TEXTO ÁUREO
"Melhor
é o pouco com o temor do Senhor, do que um grande tesouro onde há
inquietação." (Pv 15.16)
VERDADE PRÁTICA
Deus
não criou o ser humano para ser escravo dos vícios nem dos
jogos,
pois segundo a Palavra de Deus, não podemos ser dominados por coisa alguma.
LEITURA DIÁRIA
Seg. Pv 31.4,5: A
embriaguez perverte o direito e o bom senso
Ter. 1Co 6.10: Os viciados
não herdarão o Reino de Deus
Qua. Jr 17.5-7: As
Escrituras condenam o colocar toda a confiança no ser humano
Qui. 1Sm 2.6: Ef 5.29,30: Maltratar
o próprio corpo é ultrajar; o Senhor da vida
Sex. Tt 2.12: O cristão é
exortado a viver sobriamente
Sab. Sl 112.1-5: O homem
que teme ao Senhor é bem-aventurado
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Provérbios
28.1-10
1
OS ímpios fogem sem que haja ninguém a persegui-los; mas os justos são ousados
como um leão.
2
Pela transgressão da terra muitos são os seus príncipes, mas por homem prudente
e entendido a sua continuidade será prolongada.
3
O homem pobre que oprime os pobres é como a chuva impetuosa, que causa a falta
de alimento.
4
Os que deixam a lei louvam o ímpio; porém os que guardam a lei contendem com
eles.
5
Os homens maus não entendem o juízo, mas os que buscam ao SENHOR entendem tudo.
6
Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o de caminhos perversos
ainda que seja rico.
7
O que guarda a lei é filho sábio, mas o companheiro dos desregrados envergonha
a seu pai.
8
O que aumenta os seus bens com usura e ganância ajunta-os para o que se
compadece do pobre.
9
O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.
10
O que faz com que os retos errem por mau caminho, ele mesmo cairá na sua cova;
mas os bons herdarão o bem.
HINOS SUGERIDOS: 75,
235, 432 DA HARPA CRISTÃ
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-
Apresentar os vícios como degradação
da vida humana;
-
Compreender que os jogos de azar são
uma armadilha para a família;
-
Conscientizar a respeito da forma correta
do crente viver: uma vida sóbria, honesta e fiel a Deus.
• INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
O Senhor Jesus morreu e
ressuscitou para nos Libertar da escravidão do pecado. Pela fé no Salvador nos
tornamos livres, por isso não podemos nos colocar novamente debaixo de jugo
algum. O vicio, seja ele qual for, escraviza a pessoa. Os jogos de azar assim
como o vício da bebida têm destruído milhares de vidas. Atualmente, é grande o
número de pessoas não crentes que foram seduzidos pelo uso de bebidas
alcoólicas. Segundo uma pesquisa, no Brasil o consumo de álcool já é maior do
que o consumo de leite. O alcoolismo não é somente um vício, mas uma doença que
precisa de tratamento. Essa não é uma prática inocente, por isso, resista ao
mal.
INTRODUÇÃO
A Bíblia Sagrada enaltece a vida
moderada, o trabalho honesto e a boa administração da família (1Co 10.23; 1 Tm
5.8). Desse modo, as Escrituras eliminam a possibilidade de o cristão
envolver-se na prática dos vícios ou jogos de azar. No entanto, as estatísticas
indicam dados alarmantes acerca dos prejuízos provocados pela prática desse mal
em nossa sociedade.
PONTO CENTRAL
Todo vício escraviza, por isso, a Palavra de
Deus nos adverte a evitá-los.
l - VÍCIOS: A
DEGRADAÇÃO DA VIDA HUMANA
Tudo o que escraviza o homem e o faz
perder seus valores é denominado de vícios que resultam na degradação da
essência humana.
1.
O pecado do alcoolismo.
O consumo do álcool é tanto um vício
como um pecado (Lc 21.34; Ef 5.18; 1Co 6.10). Como consequência, a embriaguez
altera o raciocínio e o bom senso (Pv 31.4,5). Além de retirar a inibição da
pessoa, o álcool faz com que ela perca "a motivação para fazer o que é
certo" (Os 4.11), levando-a a pobreza e a graves problemas de saúde (Pv
23.21,31,32). Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam o alcoolismo
como a terceira causa de morte no mundo. Pesquisas de 2015 indicam que no
Brasil a cada 36 horas um jovem morre vítima do consumo abusivo do álcool.
