Obs.
Subsídio para a classe de Jovens. Lição 13 – 1° trimestre de 2019.
Agora, na hora crepuscular da caminhada,
frente a frente com a bênção, o Senhor oferece-lhes uma visão extraordinária
sobre o futuro. Eles têm direito a uma herança pela fé. Deus fez com que
avistassem a Terra Prometida, ouvissem os ecos e percebessem os cheiros daquele
lugar que manava leite e mel. O tempo do deserto terminou. E bem verdade que
ainda existiriam conflitos para os hebreus, depois do Jordão, mas aqueles
instantes ali eram de profunda paz e consolo; no fim de tudo, eles podiam crer,
a conquista seria completa e absoluta.
I - Chegando ao Fim da
Jornada
1)
A Antecipação da Herança
Buscar algo que se tem direito antes do
tempo determinado, via de regra, não produz bons resultados duradouros. Está
escrito: “Aposse antecipada de uma herança no fim não será abençoada” (Pv
20.21, ARA). A história do filho pródigo, dentre muitas outras, apresenta essa
realidade de maneira insofismável. Essa perícope, que trata do pleito dos
filhos de Rúben, Gade e de metade da tribo de Manassés para herdarem
territórios que não faziam parte do perímetro descrito pelo Senhor, mostra-se
como um exemplo cabal de precipitação.
O líder, Moisés, indignou-se bastante ao
supor que os solicitantes queriam receber terras conquistadas por todos e,
depois, desprezar o projeto de Deus. Quando, porém, os requerentes explicaram o
que desejavam, houve a concordância. Pode então surgir a pergunta: Se era tão
prejudicial ficar ao leste do Jordão, por que Moisés autorizou a antecipação da
herança das duas tribos e meia? A questão principal é que herança, inclusive
aquela vinda de Deus, é algo que só recebe quem quer. As duas tribos e meia
desprezaram todo o esforço empreendido e, por isso, pagaram um alto preço anos
depois.
Flávio
Josefo relata:
Números
32. Nesse mesmo tempo, as tribos de Gade e de Rúben e a metade da de Manassés,
que eram muito ricas em gado e em todas as espécies de bens, rogaram a Moisés
que lhes desse o país dos amorreus, conquistado algum tempo antes, porque era
muito rico em pastagens. Esse pedido fê-lo crer que o desejo deles era evitar,
sob esse pretexto, o combate contra os cananeus. Assim, disse-lhe que era apenas
por covardia que lhe faziam aquele pedido, para viver em tranquilidade numa
terra conquistada pelas armas de todo povo [...].
Eles
responderam que estavam tão longe da intenção de querer evitar o perigo quanto
desejavam colocar, por esse meio, as suas mulheres, os seus filhos e os seus
bens em segurança, para estar sempre prontos a seguir o exército aonde os
quisessem levar. Moisés, satisfeito com a explicação, concedeu-lhes o que
pediam [...], com a condição de que essas tribos marchariam com as outras contra
os inimigos até que a guerra estivesse terminada. Assim, eles tomaram posse
daquele país e ali construíram cidades fortificadas. Puseram nelas as suas
mulheres, filhos e bens, a fim de estarem mais livres para tomar as armas e
cumprir a sua promessa.
Registre-se, entretanto, que, de acordo
com Josué 4.12,13, apenas 40 mil rubenitas, gaditas e da tribo de Manasses
combateram a favor de Israel, ao passo que o numero total deles (Nm 1.20,24,34)
era de 108.250 soldados. Provavelmente, então, 68.250 guerreiros ficaram a
leste do Jordão protegendo suas famílias e bens, enquanto Israel lutava as
guerras do Senhor. Dificilmente uma divisão traz benefícios! Aliás, está
escrito: “Busca seu próprio desejo aquele que se separa; ele insurge-se contra
a verdadeira sabedoria” (Pv 18.1).
