Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Lição 9 - Contrastes na Adoração da Antiga e Nova Aliança
"E
quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem
derramamento de sangue não há remissão." (Hb 9.22)
VERDADE PRÁTICA
A
eficácia da adoração neste período da Nova Aliança está no fato de ela estar fundamentada
no sangue de Cristo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Hb 9.22: Os utensílios
do culto na Antiga Aliança
Terça – Hb 9.4: O culto, os
oficiantes e a liturgia na Antiga Aliança
Quarta – Hb 9.14: Uma
redenção eterna pelo sangue do Cordeiro
Quinta – Hb 9.14,15:Uma consciência limpa
pelo sangue de Cristo
Sexta – Hb 9.15,22: Uma
herança eterna pelo sangue de Jesus
Sábado – Hb 9.28: Uma
promessa gloriosa pelo sacrifício do Filho de Deus
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Hebreus
9.1-5, 14,15,22 - 28
1
ORA, também a primeira tinha ordenanças de culto divino, e um santuário
terrestre.
2
Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candelabro,
e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário.
3
Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos,
4
Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em
redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão,
que tinha florescido, e as tábuas da aliança;
5
E sobre a arca os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das
quais coisas não falaremos agora particularmente.
14
Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo
imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para
servirdes ao Deus vivo?
15
E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para
remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os
chamados recebam a promessa da herança eterna.
22
E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem
derramamento de sangue não há remissão.
23
De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu
assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios
melhores do que estes.
24
Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro,
porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;
25
Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada
ano entra no santuário com sangue alheio;
26
De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do
mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para
aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
27
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,
28
Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos,
aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.
HINOS SUGERIDOS: 41,
124, 412 da harpa cristã
OBJETIVO GERAL
Explicar
que a adoração na Nova Aliança está fundamentada no sangue de Cristo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor
deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l
com os seus respectivos subtópicos.
I. Apontar como era o culto e seus elementos na Antiga Aliança;
II. Mostrar a eficácia do culto na Nova Aliança;
III. Explicar a singularidade do culto da Nova Aliança.
• INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
A adoração e o louvor a Deus não
é algo visto somente na Nova Aliança, já no Antigo Testamento o desejo de Deus
era que os israelitas o adorassem e tivessem um relacionamento mais profundo
com Ele. Por isso, o Criador ordenou que Moisés construísse uma tenda móvel de
adoração, o Tabernáculo, que acompanharia o povo durante a longa travessia pelo
deserto. Este seria o único lugar onde o povo poderia encontrar-se com Ele e
adorá-lo. Cada detalhe, cada peça, o desenho, ou seja, tudo no Tabernáculo
tinha um significado, simbolizando uma realidade espiritual.
Na carta aos Hebreus o autor detalha alguns principais
utensílios do Tabernáculo afim de mostrar o sentido da adoração e do serviço
sagrado na Antiga Aliança, comparando com a obra de Cristo no Tabernáculo
eterno da Nova Aliança.
INTRODUÇÃO
Ao
falar do tabernáculo como o local de culto na Antiga Aliança, o autor sagrado
detalha alguns dos seus principais utensílios. Ele mostra que tem em mente o culto quando usa a
palavra grega latreia. Essa palavra é
usada em outros trechos (Hb 9.1,6,9,14) com o sentido de adoração ou serviço
sagrado. É perceptível que a doutrina do sacerdócio de Cristo domina boa parte
da epístola e muita coisa que foi dita sobre o assunto é enfatizado novamente
aqui. A intenção é contrastar a antiga adoração prestada pelo sistema
sacerdotal da Antiga Aliança e o serviço prestado por Cristo no tabernáculo
eterno da Nova Aliança.
PONTO CENTRAL
A adoração na Nova Aliança está fundamentada na obra de Cristo
no Calvário.
l - O CULTO E SEUS
ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA
1. O culto e seus
utensílios.
O
autor demonstra profundo conhecimento sobre o culto na Antiga Aliança quando
fala do tabernáculo e dos seus utensílios. Ele tem em mente as duas principais
divisões do antigo santuário: o santo lugar e o santo dos santos. Na descrição
que ele faz do primeiro compartimento, o santo lugar, estavam o candelabro e a
mesa dos pães da proposição. No segundo compartimento, o santo dos santos, que
era separado do primeiro por uma cortina, o autor cita a arca da aliança e o
incensário de ouro.
2. O culto: seus oficiantes
e liturgia.
