Subsídios Bíblicos: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ - Nova Edição

Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ   Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja   Subsídios Lição 2: Somos Cristãos     Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno       Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana    Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo?     Subsídios...

Lição 2 - A Beleza e a Glória do Culto Levítico

Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2018 - CPAD | Classe: Adultos

Data da Aula: 8 de Julho de 2018 
TEXTO ÁUREO
"Então, entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois, saíram e abençoaram o povo; e a glória do SENHOR apareceu a todo o povo." (Lv. 9.23)
VERDADE PRÁTICA
O verdadeiro culto divino não se impõe pelo ritualismo nem por sua pompa, mas pelo quebrantamento de coração e pela integridade de espírito. A glória de Deus não pode faltar.
LEITURA DIÁRIA
Seg. Gn 4.4: Abel inicia o culto divino
Ter. Gn 12.1-3: Abraão é chamado a cultuar
Qua. Êx 4.31: A fé conduz ao culto
Qui. Êx 12.27: A explicação do culto
Sex. Êx 10.9: A reivindicação do culto
Sáb. Rm 12.1-3: Um culto perfeito
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Levítico 9.15-24
15 Depois fez chegar a oferta do povo, e tomou o bode da expiação do pecado, que era pelo povo, e o degolou, e o preparou por expiação do pecado, como o primeiro.
16 Fez também chegar o holocausto, e ofereceu-o segundo o rito.
17 E fez chegar a oferta de alimentos, e a sua mão encheu dela, e queimou-a sobre o altar, além do holocausto da manhã.
18 Depois degolou o boi e o carneiro em sacrifício pacífico, que era pelo povo; e os filhos de Arão entregaram-lhe o sangue, que espargiu sobre o altar em redor.
19 Como também a gordura do boi e do carneiro, a cauda, e o que cobre a fressura, e os rins, e o redenho do fígado.
20 E puseram a gordura sobre os peitos, e queimou a gordura sobre o altar;
21 Mas os peitos e a espádua direita Arão ofereceu por oferta movida perante o SENHOR, como Moisés tinha ordenado.
22 Depois Arão levantou as suas mãos ao povo e o abençoou; e desceu, havendo feito a expiação do pecado, e o holocausto, e a oferta pacífica.
23 Então entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois saíram, e abençoaram ao povo; e a glória do SENHOR apareceu a todo o povo.
24 Porque o fogo saiu de diante do SENHOR, e consumiu o holocausto e a gordura, sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilaram e caíram sobre as suas faces.
HINOS SUGERIDOS: 10, 29, 292 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Conscientizar de que o verdadeiro culto divino não se impõe pelo ritualismo, mas pelo quebrantamento de coração e pela integridade de espírito.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo i refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.
I. Mostrar como era o culto no Antigo Testamento;
II. Elencar os elementos do culto levítico;
III. Explicar as finalidades do culto levítico.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição de hoje repetiremos a respeito do culto divino. O que é mais importante em um culto? A liturgia? Aqueles que estão prestando um serviço a Deus? O que realmente agrada ao Senhor? Essas são indagações importantes, que precisamos fazer se queremos adorar a Deus da forma que Ele merece e que lhe agrada. Contudo, você professor (a), precisa estar atento para que não venha fazer de suas aulas um espaço de debates teológicos inúteis. Precisamos de reflexão, de debates que promovam a interação da classe. Também precisamos ouvir mais nossos alunos, no entanto que o nosso alvo seja sempre o crescimento espiritual deles.

No decorrer da aula, ressalte o cuidado que devemos ter para não cairmos no formalismo, pois Deus não está preocupado com a forma, mas com o coração daqueles que se achegam a Ele, é necessário que aqueles que desejam cultuar ao Senhor o faça em espírito e em verdade (Jo 4.24).


COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O que é o culto divino? Não é fácil responder a essa pergunta, pois, no ato da adoração ao Deus Único e Verdadeiro, temos de evitar dois extremos: a informalidade profana e indecente, e o ritualismo que mata o genuíno culto bíblico. Por esse motivo, o Senhor deixou à congregação israelita, nos Livros de Êxodo e de Levítico, ordenanças e instruções quanto à essência de seu culto.

Tendo como exemplo a consagração do Santo Templo, em Jerusalém, mostraremos, nesta lição, a beleza e a glória do culto levítico. Que a nossa adoração a Deus conte, igualmente, com a presença do Espírito Santo em todos os atos. Sem a glória de Deus, nenhum culto tem validade.
PONTO CENTRAL
Deus não se agrada de um culto que se impõe peio ritualismo.