2)
O Perigo de Ficar à Margem de Canaã
O território que anteriormente era
ocupado por Seom, rei do amorreus, e Ogue, rei de Basã, tinha bastantes coisas
favoráveis, como bons currais para o gado, pastagens em abundância, água em
reservatórios, etc., mas isso não era tudo. Havia um detalhe crucial: aquele
lugar não era o território da promessa, pois para chegar era preciso, antes,
atravessar o rio. Ló, quando viu as campinas de Sodoma e Gomorra, teve a
impressão de que era o jardim do Senhor, mas o final foi a ruína precoce. Ao
que parece, igualmente, os rubenitas, gaditas e os homens da meia tribo de
Manassés, embevecidos pela possibilidade de receberem antecipadamente “a parte
da herança”, não perceberam o perigo que corriam em ficar, na verdade, com um
território no “limiar da herança”.
Matthew
Henry faz uma interessante constatação, alusiva a Números 34.1-15:
Aqui
temos a definição da linha pela qual a terra de Canaã foi medida e limitada por
todos os lados. [...] Havia uma concessão muito maior prometida a eles, a qual,
no devido tempo, teriam possuído, se tivessem sido obediente, chegando até o
rio Eufrates, Deuteronômio 11.24. E até lá o domínio de Israel estendeu-se, nos
tempos de Davi e de Salomão, 2 Crônicas 9.26. Mas o que aqui está descrito é
apenas Canaã, que era a parte das nove tribos e meia, pois as outras duas e
meia tribos já tinham se assentadas, vv. 14,15. [...] Aqueles que estivessem
dentro destas as fronteiras, e somente a eles, os israelitas deveriam destruir.
Até aqui a sua espada sanguinária devia ir, e não além.
Como mencionado, o compromisso de Deus
era abençoar o povo dentro das fronteiras delineadas, ficando as duas tribos e
meia desprotegidas espiritualmente. Eles estavam, conforme visto no item
anterior, fora do tempo, e, como demonstrado aqui, fora do lugar. Tempo e
lugar, kairós e geografia, têm tudo a
ver com a nossa vitória, pois a bênção constitui-se num fato determinado por
variantes de obediência, tais como: modo, tempo e lugar. No fim, havendo total
concordância com Deus, a bênção “enriquece e não acrescenta dores”.
A geografia, portanto, aqui traduzida
como “o lugar em que estamos”, também necessita ser a determinada pelo Senhor,
a fim de o projeto frutificar, não bastando apenas fazer o que é certo. Essa
circunstância demonstra que o plano original de Deus não envolvia apenas a
conquista da terra, mas, sobretudo, a vida comunitária e espiritual subsequente
e, sem dúvida, as duas tribos e meia também faziam parte disso. Moisés, porém,
satisfez-se com o compromisso das duas tribos e meia de lutarem por Canaã, mas
não buscou a Deus para saber a opinião dEle, tomando uma decisão politicamente
correta, evitando, com isso, estabelecer outro conflito nesse momento. Ademais
— pode ter pensado criaria mais espaço do outro lado para as nove tribos e meia
restantes. Algo aparentemente muito bom. Entretanto, o futuro revelaria o erro
daquela escolha, pois aqueles israelitas — separados do restante das tribos
pelo Jordão e sem nenhuma defesa natural contra os inimigos — foram os
primeiros a se tornarem idólatras e, vulneráveis estrategicamente, também os
primeiros a serem levados cativos à Assíria (1 Cr 5.25,26), para nunca mais
voltar.
Escolhas cheias de boas intenções e
compromissos, mas não calcadas no solo da vontade do Senhor, como aconteceu com
os homens que decidiram construir a torre de Babel, e também neste episódio,
podem até durar por algum tempo, mas não subsistem para sempre. Nesse caso,
embora Moisés tenha concordado, as duas tribos e meia tinham um sério problema
conceituai: não anelavam verdadeiramente entrar na Terra Prometida, pois
qualquer campina, em condições adequadas, serviria para eles viverem. Além
disso, poderiam raciocinar, os territórios estavam separados apenas por um rio;
seremos vizinhos e amigos. O discurso poderia até ser bonito e sincero, mas a
realidade era outra, pois permanecer às margens da Terra Prometida não é o
mesmo que estar lá. Que diferença com o espírito
de Moisés, para quem conquistar Canaã era o projeto mais importante da vida!
