Subsídios
para a lição: 8
Fonte:
E-book Subsídios EBD. Edição: 14
Classe: Adultos |
Trimestre: 4° | Ano: 2018
INTRODUÇÃO
Nesta
aula estudaremos acerca da “parábola do Bom Samaritano”, na qual veremos que
Jesus
conta a história do samaritano para mostrar que o próximo não é um assunto a ser discutido ou definido, mas uma
pessoa que a gente encontra e que precisa de ajuda, pouco importando a raça,
cultura ou religião.
Na
parábola do Bom Samaritano Jesus é questionado sobre a vida eterna por um
doutor da Lei, ao desenvolver o diálogo Jesus apresenta o samaritano como
exemplo de amor para com seu próximo.
I- O DOUTOR
DA LEI (Lc 10.25 - ARC)
1. Quem era o
Doutor da lei
No
sentido judaico o doutor da lei era um intérprete e professor (mestre) da Lei
Mosaica (Mt 22.35; Lc 7.30; 11.45,52; 14.3). Os “mestres da lei” eram os
estudiosos judeus da época, profissionais do desenvolvimento, ensino e
aplicação da Lei. Sua autoridade era estritamente humana e tradicional. Também
eram membros do Sinédrio.
2. O objetivo
do doutor da lei
“E
eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o objetivo de pôr Jesus
à prova [...] (Lc 10.25 – NAA)”. A intenção não era aprender de Jesus, mas sim,
testar Jesus na expectativa de encontrar uma oportunidade para acusar o Senhor
Jesus.
3. A situação
espiritual dos doutores da lei
Jesus
nos conta como estava a situação espiritual e moral dos doutores da leia ao
dizer: Mas Jesus respondeu:
Ai de vocês
também, intérpretes da Lei! Porque sobrecarregam os outros com fardos
superiores às suas forças, mas vocês nem sequer com um dedo tocam nesses
fardos. Ai de vocês, intérpretes da Lei! Porque vocês pegaram a chave do
conhecimento. No entanto, vocês mesmos não entraram e impediram os que estavam
entrando. Quando Jesus saiu dali, os escribas e fariseus começaram a
contestá-lo com veemência, fazendo perguntas a respeito de muitos assuntos, com
o objetivo de tirar daquilo que ele dizia um motivo para o acusar (Lc 11.46,
52-54 – NAA).
II- JESUS
CONTA UMA HISTÓRIA PARA DEMONSTRAR QUEM É O PRÓXIMO
Jesus
prosseguiu, dizendo: Um homem descia de Jerusalém para Jericó[1]
e caiu nas mãos de alguns ladrões. Estes, depois de lhe tirar a roupa e lhe
causar muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. Por casualidade,
um sacerdote estava descendo por aquele mesmo caminho e, vendo aquele homem,
passou de largo. De igual modo, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o,
passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou perto do
homem e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, aproximando-se, fez curativos nos
ferimentos dele, aplicando-lhes óleo e vinho. Depois, colocou aquele homem
sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. No dia
seguinte, separou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: “Cuide
deste homem. E, se você gastar algo a mais, farei o reembolso quando eu voltar”.
Então
Jesus perguntou:
—
Qual destes três lhe parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos
ladrões?
O
intérprete da Lei respondeu:
—
O que usou de misericórdia para com ele.
Então
Jesus lhe disse:
—
Vá e faça o mesmo (Lucas 10.30-37 - NAA)
III – OS
SAMARITANOS (Lc 10.30-33; Jo 8.48)
Ao
usar o samaritano como o benfeitor na parábola, Jesus desconcertou os judeus,
pois judeus e samaritanos eram inimigos (Jo 4.9; 8.48). Os samaritanos eram
descendentes de colonos gentios que os reis assírios haviam enviado para a
Palestina depois da queda de Samaria, em 722 a.C. Eram desprezados pelos judeus
por causa de seu sangue misturado com os gentios e pela religião distinta, cujo
centro ficava no monte Gerizim (Jo 4.20-22).
O
reino do norte (chamado de Israel em contraste com o reino do sul, chamado de
Judá) foi convidado pelo império assírio e, em 722 A. C., a Samaria e as outras
cidades importantes foram dominadas. Seguiu-se então o cativeiro da maioria dos
sobreviventes. Os hebreus que foram deixados misturaram-se então com os povos
que os assírios enviaram para ocupar a terra. A população mista resultante foi
chamada de "samaritana”.
Salmaneser
V (726-722 A. C.) foi o captor. Seu sucessor foi Sargão II. Quantos hebreus
permaneceram na terra é um número disputado, portanto é difícil determinar o
percentual de hebreus em relação a outros povos importados, mas sabemos que o
local era considerado pagão pelos judeus do sul e que o número de estrangeiros
cresceu com o passar do tempo. Algumas raízes judaicas, contudo, nunca foram
perdidas, nem mesmo com os samaritanos da atualidade.
IV-
PRICÍPIOS ENSINADOS NA PARÁBOLA
V-
A GRANDE PERGUNTA
SUBSÍDIO
HISTÓRICO
SUBSÍDIO
ARQUEOLÓGICO
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