Há
toda uma simbologia nesses utensílios do antigo culto como demonstra a
tipologia bíblica. O candelabro representaria o testemunho do povo de Deus; a
mesa dos pães da proposição, a comunhão com Deus; o altar do incenso, a oração
e a Arca do Concerto a presença de Deus. Todavia, o autor não se detém nos
detalhes dessa tipologia. A sua intenção é mostrar o culto como um todo,
conforme ele era prestado no antigo tabernáculo e, dessa forma, contrastar com
o tabernáculo celeste no qual Cristo oficiava como sumo sacerdote. No santo
lugar, os sacerdotes entravam diariamente para prestar culto, enquanto somente
uma vez no ano o sumo sacerdote adentrava no santo dos santos para oficiar. O
serviço sagrado prestado por eles era apenas uma sombra e não resolvia o
problema da culpa. Por intermédio do sacrifício de si mesmo, Cristo entrou no
santo dos santos celestial para resolver de uma vez por todas o problema do
pecado.
SÍNTESE DO TÓPICO l
O culto na Antiga Aliança tinha os seus utensílios, seus
oficiantes e sua liturgia ordenados por Deus.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"De alguma maneira o texto em Hebreus 9.1-10.18 é o âmago
do argumento do autor. Por meio de um número considerável de detalhes, ele
contrasta o serviço sacerdotal terreno, a Antiga Aliança, com o novo ministério
sacerdotal de Cristo (o celestial) da Nova Aliança, a fim de completar seu
argumento de que a antiga foi simplesmente um presságio e uma preparação para a
nova, e que a nova cumpre, ultrapassa e substitui a antiga. Consequentemente,
seus leitores não podem retornar à Antiga Aliança sem que sofram resultados
desastrosos (cf. 10.19-31).
Em Hebreus 9.1, o autor apresenta dois importantes assuntos
relacionados ao ministério sacerdotal sob o 'primeiro' concerto:
(1) as 'ordenanças de culto divino', e
(2) o 'santuário terrestre' (ou 'tabernáculo', Hb 9.2a), que ele
discute em ordem inversa em 9.2-5 e 9.6-10.0 tabernáculo é chamado de
'terrestre' (kosmikon) porque foi feito por mãos humanas (cf. 8.2; 9.11,24) e
denota a esfera de sua atividade, em contraste com a esfera celestial não feita
por mãos humanas, onde Jesus Cristo agora ministra (cf. 8.5,6; 9.11,12).
O autor destaca que o tabernáculo do Antigo Testamento (quando
construído por Moisés no deserto) era dividido em dois compartimentos (ou
salas); 'Santuário' (9.2) e 'Santo dos Santos' (9.3). Estas duas salas do
tabernáculo são distinguidas pêlos termos 'primeiro' e 'segundo'. Cada uma
delas continha uma mobília que tinha um significado simbólico, conforme as
instruções dadas por Deus, e o véu que separava as duas salas tinham um
profundo significado" (ARRINGTON, Frendi L.; STRONSTAD, Roger (Ed.)
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2,ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2004, p. 1587,1588).
II - A EFICÁCIA DO
CULTO NA NOVA ALIANÇA
1. Uma redenção eterna.
A
diferença entre o culto da Antiga e o da Nova Aliança pode ser vista no
contraste entre ambas alianças quanto à eficácia do sacrifício efetuado no
contexto de cada uma. Sobre a eficácia da redenção operada por Cristo, o autor
diz ir muito além da do antigo culto (Hb 9.12). No texto de Hebreus nove, a
palavra "redenção" traduz o termo grego lytrôsis, que significa "resgate" com o sentido de
"libertação mediante o pagamento de um preço". Enquanto o culto
levítico, com seus muitos rituais, produzia apenas pureza cerimonial, o
sacrifício de Cristo operou a redenção eterna.
2. Uma consciência limpa.
Já
vimos que os sacrifícios na Antiga Aliança possuíam um aspecto meramente
externo, isto é, cerimonial. Eles não conseguiam tratar com a parte interna do
homem. Na verdade, esses muitos sacrifícios apenas "cobriam" os
pecados em vez de removê-los. Por outro lado, o sacrifício de Cristo trata com
o problema do pecado em sua raiz. Ele não apenas "cobre" a
transgressão, mas a remove (Hb 9.14). Nenhum sacrifício no antigo culto era
capaz de tratar com o problema da consciência. Todavia, o sangue de Cristo
purifica e limpa a consciência tornando-a apta para a adoração a Deus.
3. Uma herança eterna.
O
efeito imediato da purificação interior efetuada pelo sangue de Cristo é visto
nas palavras do autor em Hebreus 9.15, quando ele afirma que "os chamados
recebam a promessa da herança eterna". A palavra "herança"
traduz o termo grego kleronomia, com
o sentido de algo que alguém por direito possui. Em o Novo Testamento, é usado
em relação às coisas terrenas (Lc 12.13) e celestiais, no sentido de que Cristo
nos chamou "para uma herança incorruptível" (l Pé 1.4). Por isso, a
nossa herança é celestial, espiritual e eterna.