3) Recordando a Viagem no Deserto
Depois da purificação do exército de
Israel (Nm 31) e da resolução sobre as terras a leste do Jordão, que ficaram
com Rúben, Gade e metade da tribo de Manassés (Nm 32), chegou a hora da
despedida do grande líder. Moisés, então, faz um longo discursos em que aborda
a história de quarenta anos de travessia pelo deserto, começando com a saída do
Egito (Nm 33), pois existem momentos que se deve fazer uma retrospectiva da
vida.
Cuidadoso, Moisés fez um registro das
peregrinações — asjornadas do Egito até as campinas de Moabe —, a fim de
analisar os progressos, as quedas, os aprendizados, propiciados ao longo dessa
travessia. Ele sabia que o tempo de sua partida era chegado e que aquela
geração deveria absorver, ao máximo, os conselhos de Deus. Lembre-se de que,
após os acontecimentos do livro de Números, Moisés repetiu longamente tudo 0
que Deus falou (0 livro de Deuteronômio) e, só então, passou pelos portais da
eternidade, no monte Nebo. Por enquanto, o grande legislador hebreu voltou-se a
ler o relatório da caminhada no deserto, trazendo uma carga de informações
geográficas (e também espirituais) valiosas, demonstrando a consequência da desobediência
do povo — a rota nunca seguiu para um lugar adiante, em progresso a um
objetivo, mas andavam em círculos; no versículo 38, Moisés dá uma pausa em seu
detalhado relatório, a fim de mencionar um fato importante: a morte de Arão
(ele é o símbolo de alguém que foi proibido de seguir adiante, por causa de
rebelião). Com aquela menção, Moisés recorda as centenas de milhares de pessoas
falecidas na caminhada para, logo após, seguir até o versículo 49, com a
chegada ao lugar em que se encontravam. Olhar o passado produz excelentes
ensinamentos sobre como viver no presente.
Por fim, 0 Senhor (vv. 50-56) advertiu 0
povo sobre as consequências para quem se tornar relapso em obedecer a Ele.
Aquelas palavras derradeiras tinham um forte peso, pois os ouvintes entenderam
bem o que se passou. Certamente, os israelitas souberam interpretar de modo
coerente todo aquele relato histórico. O amor do Altíssimo por seu povo, a cada
nova perícope das Escrituras, mostra os contornos de um Pai cuidadoso, que não
quer que nenhum dos seus filhos se perca, mas cheguem ao pleno conhecimento da
verdade (1 Tm 2.4).
Deus, às vezes, deseja que seus servos
“reduzam a marcha e puxem o freio de mão”. Por isso, há horas em que o melhor a
fazer é parar, ouvir a voz da experiência (interna ou externa) e refletir sobre
a jornada. Esse exercício apresenta-se sumamente importante, conforme fez
Moisés ao compor o Salmo 90, uerbis:
Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de
geração em geração. [...] Tu os levas como corrente de água; são como um sono;
são como a erva que cresce de madrugada; de madrugada, cresce e floresce; à
tarde, corta-se e seca. Pois somos consumidos pela tua ira e pelo teu furor
somos angustiados. Diante de ti puseste as nossas iniquidades; os nossos
pecados ocultos, à luz do teu rosto. Pois todos os nossos dias vão passando na
tua indignação; acabam-se os nossos anos como um conto ligeiro. [...]
Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração
sábio. [...] Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que
vimos o mal. Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória, sobre seus
filhos.4
Espera esse o tipo de reflexão que
Moisés, com a narrativa de Números 34, queria incutir no povo. Aliás, tal
circunstância foi bem compreendida por Spurgeon,
que afirmou:
Salmo
90. [...] A condição de Israel no deserto é tão preeminentemente explicada em
cada versículo [...]. Moisés canta sobre a fragilidade do homem e a pouca
duração da vida, comparadas aqui com a eternidade de Deus [...]
