Subsídios
para a lição: 4
Fonte:
E-book Subsídios EBD. Edição: 14
Classe: Adultos |
Trimestre: 4° | Ano: 2018
INTRODUÇÃO
Em
nosso estudo de hoje veremos acerca da parábola da viúva persistente do
capítulo 18 do evangelho de Lucas. Através dos personagens – a viúva e o juiz
injusto –, o Senhor nos ensina sobre dever de orar sempre e nunca desanimar (Lc
18.1-8).
I - INJUSTO JUIZ
(Lc 18.2,6)
1. Jesus não compara
o Juiz injusto com Deus
Nessa
parábola sobre a oração, Jesus contrasta (não compara) o juiz injusto com seu
Pai celestial. Se um juiz que não temia a Deus respondeu a uma pressão
constante, quanto mais um Deus tão grande e tão amoroso responderá às nossas
súplicas. Se sabemos que Ele nos ama, podemos crer que ouvirá os nossos pedidos
de ajuda.
2. Juiz injusto
respondeu a pressão da viúva (vv 6-8)
Se
um juiz injusto responde à pressão constante, quanto mais irá um Deus grandioso
e amoroso responder ao seu povo? Eles sabem que Ele os ama; eles podem crer que
Ele ouvirá seus pedidos de ajuda. Eles podem confiar que um dia Deus finalmente
irá fazer justiça. À medida que o povo de Deus procura ser obediente neste mundo
de pecado, todos devem saber que Deus não será tardio pata com eles. Durante
algum tempo, poderá parecer que os seus pedidos não são ouvidos. Mas um dia,
Deus depressa, lhes fará justiça.
II - A VIÚVA (Lc
18.3,5)
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A viúva,
especialmente no Antigo Testamento, representava – assim como os órfãos – todo
tipo de pessoa desamparada e carente de recursos (Sl 68.5; Lm 1.1).
1. A viúva no Antigo Testamento
Nas leis do Antigo
Testamento, Deus ordenou aos israelitas: "Não prejudiquem as viúvas nem os
órfãos" (Êx 22.22). De fato, em Salmos 68.5 o próprio Deus é apresentado
como um "Pai para os órfãos e defensor das viúvas".
Os agricultores
israelitas eram instruídos a deixar alguns grãos por colher para que os
levitas, as viúvas, os órfãos e os estrangeiros pudessem respigar as sobras em
seus campos, tendo assim o que comer (Dt 24.17-22). Além disso, os dízimos de
cada terceiro ano deveriam ser usados na provisão das viúvas, órfãos,
estrangeiros e sacerdotes (26.12,13). Os hebreus, que haviam sido estrangeiros
e escravos no Egito, jamais deveriam perverter a justiça devida às viúvas,
órfãos e estrangeiros (24.17,18). De fato, uma das razões pelas quais Deus
permitiu que Israel e Judá caíssem diante da Assíria e da Babilônia foi o povo
ter falhado em suas obrigações para com "os direitos do órfão" e
"a causa da viúva" (Is 1.17).
2. Casos de Viúvas citados no Novo Testamento
No Novo Testamento, a
viúva de Sarepta (Lc 4.24-26; cf. 1Rs 17.7-24) e a profetisa e viúva Ana
(Lc 2.36-38) são citadas como exemplos de fé, e uma viúva pobre é considerada
por Jesus um modelo de generosidade (Lc 21.2-4). Na parábola de Jesus em Lucas
18, uma viúva constitui um claro exemplo de como um ser inocente se toma presa
fácil de um juiz injusto e indiferente (Lc 18.3-5).
Jesus demonstrou
misericórdia para com a viúva de Naim (Lc 7.12,13) e recusou-se a deixar
os próprios discípulos como "órfãos", em relação à proximidade de sua
partida deste mundo (Jo 14.18). A viúva judia tinha direito a receber suporte
financeiro dos herdeiros do marido. Contudo, Jesus foi ainda mais longe quando
acusou as autoridades religiosas de "devorar as casas das viúvas" (Mc
12.40; Lc 20.47).
A igreja primitiva
continuou a manter o interesse divino por essas mulheres que, de outra forma,
estariam desamparadas. As viúvas em maior necessidade eram alimentadas (At
6.1-3), e a discípula Dorcas, por iniciativa própria, costurava roupas
especialmente para elas (At 9.39). Uma ordem ministerial de viúvas foi iniciada
com o propósito de orar (1Tm 5.3-10), e Tiago, irmão de Jesus, definiu a
verdadeira adoração como àquela que é demonstrada pelo "cuidar dos órfãos
e das viúvas em suas dificuldades" (Tg 1.2).
3. Viúvas mencionadas
na Bíblia
1)
Tamar (Gn 38.1-39).
2)
Noemi, Orfa e Rute (Rt 1).
3)
Tecoa (2 Sm 14.5).
4)
Mãe de Hirão (1 Rs 7.14).
5)
Zerua (1 Rs 11.26).
6)
Viúva de Sarepta (1 Rs 17).
7)
A mulher de um profeta (2 Rs 4).
8)
Ana (Lc 2.36,37).
9)
Viúva pobre (Mc 12.41; Lc 21.2).
10)
Viúva de Naim (Lc 7.11-15).
11)
Viúva insistente (Lc 18.1-8).
12)
Tabita ou Dorcas (At 9.36-42).
4. O pedido da viúva (Lc 18.3)
A viúva não
prevaleceu por causa de sua eloquência ou por sua elaborada petição. Suas
palavras foram poucas, somente seis: "Faz-me justiça contra o meu
adversário". Seu clamor foi curto e explícito. Ele nada disse sobre a sua
condição como viúva, sua família ou sua opinião sobre o juiz iníquo. Tudo que
ela queria era justiça contra o seu adversário.
5. O crente em melhores condições do que a viúva da
parábola
A viúva não tinha
advogado, mas nós temos, no céu, o Sumo Sacerdote no trono do Senhor. Ela não
tinha promessas, no entanto nós temos uma Bíblia cheia de promessas que podemos
reivindicar. Ela era estrangeira, nós somos filhos de Deus! A oração é um
privilégio! Leia: 1Jo 2.1; Hb 4.14; Jo 1.11,12; 1Jo 3.1,2
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