I – O CULTO NO ANTIGO TESTAMENTO
Vejamos o que é o culto divino e o seu desenvolvimento na era patriarcal, no período de Moisés, no tempo de Davi e de Salomão, e após o Cativeiro babilónico.

1. Definição.
O culto divino é o serviço amoroso, voluntário e exclusivo que Deus requer de cada uma de suas criaturas morais (anjos e homens), mui particularmente de Israel, no Antigo Testamento, e, agora, da Igreja, para que todos, em todos os lugares e tempos, glorifiquem-no como o Criador, Senhor e Mantenedor de todas as coisas (SI 100.1; Ap 14. 7).

2. Na era patriarcal.
O primeiro grande patriarca a prestar culto a Deus foi Noé (Gn 8.20). Abraão, Isaque e Jacó também construíram altares para adorar ao Senhor, que os chamara a constituir a nação profética, sacerdotal e real por excelência (Gn 12.7; 26.25; 35-1-7).

3. No período de Moisés.
Deus, através de Moisés, entregou ao seu povo leis e instruções para que o seu culto passasse da informalidade a uma etapa mais teológica, litúrgica e congregacional (Êx 12.21-26). A partir daí, estabeleceram-se as festividades sagradas como a Páscoa e o Dia da Expiação (Êx 12.14,20; Lv 23.27,28). Agora, não somente as famílias, mas todo o povo é intimado a cultuar ao Senhor.

4. No tempo de Davi e Salomão.
Até a ascensão de Davi, como rei de Israel, a música não era utilizada no culto divino. O cântico de Miriã e o de Débora constituíam manifestações espontâneas que precederam a inserção da música na liturgia do Santo Templo (Êx 15.20,21; Jz cap. 5). Mas, com o rei Davi, que também era profeta, salmista e músico, a celebração oficial ao Senhor foi enriquecida com a formação de coros e instrumentos musicais (l Cr 15.16). Buscando sempre a excelência do culto divino, o rei Davi inventou e fabricou diversos instrumentos musicais (l Cr 23.5; 2 Cr 7.6).

Salomão dedicou-se igualmente ao enriquecimento litúrgico e musical na adoração divina (2 Cr 5.1-14). No auge do Santo Templo, a Liturgia hebreia impressionava por sua beleza e arte (2 Cr 5.13). Ezequias também destaca-se pelo zelo ao culto do Senhor (2 Cr 29.26-28).

5. Após o cativeiro babilônico.
Em 586 a.C., os judeus foram levados em cativeiro à Babilónia, onde permaneceram 70 anos (Jr 25.11,12). Nesse período, pelo que inferimos do Salmo 137, a adoração divina foi praticamente esquecida. Mas, com o retorno a Jerusalém, os repatriados, incentivados por Esdras e Neemias, reavivaram o culto levítico (Ne 12.22-30).
SÍNTESE DO TÓPICO l
Levítico era o manual do culto no Antigo Testamento.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Culto
1. Definição etimológica e antropológica.
A palavra culto é originária do vocábulo latino 'culto', e significa adoração ou homenagem que se presta ao Supremo Ser. No grego, temos duas palavras para culto: 'latréia', significando adoração; e 'proskuneo', reverenciar, prestar obediência, render homenagem.



2. Definição teológica.
O culto é o momento da adoração que tributamos a Deus; marca o encontro do Supremo Ser coM os seus adoradores. Eis porque, durante o seu transcurso, cada membro da congregação deve sentir-se e agir com o integrante dessa comunidade de adoração — a Igreja de Cristo.

Se o culto aos ídolos induz o ser humano às mais abjetas práticas, a adoração cristã enleva-nos ao coração do Criador. O teólogo Karl Barth via o culto cristão como 'o ato mais importante, mais relevante e mais glorioso na vida do homem (ANDRADE, Claudionor. As Disciplinas da Vida Cristã: Como alcançar a verdadeira espiritualidade, 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp. 58,59).

II – OS ELEMENTOS DO CULTO LEVÍTICO
A fim de mostrarmos a beleza e a glória do culto divino no Antigo Testamento, tomemos como exemplo a consagração do Santo Templo, pelo rei Salomão, em Jerusalém.

1. Sacrifícios.
 O culto inaugural do Santo Templo, que teve início com a chegada da Arca Sagrada, foi marcado por uma grande quantidade de sacrifícios de animais (1Rs 8.5) - Cf. Levítico cap. 1. De forma sem igual, o rei Salomão e todo o Israel demonstraram sua ação de graças ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
2. Cânticos.
Em seguida, os cantores e músicos puseram-se a louvar ao Senhor, entoando provavelmente os cânticos que Davi e outros salmistas haviam composto (2 Cr 5.12,13).