Depois
de sua saída do Egito, o seu tempo foi absolutamente desperdiçado, e não era
digno de ser o assunto de uma história, mas somente de um “conto ligeiro”; pois
somente foi para passar o tempo, como contando histórias, que eles passaram
aqueles anos no deserto; todo esse tempo eles estavam se consumindo, e outra
geração estava surgindo [...].
Era o momento de reflexão, colocar a
boca no pó, talvez ainda houvesse esperança.
II - Uma Visão Extraordinária
1) Chegando ao Fim da Viagem
O povo tinha fixado o acampamento “nas
campinas dos moabitas, junto ao Jordão, [na direção] de Jerico” (Nm 33.50). Há
trinta e oito anos, eles estavam em Cades Barneia (Nm 13) quando decidiram
retroagir ao Egito. Naquele momento, a nação era formada por ex-escravos. Nesse
instante, porém, os sobreviventes do deserto não cogitavam voltar atrás, mas
conquistar a promessa. Deus, vendo isso, não enviou doze espias a Canaã. A nova
geração estava pronta para a maior empreitada de suas vidas.
Deus, em algum ponto da trajetória
cristã, guia seus filhos por desertos tormentosos, e, na maioria das vezes, as
pessoas envolvidas não compreendem o agir divino. Na verdade, em regra, na
Bíblia, as pessoas não compreenderam suas responsabilidades espirituais no
tempo em que viviam, como bem percebeu Jacó Armínio, ao ensinar que todos os
assuntos teológicos “excedem a capacidade e energia mental de todos os seres
humanos, e dos próprios anjos”.6 Tal incompreensão aconteceu não só com os
hebreus peregrinos (Nm 13,14), mas também com a humanidade pré-diluviana, com
os habitantes de Sodoma e Comorra, com os moradores de Jerusalém que foram para
o exílio, com os judeus da época de Jesus (Lc 19.43), dentre muitos outros. Uma
coisa é certa: podemos ficar calmos ante aos desafios, porque o Senhor nunca
erra, nem se atrasa, ou permite que a luta da vida seja mais dura do que
precisa.
2)
A Herança pela Fé — uma Visão
Em Números 34.2, Deus está falando sobre
o futuro, no qual os israelitas herdariam pela fé a Terra Prometida. A vinda do
tempo de Deus para aquela geração não tardaria. As profecias bíblicas, agora,
teriam seu cabal cumprimento.
Entretanto, vislumbra-se o Senhor
estabelecendo os limites da Terra Prometida. Isso, certamente, tinha dois
propósitos. O primeiro era que o Altíssimo estava fornecendo uma visão, pela
fé, que é um tipo de comunicação que faz o povo de Deus seguir em frente;
afinal, só se anda até onde se pode enxergar. À vista dos olhos dos israelitas,
não havia nenhuma possibilidade de êxito, mas a visão espiritual fornecia a
eles o combustível necessário para lançá-los às guerras iminentes. Como dito
anteriormente, curioso como nada foi dito sobre os que receberam sua herança
com antecedência, à margem de Canaã.
Mas ainda existe outra questão de suma
importância, que será analisada no próximo tópico.
3)
A Herança pela Fé — uma Proteção
Se o Senhor, ao estabelecer os limites
da herança imobiliária israelita, estava, por um lado, enxertando fé no povo,
por outro, vacinava-o contra a cobiça. Nesse particular, Matthew Henry arrazoa:
Deus não desejava que o seu povo
aumentasse 0 seu desejo de possessões mundanas, mas que soubesse quando tivesse
o suficiente, e ficasse satisfeito com isto. Os próprios israelitas não deveriam
estar sozinhos no meio da terra, mas deveria deixar lugar para que seus
vizinhos vivessem a seu lado. Deus determinou os limites da nossa terra.
