Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Subsídios Lição 2: Somos Cristãos Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo? Subsídios...
"Para
que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência,
herdam as promessas." (Hb 6.12)
VERDADE PRÁTICA
Contra
o perigo da apostasia, a Palavra de Deus revela a necessidade de ânimo e
perseverança de fé.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Hb 6.1,2: A
necessidade do crescimento espiritual em Cristo
Terça - Hb 6.4: Apostasia,
um perigo na vida de quem foi regenerado
Quarta – Hb 6.5: Apostasia,
um perigo na vida de quem viveu as realidades do Reino
Quinta - Hb 6.10: O serviço
cristão, a obra de Deus e a justiça divina
Sexta – Hb 6.12,13: Abraão,
um exemplo de perseverança e fidelidade
Sábado – Hb 6.20: Jesus, o
nosso precursor na Eternidade com Deus
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Hebreus
6.1-15
1
POR isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à
perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas
e de fé em Deus,
2
E da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos
mortos, e do juízo eterno.
3
E isto faremos, se Deus o permitir.
4
Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom
celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo,
5
E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro,
6
E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a
eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.
7
Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz
erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus;
8
Mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o
seu fim é ser queimada.
9
Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a
salvação, ainda que assim falamos.
10
Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor
que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda
servis.
11
Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para
completa certeza da esperança;
12
Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e
paciência herdam as promessas.
13
Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por
quem jurasse, jurou por si mesmo,
14
Dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te
multiplicarei.
15
E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa.
HINOS
SUGERIDOS?
OBJETIVO GERAL
Conscientizar que para perseverarmos na fé precisamos crescer em Cristo,
estar em constante vigilância e confiar nas promessas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos
subtópicos.
I. Afirmar a
necessidade do crescimento espiritual;
II. Sinalizar a
necessidade de vigilância espiritual num tempo de apostasia;
III. Conscientizar
acerca da necessidade de confiarmos nas promessas de Deus.
• INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
Apostasia remonta a ideia de decaída, deserção, rebelião, abandono,
retirada ou afastamento daquilo que antes se estava ligado. Em relação à nossa
fé, apostasia significa romper o relacionamento salvífco com Cristo. Geralmente
esse fenómeno se manifesta na esfera moral e ética, bem como na esfera
doutrinária. Neste tempo de apostasia, à luz da Carta de Hebreus, somos
chamados a perseverar na comunhão com Cristo e a viver em f é na esperança
renovada de que um dia estaremos para sempre com o Senhor.
INTRODUÇÃO
O
autor já havia dito que os crentes deveriam ser mestres, mas em vez disso
necessitavam que alguém lhes ensinasse de novo os primeiros rudimentos da fé
(Hb 5.12). A vida cristã é dinâmica e exige que o discípulo vá além dos
primeiros passos. Mas isso não estava acontecendo com a comunidade com a qual o
autor sacro se correspondia. Em vez disso, dava sinais de cansaço, indolência,
negligência e imaturidade espiritual, o que poderia trazer como consequência o
esfriamento e o fracasso na fé. A graça não é irresistível e nem tampouco
incondicional. A apostasia é retratada pelo escritor como algo real e não
apenas como um perigo hipotético, por isso, ele mostra que para se evitar
decair é necessário perseverança, fé e confiança nas promessas de Deus.
PONTO CENTRAL
Devemos ter uma vida de perseverança e fé em tempos de apostasia.
l - A NECESSIDADE DO
CRESCIMENTO ESPIRITUAL
1. Indo além dos rudimentos
doutrinários sobre arrependimento e fé.
Longe
de dizer que a doutrina do arrependimento e da fé não é mais necessária, o
autor quer mostrar que ela é importante sim, mas que constitui o "ABC
doutrinário" da fé cristã. A vida cristã começa com o arrependimento e fé
(Mc 1.15). De fato, a Bíblia mostra que para que uma pessoa possa ser salva,
ela primeiro deve crer (Mc 16.16; At 16.31; Rm 1.16; Ef 2.8; l Tm 1.16) e não o
contrário. Todavia não deve parar aí. Há um longo caminho a percorrer e os seus
leitores, parece, haviam se esquecido desse fato, "estacionando" na
jornada.
2. Indo além dos rudimentos
doutrinários sobre batismos e imposição de mãos.