Cerca de 60% dos índices de cirrose hepática entre os brasileiros têm relação
com o álcool. Diante desses fatos a igreja deve posicionar-se contra o
alcoolismo e trabalhar na prevenção ao vício. O problema é de ordem espiritual,
médica e psicológica. Infelizmente, muitas pessoas fazem uso da bebida
alcoólica como um meio de fugir de seus problemas. Por isso, precisamos sair da
clausura dos templos e anunciar que Cristo produz vida (Jo 10.10) e concede paz
à alma (Jo 14.27).
2.
A escravidão das drogas.
As drogas são substâncias químicas que
provocam alterações no organismo. Essas substâncias causam dependência e o
consumo excessivo provoca morte por overdose. As drogas afetam também o
funcionamento do coração, do fígado, dos pulmões e até mesmo do cérebro. As
drogas ilícitas mais comuns são a maconha, a cocaína, o crack e o ecstasy. As
chamadas drogas lícitas ramo o álcool e o cigarro são igualmente prejudiciais à
saúde.
Em 2016, 3 Escritório das Nações Unidas
sobre Drogas e Crime divulgou que quase 200 pessoas morrem anualmente em todo o
mundo devido ao consumo de drogas. O Brasil apresenta uma média de 30 mil
mortes por ano devido ao tráfico de drogas. As pessoas usam drogas
principalmente para alterar o estado de espírito em busca de paz. Entretanto,
as drogas agridem o corpo, que é templo do Espírito Santo (1Co 5.19,20). O
cristão não deve usar nem participar de movimentos que visam legalizar as
drogas. Seria uma tragédia generalizada!
SÍNTESE DO TÓPICO I
Os vícios levam a degradação física,
emocional e espiritual.
A droga ilícita é aquela
que, consumida recreativamente ou criminosaente, prejudica não apenas o
usuário, entorpecendo-lhe os sentidos e arrancando-o à realidade, mas também os
que se acham ao seu alcance. Se considerarmos rigorosamente essa definição,
incluiremos, nessa classe, as bebidas alcoólicas e os cigarros. Apesar de
vendidos livremente, prejudicam a saúde
reduzem drasticamente a expectativa de vida do viciado. Os produtos etílicos, aliás, vêm sofrendo
pesadas restrições "o Brasil, devido aos muitos acidentes que provocam no
trânsito.
Nenhuma droga, até mesmo
as terapêuticas, pode ser consumida recreativa ou criminosamente. Num primeiro
momento, recreação; no instante seguinte, crime. Por isso, as substâncias
extraídas das plantas e utilizadas pela medicina têm de ser controladas de
forma rigorosa. O remédio que cura, tomado sem a devida prescrição, matar. Se
as bebidas alcoólicas e os cigarros precisam ser controlados, o que não diremos
da maconha, da cocaína e de outros psicotrópicos?
O uso de drogas, hoje,
transformou-se numa religião informal que, pouco a pouco, vai se formalizando
aqui e ali, inclusive com o apoio oficial. O que certos governos ainda não
sabem é que o lucro que se obtém com os entorpecentes nada é se comparado aos
prejuízos que estes acarretam. Vivemos dias semelhantes aos do Faraó do Êxodo.
Até mesmo mandatários acham-se enfeitiçados pelas drogas (ANDRADE, Claudionor
de. As Novas Fronteiras da Ética Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro; CPAD, 2015, pp.
178-180).
II - JOGOS DE AZAR:
UMA ARMADILHA PARA A FAMÍLIA
Tudo o que abarca investimento sem
retorno garantido, descomprometido com a ética e a moral, resulta em sérios
prejuízos para a família.
1.
A ilusão do ganho fácil.
A sedução dos jogos de azar ocorre pela
esperança de se obter lucro instantâneo. As pessoas são atraídas pela ilusão de
ganhar dinheiro rápido e fácil sem o esforço do trabalho. Jogam na expectativa
de tirar a sorte grande e, assim, resolver problemas financeiros. Ciente dessa
realidade, o Estado não consegue ser eficaz no combate à jogatina. E ainda
existem os jogos eletrônicos, bem como os ilegais como caça-níqueis e o jogo do
bicho, entre outros. É um sistema que lucra e lucra muito. Mas os jogadores
tornam-se compulsivos, endividam-se, arruínam a família e a própria vida.
Depositar a esperança na sorte é pecado e implica não confiar na providência
divina (Jr 17.5-7).