SÍNTESE DO TÓPICO II
A eficácia do culto na Nova Aliança se dá mediante a redenção
operada por Cristo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
As ordenanças do Antigo Testamento quanto à adoração levítica
envolviam coisas como 'manjares, e bebidas, e várias oblações' (Hb 9.10). Estas
providências externas e temporárias foram válidas somente 'até ao tempo da
correção'. Cristo cumpre o que é antecipado e prenunciado na Antiga Aliança.
Sua vinda foi, deste modo, uma emenda ou reforma completa da estrutura
religiosa de Israel A Antiga Aliança deveria agora dar lugar à nova; a sombra
deveria dar lugar à essência; a cópia exterior e terrena deveria dar lugar à
realidade interior e celestial" (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Ed.) Comentário Bíblico
Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 1591).
CONHEÇA MAIS
Nova
Aliança
Esta
é uma providência de Deus pela qual Ele estabeleceu um novo relacionamento de
responsabilidade entre Si mesmo e o seu povo (Jr 31.31-34). A expressão nova
aliança também é um sinônimo do NT e, portanto, refere-se aos 27 livros do NT,
ou à própria Nova Aliança [...]. A escolha ou a designação da aliança. Quando
mencionada pela primeira vez, esta aliança foi chamada de 'nova' (Jr 31.31),
porque foi estabelecida em oposição à aliança primária ou a mais antiga de
Israel, a saber, a aliança da lei Mosaica. Este mesmo contraste também é feito
em Hebreus 8.6-13.
Leia mais em "Dicionário Wycliffe.
III - A SINGULARIDADE
DO CULTO DA NOVA ALIANÇA
1. O santuário celeste.
O
tabernáculo terrestre era um tipo do santuário celeste, onde Cristo oficia como
sumo sacerdote (Hb 9.24). O culto na Antiga Aliança, com seu santuário
terrestre, era apenas uma sombra da qual o santuário celeste é a realidade. O
verdadeiro modelo de adoração não pode ser visto, olhando para a
terra, mas para o céu. Se a adoração no antigo santuário, apesar de suas
inúmeras limitações, teve seu valor, que dizer então da adoração que toma como
ponto de partida o santuário celeste?
2. Um sacrifício superior.
O
serviço prestado pelos sacerdotes no antigo culto é contrastado com aquele
realizado por Cristo na Nova Aliança. Cristo, ao contrário dos sacerdotes, não
necessitou repetir o seu sacrifício nem tampouco fazê-lo por meio de sangue
alheio (Hb 9.25). O culto no Antigo Concerto era imperfeito porque seus
sacerdotes eram imperfeitos da mesma forma que o eram os seus sacrifícios. O
verdadeiro culto, em tudo superior, só foi possível porque o Cordeiro de Deus
se deu em nosso lugar.
3. Uma promessa gloriosa.
O
autor encerra a sua exposição sobre o culto na Antiga e Nova Aliança com uma
promessa: "Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados
de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para
salvação" (Hb 9.28). O autor de Hebreus resume bem a mensagem do texto
sobre a obra de Cristo, quando diz que o nosso Senhor "se manifestou, para
aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo" (Hb 9.26). Agora,
comparece por nós no céu (Hb 9.24), mas um dia aparecerá para levar-nos ao seu
lar (Hb 9.28). Esses "três tempos da salvação" tem como base a sua
obra consumada na Cruz do Calvário.
SÍNTESE DO TÓPICO III
O culto na Nova Aliança é singular, 4 pois apresenta um
sacrifício superior.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor (a), reproduza o quadro abaixo e utilize-o para
mostrar a conexão entre o Antigo Concerto e o Novo Concerto Messiânico e a
singularidade do culto da Nova Aliança.
Referência
O Antigo Concerto
sob Moisés
A novo concerto
em Cristo
Aplicação
Hb 8.3-4
Ofertas e
sacrifícios por aqueles que são culpados de pecados.
O autossacrificio
do Cristo inocente.
Cristo morreu por você.
Hb 8.5-6, 10-12
Focada em um
edifício físico onde as pessoas vão a fim de adorar.
Focada no reinado
de Cristo no coração dos crentes.
Deus está
diretamente envolvido em sua vida.
Hb 8.5-6, 10-12
Uma sombra.
Uma realidade.
Não é temporal, mas eterna.
Hb 8.6
Promessas limitadas.
Promessas ilimitadas.
Podemos confiar nas promessas de Deus para
nós.
Hb 8.8-9
Um acordo no qual as pessoas
falharam.
Um acordo fiel realizado por Cristo.
Cristo manteve o acordo que as pessoas não conseguiram guardar.
Hb 9.1
Padrões externos e regras.
Padrões internos - um novo coração.
Deus vê tanto as ações quanto as os motivos - somos responsáveis perante Deus, e não perante regras.
Hb9.7
Acesso limitado a Deus.
Acesso ilimitado a Deus.
Deus está pessoalmente
disponível.
