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Introdução
A carta aos Hebreus
renova a nossa perspectiva, apontando-nos para Cristo, e oferece luz e
esclarecimento, para ajudar os cristãos em dificuldades a ver Jesus claramente.
A carta aos Hebreus
foi escrita como uma resposta pastoral, enérgica e altamente habilidosa às
necessidades das pessoas em dificuldades. No estilo de um sermão do século I, o
autor alterna entre a exposição da pessoa e da obra de Cristo e a exortação dos
ouvintes, para que reajam com obediência e persistência. Com uma detalhada
exposição do Filho de Deus, e com advertências, incentivos, exemplos e
lembretes da fidelidade de Deus, o autor chama seus leitores, para que
persistam e continuem seguindo a Cristo.[1]
I
- SÍNTESE DA CARTA AOS HEBREUS
1. Autoria.
O autor não diz quem
ele é, nem para quem está escrevendo. Só no final é que aparecem umas poucas
referências a pessoas (13.22-24). Ninguém sabe com certeza quem escreveu este
belo sermão.
Desde a igreja
primitiva, e na época dos pais da igreja, já havia uma inquietação em relação a
esse assunto. Tertuliano, por volta do ano 200 d.C., chega a se referir a esse
livro como “uma epístola aos hebreus com o nome de Barnabé”. Já na Reforma, foi
Martinho Lutero quem primeiro, ao dedicar-se à exegese dos manuscritos gregos
que dispunha, sugeriu a autoria de Apolo. Esses autores propostos são, de fato,
grandes possibilidades, além de Silas, Áquila, Clemente de Roma e o casal
Áquila e Priscila.
Barnabé não fazia
parte do grupo de apóstolos, no sentido restrito da expressão, mas tinha plena
autoridade espiritual a ele conferida pelo comitê apostólico e diretamente por
Paulo e Pedro. Foi um intelectual respeitado pela Igreja e cristão hebreu
profundo conhecedor do Antigo Testamento. Barnabé, portanto, cumpre bem as
características necessárias como potencial autor dessa carta aos Hebreus. Era
judeu, da tribo sacerdotal de Levi (At 4.36), e tornou-se discipulador e amigo
de Paulo, com quem serviu por muito tempo como companheiro de ministério e
missões. Foi o próprio Espírito Santo quem indicou para a Igreja, em Antioquia,
que Barnabé e Paulo deveriam ser enviados para a grande obra de evangelização
ocorrida durante a primeira viagem missionária (At 13.1-4).
Apolo é um candidato considerado
ainda mais indicado por grande parte dos estudiosos modernos.
Lucas nos revela que “...
chegou a Éfeso um judeu, natural de Alexandria, chamado Apolo, homem eloquente,
e que acumulava grande experiência nas Escrituras” (At 18.24). Apolo também era
judeu convertido ao Senhor Jesus, pelo batismo de João, e dotado de admirável
capacidade oratória e intelectual. Paulo tinha grande respeito e amizade por
Apolo, com quem realizou importante obra evangelística em Corinto (1Co 1.12;
3.4-22).
Diferentemente de
muitas outras cartas do Novo Testamento, Hebreus não começa identificando seu
autor e seus destinatários; muitos estudiosos acreditam, hoje, que isso se deve
ao fato de que o livro foi escrito, originalmente, como um sermão. Desde os
primeiros séculos da igreja, a questão da autoria de Hebreus tem sido muito
discutida. O livro circulou com as cartas de Paulo, e alguns pais da igreja, na
metade oriental do mundo mediterrâneo (como Orígenes e Clemente de Alexandria)
afirmaram que Paulo era o autor. Outros, especialmente na região de Roma, não
pensam que Paulo tenha escrito esse livro.
Hoje em dia, quase
todos os estudiosos concordam que Paulo não foi o autor de Hebreus. Em primeiro
lugar, em Hb 2.3, o autor declara ter recebido as boas-novas das testemunhas
originais que seguiram a Cristo, e isso não parece se referir a Paulo (veja Rm
1.1; 1Co 15.8; Gl 1.11-16). Em segundo lugar, o estilo, as imagens teológicas e
o vocabulário são muito diferentes dos usados por Paulo; por exemplo, Hebreus
usa 169 palavras que não são encontradas em nenhuma outra passagem do Novo
Testamento.
