TEXTO ÁUREO
“Portanto,
ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios
que confessam o seu nome.”(Hb 13.15)
VERDADE PRÁTICA
O
crente oferece sacrifícios pacíficos a Deus quando pratica e semeia a paz do
Senhor Jesus Cristo no poder do Espírito Santo.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda – Sl 103.1,2: Uma alma
devotada em bendizer ao Senhor
Terça – 1 Sm 1.24-28: O
sacrifício de Ana
Quarta – Gn 28.20,21: O voto de
Jacó
Quinta – Sl 22.25: O voto de Davi
Sexta – 1 Ts 5.18: Nossos
contínuos sacrifícios pacíficos
Sábado – Rm 12.1: Nossa
verdadeira oferta pacífica
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Levítico 7.11-21
11
- E esta é a lei do sacrifício pacífico que se oferecerá ao SENHOR.
12
- Se o oferecer por oferta de louvores, com o sacrifício de louvores, oferecerá
bolos asmos amassados com azeite e coscorőes asmos amassados com azeite; e os
bolos amassados com azeite serăo fritos, de flor de farinha.
13
- Com os bolos oferecerá păo levedado como sua oferta, com o sacrifício de
louvores da sua oferta pacífica.
14
- E de toda oferta oferecerá um deles por oferta alçada ao SENHOR, que será do
sacerdote que espargir o sangue da oferta pacífica.
15
- Mas a carne do sacrifício de louvores da sua oferta pacífica se comerá no dia
do seu oferecimento; nada se deixará dela até ŕ manhă.
16
- E, se o sacrifício da sua oferta for voto ou oferta voluntária, no dia em que
oferecer o seu sacrifício se comerá; e o que dele ficar também se comerá no dia
seguinte.
17
- E o que ainda ficar da carne do sacrifício ao terceiro dia será queimado no
fogo.
18
- Porque, se da carne do seu sacrifício pacífico se comer ao terceiro dia,
aquele que a ofereceu năo será aceito, nem lhe será imputado; coisa abominável
será, e a pessoa que comer dela levará a sua iniquidade.
19
- E a carne que tocar alguma coisa imunda năo se comerá; com fogo será
queimada; mas da outra carne qualquer que estiver limpo comerá dela.
20
- Porém, se alguma pessoa comer a carne do sacrifício pacífico, que é do
SENHOR, tendo ela sobre si a sua imundícia, aquela pessoa será extirpada dos
seus povos.
21
- E, se uma pessoa tocar alguma coisa imunda, como imundícia de homem, ou gado
imundo, ou qualquer abominação imunda, e comer da carne do sacrifício pacífico,
que é do SENHOR, aquela pessoa será extirpada dos seus povos.
OBJETIVO GERAL
Compreender
que o crente oferece sacrifícios pacíficos a Deus quando pratica e semeia a paz
do Senhor Jesus Cristo no poder do Espírito Santo.
HINOS SUGERIDOS: 17, 262, 400 da Harpa
Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
I. Mostrar
a excelência da oferta pacífica;
II. Discutir
a respeito da oferta pacífica na história sagrada;
III. Compreender
a oferta pacífica na vida diária.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor (a), na lição de hoje estudaremos as ofertas pacíficas.
Veremos a beleza desse sacrifício no culto levítico, os tipos e o objetivo de
tais ofertas. Em geral tais sacrifícios eram realizados como forma de gratidão
por algum favor recebido, como por exemplo, a cura de alguma enfermidade.
Mediante a gratidão a comunhão com Deus era fortalecida e renovada. Sejamos
gratos a Deus pelo que Ele é e por tudo que tem feito por nós, oferecendo
nossas vidas como sacrifício vivo, santo e agradável.
INTRODUÇÃO
Adoramos
a Deus com ofertas pacíficas quando nos apresentamos diante dEle com o
propósito de render-lhe graças por todas as bênçãos recebidas. Com tal atitude,
honramos o Senhor com um culto racional, agradável e vivo.
Nesta
lição, veremos que, das cinco ofertas prescritas no livro de Levítico, a mais
excelente em voluntariedade era a pacífica, pois tinha como objetivo aprofundar
a comunhão entre Israel e Deus. Ao aproximar-se do Senhor, com tal oferta, o
crente do Antigo Testamento manifestava-lhe, em palavras e gestos, que o seu
único almejo era agradecê-lo por todos os benefícios recebidos (Sl 103.1,2).