3. Exposição da Palavra.
Logo após. Salomão dirigiu-se ao povo, fazendo uma síntese da História Sagrada até aquele instante. Ele mostra a clara intervenção de Deus em cada etapa da existência de Israel (2 Cr 6.1-13).

4. Oração.
O rei dirige-se, agora, a Deus em oração, agradecendo-o por aquele momento, e intercede não só por Israel, mas pêlos gentios que, ouvindo acerca da intervenção divina na vida de seu povo, para ali acorreriam (2 Cr 6.32,33).

5. Leitura da Palavra.
Após o cativeiro babilónico, já no tempo de Esdras e Neemias, a Palavra de Deus começou a ser lida publicamente como parte da liturgia do culto (Ne S.1-8). Nesse período, os sacerdotes puseram-se também a explicar a Lei ao povo de Deus. Antes disso, a leitura das Escrituras limitava-se aos montes Gerizim e Ebal (Dt 29).

6. Bênção.
O culto levítico era encerrado com a bênção araônica (Nm 6.22-26). Ao serem assim abençoados, os filhos de Israel conscientizavam-se de que eram propriedade particular do Senhor (Êx 19-5).

SÍNTESE DO TÓPICO II
Os sacrifícios, os cânticos, a exposição da Palavra e a bênção eram elementos centrais do culto Levítico.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
O capítulo 9 de Levítico é um referencial da adoração no Antigo Testamento. Registra os primeiros sacrifícios públicos de Israel sob o regime do sacerdócio levítico. No capítulo 8, os sacrifícios foram oferecidos na ordenação de Arão e seus filhos, mas o povo ficou só observando; não participou. Agora, os sacerdotes começam de fato o ministério de mediação. Este era um dia importante para Israel. O Senhor apareceria para coroar a ocasião.

Para preparar o aparecimento de Deus, Arão ofereceu por si e seus filhos uma expiação de pecado e um holocausto (7,8). A oferta peto pecado de Arão era um bezerro, e seu holocausto, um carneiro. Esta é a única ocasião na qual a' Legislação sacrificial exigia um bezerro. Rashi comenta a respeito do bezerro: 'Este animal foi escolhido como oferta pelo pecado para anunciar ao sacerdote [Arão] que o Santo, bendito seja Ele, lhe concedeu expiação por meio deste bezerro por causa do incidente do bezerro de ouro anteriormente feito.

[...] A conclusão adequada para este culto é a presença do Deus vivo manifesto em sua glória ao povo. A palavra glória é termo particularmente bíblico. A ideia do radical hebraico (kabed) é 'ser pesado, ter peso, pesado'. A forma substantivada é empregada no mundo antigo para aludir à aparência do esplendor que acompanha um grande personagem. Brockington explica que, na Bíblia, glória se refere àquilo que os homens podem perceber, originalmente pela visão, da presença de Deus na terra', Note o uso do termo em Ezequiel 1. A palavra fala das seguintes experiências em tempos e situações diversas: Israel no Sinai; Salomão e o povo quando a Shequiná encheu a cada de Deus; Isaías no Templo; os pastores nos arredores de Belém; e os discípulos no monte da Transfiguração (Comentário Bíblico Beacon. Vol 1. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp. 275, 276).


III - FINALIDADES DO CULTO LEVÍTICO
O culto levítico, no Antigo Testamento, tinha quatro finalidades básicas: adorar a Deus, reafirmar as alianças divinas, professar o credo mosaico e aguardar o Messias. Era uma celebração teológica e messiânica.

1. Adorar ao Único e Verdadeiro Deus.
Ao reunir-se para adorar a Deus, a comunidade de Israel demonstrava duas coisas: a aceitação do Único e Verdadeiro Deus e a rejeição dos deuses pagãos (Lv 19-4; SI 86.10; 97.9). Enfim, o culto afastava os israelitas da idolatria e aprofundava sua comunhão com o Senhor (5196.5). Esse era o teor dos cânticos congregacionais do Santo Templo.

2. Reafirmar as alianças antigas.
No culto Levítico, os filhos de Israel professavam as alianças que o Senhor firmara com Abraão, Isaque, Jacó e Davi (Lv 26.9,45). Já em seus cânticos, reafirmavam a fé na presença de Deus em sua vida familiar e comunal (SI 47.9), como mostra o Salmo 105.

3. Professar o credo divino.
Em seus cultos, os israelitas, guiados pelo ministério levítico, professavam o seu credo: "Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor" (Dt 6.4). Nesta sentença resume-se toda a teologia do Antigo Testamento. Que a Igreja de Cristo recite a doutrina divina.