Durante os séculos,
foram sugeridos muitos outros possíveis autores para o livro, tais como Filipe,
Priscila, Lucas, Barnabé, Judas e Clemente de Roma. Uma das ideias mais
populares, desde que Martinho Lutero a sugeriu, é a de que foi Apolo quem o
escreveu. Lucas descreve Apolo em At 18.24-26 como um homem eloquente de
Alexandria, que era um vigoroso orador e pregador do Antigo Testamento.
Embora não possamos
identificar com certeza o autor de Hebreus, um estudo cuidadoso do livro revela
muita coisa a seu respeito.
Em primeiro lugar, o excelente grego em que o livro foi
escrito e as suas formas de expressão habilmente empregadas indicam uma pessoa
extremamente instruída.
Em segundo lugar, o autor deve ter sido um pregador dinâmico,
treinado em interpretação e exposição, que havia memorizado grandes trechos do
Antigo Testamento.
Em terceiro lugar, e o mais importante, este autor era um
líder cristão profundamente interessado, que se dirige aos seus leitores com
urgência e paixão. Hebreus não é simplesmente um tratado teológico, mas um
apelo pastoral que influencia os corações e as mentes daqueles que são
incentivados em seu compromisso cristão.
Com a Reforma,
entretanto, análises exegéticas mais aprofundadas começaram a ser
implementadas; e com as grandiosas descobertas bíblico-arqueológicas, ocorridas
especialmente nos séculos XIX e XX, convencionou-se entre os biblistas de todo
o mundo que o mais correto seria manter o mistério, que os próprios originais
fazem, em relação à autoria dessa obra.[2]
2. Estilo.
O autor de Hebreus
era perito nos estilos literários grego e helenista, profundo conhecedor da Septuaginta[3]. O
estilo literário elevado de Hebreus e o enfoque especial no sumo sacerdócio de
Cristo colocam-no à parte de outros livros do Novo Testamento. Sua contribuição
particular à revelação de Jesus Cristo que há no Novo Testamento é a exposição
do cumprimento por Jesus Cristo do santuário, sacrifícios e sacerdócio
estabelecidos na lei de Moisés.[4]
Oito características afloram neste livro aos Hebreus
Leia também:
- Lições Bíblicas de Jovens – 1° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
- Lições Bíblicas de Adultos – 1° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
- Lições Bíblicas Juvenis - – 1° Trimestre de 2018 – Acesse Aqui
- Estudos Auxílios para professores da EBD – Acesse Aqui
(1) No NT é único
quanto à sua estrutura: “começa como tratado desenvolve-se como sermão e
termina como carta” (Orígenes).
(2) É o texto mais
refinado do NT, abeirando-se do estilo do grego clássico, mais do que qualquer
outro escritor do NT (com exceção, quiçá, de Lucas, em Lc 1.1-4).
(3) É o único escrito
do NT que desenvolve o conceito do ministério sumo sacerdotal de Jesus.
(4) A cristologia do
livro é ricamente variada, apresentando mais de vinte nomes e títulos de Jesus.
(5) Sua palavra-chave
é “melhor” (13 vezes). Jesus é melhor do que os anjos e todos os mediadores do
AT. Ele provê melhor repouso, concerto, esperança, sacerdócio, expiação pelo
sacrifício vicário e promessas.
(6) Contém o
principal capítulo do NT a respeito da fé (cap. 11).
(7) Está repleto de
referências e alusões ao AT que oferecem um rico conhecimento da interpretação
cristã primitiva da história e da adoração no AT, mormente no campo da
tipologia.
(8) Adverte, mais do
que qualquer outro escrito do NT contra os perigos da apostasia espiritual.[5]
3. Destinatários.
Em Hb 13.24, o autor
escreve: “Saudações a todos os líderes da igreja daí e a todo o povo de Deus.
Os irmãos da Itália também mandam saudações a vocês”. O autor parece estar
escrevendo de volta à Itália, e, provavelmente, para Roma, enviando saudações
de cristãos italianos que tinham viajado para o exterior.
