Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo

Os Graus "Cristãos" da Maçonaria

1.    HÁ GRAUS CRISTÃOS NA MAÇONARIA?
Não, pelo menos não há nenhum que corresponda à definição bíblica da palavra “cristão”, porque os graus fazem parte do sistema global maçônico, com seus juramentos de morte e suas mentiras. A maçonaria reduz a Bíblia ao nível de igualdade com todos os outros "livros sagrados”, não a considerando melhor que o Alcorão ou os Vedas dos hindus.
A maçonaria nega a unicidade de Jesus Cristo como o único redentor da humanidade perdida, reduzindo-o à condição de ser meramente um dos muitos “exemplares” (homens excelentes do passado). Não há nada verdadeiramente cristão a respeito de tal sistema; são como nove litros de sorvete e um litro de sujeira que, quando combinados, produzem dez litros de sorvete sujo.
Veja também:
1) O pensamento da Maçonaria sobre o Filho de Deus Clique Aqui
2) Provas práticas de que a maçonaria é uma religiãoClique Aqui

2.    OS MAÇONS AFIRMAM QUE TÊM GRAUS CRISTÃOS?

Sim. Os maçons do Rito de York (também chamado Rito Norte-americano), quando confrontados a respeito do óbvio paganismo da maçonaria, afirmam que o seu rito é diferente do rito de todo o resto da maçonaria, porque o seu rito é um rito cristão, pois Cristo e o simbolismo cristão aparecem em algumas partes de seu ritual.
Na verdade, o grau de Cavaleiro Templário, o grau mais alto no Rito de York, está disponível somente a “cristãos professantes”, e, no ritual, o candidato promete que, se tiver que “sacar a sua espada em uma causa religiosa”, então “dará preferência à religião cristã” (o que me parece um compromisso estranho e insípido).
3.    SE OS MAÇONS DO RITO DE YORK DEVEM PROFESSAR SER CRISTÃOS, DE MODO A RECEBER O SEU MAIS ELEVADO GRAU, E DEVEM MENCIONAR A CRISTO EM SEU RITUAL, ISSO NÃO TORNA O RITO DE YORK UMA RAMIFICAÇÃO CRISTÃ DA MAÇONARIA?

Embora seja verdade que Jesus é mencionado em alguns dos grau; do Rito de York, as questões críticas da iniquidade do homem e da unicidade de Jesus como o único meio de redenção jamais são mencionadas. O nome de Cristo é mencionado, sim, mas em apenas quatro dos dez graus.

4.    MAS, UMA VEZ QUE JESUS É MENCIONADO EM PELO MENOS ALGUNS DOS SEUS GRAUS, ISSO AINDA NÃO FAZ COM QUE O RITO DE YORK SEJA UMA ORGANIZAÇÃO CRISTÃ?

Não, e, mais uma vez, isso se deve, pelo menos, às seguintes razões:

1)      Fazer referências a Jesus nos rituais e nas lições de uma organização, porém como algo menos do que Ele realmente é — menos que Deus Filho, único Redentor, o único meio de reconciliação para a humanidade perdida e pecadora — não é apenas inválido, como também blasfemo. Não podemos ter Jesus Cristo em nossos próprios termos. Um conceito diluído de Jesus não é Jesus.
 
2)      As orações no Rito de York são orações “universais” sem Cristo, iguais às do resto da maçonaria, jamais feitas no nome de Jesus. Similarmente, as referências a Jesus estão excluídas nas passagens das Escrituras usadas no ritual. Por exemplo, na investidura à Ordem do Arco Real, é lida a passagem de 2 Tessalonicenses 3.6-16, porém omitindo o nome de Jesus, como se a passagem não tivesse nada a ver com Ele. No 4° Grau, é usada a passagem de 1 Pedro 2.5, também omitindo a referência a Jesus. As mesmas passagens são usadas e mutiladas da mesma maneira na Maçonaria da Loja Azul (veja o capítulo 11, “A Maçonaria e a Bíblia”).


3) No 7° Grau (Arco Real), a confissão blasfema do nome do seu deus combina parte do nome sagrado de Yahweh (ou Jeová) com Baal ou Bel, o deus pagão que a nação de Israel foi advertida a não tocar, e com On, que representa Osíris, o deus-sol dos egípcios (deus do sexo e da fertilidade), ou Om, o nome hindu genérico para os seus deuses. No momento mais secreto do ritual, eles declaram que o nome de Deus é YA-BEL-OM ou JE-BUL-ON.
As grafias variam, mas o nome supremo de seu deus sempre combina os primeiros sons de Jeová ou Yahweh com Baal ou Bel e On ou Om (Aum)E) Alguns maçons do Arco Real negarão que o nome de sua divindade é uma combinação de Jeová com Baal e On ou Om, mas Albert Pike, a autoridade maçônica quintessencial, sabia que o nome é exatamente isso. E interessante observar que até mesmo Pike, santo patrono do Rito Escocês e autor do livro clássico totalmente pagão, Moral e Dogma, sentia-se ofendido com o que ele chamava de nome “vira-lata” para a divindade. ([1])

4) Pior, eu creio, é o uso que fazem de Deus como uma senha nas ordens do Arco Real, assumindo para si mesmos esse santo nome e identificando a si mesmos como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. O desafio é: “Você é um Maçom do Arco Real?”. A resposta é: “Eu sou o que sou”. ([2]) A essa altura, você deve estar de queixo caído, engasgado em incredulidade! Isso é uma horrível blasfêmia!