PONTO
CENTRAL
Ofereçamos a Deus continuamente
sacrifícios de louvor e adoração.
I – A EXCELÊNCIA DA OFERTA PACÍFICA
Os
dois sacrifícios mais antigos da História Sagrada são o holocausto e a oferta
pacífica. Ambas as oferendas eram tidas, às vezes, como um único ofertório.
1. Oferta pacífica.
A
voluntariedade da oferta pacífica fica bem evidente no livro de Levítico (Lv
7.12). A oferenda, para ser caracterizada como tal, deveria ser acompanhada de
ações de graças; nenhuma petição era admitida. Naquele momento, o crente hebreu
tinha como único desejo adorar e agradecer ao Senhor por todas as bênçãos,
galardões e livramentos. Nos Salmos, as ofertas pacíficas manifestam-se em
louvores ao Senhor por todas as suas benignidades (Sl 106.1). Como nos mostram
os salmos 118 e 136.
O
apóstolo Paulo ensina-nos a oferecer, de forma contínua, ação de graças a Deus
(1 Ts 5.18). Se agirmos assim, jamais perderemos a comunhão quer com Deus, quer
com a Igreja de Cristo (Cl 3.15).
2. Tipos de ofertas
pacíficas.
As
ofertas pacíficas compreendiam três modalidades ou fases: ação de graças, voto
e oferenda movida diante do altar.
a) Ação de graças.
A
fim de agradecer ao Senhor por um favor recebido, o crente hebreu oferecia-lhe
bolos e coscorões ázimos amassados com azeite. Os bolos, feitos da flor de
farinha, tinham de ser fritos (Lv 7.12-15). A carne, que acompanhava o
sacrifício pacífico, devia ser consumida no mesmo dia (Lv 7.15). Os produtos
trazidos a Deus vinham acompanhados de sacrifícios de louvores (Hb 13.15).
Tanto ontem quanto hoje, somos exortados a louvar e a enaltecer continuamente o
Senhor.
b) Voto.
Nos
momentos de angústia, os filhos de Israel faziam votos ao Senhor,
prometendo-lhe ofertas pacíficas (Gn 28.20; 1 Sm 1.11). Nesse caso específico,
o sacrifício poderia ser comido tanto no mesmo dia quanto no dia seguinte (Lv
7.15,16). No terceiro dia, porém, nada podia ser ingerido. O voto, por ser uma
ação voluntária, requeria uma atitude igualmente voluntária e amorosa. O
ofertante, pois, deveria participar das ofertas com alegria, regozijo e ação de
graça.
c) Oferta movida.
Na
última etapa, o adorador entregava a oferta pacífica ao sacerdote, que,
seguindo o manual levítico, aspergia o sangue do sacrifício sobre o altar. Em
seguida, queimava a gordura do animal (Lv 7.30). O peito era entregue a Arão e
a seus filhos. Num último ato do sacrifício, o sacerdote movia a parte mais
excelente da oferenda perante o altar: o peito e a coxa (Lv 7.31-35).
3. Objetivos das ofertas
pacíficas.
Como
já dissemos, eram dois os objetivos da oferta pacífica: aprofundar a comunhão
entre Deus e o crente, e levar o ofertante a reconhecer que tudo quanto
recebemos vem do Senhor, porque dEle é a terra e a sua plenitude (Sl 24.1).
SÍNTESE DO TÓPICO I
As ofertas pacíficas eram excelentes
pelo fato de serem voluntárias.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor (a), reproduza a tabela
abaixo no quadro e utilize-a para mostrar aos alunos os vários tipos de
sacrifícios apresentados individualmente pelos israelitas.
NOME
|
CONTEÚDO
|
SIGNIFICADO
|
Ofertas queimadas
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Um boi, cordeiro, bode, ou um pombo macho ou um
pombinho sem defeito.
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Essa oferta voluntária simboliza completa entrega
a Deus.
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Ofertas de cereais
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Grãos, flor de farinha, com óleo de oliva e sal,
mas nunca com qualquer fermento.
|
Essa oferta voluntária acompanha a maioria das
ofertas queimadas e simboliza devoção a Deus.