Esta epístola foi
escrita para cristãos que eram judeus de nascença e por isso é chamada de
Epístola aos Hebreus. Eles estavam sendo perseguidos e corriam o risco de
abandonar a fé cristã e voltar para a religião dos seus antepassados[6].
O uso que o autor faz
do Antigo Testamento e seus conceitos teológicos teria sido familiar aos
membros das sinagogas no mundo mediterrâneo. Isso não quer dizer,
necessariamente, que todos os destinatários fossem judeus, uma vez que muitos
gentios estavam nas sinagogas como “tementes a Deus” que adoravam o Deus de
Israel.
4. Data.
Se estivermos
corretos ao considerar Roma como o destino desta carta, esta mensagem de
exortação poderia ter sido motivada pela perseguição que ocorreu durante o
período do imperador Nero, cuja intensa perseguição e martírio de cristãos, em
meados dos anos 60 d.C., é muito conhecida. Também é possível que Hebreus tenha
sido escrita depois de 70 d.C. Na ocasião em que Hebreus foi escrita, ninguém
da comunidade havia enfrentado martírio (Hb 12.4), mas a pressão da perseguição
estava aumentando.
5. O conteúdo da carta.
Depois de uma introdução
a todo o sermão (Hb 1.1-4), a exposição do autor sobre a superioridade de
Cristo se desenvolve em dois grandes movimentos. O primeiro movimento (Hb
1.5–2.18) explica o relacionamento do Filho com os anjos. Os anjos são servos
(Hb 1.6-7,14), mas o Filho exaltado (Hb 1.13), com seu relacionamento singular
com o Pai (Hb 1.5), é o Senhor, criador e sustentador do universo – realmente,
Ele é Deus (Hb 1.8-12). O autor exorta seus ouvintes para que prestem cuidadosa
atenção à mensagem de salvação que lhes foi ensinada (Hb 2.1-4), e então retoma
a sua explicação. A posição de Cristo exaltado ficou temporariamente inferior à
dos anjos, quando Ele se tornou humano (Hb 2.5-9); Jesus assumiu um corpo de
carne e sangue, para morrer, e assim nos libertar (Hb 2.10-18).
O primeiro movimento é seguido por uma exortação (Hb
3.1–4.13) que se concentra, basicamente, na necessidade da fiel obediência e na
promessa contínua de descanso para o povo de Deus.
O segundo movimento da exposição (Hb 4.14–10.18) trata da
posição do Filho, o nosso Sumo Sacerdote, com relação ao antigo sistema de
sacrifícios do Antigo Testamento, tendo Hb 4.14-16 como introdução. O autor
trata da nomeação do Filho como o Sumo Sacerdote superior (Hb 5.1-10) e
confronta a comunidade com a sua imaturidade espiritual (Hb 5.11–6.20). Um
comentário a respeito da superioridade de Melquisedeque com relação aos
sacerdotes levitas (Hb 7.1-10) lança a fundação para a apresentação de Jesus
como o Sumo Sacerdote superior, segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 7.11-28).
Em resumo, Jesus não foi nomeado segundo as convenções
da lei do Antigo Testamento, que dizia que os sacerdotes tinham que vir da
tribo de Levi. Na verdade, Ele foi nomeado por Deus, com um juramento, com base
na sua vida indestrutível. O livro considera, portanto, a oferta superior deste
Sumo Sacerdote nomeado (Hb 8.3–10.18). Como os sacerdotes terrenos, este
sacerdote superior tinha que fazer uma oferta pelos pecados, mas a sua oferta
era uma oferta do Novo Concerto (Hb 8.7-13) que era superior às do Antigo (Hb
9.1–10.18).
A seção principal
final (Hb 10.19–13.25) é uma exortação que incentiva os ouvintes a reagirem com
fidelidade à mensagem a respeito de Cristo. O livro termina com uma bênção e
uma conclusão formal (Hb 13.20-25).
6. Esboço geral da carta aos Hebreus.
1.
Jesus é superior aos anjos (caps. 1-2)
2.
Cristo é superior a Moisés (3.1-4.13)
3.
Cristo é superior a Arão (4.14-7.28)
4.
O ministério sacerdotal superior de Cristo (8.1-10.18)
5.
