1. HÁ GRAUS CRISTÃOS NA MAÇONARIA?
Não, pelo menos não
há nenhum que corresponda à definição bíblica da palavra “cristão”, porque os
graus fazem parte do sistema global maçônico, com seus juramentos de morte e
suas mentiras. A maçonaria reduz a Bíblia ao nível de igualdade com todos os
outros "livros sagrados”, não a considerando melhor que o Alcorão ou os
Vedas dos hindus.
A maçonaria nega a
unicidade de Jesus Cristo como o único redentor da humanidade perdida,
reduzindo-o à condição de ser meramente um dos muitos “exemplares” (homens
excelentes do passado). Não há nada verdadeiramente cristão a respeito de tal
sistema; são como nove litros de sorvete e um litro de sujeira que, quando
combinados, produzem dez litros de sorvete sujo.
Veja também:
1)
O pensamento da Maçonaria sobre o Filho
de Deus – Clique
Aqui
2)
Provas práticas de que a maçonaria é uma
religião – Clique
Aqui
2. OS MAÇONS AFIRMAM QUE TÊM GRAUS CRISTÃOS?
Sim. Os maçons do Rito de
York (também chamado Rito Norte-americano), quando confrontados a respeito do
óbvio paganismo da maçonaria, afirmam que o seu rito é diferente do rito de
todo o resto da maçonaria, porque o seu rito é um rito cristão, pois Cristo e o
simbolismo cristão aparecem em algumas partes de seu ritual.
Na verdade, o grau de
Cavaleiro Templário, o grau mais
alto no Rito de York, está disponível somente a “cristãos professantes”, e, no
ritual, o candidato promete que, se tiver que “sacar a sua espada em uma causa religiosa”,
então “dará preferência à religião cristã” (o que me parece um compromisso
estranho e insípido).
3. SE OS MAÇONS DO RITO DE YORK DEVEM PROFESSAR
SER CRISTÃOS, DE MODO A RECEBER O SEU MAIS ELEVADO GRAU, E DEVEM MENCIONAR A
CRISTO EM SEU RITUAL, ISSO NÃO TORNA O RITO DE YORK UMA RAMIFICAÇÃO CRISTÃ DA
MAÇONARIA?
Embora seja verdade
que Jesus é mencionado em alguns dos grau; do Rito de York, as questões
críticas da iniquidade do homem e da unicidade de Jesus como o único meio de
redenção jamais são mencionadas. O nome de Cristo é mencionado, sim, mas em
apenas quatro dos dez graus.
4. MAS, UMA VEZ QUE JESUS É MENCIONADO EM PELO
MENOS ALGUNS DOS SEUS GRAUS, ISSO AINDA NÃO FAZ COM QUE O RITO DE YORK SEJA UMA
ORGANIZAÇÃO CRISTÃ?
Não, e, mais uma vez,
isso se deve, pelo menos, às seguintes razões:
1) Fazer referências a
Jesus nos rituais e nas lições de uma organização, porém como algo menos do que
Ele realmente é — menos que Deus Filho, único Redentor, o único meio de
reconciliação para a humanidade perdida e pecadora — não é apenas inválido,
como também blasfemo. Não podemos ter Jesus Cristo em nossos próprios termos.
Um conceito diluído de Jesus não é Jesus.
2) As orações no Rito de
York são orações “universais” sem Cristo, iguais às do resto da maçonaria,
jamais feitas no nome de Jesus. Similarmente, as referências a Jesus estão
excluídas nas passagens das Escrituras usadas no ritual. Por exemplo, na
investidura à Ordem do Arco Real, é lida a passagem de 2 Tessalonicenses
3.6-16, porém omitindo o nome de Jesus, como se a passagem não tivesse nada a
ver com Ele. No 4° Grau, é usada a passagem de 1 Pedro 2.5, também omitindo a
referência a Jesus. As mesmas passagens são usadas e mutiladas da mesma maneira
na Maçonaria da Loja Azul (veja o capítulo 11, “A Maçonaria e a Bíblia”).
3) No 7° Grau (Arco Real), a confissão
blasfema do nome do seu deus combina parte do nome sagrado de Yahweh (ou Jeová)
com Baal ou Bel, o deus pagão que a nação de Israel foi advertida a não
tocar, e com On, que representa Osíris, o deus-sol dos egípcios (deus
do sexo e da fertilidade), ou Om, o nome
hindu genérico para os seus deuses. No momento mais secreto do ritual, eles declaram
que o nome de Deus é YA-BEL-OM ou JE-BUL-ON.
As grafias variam,
mas o nome supremo de seu deus sempre combina os primeiros sons de Jeová ou Yahweh
com Baal ou Bel e On ou Om (Aum)E) Alguns maçons do Arco Real negarão que o
nome de sua divindade é uma combinação de Jeová com Baal e On ou Om, mas Albert
Pike, a autoridade maçônica quintessencial, sabia que o nome é exatamente isso.
E interessante observar que até mesmo Pike, santo patrono do Rito Escocês e
autor do livro clássico totalmente pagão, Moral
e Dogma, sentia-se ofendido com o que ele chamava de nome “vira-lata” para
a divindade. ()
4) Pior, eu creio, é o uso que fazem de
Deus como uma senha nas ordens do Arco Real, assumindo para si mesmos esse
santo nome e identificando a si mesmos como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. O
desafio é: “Você é um Maçom do Arco Real?”. A resposta é: “Eu sou o que sou”. ()
A essa altura, você deve estar de queixo caído, engasgado em incredulidade!