2.
Os males dos jogos na família.
Os jogos de azar causam destruições
irreparáveis no ambiente familiar. O jogo vicia e escraviza a ponto de migrar
todos os recursos de uma família para o pagamento de dívidas contraídas pelo
jogador. Nele, o benefício de um depende diretamente do prejuízo do outro e,
normalmente, são as pessoas de baixa renda que sustentam a jogatina. Esses
jogos fomentam a preguiça, a corrupção, a marginalidade, a agiotagem, a
violência e a criminalidade. Os jogadores compulsivos descem ao nível mais
baixo para continuar alimentando o vício da jogatina. Em muitos casos tais
jogadores perdem seus empregos, o respeito de seus amigos e até o amor de suas
famílias. As Escrituras nos advertem a zelar pela família (1Tm 3.4,5) e não
cair em armadilhas, pois "um abismo chama outro abismo" (SI 42.7).
3.
As consequências para a saúde.
Os jogos de azar, assim como o álcool, o
cigarro e as demais drogas causam dependência psíquica e química
respectivamente. Em 1992, a OMS concluiu que jogar os jogos de azar faz mal a
saúde, incluindo o jogo compulsivo no Código Internacional de Doenças (CID).
Quando em crise de abstinência, o jogador sofre com tremores, náuseas,
depressão e graves problemas cardíacos. Cerca de 80% dos viciados em jogos de
azar relatam algum tipo de ideação suicida como uma forma de fugir da vergonha
moral e de suas dívidas. Tal como outros viciados, os jogadores compulsivos
tendem ao desenvolvimento de doenças psiquiátricas. Maltratar o próprio corpo é
insensatez e afronta contra o dom da vida outorgado por Deus (1 Sm 2.6; Ef
5.29,30).
SÍNTISE DO TÓPICO I
Os jogos de azar são uma armadilha e levam a
disfunção familiar.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
De acordo com o pastor
Tony Evans, em seu livro Loteria e Jogos de Azar, há alguns problemas a se
considerar:
O primeiro problema é o da
cobiça, ou ambição (1Tm 6.1). Em Provérbios 28.22, lemos: 'Aquele que tem um
olho mau corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a
pobreza'.
O segundo problema é o da
confiança. Se a pessoa recorre a jogos, ou à 'sorte', é porque não confia na
providência divina.
O terceiro problema é o da
'produtividade', ou seja, do trabalho eficaz. Se o crente resolve jogar,
pensando em deixar de trabalhar, isso não é correto. Em Efésios 4.28, lemos:
'Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as mãos o que
é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade'.
O quarto problema é o da
sabedoria. Sabemos que a jogatina baseia-se no fato de quanto mais pessoas
jogam, menos delas têm condições de ganhar, os barões da loteria é que lucram.
A maioria perde. O crente deve edificar sua casa com sabedoria, e não com o
jogo de azar.
O quinto problema é o do
vicio. O vício do jogo leva a pessoa a uma compulsão, que a obriga a jogar mais
e mais, na esperança de superar as perdas. O indivíduo torna-se escravo do
jogo. Começa com dinheiro, depois entrega a roupa, os sapatos, o relógio, os
bens, e por fim, a honra, a dignidade (LIMA, Elinaldo Renovato de. Ética
Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo. 9.ed. Rio de Janeiro:
CPAD, 2015, pp. 188,189).
III - VIVAMOS UMA
VIDA SÓBRIA, HONESTA E FIEL A DEUS
A vitória do cristão contra os vícios e
os jogos de azar engloba a sobriedade, a honestidade e a fidelidade ao autor da
vida.
1.
A bênção da sobriedade.
A ''expressão grega nephálios refere-se à sobriedade em relação ao consumo de bebidas
alcoólicas.
O dicionário indica que, ao contrário de
embriagado, a palavra se aplica a pessoa que está esperta, consciente e
capacitada a discernir. O termo também é usado para identificar a vida
equilibrada. Trata-se da virtude do que controla as paixões da carne (Gl 5.24).
Desse a sobriedade abrange o comportamento moderado, a mente sã, o bom juízo e
a prudência (Rm 12.3; 1Tm 1.5; 2 Tm 1.7).
A orientação bíblica é de abstinência de
toda a imundícia, inclusive a dos vícios e a dos jogos de azar (Tt 2.12). Observemos
a exortação do apóstolo quanto ao vinho (Ef 5.18).