Chamado a perseverar na fé (10.19-12.29)
6.
A Superioridade do Poder de Cristo (11.1-13.19)
7.
Bênção final (13.20 – 25)
II
– A EXCELÊNCIA DE CRISTO
1. Jesus, o tema central da carta aos Hebreus.
O tema central de
Hebreus é a supremacia e suficiência de Cristo, completando e ultrapassando em
muito a revelação preliminar e limitada concedida aos homens por meio do Antigo
Testamento. Por este motivo, todas as revelações, promessas e profecias do AT[7]
são perfeitamente cumpridas somente na “Nova Aliança” ou “Novo Testamento”, nos
quais a pessoa de Jesus, por causa da sua obra redentora, é o único e
suficiente Mediador entre Deus e a humanidade.
2. A Superioridade de Jesus.
a) A superioridade em
relação a anjos e pessoas
Muito superior[8] aos anjos[9],
a Moisés (mediador da Antiga Aliança) e a todos os profetas do AT (1.4-14). Os
próprios anjos declaram que Jesus Cristo é o Senhor e o adoram (Dt 32.43 – de
acordo com a Septuaginta e os Rolos do Mar Morto – Cl 1.15; Sl 97.7). O autor
de Hebreus faz uma exposição cristológica do Salmo 8.4-6, demonstrando a superioridade
absoluta de Cristo sobre os mais altos anjos.
A maioria dos hebreus
(povo semita do AT que deu origem aos judeus) acreditava que os anjos eram
seres celestiais e exaltados, que deviam ser reverenciados por terem
participado da entrega da Lei de Deus ao povo no monte Sinai (Hb 2.2); sendo
essa Lei a suprema revelação de Deus para os judeus. Vários textos antigos,
descobertos no monte Qunram e conhecidos como os Rolos do Mar Morto, revelam a
expectativa de muitos hebreus de que o arcanjo Miguel seria o grande líder do
reino messiânico e, nesse caso, alguns anjos ocupariam uma posição acima de
Cristo. O escritor da carta aos Hebreus contesta veementemente essa
possibilidade, lembrando aos seus leitores, entre outras coisas, o fato de que
o nome, para a cultura judaica, comunica o caráter completo da pessoa.
Portanto, o trecho que se segue nos revela que esse Nome era “Filho”, nome que
deve ser adorado por todo o Universo, o qual nenhum anjo pode ostentar (Gn
17.5; Hb 1.5-14).
Jesus fez um concerto
novo e celestial, oferecendo-se, uma única vez, por meio da sua própria morte
(Hb 8.3–10.18). Portanto, Jesus nos proporciona uma base superior para
perseverarmos na vida cristã. Na sua encarnação, Ele perseverou, como um Filho
fiel (Hb 3.1-6; 5.7-8; 12.1-2), e na sua exaltação, Ele reina como o Senhor
supremo do universo (Hb 1.2-4,8-13); as duas condições nos dão esperanças em
relação ao nosso futuro.
Ø Jesus foi exaltado sobre os anjos. Por que foi feito
menos do que eles? (2.5-18). [10]
Pelos seguintes
motivos:
a)
Para que a natureza humana pudesse ser glorificada e para que o homem pudesse
tomar o seu lugar outorgado por Deus como governador do mundo vindouro. Vers.
5-8.
b)
Para que pudesse cumprir o plano de Deus morrendo por todos os homens. V. 9.
c)
Para que o Salvador e os salvos pudessem estar unidos. Vers. 11-15.
d)
Para que pudesse cumprir todas as condições de um sacerdote fiel. 2.16-18.
Ø Como Cristo é superior aos Anjos?
ü Cristo é chamado
“Filho” de Deus, um título jamais dado a um anjo (Hb 1.5,6).
ü Os anjos são
importantes, mas ainda são apenas servos sob as ordens de Deus (Hb 1.7,14;
Salmos 104.4).
ü O Reino de Cristo é
eterno (Hb 1.8,9; Sl 45.6).
ü Cristo é o criador do
mundo (Hb 1.10; Sl 102.25).
ü Cristo recebeu de
Deus uma honra inigualável (Hb 1.13; Sl 110.1).