Hb 9-9-10
Purificação
legal.
Purificação
pessoal.
A purificação
de Deus é completa.
Hb 9.11-14; 24-28
Sacrifício
contínuo.
Sacrifício
conclusivo.
O sacrifício
de Cristo foi perfeito e definitivo.
Hb 9.22
O perdão
é
conquistado.
O Perdão
é dado gratuitamente.
Nós
recebemos o perdão verdadeiro
e completo.
Hb 9-28
Repetida anualmente.
Concluída
pela morte de Cristo.
A morte de Cristo pode ser aplicada aos nossos pecados.
Hb 9-26
Disponível
para alguns.
Disponível
para todos.
Disponível
para você.
CONCLUSÃO
O
autor conseguiu seu objetivo ao contrastar a adoração na Antiga e na Nova
Aliança. A adoração antiga era terrena, imperfeita, transitória, incompleta.
Por outro lado, a adoração no Novo Pacto se firma em princípios celestiais,
eternos e perfeitos. Não há, pois, como adorar a Deus de uma forma agradável
tomando por base os rudimentos desta dimensão terrena. Nossa adoração é
superior porque o nosso Senhor encontra-se entronizado acima dos anjos.
PARA REFLETIR
A respeito de Contrastes na
Adoração da Antiga e Nova Aliança, responda:
• Quais as duas divisões do antigo santuário que o autor de Hebreus
tem em mente?
Ele
tem em mente as duas principais divisões do antigo santuário: o santo lugar e o
santo dos santos.
• Enquanto o culto levítico produzia apenas uma pureza cerimonial, o
que opera o sacrifício de Cristo?
O
sacrifício de Cristo operou uma redenção eterna.
• Segundo o autor de Hebreus, qual é a nossa herança?
Nossa
herança é celestial, espiritual e eterna.
• O culto na Antiga Aliança era a sombra do quê?
O
culto na Antiga Aliança, com seu santuário terrestre, era apenas uma sombra do
qual o santuário celeste é a realidade.
• O autor de Hebreus encerra a sua exposição com qual promessa?
O
autor encerra a sua exposição sobre o culto na Antiga e Nova Aliança com uma
promessa: "Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os
pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para
salvação" (Hb 9.28).
SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Revista Ensinador Cristão - CPAD,
n° 72
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. Introdução
•Texto Bíblico: Hebreus 9.1-5,14,15,22-28
2. l. O Culto e
seus elementos na Antiga Aliança
• 1. O culto e seus utensílios.
• 2. O culto: seus oficiantes e liturgia.
3. II. A eficácia do culto na Nova Aliança
• 1. Uma redenção eterna.
• 2. Uma consciência limpa.
• 3. Uma herança eterna.
4. III. A
singularidade do culto da Nova Aliança
• 1. O santuário celeste.
• 2. Um sacrifício superior.
• 3. Uma promessa gloriosa.
5. Conclusão
O tema da presente lição, de fato, é de grande conteúdo.
Entretanto, o problema para alguns, talvez para a maioria que se sente
desconfortável, não está na quantidade de elementos ou na descrição do culto
judaico do Antigo Testamento, mas na aparente dificuldade de compreender o
texto de Levítico, o livro que descreve toda função sacerdotal e os elementos
do culto levítico. "O texto do Pentateuco parece ser de difícil
compreensão, impenetrável, muito fechado", reclamam alguns.
Diante disso, gostaria de relacionar algumas dicas para
facilitar a sua leitura do livro de Levítico.
1. Para a lição desta semana, a leitura do livro de Levítico é
fundamental. É o livro que trata da institucionalização do sacerdócio no Antigo
Testamento. Portanto, se você ainda não leu o livro, não deixe de fazê-lo.
2. Leia Levítico numa Bíblia mais contemporânea, isto é, numa
linguagem mais corrente. Refiro-me às seguintes versões: Almeida Século XXI,
NVI (Nova Versão Internacional).
3. Por que recomendo o item dois? Porque, na maioria das vezes,
a dificuldade que as pessoas reclamam com o livro do Levítico, na verdade, é
oriunda da versão que se usa para ler o livro do que com o texto propriamente
escrito. Explico-me no item quatro.
5. Por exemplo, sabemos que a ARC (Almeida Revista Corrigida) ou
a ARA (Almeida Revista Atualizada), versões belíssimas da Bíblia, são versadas
na Língua Portuguesa mais antiga, isto é, muitos termos caíram em desuso.
6. Mas atenção: recomendamos o uso da versão contemporânea
apenas para o estudo pessoal. Entretanto, no culto público ou na exposição da
aula na Escola Dominical, use a ARC (Almeida Revista Corrigida), a versão
oficialmente usada por nossa denominação.
CONSULTE:Revista Subsídios
EBD. Vol. 11. Você encontrará mais subsídios para enriquecer esta e as
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