Isso é uma horrível blasfêmia!
O iniciado no Rito de
York deve beber vinho de um crânio humano, invocando uma maldição, a morte de
Judas (suicídio) sobre si mesmo, caso venha a trair a obra secreta. Da mesma
maneira, ele também invoca sobre si mesmo os pecados daquele de cuja caveira
está bebendo, além dos seus próprios. A Bíblia não estipula que devemos invocar
maldições sobre nós mesmos e deixa claro que somos responsáveis pelos nossos
próprios pecados e os de ninguém mais.
5) Como no resto da maçonaria, há um
horrível juramento de morte para cada grau da maçonaria do Rito de York, no
qual o candidato concorda que, se ele violar quaisquer dos segredos ou
provisões do juramento, permitirá que seja mutilado e morto. Por exemplo, no
juramento do Arco Real “Cristão”, ele jura aceitar “uma punição nada menor que
ter meu crânio arrancado e meu cérebro exposto aos raios escaldantes do sol do
meio-dia.” () No
juramento do grau “Cristão” de Cavaleiro Templário, ele aceita uma “punição
nada menor que ter minha cabeça arrancada e colocada no lugar mais alto da
cristandade.” ()
6) Mesmo
se o Rito de York fosse verdadeiramente cristão e não contivesse tão terríveis
blasfêmias e um ritual pagão oculto, ainda seria verdade que o Rito de York não
pode separar-se do restante da maçonaria.
Para ser um membro do
Rito de York, o homem deve continuar a ser um maçom da Loja Azul com boa
reputação. “A veneração e a fidelidade” à Maçonaria c Loja Azul estão
declaradas na sua iniciação ao Rito de Yori e ele deve beber “libações”
(ofertas religiosas de bebida) ao “ilustres Grandes Mestres do Antigo Ofício da
Maçonaria," Além disso, um maçom do Rito de York também pode pertencer ao
Rito Escocês, e não é incomum que os maçons mais dedicados (ou ambiciosos)
pertençam a ambos.
5. A HISTÓRIA DA ORDEM DOS CAVALEIROS
TEMPLÁRIOS (RITO DE YORK) TEM SUA ORIGEM NAS CRUZADAS DA IDADE MÉDIA?
Não. Alguns autores
até afirmam isso, mas os Cavaleiros Templários na Maçonaria, bem como o resto
da maçonaria especulativa, data apenas do século XVIII. O Grau de Cavaleiro
Templário foi conferido pela primeira vez nos Estados Unidos em 1769.
6. QUEM ERAM OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
MEDIEVAIS?
A ordem medieval dos
Cavaleiros Templários foi a Jerusalém nas Cruzadas, no início do século XII,
para proteger os peregrinos e defender o local do templo, onde estabeleceram
sua base inicial. Eles eram uma combinação de ordem militar e religiosa. O seu
último líder (no início do século XIV) foi Jacques DeMolay. A sua história
posterior é controversa e obscura.
A versão maçônica diz
que DeMolay e seus Templários eram heróis abnegados e altruístas, que protegiam
e defendiam os peregrinos cristãos que viajavam a Jerusalém e que ele foi um
mártir da avareza do rei da França e do Papa (que também era francês), pois
ambos temiam o poder que ele tinha e cobiçavam a sua riqueza.
A história registra
que os Templários, que, no início, faziam votos de pobreza, diversificaram suas
atividades e tornaram-se imensamente ricos, tornando-se, na realidade, o grupo
mais rico do mundo, com propriedades espalhadas por toda a cristandade. Eles
tornaram-se “os grandes financistas e banqueiros internacionais de sua época,
com o seu templo de Paris sendo o centro do mercado financeiro do mundo”, no
qual “papas e reis depositavam suas rendas.”66 O seu poder militar protegia os
seus muitos bancos e suas transferências de barras de ouro. Tendo jurado
segredo absoluto a respeito de suas atividades internacionais, as suas reuniões
secretas e misteriosas do ritual eram realizadas à meia-noite. Acusados de
corrupção, feitiçaria e de vitimar os peregrinos que, supostamente, deveriam
proteger, eram imensamente temidos.
Em 1305, foram
obtidas provas de sua corrupção satânica por meio de um desertor e de espiões
enviados pelo rei da França e infiltrados na Ordem. Na sexta-feira do dia 13 de
outubro de 1307, DeMolay e sessenta templários foram presos em Paris.
DeMolay evitou a tortura
e prontamente se arrependeu, confessando chorosamente ter “negado a Cristo e
cuspido na cruz”. Por uma ordem conjunta do Papa e do rei da França, ele e os
demais foram mortos na fogueira tomo criminosos e inimigos da fé diante da
Catedral de Notre Dame, o que acabou efetivamente com o poder dos Templários. Há,
no entanto, algumas evidências de que a enorme riqueza dos Templários tenha sobrevivido
e se tornado a base de poder dos mais poderosos e bancos internacionais da
atualidade.
Estudo postado por: Subsídios EBD
| Fonte: 33 Graus de Decepção – A Maçonaria exposta em sua essência – CPAD.