ü Os anjos são súditos;
Cristo é o Senhor. Ora, tanto no passado como no presente, e, mormente no
futuro, os anjos foram, são e serão súditos do Reino de Deus, porém Cristo foi,
é e sempre será o soberano Senhor (Hb 2.5-9).
ü Os anjos são
ministros da salvação; Jesus é o Autor da salvação. Isso certamente o coloca
acima de qualquer posição angelical.
O
escritor de Hebreus faz várias citações do Antigo Testamento para demonstrar a
grandeza de Cristo em comparação aos anjos. O senhorio de Cristo é afirmado sem
desrespeito aos valiosos mensageiros angelicais de Deus.
b) A superioridade em
relação a Moisés
Moisés foi enviado
por Deus para libertar o povo de Israel da escravidão egípcia, e para guiá-los
à Terra Prometida. Jesus foi enviado pelo Pai para libertar os dominados pelo
pecado e pelo Diabo, de todas as nações, e conduzi-los ao Shabbãth do Senhor (descanso sabático em hebraico) prometido aos
que creem (2.14,15; 4.3,9; Jo 1.12,13; 17.4). O repouso prometido por Deus não
é somente o terrestre, mas também o celestial (Hb 4.9. 7,8; 13.14). Para os
crentes, resta ainda o repouso eterno no céu (Jo 14.1-3; Hb 11.10,16). Entrar
nesse repouso final significa o cessar do labor, dos sofrimentos e da
perseguição, tão comuns em nossa vida nesta terra (Ap 14.13); significa
participar do repouso do próprio Deus e experimentar eterna alegria, deleite,
amor e comunhão com Deus e com os santos redimidos. Será um descanso sem fim
(Ap 21,22).
Jesus é superior aos
anjos pela mesma razão porque Ele é superior a Moisés e aos profetas: Ele é o
Filho (Hb 1. 4-14).
c) A superioridade do
Filho de Deus sobre toda a criação
Jesus Cristo, o Filho
primogênito de Deus, é o herdeiro de todo o Universo e da eternidade (Ef
1.20-23; Rm 8.17). Cristo é a Palavra, o agente da Criação (Jo 1.1-3; Cl 16.3).
Ele é o resplendor da glória de Deus; assim como a luz do sol não pode se
separar do próprio sol, semelhantemente, o esplendor do Filho é inseparável da
deidade, porquanto ele mesmo é Deus, como segunda pessoa da Trindade (Jo
1.5-18).
Jesus não é uma
simples imagem ou anjo de Deus, mas a materialização exata da pessoa de Deus
(Jo 14.9; Cl 1.15). Cristo não pode ser comparado a qualquer outro deus, como
imaginavam os gregos em relação a Atlas, que, segundo a mitologia, tinha o
poder de carregar o mundo nas costas. O Filho de Deus mantém sob seu controle
todo o macro e micro universo (Cl 1.17).
Somente podia
sentar-se ao lado direito do rei alguém por ele determinado e investido da sua
autoridade, pois esse ato normalmente indicava o seu sucessor ao trono,
tradicionalmente seu filho escolhido. Ao ser conduzido à direita do Pai, Jesus
Cristo completou a obra da redenção, e hoje governa ativamente com Deus, como
Senhor absoluto do Universo (Hb 1.13; 8.1; 10.12; 12.2; Ef 1.20; Cl 3.1; 1Pe
3.22; Mc 16.19).
3. A Excelência de Cristo na carta aos Hebreus (Hb 1.4).
Jesus Cristo, de
acordo com o escritor aos Hebreus, é mais forte, mais poderoso, maior, mais
excelente (No Gr. kreisson) do que:
3.1
Os profetas (1.1-3)
3.2
Anjos (1.4-2.18)
3.3
Moisés (3.1-18)
3.4
Josué (4.1-13)
3.5
O sumo sacerdote (4.14-6.12)
3.6
Melquisedeque (7.1-10)
3.7
Abraão (6.13-7.10)
3.
8 Arão e outros sacerdotes (7.11-8.6)
3.
9 Os sacrifícios da antiga aliança (8.7-10.39)
3.10
Os heróis da fé do Antigo Testamento (11.1-12.2)
3.11
Pais e outros (12.3-13.25)
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