos escolha. O fato de detestar
a violência é exatamente a razão de se envolver na batalha. Se você não tomar
uma posição ofensiva por meio da oração, o inimigo trará a batalha até você.
Trará a batalha a seu lar, seu bairro, sua escola, seu local de trabalho. Onde
quer que você esteja.
O inimigo vem para destruir, e, quando ele o
fizer, você deve estar pronta para lutar de forma defensiva, a fim de contê-lo.
Mas o melhor é orar com antecedência para prevenir.
3. O cristão e a oração
A oração é:
ü Essencial para a comunicação com Deus (Marcos 1.35);
ü Essencial para o crescimento em Deus (Mateus 6.9-13);
ü Essencial para o serviço de Deus (Tiago 5.16-18);
ü Essencial para o louvor de Deus (Salmo 150);
ü Essencial para a experiência de Deus (Salmos 57.1-3);
ü A forma especial de Deus de se comunicar (Romanos 8.15);
II – ELEMENTOS DA ORAÇÃO
1. A confiança
O principal tema do ensinamento de Jesus sobre a oração é a confiança que seus seguidores podem ter na bondade de Deus Pai. Por isso, eles podem ser ousados ao pedir-lhe coisas boas, uma vez que o Senhor se compraz em dar generosamente para seus filhos (M t 7.9-11). Jesus chegou mesmo a fazer a declaração de que seus
discípulos podem pedir “tudo” em oração e receberão (Mc 11.24; M t 21.22)! Isso
não quer dizer que Deus sempre realiza os sonhos mais espantosos de seus
filhos. Os discípulos de Jesus têm de pedir “em fé”, “crendo, o recebereis”, a
isso se segue que só podem pedir verdadeiramente em fé coisas que são
consistentes com o caráter e o Reino de Deus.
2. A perseverança
Jesus contou duas parábolas sobre a necessidade de
ser persistente na oração. Em uma, um homem levanta-se da cama para dar um pão
ao amigo por causa da persistência deste (Lc 11.5-8). Em outra parábola, um
juiz injusto atende ao pedido de uma viúva por causa da recusa dessa mulher em
deixá-lo em paz (Lc 18.1-8). Persistência na oração não significa apenas orar
muito; mas se recusar a procurar em outro lugar as coisas que só Deus pode
conceder. A oração é uma questão de pedir, de procurar e de bater à porta (Mt
7.7).
É Nosso compromisso:
ü Orar sempre: Lucas 21.36; Efésios 6.18.
ü Orar continuamente: Romanos 12.12.
ü Orar sem cessar: 1 Tessalonicenses 5.17.
3. A autenticidade na oração
Jesus fez uma ligação entre a atividade de orar e
o resto da vida. Ele comentou, em particular, que é inútil os discípulos orarem
pelo perdão de Deus se não estiverem dispostos a perdoar uns aos outros (Mt
6.14,15; 18.23-35). Os discípulos de Jesus não podem ser “hipócritas” (Leia Lc
18.9-14).
III – A POSTURA NA ORAÇÃO
1.
De joelhos (Efésios 3.14)
Certo
pastor enfrentava grandes lutas em sua igreja, e não sabia como vencê-las.
Encontrava-se, em certa ocasião, numa praça, e pediu a um engraxate que lhe
limpasse os sapatos. O jovem, de imediato, ajoelhou-se e iniciou o seu ofício.
O pastor, com pena dele, perguntou porque ele não se sentava no caixote. Ao que
o rapaz respondeu: “De joelhos é melhor!” O pastor, intimamente, começou a
chorar, e agradeceu a Deus pela mensagem recebida, através do jovem engraxate.
Colocou a igreja em oração, de joelhos, e logo alcançou a vitória que tanto
almejava. Compôs, inclusive, o hino, “De joelhos é melhor”, cantado em diversas
denominações evangélicas.
