Como o professor deve agir quando se
depara com um aluno que está passando por algum problema, seja ele espiritual
ou mesmo didático?
Problemas sempre surgem no
ambiente escolar. Mesmo que o professor ou o superintendente da Escola
Dominical não fiquem cientes de todos os obstáculos que seus alunos enfrentam,
devem estar preparados para, além de ensinar, saber ouvir melhor o aluno quando
este vier à sua procura querendo contar o que está passando ou, então, quando
vier pedir algum conselho. Isso, sem dúvida, coopera
para a melhora do andamento da aula, além de ser algo que pode ajudar no
rendimento do aluno.
A princípio, claro, o
primeiro passo é ouvir seu aluno. Logo após, tentar entendê-lo e, em seguida,
tentar ajudá-lo. O professor de Escol
Dominical e o
superintendente devem estar cientes de que, para "tentar ajudar seu
aluno", deve-se buscar na Palavra de Deus a melhor resposta para os
problemas. Depois de tudo, a oração sempre será o melhor remédio para os
problemas.
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O professor deve agir com
"sabedoria" antes de tudo. E com sabedoria que ele analisará a
situação como um todo e saberá aconselhar seu aluno a fazer aquilo que mais
agradará a Deus.
O professor deve agir com
"humanidade". É por meio dela que não haverá aspereza e severidade ao
tratar o problema do aluno. O que deve abundar numa conversa entre um professor
e um aluno com dificuldade é a bondade, a atenção e a compaixão em relação ao
aluno desfavorecido.
O professor deve agir também
com "equidade". Sem equidade, não há retidão ou integridade para, se
for o caso, saber também corrigir e aconselhar o aluno a tomar uma postura ou
atitude que venha gerar mudanças em sua vida dali para frente. Algumas vezes, o
problema apresentado pode servir para mudança de posicionamento do aluno frente
às suas dificuldades, e isso muitas vezes requer a correção dos erros deste.
Jesus, nosso maior exemplo
de vida, sempre conseguiu unir essas três características ímpares quando lidava
com algum problema que vinha até Ele. Lendo a Bíblia, perceberemos que nosso
Senhor sempre se mostrou: "sábio" ao ensinar, agir e resolver
dificuldades (e.g Mt 5-7); "compreensivo" e "piedoso"
(características de quem possui "humanidade") ao lidar com pessoas
que eram absolutamente carentes de sua misericórdia (e.g Jo 4.1-30; 8.1-11 e Lc
19.1-10); e cheio de "equidade", quando, diante de uma situação, a
retidão, a verdade e a integridade deveríam ser destacadas (e.g Lc 20.1-8; Mt
12.1-8 e 17.24-27). Jesus não era alguém que tinha apenas equilíbrio dessas
características, mas, principalmente, plenitude de tais características.
Com isso, aprendemos que o
professor que não é "sábio", "humano" e "íntegro"
nunca poderá entender completamente seus alunos e os problemas deles. Ademais,
se ele não usa essas características com "precaução" e
"discrição", não poderá obter a confiança deles.
O superintendente instruído
por Deus abraça a prudência, e o bom professor sempre está prevenido contra
qualquer tipo de atitude irrefletida, pois procurará agir como Jesus agiu.
Assim, a Escola Dominical se manterá estável, e seus alunos preservados.