2.
Honestidade e fidelidade.
Uma pessoa honesta não explora o seu
próximo, mas conduz seus negócios temendo no Senhor (SI 112.1-5). Não retira seu
sustento da jogatina à custa de quem perde dinheiro nos jogos de azar,
enganando-o e defraudando-o (1Ts 4.6).
O verdadeiro cristão não busca amparo na
sorte, mas provê a si e sua família por meio do trabalho honesto, com o
"suor do rosto" (Gn 3.19). A fidelidade do cristão é com a Palavra de
Deus. Mesmo que alguns vícios e jogos de azar sejam lícitos pelas leis do
Estado, o salvo em Jesus não se permite contaminar. Os ensinos e os princípios
bíblicos devem pautar a vida dos que são fiéis ao Senhor (SI 119.105).
CONHEÇA MAIS
Não aos vícios
"Não é comum vermos um crente em Jesus Cristo na jogatina, viciado
em bebida, drogas, ou em outro tipo de agente destruidor da moral, dos bons
costumes ou da saúde. Mas há muitas pessoas que são tentadas a buscar o ganho fácil,
atendendo a sugestões de pessoas incrédulas,
que não se pautam pela ética
cristã, baseada na Bíblia
Sagrada." Para conhecer mais leia "Ética
Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo", CPAD, p.178.
SÍNTESE DO TÓPICO l
O crente deve viver uma vida sóbria, honesta
e fel a Deus.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
O Cristão, os Vícios e os Jogos
Não é comum vermos um
crente em Jesus Cristo na jogatina, viciado em bebida, drogas, ou em outro tipo
de agente destruidor da moral, dos bons costumes ou da saúde. Mas há muitas
pessoas que são tentadas a buscar o ganho fácil, atendendo as sugestões de
pessoas incrédulas, que não se pautam pela ética cristã, baseada na Bíblia
Sagrada.
Um certo irmão, numa
igreja, foi visto por diversas vezes, num local de 'jogo do bicho', indagado a
respeito, respondeu que não havia nada demais, alegando que gastava apenas uma
pequena importância, tentando 'fazer uma fezinha', com o intento de aumentar
sua renda de uma hora para outra. Mas essa não é a vontade de Deus para seus
filhos. Além dos jogos, os vícios são inimigos corriqueiros que atacam lares em
todo o mundo, destruindo vidas e famílias, Eles também prejudicam lares
cristãos. Na época em que vivemos, há uma onda de liberalismo, que não vê
pecado em quase nada, e favorece práticas perigosas, que podem levar à
destruição espiritual, disfarçadas de 'coisas que não têm nada a ver. Meditemos
neste tema, buscando um entendimento com base na Palavra de Deus (LIMA,
Elinaldo Renovato de. Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso
Tempo. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, pp. 177,178).
CONCLUSÃO
Os vícios e os jogos de azar, legais ou
ilegais, são práticas reprováveis e prejudiciais à sociedade. Os vícios
escravizam e destroem as vidas e as famílias. De igual modo o fazem os jogos de
azar. Portanto, o cristão deve abster-se da prática de qualquer vício,
dedicando-se ao trabalho honesto para o sustento de sua casa. Cabe ao salvo
resistir ao pecado e não se deixar dominar por coisa alguma (1 Co 6.12).
PARA REFLETIR
A respeito do tema "Ética Cristã, Vício e
Jogos", responda:
•
Qual a consequência da embriaguez?
Como consequência, a embriaguez altera o
raciocínio e o bom senso (Pv 31.4,5).
•
As drogas causam alterações no organismo. Que alterações são essas?
Sim. Elas afetam também o funcionamento
do coração, do fígado, dos pulmões e até mesmo do cérebro.
•
O que motiva a sedução dos jogos de azar?
A sedução dos jogos de azar ocorre pela
esperança de se obter lucro instantâneo. As pessoas são atraídas pela ilusão de
ganhar dinheiro rápido e fácil sem o esforço do trabalho.
•
O que os jogos de azar causam no ambiente familiar?
Os jogos de azar causam destruições
irreparáveis no ambiente familiar.
•
Complete: "Uma pessoa honesta não explora o seu próximo, mas
conduz seus negócios temendo ao Senhor (SI 112.1-5)."
Fonte:
Lições Bíblicas 2° trimestre de 2018, Adultos – CPAD| Divulgação: Subsídios
EBD