Devemos, então, definir limites aos nossos desejos, fazendo com que o nosso
pensamento e a nossa vontade estejam de acordo com nossa condição.
Fazendo coro com o que apontou Matthew
Henry, verifica-se que o Eterno não desejava que a aquisição de possessões
mundanas fosse a força motriz de Israel — eles precisavam anelar, como Abraão,
a cidade que tem fundamentos (Hb 11.10)1 Esse equilíbrio que 0 povo de Deus
precisa ter, pode ser resumido nas seguintes expressões do apóstolo Paulo: “já
aprendi a contentar-me com o que tenho” (Fp 4.11) e “em todas estas coisas
somos mais do que vencedores” (Rm 8.37).
III - O Fim da Jornada
Números 35 e 36 trazem as derradeiras
providências de Moisés para o povo, pouco antes da entrada em Canaã. Segue-se,
após, a repetição da lei em Deuteronômio e a morte de Moisés, quando se encerra
a história da caminhada de quarenta anos no deserto.
1)
A Oferta aos Levitas
Depois de determinar a divisão da terra,
o Senhor fez lembrar da necessidade de os levitas morarem em cidades próprias
(Nm 35.1-8) e da existência, também, de cidades de refúgio (Nm 35.9-15). A
generosidade do povo para com os oficiais da adoração ao Senhor era uma questão
muito importante, a fim de que o culto ao Deus verdadeiro que, naquela época,
implicava muitos sacrifícios e ofertas rituais, não ficasse deserto, o que foi
regiamente obedecido.
2)
Estabelecimento Leis Justas
Em Números 35.16-34, o Senhor entregou,
por intermédio de Moisés, as últimas leis penais (homicídio culposo e doloso),
estabelecendo critérios de santidade e justiça para a vida em sociedade. “Mais
uma vez, a preocupação central aqui expressa diz respeito à pureza e santidade.
Se as regras divinas para a vida cotidiana não fossem seguidas, a terra seria
profanada (v. 33) e contaminada (v. 34)”;8 por isso, tais determinações seriam
atendidas.
Por fim, tratou acerca da previsão de
herança para mulheres (Nm 36, atualizando a “jurisprudência” anterior — Nm
27.1-7), estabelecendo um novo padrão universal de interpretação legislativa.
As mulheres, sempre discriminadas, agora teriam, dentro de certas condições,
situação análoga à dos homens, constituindo-se num lampejo daquilo que surgiria,
em relação às mulheres, quando o evangelho do Senhor fosse pregado no mundo. As
leis tinham, portanto, um propósito maior: apontavam, sobretudo, para a justiça
que provém da cruz do Calvário. Eram justas, proféticas e messiânicas.
3)
Conquistando o Impossível
Ao longo de quarenta anos, Israel
palmilhou por uma estrada de muitas dificuldades. Agora, às margens da Terra
Prometida, receberia as últimas instruções de Deus e, debaixo da sua bênção,
entraria em Canaã, para conquistar o que aparentemente era impossível, isso
poderia ter acontecido há quase quatro décadas, mas, pela incredulidade da
primeira geração de hebreus, a porta foi fechada.
Agora, o caminho estava aberto. Uma nova
geração, que cresceu no deserto, marcharia vitoriosa. O rio Jordão estava
cheio, transbordando pelas suas ribanceiras, mas não haveria problema quanto a
esse fato. Deus cumpriria brevemente o que prometeu.
A vida do povo de Deus é mesmo assim:
são muitas estradas empoeiradas pelas quais se deve trilhar, tendo em vista o
aprimoramento espiritual e conhecimento mais aproximado do caráter de Deus
para, depois, poder tomar posse das bênçãos que estão preparadas para aqueles
que o amam.
Fonte: Rumo à Terra Prometida: A peregrinação
do povo de Deus no Deserto no Livro de Números. Autor: Reynaldo Odilo. Editora
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