O
segundo bloco de rudimentos doutrinários (Hb 6.2) mostrado pelo autor é formado
pelos ensinamentos sobre batismos e imposição de mãos. O contexto mostra que em
Hebreus 6.2 a referência é ao batismo cristão em contraste com outros batismos
praticados no judaísmo. Na igreja primitiva o batismo em águas era feito em
razão do "arrependimento para remissão de pecados" (Mc 1.4; At
10.47,48; 22.16). O batismo não possuía poder salvífico, isto é, não era um
sacramento, mas um testemunho público da fé em Cristo. Por outro lado, a
doutrina da imposição de mãos é evidenciada em vários lugares na Bíblia, mas
era sempre demonstrada como um símbolo exterior da prática da oração (At 6.6;
13.3; 1 Tm 4.14).
3.
Indo além dos rudimentos doutrinários sobre ressurreição e juízo.
Fica
patente para o leitor do Novo Testamento que a pregação apostólica se
fundamentava primeiramente no fato da ressurreição de Jesus (At 4.33; 17.18).
Tanto a doutrina da ressurreição dos mortos como a do juízo vindouro são
demonstradas pelo autor como fontes de esperança para os cristãos (Hb 10.36,37;
12.28,29). Elas eram elementos indispensáveis para que o cristão mantivesse sua
expectativa no porvir. Mas não deveriam parar aí, antes, tinham de avançar.
SÍNTESE DO TÓPICO l
Crescer espiritualmente significa ir além dos rudimentos
doutrinários do, arrependimento e da fé, do batismo, da imposição de mãos, da
ressurreição e do juízo.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Prezado (a) professor (a), faça um resumo do capítulo 6 de Hebreus
para 3 classe, antes de introduzir este tópico. Se possível, reproduza o
esquema abaixo:
HEBREUS CAPÍTULO 6
Resumo
do capítulo.
O
escritor dá prosseguimento à
advertência dirigida aos que, muito embora ensinem os crentes,
falharam em não alcançar a maturidade (5.11-14). Está lançado o fundamento dos princípios
elementares. Amadurecemos pela construção
sobre eles, não voltando repetidas vezes (6.1-3). [...] Os cristãos são como terra semeada sobre a qual Deus derrama a chuva.
Somos projetados para produzir urna boa colheita, não de espinhos (vv,7,8). 0 escritor está seguro de que seus leitores judeus cristãos não representam uma terra imprestável, pois simplesmente deseja estimulá-los a serem diligentes (vv.9-12).
Versículos-chave.
6.17,18.
Aplicação pessoal.
Nossa
salvação é um alicerce a ser construído,
não um andaime vacilante onde se caminha receoso.
1. Apostasia, uma
possibilidade para quem foi iluminado e regenerado.
As
palavras do autor dão início ao versículo 4 do capitulo 6 de Hebreus com o
vocábulo grego adynato, traduzido aqui como "impossível". É a mais
forte advertência em o Novo Testamento sobre o perigo de decair da graça. Os
gramáticos observam que o seu sentido aqui é enfatizar o que vem colocado
depois da conversão (Hb 6.4). O autor fala de pessoas crentes, porque nenhum
descrente foi iluminado nem tampouco experimentou do dom celestial. No capítulo
10 e versículo 32 ele usa a expressão "iluminados" para se referir à
conversão dos seus leitores. Além do mais, as palavras "uma vez" (Hb
6.4) contrastam com "outra vez" (Hb 6.6), mostrando o antes e o
depois da conversão. Essas não são expressões usadas para pessoas não
regeneradas. A apostasia, o perigo de decair da fé, é colocada pelo escritor de
Hebreus como algo factível, um perigo real a ser evitado por quem nasceu de
novo.
2. Apostasia, uma
possibilidade para quem vivenciou a Palavra e o Espírito.
A
possibilidade de decair da graça é posta para aqueles que "se fizeram
participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus" (Hb
6.4,5). O autor sacro já havia dito como uma pessoa se torna participante de
alguma coisa. Os crentes tornam-se participantes da vocação celestial (Hb 3.1);
participantes de Cristo (Hb 3.14) e, dessa forma, participantes do Espírito
Santo (Hb 6.4). Mais uma vez o texto mostra que a mensagem é dirigida às
pessoas regeneradas. Esses crentes haviam se tornado participantes do Espírito
Santo e da Palavra de Deus. Somente os nascidos de novo participam do Espírito
Santo (Jo 14.17) e provam da Palavra (At 8.14; 1Ts 2.13). Portanto, trata-se de
uma advertência para os salvos.
3. Apostasia, uma
possibilidade para quem viveu as expectativas do Reino.