Muitos
consideram esta a melhor maneira de se conversar com Deus, pois é uma
demonstração de submissão, reverência e humildade.
2.
De pé (2 Crônicas 20.5,6)
Este
texto refere-se a Josafá, rei de Judá, que, em pé, diante do povo, orou a Deus,
e recebeu a resposta imediatamente. Os crentes costumam orar em pé, no início,
durante e no fim dos cultos, e têm recebido grandes vitórias.
O
importante é a sua possibilidade! Se o templo está lotado, e não há mais espaço
para o povo se ajoelhar, além dos visitantes não evangélicos, que se inibem
facilmente, o orar em pé, ou sentado (os velhos e os enfermos), é aceito de bom
grado por Deus, pois o que vale é a sua intenção.
3.
Deitado (2 Reis 20.2,3)
Esta
passagem registra a enfermidade de Ezequias, rei de Judá. Acamado, recebeu a
visita do profeta Isaías que lhe transmitiu o recado de Deus a respeito de sua
morte iminente: “morrerás, e não viverás”. Deitado, Ezequias virou o rosto para
a parede e orou. O Senhor o ouviu e concedeu-lhe mais 15 anos de vida.
Veja Aqui
os Novos Subsídios para o Segundo trimestre de 2019
IV – ONDE ORAR?
1.
No templo (Mateus 21.13)
Biblicamente,
todo o templo evangélico, dedicado a Deus, torna-se uma casa de oração. Nela,
os cristãos se reúnem para buscar a presença de Deus e receber as suas bênçãos.
Consagrações, círculos de oração e vigílias são reuniões já tradicionais em
nossas igrejas, ocasiões em que Jesus nos batiza com o Espírito Santo, cura
nossas enfermidades e resolve os nossos problemas.
2.
Em particular (Mateus 6.6)
Jesus,
em seu Sermão da Montanha, enfatizou que a oração feita em particular é ouvida
pelo Senhor, que vê secretamente. É a melhor maneira do crente estar a sós com
Deus e contar para Ele as suas angústias e vicissitude da
vida, sem que ninguém saiba pelo que passa. É a oportunidade que você tem de
confiar
somente ao Senhor um problema de difícil solução.
3.
Em família (Atos 12.12)
A
igreja em Jerusalém enfrentava uma das maiores lutas de sua história. Herodes,
rei dos judeus, prendeu dois de seus principais líderes: Tiago e Pedro. A
popularidade deste monarca estava baixa. Ele julgou que a perseguição aos
cristãos iria ajudá-lo a recobrar seu prestígio. Mandou matar, primeiramente, a
Tiago, para sentir a reação do povo. Foi um “sucesso”! Todo mundo o parabenizou.
Então, ele marcou a data da morte de Pedro: um dia após o encerramento da
Páscoa, quando todos os judeus se preparavam para retornar aos seus países de
origem. Com este acontecimento, Herodes conseguiria o auge de
sua popularidade. Atos 12.5 registra: “Pedro, pois, era guardado na prisão; mas
a igreja fazia contínua oração por ele a Deus”. Aqueles primeiros cristãos
ainda não tinham um templo-sede para se reunirem. Utilizavam as casas dos
irmãos em Cristo, para cultuarem ao Senhor. Oravam exatamente na residência de
Maria, mãe do evangelista Marcos (escritor do segundo evangelho), quando um
anjo de Deus, em resposta às suas orações, visitou o cárcere, onde estava preso
o apóstolo Pedro, e o libertou. Leia Atos 12.12.
CONCLUSÃO
Falar
sobre guerra espiritual sem falar da oração, é o mesmo que mandar para a guerra
um soldado fraco e despreparado ao o combate. Pois, a oração é a fonte de
energia que capacita o crente a usar toda armadura de Deus para a luta contra
as hostes da maldade. “O Diabo ri de nossa sabedoria, zomba de nossas
pregações, mas treme diante de nossas orações”.
Veja também: Novas Lições do 2°Trimestre