Em meio às agitações
políticas e sociais do século 20, apareceu na América Latina a Teologia da
Libertação como proposta às injustiças, à pobreza e à desigualdade social. O
movimento ganhou grandes espaços no universo religioso no Terceiro Mundo, a
partir da década de 1950, vindo a ser apelidada de a “cruz política”. Quanto à
sua militância, ganhou rapidamente a simpatia da mídia. Nesses países, marcados
pela desigualdade social e, paradoxalmente, pelo avanço do Evangelho, os
teólogos da libertação encontraram o ambiente perfeito para fermentarem a sua
doutrina.
Em que se
sustenta, pois, esta teologia tão bem recebida nos ambientes socialmente
críticos?
Será a Teologia da Libertação realmente bíblica?
A Teologia da Libertação esvazia a fé do
cristão, buscando explicar os milagres através da ciência; visa
suprimir a transcendência do cristianismo, tornando-a um mecanismo de agitação
e turbação social. Ela ignora o poder do Evangelho de Jesus Cristo. “Porque não
me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de
todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego. Porque nele se
descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá
da fé” (Rm 1.16,17).
A forma de divulgação e cooptação
dos ensinos desta teologia é dissimulada, sem açodamento, porém constante. Ela
procura guarida em várias paragens. E, sem o perceber, até igrejas evangélicas
começam a assimilar-lhe as práticas e proposições. Nesse processo, a mídia tem
sido a grande aliada da Teologia da Libertação, gerando uma visão romântica
dessa ideologia nefasta e totalmente destituída do Reino de Deus.
Em termos gerais, a Teologia da
Libertação encerra,
em si, uma propositura repleta do ideal marxista como ferramenta de mudança do
homem e da sociedade, afastando o ser humano do Plano de Salvação que Deus,
através do Espírito Santo, estabeleceu para redimir a humanidade. É uma
doutrina tão comunista como aquela que destruiu Cuba e a Venezuela e que tantos
prejuízos causaram à Rússia e à China.
Divulgação:
www.subsidiosebd.com | Fonte: J. Mensageiro
da Paz, Agosto de 2018 - Gilberto Corrêa de Andrade