Esses
crentes, aos quais o autor se referia, também experimentaram "as virtudes
do século futuro" (Hb 6.5). Essa expressão é usada no contexto da cultura
neotestamentária como uma referência a era messiânica. Ao receber a Cristo como
Salvador, os crentes já participam antecipadamente das bênçãos do Reino de
Deus. Vigilância mais uma vez é requerida para os salvos que ingressaram nesse Reino.
Quem despreza a graça de Deus, não se torna um "cidadão real" desse
Reino.
SÍNTESE DO TÓPICO II
Precisamos
ter vigilância espiritual porque a apostasia é uma possibilidade para quem foi
iluminado e regenerado, para quem vivenciou a Palavra, provou do Espírito e
viveu a expectativa do Reino.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Alguns intérpretes combinam 5.11-6.20 como uma unidade
exortativa.
No entanto, há boas razões para dividir a passagem em duas
advertências separadas (embora relacionadas). Enquanto 5.11-6,3 enfoca o perigo
da lentidão e da regressão espiritual, com uma exortação para avançar em
direção à maturidade, a segunda advertência enfoca a terrível possibilidade de
uma apostasia irreparável, se tal regressão prosseguir de modo incontrolável
(6.4-8). O autor então encoraja e desafia seus leitores a progredirem,
prosseguindo em esperança e fé com perseverança (6,9-20).
Hebreus 6,4-6 constitui uma frase longa e complexa em grego, que
adverte solenemente sobre a possibilidade de abandono (apostasia) da fé cristã
e da impossibilidade desta vir a ser restaurada, uma vez que tal condição tenha
ocorrido, [...] Quem são os sujeitos desta impossibilidade?
[...] O estudioso F.F. Bruce observa corretamente que o texto em
6.4-6 foi tanto "indevidamente minimizado' quanto 'indevidamente
exagerado'. Foi indevidamente minimizado por aqueles que argumentam de uma
forma ou de outra que as pessoas descritas 6.4,5 nunca foram cristãos
completamente regenerados (por exemplo, Grudem, 1995,132-182), ou que este foi
somente um caso hipotético sendo apresentado pelo autor e não algo que pode
realmente acontecer na prática (por exemplo, Hewitt, 1960,110-11). A passagem
também foi indevidamente exagerada por aqueles que ensinam que uma vez que uma
pessoa tenha se convertido e sido batizada em Cristo, e em seu corpo, e então
por um lapso cair novamente em sua antiga vida pecaminosa, não poderá haver um
perdão futuro ou uma restauração ao convívio cristão (por exemplo, Tertuliano
sobre o pecado pós-batismal). Estas interpretações estão sendo aplicadas à
passagem sem uma consideração de seu contexto, e não fazem nenhuma distinção
entre 'desviar-se' e 'apostatar'" (ARRINGTON, French L; STRQNSTAD, Roger (Ed.). Comentário Bíblico
Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.1573-75).
III. A NECESSIDADE DE
CONFIAR NAS PROMESSAS DE DEUS
1. O serviço cristão e a
justiça de Deus.
O
autor sabia que usou um tom exortativo forte deixando claro que não se pode
brincar com a fé. Agora ele vê a necessidade de consolar os cristãos depois
desse "tratamento de choque" (Hb 6.9,10). Aos crentes fiéis no seu
serviço é dito que Deus, em sua justiça, os recompensará. É bom saber que mesmo
não recebendo o reconhecimento dos homens, teremos o reconhecimento de Deus.
2. A perseverança de Abraão
e a fidelidade de Deus.
A
exortação do escritor de Hebreus toma como parâmetro a pessoa de Abraão. O
velho patriarca é o modelo do crente perseverante, que de posse da promessa de
Deus, soube esperar com paciência (Hb 6.12,13). Por que voltar atrás se temos
as promessas de Deus que nos motivam a caminhar à frente (Hb 6.14,15)?
3. Cristo, sacerdote e
precursor do crente.
O
autor sagrado volta-se para Jesus, o nosso exemplo maior de perseverança,
fidelidade e esperança. Nessa jornada, Ele se adiantou e foi a nossa frente,
tornando-se o nosso precursor (Hb 6.20). O termo "precursor" era
usado na cultura antiga em referência a um batedor militar, a alguém que tomava
a dianteira para abrir caminho. Jesus entrou na presença de Deus, como nosso
sumo sacerdote para nos dar o direito de viver eternamente.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Podemos confiar nas promessas do Senhor, pois à luz da perseverança
de Abraão e da fidelidade de Deus, nos chegamos a Cristo, o sacerdote e
precursor do crente.