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Ofertas de comunhão (pacíficas)
|
Qualquer animal sem mancha do rebanho de gado ou
de ovelhas
|
A refeição, seguindo essa oferta voluntária,
simboliza comunhão com Deus e ação de graças por bênção.
|
Ofertas pelo pecado
|
Animal específico é requerido dependendo do
status e posição. Ao muito pobre é permitido trazer uma oferta de fina flor
de trigo.
|
Pelo pecado ou impureza.
|
Ofertas pela culpa
|
Valioso cordeiro ou ovelha sem defeito.
|
Essa oferta era requerida se uma pessoa violasse
os direitos de alguém, como por furto. Era também requerida quando houvesse
cura da lepra, pois Deus era privado de um adorador enquanto a pessoa
estivesse doente.
|
II – A OFERTA PACÍFICA NA HISTÓRIA
SAGRADA
Nesta
lição, veremos três exemplos de pessoas que fizeram votos ao Senhor, e foram
plenamente atendidas: Jacó, Ana e Davi.
1. Jacó, filho de Isaque.
Quando
fugia de Esaú, seu irmão, Jacó fez um comovente voto ao Senhor. E, depois de
ter visto o céu aberto e os anjos de Deus subirem e descerem sobre uma escada
que ligava a Terra ao Céu, prometeu ao Deus de seus pais: “Se Deus for comigo,
e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para
vestir, e eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR será o meu Deus” (Gn
28.20,21). A partir daí, o patriarca tornou-se um fiel e zeloso adorador (Gn
35.1-3).
2. Ana, mãe de Samuel.
Afligida
por sua rival porque não dava filhos a Elcana, seu marido, a desolada Ana fez
este voto ao Senhor: “Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares para a
aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres,
mas à tua serva deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da
sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha” (1 Sm 1.11). Após haver
desmamado a Samuel, entregou-o ao Senhor, cumprindo a ordenança quanto ao
sacrifício pacífico (1 Sm 1.24-28).
3. Davi, rei de Israel.
Pelo
que observamos nos Salmos, Davi foi o homem que, em todo o Israel, mais
sacrifícios pacíficos apresentou ao Senhor (Sl 22.25; 56.12; 61.5,8). Aliás, os
seus cânticos já são, em si mesmos, um sacrifício pacífico ao Senhor.
SÍNTESE
DO TÓPICO II
As ofertas pacíficas fazem parte da
história de Israel.
SUBSÍDIO BÍBLICO-DIDÁTICO
Professor (a), para apresentar de forma mais didática os três
exemplos de pessoas que fizeram votos ao Senhor, e foram plenamente atendidas:
Jacó, Ana e Davi. Reproduza o quadro abaixo. Depois faça a seguinte indagação:
“O que é um voto?” Ouça os alunos e em seguida, se desejar leia a explicação
para que compreendam o significado do termo.
RSONAGEM
|
VOTO
|
Jacó
|
“Se Deus for comigo, e me guardar nesta
viagem que faço, e me der pão para comer e vestes para vestir, e eu em paz
tornar à casa de meu pai, o SENHOR será o meu Deus” (Gn 28.20,21).
|
Ana
|
“Senhor dos Exércitos! Se benignamente atentares
para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não
esqueceres, mas à tua serva deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos
os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha” (1 Sm 1.11).
|
Davi
|
“O meu louvor virá de ti na grande congregação;
pagarei os meus votos perante os que o temem” (Sl 22.25).
|
Voto
|
“Empenho voluntário de uma palavra a Deus ou a
outra pessoa. Nas Sagradas Escrituras, o voto, via de regra, tem um caráter
sagrado e não pode ser revogado a menos que seja feito com base na ignorância
e presunção (1 Sm
14.24-35). Por este motivo, para que o voto seja legítimo é mister
que se observe os seguintes requisitos: 1) Voluntariedade; 2) Consciência e
responsabilidade; 3) Conformidade com a Palavra de Deus; 4) Que não envolva
terceiras pessoas sem o consentimento destas” (Dicionário
Teológico, CPAD, p. 361).
|
III – A OFERTA PACÍFICA NA VIDA DIÁRIA
De
que modo apresentaremos, hoje, nossos sacrifícios pacíficos ao Senhor? Há três
maneiras: consagrando-nos a nós mesmos; perseverando nos sacrifícios de
louvores e adorando a Deus em todo o tempo.
1. Consagração
incondicional.
