Lição Bíblica de
Adolescentes
Trimestre: 2° de
2018
Editora: CPAD
Revista do Professor
Reverberação:
Subsídios EBD
Outras Lições: Acesse Aqui
TEXTO BÍBLICO
Gênesis 37.1-36
Destaque
"No
que depender de vocês, façam todo o possível para viver em paz com todas as
pessoas" (Rm 12.18).
LEITURA DEVOCIONAL
SEG..................................................................Lc
4.1-13
TER.................................................................Mt
18.15-22
QUA................................................................Mt
8.5-13
QUI................................................................
Jn
1.9-16
SEX................................................................Jo
13.1-15
SÁB...............................................................Jo
13.16-20
DOM..............................................................Jo
8.1-11
Objetivos
- Compreender que as pessoas são
diferentes uma das outras;
- Ensinar que a diversidade é
dádiva de Deus;
- Mostrar que se relacionar bem
com o diferente depende de nós.
Material Didático
Foto de uma família, folhas de papel e
canetas.
Quebrando a Rotina
Por intermédio desta
dinâmica, procure mostrar aos alunos que as diferenças são comuns às todas as
famílias. Mostre uma foto de uma família (é importante que seja a foto de urna
família grande, para que á dinâmica transcorra melhor) e peça que cada um
escolha um membro dessa família, escreva sobre ele, narrando os seus hábitos,
gostos e costumes. Partindo da leitura dos textos escritos pelos alunos, a
ideia é observar que cada pessoa é única. Certamente os textos são variáveis,
mas sobretudo únicos. Assim também é a realidade da nossa família. Somos todos
diferentes, e saber lidar com a diferença é essencial para um bom
relacionamento familiar.
- Lições Bíblicas de Jovens – 2° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
- Lições Bíblicas de Adultos – 2° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
Uma
característica da criação divina é a sua diversidade. Facilmente perceptível na
vida humana, observamos essa diversidade nas habilidades, características
físicas e mentais diversas dentro de uma mesma família. Essa lição poderá ser
abordada de maneiras diferentes de acordo com a sua classe. Diversos pontos de
"diferença" irão surgir de acordo com a realidade dos seus alunos. No
entanto, um ponto deve ser tratado em todo caso: a relação de conflito com
origem na diferença. Aborde esse tema com muita sabedoria, levando o aluno à
conscientização de “se abrir” para a diferença. Mostre que a verdade pode ser
dita de diversas maneiras; e que sejamos sábios ao levar a Palavra de Deus ao
mundo: "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a
ira" (Pv. 15.1).
Quantas pessoas fazem parte da sua família? Todas são
iguais? Muito provável que a resposta seja: NÃO! Por isso, conviver com pessoas
diferentes de nós implica viver em família. Nesta lição, estudaremos a história
de José e seus irmãos. Um contexto de conflitos de pensamentos, de gerações e
de sonhos a serem realizados. Neste contexto, veremos o quanto uma família pode
chegar a conflitos intermináveis. Que haja sabedoria em você! Seja sábio, um
instrumento de Deus para trazer a paz em meio às dificuldades da sua família.
Sou diferente, DAÍ?
Já percebeu como é difícil conviver com
outras pessoas? Cada uma tem uma personalidade, uma maneira de pensar, um gosto
diferente etc. Isso não é privilégio, pois esse fenómeno acontece com todo
mundo! A diversidade de cada ser humano é um presente de Deus para a
humanidade. Ele nos dá a liberdade de escolher o que desejamos ser na vida. Em Jesus,
fomos chamados para ter uma vida em abundância, vivendo a liberdade nEle e com
Ele.
Não há problema em sermos diferentes. Na verdade, o que
precisamos aprender é a viver na liberdade que Jesus nos deu e conforme Ele
deseja que vivamos. Cada pessoa tem um jeito, uma forma de ser e de viver. E
dessa maneira diversa é que a nossa vida passa a ser um sinalizador da vontade
de Deus, tanto dentro da nossa família quanto fora dela.
Já
que ser diferente é normal, então, o que precisamos compreender?
Uma valiosa lição que você deve
aprender para o resto da vida é a de se relacionar com todos os tipos de
pessoas sem deixar se influenciar por aquilo que não é bom. O apóstolo Paulo
disse: "Examinem tudo, fiquem com o que é bom" (1Ts 5.21). Em nossa
família existem pessoas diversas, de um jeito distinto. Devemos aprender a
conviver com elas da maneira que o Senhor Jesus nos ensinou: viver em amor e
compreensão, em paz e no centro da vontade de Deus. Assim, aprenderemos e
assimilaremos somente o que é bom para nós.