4. Aguardar o Messias.
No livro de Salmos, há uma elevada cristologia, que descreve a paixão, a morte, a ressurreição e a glorificação do Senhor Jesus Cristo como Rei dos reis (SI 22.1-19; 16.10; 110.1-4; 2.1-8). Um israelita crente, e predisposto a servir a Deus, jamais seria surpreendido com a chegada do Messias, pois o culto Levítico era essencial e tipo-logicamente cristológico (Lc 2.25-35).

SÍNTESE DO TÓPICO III
As finalidades do culto Levítico eram: adorar a Deus, reafirmar as alianças divinas, professar o credo mosaico e aguardar o Messias.       


SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Há muito tempo que os estudiosos se empenham em achar a ideia controladora por trás dos sacrifícios religiosos. Alguns sugerem que seja comunhão, ato simbolizado pela refeição comum. Outros enfatizam a propiciação, a substituição ou a gratidão festiva. É óbvio que o sacrifício é algo multifacetado da mesma maneira que é a relação do homem com Deus. Envolve comunhão, mas comunhão com Deus que implica em proposição, gratidão e petição. Assim, nossa atenção é remetida novamente à ideia de proximidade e intimidade com Deus. Tudo que diz respeito a aproximar-se de Deus está implícito no sacrifício. Este conceito explica as cinco variedades de ofertas: holocausto, oferta de manjares, oferta de paz, oferta pelo pecado e oferta pela culpa. Cada oferta fala de uma faceta diferente da proximidade com Deus.

Levítico toma por certo que quando os homens se achegam a Deus, eles não devem ir de mãos vazias. Há algo sobre a relação que torna correio e apropriado os homens levarem uma oferta. Desde os tempos do Novo Testamento é fácil esquecer esta verdade. Mas sempre temos de nos lembrar de que, embora os crentes possam se aproximar de Deus com ousadia, eles não devem ir de mãos vazias. Sob o antigo concerto, os adoradores iam com dádivas próprias. Hoje, os crentes vão com a própria Dádiva de Deus, seu Filho Jesus, como base de aproximação e intimidade dos adoradores com Deus (Comentário Bíblico Beacon. Vol 1. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 259).

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CONCLUSÃO
Os filhos de Israel não souberam cultuar a Deus como Ele o requer de cada um de nós. Por isso, deixaram-se contaminar pelo formalismo. Apesar de sua rica e significativa liturgia, adoravam a Deus apenas com os lábios, pois o seu coração achava-se distante do Deus de Abraão (Is 29.13). Então, adoremos a Deus em espírito e em verdade (Jo 4.24). Apresentemos ao Senhor o nosso culto racional (Rm 12.1-3).

Quando cultuamos verdadeiramente a Deus, sua glória jamais nos faltará (Lv 9.23,24).

PARA REFLETIR
A respeito de "A Beleza e a Glória do Culto Levítico", responda:
• O que é o culto divino?
O culto divino é o serviço amoroso, voluntário e exclusivo que Deus requer de cada uma de suas criaturas morais (anjos e homens), mui particularmente de Israel, no Antigo Testamento, e, agora, da Igreja, para que todos, em todos os lugares e tempos, glorifiquem-no como o Criador, Senhor e Mantenedor de todas as coisas.

• Como era o culto no período de Moisés?
Deus, através de Moisés, entregou ao seu povo leis e instruções para que o seu culto passasse da informalidade a uma etapa mais teológica, litúrgica e congregacional. A partir daí, estabeleceram-se as festividades sagradas como a Páscoa e o Dia da Expiação. Agora, não somente as famílias, mas todo o povo é intimado a cultuar o Senhor.

• Qual a contribuição de Davi ao culto divino?
Até a ascensão de Davi, como rei de Israel, a música não era utilizada no culto divino. O cântico de Miriã e o de Débora constituíam manifestações espontâneas que precederam a inserção da música na Liturgia do Santo Templo. Mas, com o rei Davi, que também era profeta, salmista e músico, a celebração oficial ao Senhor foi enriquecida com a formação de coros e instrumentos musicais. Buscando sempre a excelência do culto divino, o rei Davi inventou e fabricou diversos instrumentos musicais.

• Cite os elementos do culto levítico.
Os elementos são: sacrifícios, os cânticos, a exposição da Palavra e a bênção.

• Quais os objetivos do culto levítico?
Adorar a Deus, reafirmar as alianças divinas, professar o credo mosaico e aguardar o Messias.

Fonte: Lições Bíblicas 3° trimestre de 2018, Adultos – CPAD| Divulgação: Subsídios EBD