O
melhor sacrifício que um crente pode oferecer ao Senhor é apresentar a si mesmo
a Deus (Rm 12.1). Neste momento, nossa oferenda é, além de pacífica, amorosa e
plena de serviços. A partir desse momento, começamos a experimentar as
excelências da vontade de Deus. Paulo considerava-se uma libação oferecida ao
Senhor Jesus (2 Tm 4.6).
2. Sacrifícios de louvores.
Fazemos
um sacrifício de louvor quando cumprimos plenamente a vontade de Deus (Hb
13.15). Mas, para que a cumpramos, é imprescindível apresentarmo-nos diante de
Deus com um espírito quebrantado e ansioso por Ele (Sl 51.17). Portanto, quando
cumprimos a vontade divina, apesar das circunstâncias adversas que nos cercam,
oferecemos-lhe o mais excelente sacrifício de louvor.
3. Adoração contínua.
Paulo
e Silas, quando presos, cantavam e adoravam a Deus, ofertando-lhe um sacrifício
que, além de pacífico, era profundamente redentor (At 16.25-31). Por isso, o
apóstolo recomenda-nos a louvar continuamente a Deus (Ef 5.19; Cl 2.16).
SÍNTESE
DO TÓPICO III
As ofertas pacíficas devem fazer parte
da nossa vida diária.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
A natureza e o propósito dos sacrifícios pacíficos estão aqui
mais distintamente abertos. Eles eram oferecidos:
1. Em gratidão por alguma misericórdia especial recebida, como a
recuperação de uma enfermidade, a proteção em viagem, o livramento no mar, a
redenção do cativeiro, tudo que é especificado no Salmo 107, e por estas coisas
os homens são convocados a oferecer sacrifícios de gratidão.
2. No cumprimento de algum voto que um homem fez quando estava
em aflição, e isto menos honorável do que no caso anterior, embora a omissão de
ofertar este sacrifício tivesse sido mais culpável.
3. Em súplica por alguma misericórdia especial que um homem
estava buscando com elevada expectativa. Este sacrifício é, aqui, chamado de
oferta voluntária. Este sacrifício acompanhava as orações de um homem, assim
como o anterior acompanhava os seus louvores. Não encontramos que os homens
fossem obrigados pela lei, a menos que tivessem se obrigado — através de um
voto — a oferecerem estas ofertas pacíficas em tais ocasiões, da mesma forma
que deveriam fazer os seus sacrifícios de expiação no caso de terem cometido
pecados. Não que a oração e o louvor sejam tanto nossa obrigação como o
arrependimento o é. Mas aqui, nas expressões de seu senso de misericórdia, Deus
os deixou mais para a liberdade deles do que nas expressões de seu senso de
pecado — para provar a generosidade de sua devoção, e que os seus sacrifícios,
sendo ofertas voluntárias, pudessem ser
as mais louváveis e aceitáveis. Além disto, obrigando-os a trazer os
sacrifícios de expiação, Deus mostraria a necessidade de grande propiciação”
(HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2010, pp. 373,374).
CONCLUSÃO
Nestes
dias trabalhosos e difíceis, somos instados pelo Espírito Santo a apresentar a
Deus sacrifícios pacíficos: gratidão, louvor e amor provado. E, como já vimos,
a oferta de maior relevância é o nosso próprio ser. Apresentemo-nos, pois,
continuamente diante do Senhor com ofertas voluntárias, para que a nossa vida
seja um sacrifício pacífico ao Deus Único e Verdadeiro (Rm 12.1).
PARA REFLETIR
A respeito de “Ofertas
Pacíficas para um Deus de Paz”, responda:
1) Qual é a característica
mais importante da oferta pacífica?
A
voluntariedade.
2) Quais são os tipos de
ofertas pacíficas?
Ação
de graças, voto e oferta movida.
3) Quais são os objetivos
das ofertas pacíficas?
Os
objetivos da oferta pacífica: aprofundar a comunhão entre Deus e o crente, e
levar o ofertante a reconhecer que tudo quanto recebemos vem do Senhor, porque
dEle é a terra e a sua plenitude (Sl 24.1).
4) Diga o nome de três
pessoas que fizeram votos ao Senhor.
Jacó,
Ana e Davi.
5) Em que consiste, hoje, o nosso sacrifício
pacífico?
Consiste
em entregar a Deus o nosso ser; perseverando nos sacrifícios de louvores e
adorando a Deus em todo o tempo.
Fonte:
Lições Bíblicas 3° trimestre de 2018, Adultos – CPAD| Divulgação: Subsídios
EBD