AUXÍLIO
DIDÁTICO-BIBLIOGRÁFICO
Quanto a este assunto é
interessante tratarmos o caso do próprio Jesus. A maneira como se portou diante
de todos que estavam ao seu redor como diferente do padrão social e religioso
da época. Podemos aprofundar a questão: a 'ética cristã', atrelada a uma
determinada expressão do cristianismo, geralmente está a serviço de questões
particulares e periféricas, defendendo preceitos, regras e doutrinas que, no âmbito
denominacional, são mais importantes que a própria vida, assim contrário a' Ética
de Cristo', demonstrada, para ficar em apenas um brevíssimo exemplo, na cura,
em pleno sábado, do homem da mão paralisada (Mc 3.1-6; Mt 12.9-14; Lc 6.6-11),
valoriza a vida e as pessoas em lugar das instituições. O ser diferente pode
estar associado a posturas sem precedentes ou o rompimento com os tatus quo de
uma geração ou tradição, e a história nos ajuda a perceber isso com a própria
Reforma (CARVALHO, César Moisés. Uma pedagogia para a Educação Crista. Rio de Janeiro:
CPAD: 2015, p.83).
A diferença como
presente
A Palavra de Deus nos mostra o aspecto diverso de o Altíssimo
criar o mundo. Em sua natureza criada há vegetações, animais e tudo quanto é
vida orgânica para mostrar a beleza plural que enfeita o mundo em que vivemos.
A mão de Deus atuou nesta diversidade e beleza de sua criação. Com o ser
humano, a coroa da sua criação, seria diferente?
Quando olhamos para o ser humano e constatamos o grau de
múltiplas formas de pensamentos, diversos aspectos da sua personalidade e
tantas outras subjetividades, nosso podemos considerar esse ser humano como um
ser diverso e múltiplo criado para a glória de Deus (Gn 1.27).
Entretanto, nem tudo é belo e bom. Não podemos esquecer
que neste mundo vivemos sob a influência do pecado, o que quer dizer que nem
toda a diversidade presente nos seres humanos reflete a vontade plena de Deus.
Sim, Deus criou a diversidade, mas também é verdade que o pecado deformou a
perfeita criação de Deus, gerando essa mistura sem fim de coisas que geram
destruição para ávida humana (Gn 3.1-6, 22-24).
Então como saber se o modo como estamos vivendo está de
acordo com a vontade de Deus? Em primeiro lugar, devemos saber se temos seguido
os passos de Jesus. Ele nos diz no Evangelho de João que apenas somos
seguidores de Jesus se fizermos o que Ele pede (Jo 15.10-12). Você tem atendido
o que Jesus lhe pediu? Se sim, fique tranquilo, você será muito útil para Deus
do jeito que é. Mas se não, decida hoje mesmo obedecer ao Senhor em seu
coração. Ele nos quer fazendo a sua vontade, pregando as Boas Novas por todo o
mundo, principalmente dentro da nossa casa e não apenas nos evangelismos e nas
viagens missionárias.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO
"Conforme vocês forem
crescendo em unidade, é útil reconhecer que houve uma razão para Deus fazer
vocês dois diferentes um do outro. Quando Adão precisava de uma companheira,
Deus não criou outro homem. Ele fez a mulher como auxiliadora adequada (Gn
2.18). O marido e a mulher devem se complementar. As mesmas diferenças que
dividem vocês (ou seja, severidade versus brandura) formam um modo unido
detratara seu filho rebelde que acaba equilibrando disciplina e amor. E pelo
fato de cada um dos seus filhos ser diferente, um de vocês tem mais facilidade
para lidar com certo filho do que o outro" (FITZPATRICK,Eiyse;NEWHEISER Jim.
Quando Filhos Bons Fazem Escolhas Ruins. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.59).
Todos
são diferentes, e agora?
Todos são diferentes, você poderia
pensar que ficou complicado! Sim, você tem razão! Mas para lidarmos com todas
essas diferenças temos a ajuda do Espírita Santo. Ele pode nos ajudar a
melhorar a maneira como nos relacionamos com as outras pessoas, seja com os
nossos pais, com os nossos irmãos ou com os nossos amigos.