O iniciado no Rito de York deve beber vinho de um crânio humano, invocando uma maldição, a morte de Judas (suicídio) sobre si mesmo, caso venha a trair a obra secreta. Da mesma maneira, ele também invoca sobre si mesmo os pecados daquele de cuja caveira está bebendo, além dos seus próprios. A Bíblia não estipula que devemos invocar maldições sobre nós mesmos e deixa claro que somos responsáveis pelos nossos próprios pecados e os de ninguém mais.

5) Como no resto da maçonaria, há um horrível juramento de morte para cada grau da maçonaria do Rito de York, no qual o candidato concorda que, se ele violar quaisquer dos segredos ou provisões do juramento, permitirá que seja mutilado e morto. Por exemplo, no juramento do Arco Real “Cristão”, ele jura aceitar “uma punição nada menor que ter meu crânio arrancado e meu cérebro exposto aos raios escaldantes do sol do meio-dia.” ([3]) No juramento do grau “Cristão” de Cavaleiro Templário, ele aceita uma “punição nada menor que ter minha cabeça arrancada e colocada no lugar mais alto da cristandade.” ([4])


6)      Mesmo se o Rito de York fosse verdadeiramente cristão e não contivesse tão terríveis blasfêmias e um ritual pagão oculto, ainda seria verdade que o Rito de York não pode separar-se do restante da maçonaria.
Para ser um membro do Rito de York, o homem deve continuar a ser um maçom da Loja Azul com boa reputação. “A veneração e a fidelidade” à Maçonaria c Loja Azul estão declaradas na sua iniciação ao Rito de Yori e ele deve beber “libações” (ofertas religiosas de bebida) ao “ilustres Grandes Mestres do Antigo Ofício da Maçonaria," Além disso, um maçom do Rito de York também pode pertencer ao Rito Escocês, e não é incomum que os maçons mais dedicados (ou ambiciosos) pertençam a ambos.

5.    A HISTÓRIA DA ORDEM DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS (RITO DE YORK) TEM SUA ORIGEM NAS CRUZADAS DA IDADE MÉDIA?

Não. Alguns autores até afirmam isso, mas os Cavaleiros Templários na Maçonaria, bem como o resto da maçonaria especulativa, data apenas do século XVIII. O Grau de Cavaleiro Templário foi conferido pela primeira vez nos Estados Unidos em 1769.

6.    QUEM ERAM OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS MEDIEVAIS?

A ordem medieval dos Cavaleiros Templários foi a Jerusalém nas Cruzadas, no início do século XII, para proteger os peregrinos e defender o local do templo, onde estabeleceram sua base inicial. Eles eram uma combinação de ordem militar e religiosa. O seu último líder (no início do século XIV) foi Jacques DeMolay. A sua história posterior é controversa e obscura.

A versão maçônica diz que DeMolay e seus Templários eram heróis abnegados e altruístas, que protegiam e defendiam os peregrinos cristãos que viajavam a Jerusalém e que ele foi um mártir da avareza do rei da França e do Papa (que também era francês), pois ambos temiam o poder que ele tinha e cobiçavam a sua riqueza.


A história registra que os Templários, que, no início, faziam votos de pobreza, diversificaram suas atividades e tornaram-se imensamente ricos, tornando-se, na realidade, o grupo mais rico do mundo, com propriedades espalhadas por toda a cristandade. Eles tornaram-se “os grandes financistas e banqueiros internacionais de sua época, com o seu templo de Paris sendo o centro do mercado financeiro do mundo”, no qual “papas e reis depositavam suas rendas.”66 O seu poder militar protegia os seus muitos bancos e suas transferências de barras de ouro. Tendo jurado segredo absoluto a respeito de suas atividades internacionais, as suas reuniões secretas e misteriosas do ritual eram realizadas à meia-noite. Acusados de corrupção, feitiçaria e de vitimar os peregrinos que, supostamente, deveriam proteger, eram imensamente temidos.

Em 1305, foram obtidas provas de sua corrupção satânica por meio de um desertor e de espiões enviados pelo rei da França e infiltrados na Ordem. Na sexta-feira do dia 13 de outubro de 1307, DeMolay e sessenta templários foram presos em Paris.

DeMolay evitou a tortura e prontamente se arrependeu, confessando chorosamente ter “negado a Cristo e cuspido na cruz”. Por uma ordem conjunta do Papa e do rei da França, ele e os demais foram mortos na fogueira tomo criminosos e inimigos da fé diante da Catedral de Notre Dame, o que acabou efetivamente com o poder dos Templários. Há, no entanto, algumas evidências de que a enorme riqueza dos Templários tenha sobrevivido e se tornado a base de poder dos mais poderosos e bancos internacionais da atualidade.

Estudo postado por: Subsídios EBD | Fonte: 33 Graus de Decepção – A Maçonaria exposta em sua essência – CPAD.


[1] Albert Pike, The Holy Triad (Washington, D.C., 1873).
[2] Duncan, Masonic Ritual, 221.
[3] Ibid., 139, 140.
[4] Esse aspecto da história provavelmente contém alguma verdade.