O Centro de Controle de
Doenças estabelece um conjunto de precauções universais para lidar com sangue
ou fluidos corpóreos, visando minimizar o risco de transmissão de uma doença
contagiosa. Essas precauções devem ser adaptadas para o uso em um ministério na
igreja, da seguinte maneira:
Essas diretrizes devem ser
seguidas por qualquer pessoa com exposição real ou potencial ao sangue ou aos
fluidos corpóreos de alguma criança. Entre os fluidos corpóreos, se incluem
saliva, catarro, urina, material fecal, secreções nasais e secreções de feridas
abertas, suor e lágrimas.
1.
Devem ser usadas luvas ao tocar o sangue e fluidos corpóreos, membranas
mucosas (olhos, nariz ou boca) ou pele não intacta (cortes ou feridas abertas),
e para lidar com objetos ou superfícies sujas de sangue ou fluidos corpóreos.
As luvas devem ser trocadas após cada contato.
2.
As mãos e outras superfícies da pele devem ser lavadas
imediatamente e perfeitamente, se expostas a sangue ou fluidos corpóreos. As
mãos devem ser lavadas imediatamente depois de removidas as luvas. Lavar
cuidadosamente as mãos depois de cada contato é essencial para impedir a
transmissão da infecção.
3.
A limpeza dos fluidos corpóreos de qualquer superfície deverá ser
feita com o uso de luvas. A superfície em que acontecer um derramamento ou
borrifamento de tais fluidos (ou sobre a qual tenha sido trocada a fralda de
uma criança, se não tiver sido usada uma barreira não porosa) deverá ser limpa
com o uso de um desinfetante. Sempre que possível, encoraja-se o uso de barreiras
não porosas para simplificar a limpeza após a troca de fraldas. O uso de tais
barreiras não exclui a responsabilidade do colaborador de assegurar que tenha
sido feita a limpeza apropriada, em caso de derramamento ou vazamento não intencional.
4.
Nenhum colaborador que tenha um problema de transpiração ou uma
ferida aberta na pele deverá lidar com qualquer situação que envolva potencial
contato com sangue ou fluido corpóreo.
5.
Todos os materiais de limpeza contaminados deverão ser
descartados em bolsas plásticas seladas e colocados em um grande cesto de lixo,
fora do alcance de crianças.
6.
Todas as feridas deverão ser cobertas, nos colaboradores ou
nas crianças.
7.
Preferencialmente, os brinquedos sujos com saliva nunca devem ser
compartilhados, e devem ser lavados com desinfetante depois de cada uso.
8.
O auxílio no banheiro para crianças com má higiene pessoal deve ser
feito por um adulto com o uso de luvas. As luvas deverão ser descartadas
imediatamente após o uso.
Veja também:
Divulgação: www.subsidiosebd.com | TOWENS,
Elmer L. Enciclopédia da Escola Dominical. Um guia de referência para a sua
EB. Edição: 1ª/2017 - CPAD