Muitas vezes, dentro da família, as diferenças levam-nos
às consequências trágicas. Você conhece a história de José? Ele era alguém bem
diferente dos seus irmãos, pois era o filho mais novo de Jacó, tinha sonhos e
expectativas que o distanciava de seus irmãos. Certa vez, a situação ficou tão
complicada na família de José que os seus irmãos se deixaram levar pela inveja
e maldade e o venderam como escravo para outro povo (Gn 37.26-29). Porém, Deus
transformou o que era uma história trágica em uma salvação para o povo de
Israel. Como isso foi possível?
José se deixou usar por Deus e não foi levado pelo
sentimento de vingança. Assim, ele superou a situação adversa e foi o homem
usado pelo Altíssimo para salvar a sua família, incluindo os irmãos que o
haviam vendido (Gn 45.1-14). Relacionar-se bem com os outros depende de nós,
Jesus nos tirou do lugar de conforto ao nos ensinar que devemos amar não apenas
os nossos amigos, mas, sobretudo, amar os que nos têm como inimigos (Mt 5.44).
Como filho de Deus em sua casa, você deve buscar se relacionar bem e com
sabedoria com toda a sua família. Peça ajuda a Deus para que Ele mude a
história da sua casa e transforme o que é problema em salvação. Se deixe usar
como canal de transformação dentro da sua família!
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO
A expectativa bíblica é de que todos os
cristãos amem uns aos outros. Paulo de dica todo um capítulo à responsabilidade
do amar em 1 Coríntios 13. Em outro trecho ele expressa sua declaração de
propósito ao ensinar: 'Ora, o fim do mandamento é a caridade de um coração
puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida' (1Tm 3).
O mesmo apóstolo que alista as qualificações para os supervisores
e presbíteros em 1 Timóteo 3 e Tito 1 apresenta o fruto do Espírito em Gaiatas
5 como um desafio para todos os cristãos dirigidos pelo Espírito Santo. Em
suma, uma pressuposição das passagens de Timóteo e Tito é que o fruto do
Espírito exige interação entre as pessoas e deve caracterizar o pastor. 'Mas o
fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade,
fé, mansidão, temperança' (Gl 5.22,23).
Seria difícil alguém possuir alguma parte desse fruto (ou
resistir a seus opostos nas obras da carne, vv. 19-21) isolado das pessoas. Por natureza,
essas qualidades exigem o envolvimento com pessoas. O cristianismo possui uma
teologia e uma ética voltadas para as pessoas. Em seu caráter básico como
cristão, o pastor não pode esquivar-se do envolvimento interpessoal (MacArthur,
John. Ministério Pastoral: Alcançando a excelência o ministério cristão. Rio de
Janeiro: CPAD,2012, pp. 232,33).
Conclusão
Deus criou um mundo cheio de diversidade, incluindo a
diversidade humana dentro da nossa família. Cabe a nós sermos amigos de Deus, e
agir conforme a sua vontade, trazendo harmonia e comunhão aonde os nossos pés
tocarem.
Momentos de conflitos e adversidades são comuns e não
poucos. Mas cabe a você buscar em Deus sabedoria para fazer de seu lar um lugar
de paz onde, todos venham desfrutar de um relacionamento de harmonia e
respeito.
Recapitulando
A diversidade de cada ser humano é um presente
de Deus para nós. Ele dá a liberdade de escolhermos o que quisermos. Para isso,
o nosso Senhor nos chamou para termos uma vida abundante, de liberdade nEle e
com Ele. Entretanto, também é verdade que o pecado deformou a perfeita Criação de
Deus, gerando essa mistura sem fim de coisas que geram destruição para a vida
humana.
Dentro da família, as diferenças às vezes levam às
trágicas consequências. A grande questão é que se relacionar bem com os outros
depende de nós, pois Jesus nos tirou do lugar de conforto ao ensinar que
devemos amar não apenas os nossos amigos, mas, sobretudo, amar os que nos têm
como inimigos (Mt 5.44). Devemos amar também aqueles que são diferentes de nós,
estando dentro ou fora da nossa família. Por isso, os nossos relacionamentos
devem ser baseados no amor.
REFLETINDO
1.
A sua família costuma viver em paz?
R: Pessoal.
2.
O que faz com que a sua família perca paz?
R: Pessoal.
3.
Você está disposto a promover a paz em sua família?
R: Pessoal.
Fonte: Lições
Bíblicas de Adolescentes – 2° trimestre de 2018, CPAD – Divulgação: Subsídios
EBD