CONHEÇA MAIS
Apostasia
"[Do gr. apostas/s, afastamento] Abandono premeditado e
consciente da fé cristã. No Antigo Testamento, não foram poucas as apostasias
cometidas por Israel. Só em Juízes, há sete desvios ou abjuração da verdadeira
fé em Deus. Para os profetas, a apostasia constituía-se num adultério
espiritual. Se a congregação hebreia era tida como a esposa de Jeová, deveria
guardar-lhe fielmente os preceitos, e jamais curvar-se diante dos ídolos."
Leia mais em "Dicionário Teológico", de Claudionor Corrêa de Andrade,
CPAD, p.48.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A
promessa que Deus fez a Abraão foi fundamento de todas as promessas da aliança
e da atividade redentora de Deus (Gn 12.1-3), que foram repetidas em inúmeras
ocasiões e de formas diferentes ao longo da história do Antigo Testamento (por
exempla, Gn 15.1-21; 26.2-4; 28.13-15; Ex 3.6-10). Porém, numa ocasião em
particular, após Abraão quase ter sacrificado Isaque em obediência ao teste de
Deus, Deus tornou a veracidade de sua promessa enfática por meio de um
juramento (Gn 22.16: "Por mim mesmo, jurei, diz o Senhor'). Hebreus
6.13,14 indica que este juramento mais tarde encorajou Abraão a esperar 'com
paciência', e assim, posteriormente 'alcançou a promessa'" (ARRINGTON, French L; STRONSTAD, Roger (Ed.).Comentário
Bíblico Pentecostal Novo Testamento, Rio de Janeiro; CPAD, 2004, p.1577).
CONCLUSÃO
O
capítulo 6 de Hebreus contém uma das mais fortes exortações encontradas em todo
o Novo Testamento - a necessidade de perseverança e vigilância para não se
decair da fé. O processo da salvação não se dá de forma mecânica e nem
compulsória, mas se firma na entrega e aceitação voluntária a uma dádiva
divina. A tudo isso temos que responder com amor, cuidado e zelo (1Co 10.7-13).
Essa exortação de forma alguma deve levar-nos ao medo, pavor ou pânico, mas
conduzir-nos a confiar inteiramente no Senhor que é poderoso para guardar-nos
até o dia final.
PARA REFLETIR
A
respeito de Perseverança e Fé em Tempo de Apostasia, responda:
• Como se inicia a vida cristã?
A
vida cristã começa com arrependimento e fé (Mc 1.15).
• O que fica patente para todo leitor do Novo Testamento?
Fica
patente para o leitor do Novo Testamento que a pregação apostólica se
fundamentava primeiramente no fato da ressurreição de Jesus (At 4.33; 17.18).
• Segundo o autor sagrado, Hebreus 6.4 fala a respeito de quem?
O
autor fala de pessoas crentes, porque nenhum descrente foi iluminado nem
tampouco experimentou do dom celestial.
• Segundo Hebreus, quem se torna participante do Espírito Santo e da
Palavra de Deus?
Os
crentes.
• Em que sentido o autor de Hebreus usa o patriarca Abraão como
modelo?
O
velho patriarca é o modelo do crente perseverante, que de posse da promessa de
Deus soube esperar com paciência (Hb 6.12,13).
SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Revista Ensinador Cristão - CPAD,
n° 72
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. Introdução
•Texto Bíblico: Hebreus 6.1-15
2. l. A
Necessidade do Crescimento Espiritual
• 1. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre arrependimento
e fé.
• 2. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre batismos e
imposição de mãos.
• 3. Indo além dos rudimentos doutrinários sobre ressurreição e
juízo.
3. II. A Necessidade da Vigilância Espiritual
• 1. Apostasia, uma possibilidade para quem foi iluminado e
regenerado.
• 2. Apostasia, uma possibilidade para quem vivenciou a Palavra
e o Espírito.
• 3. Apostasia, uma possibilidade para quem viveu as
expectativas do Reino.
4. III. A
Necessidade de confiar nas Promessas de Deus
• 1. O serviço cristão e a justiça de Deus.
• 2. A perseverança de Abraão e a fidelidade de Deus.
• 3. Cristo, Sacerdote e Precursor do crente.
5. Conclusão
A lição desta
semana pode ser introduzida por intermédio das seguintes perguntas:
1. É possível o crente regredir espiritualmente?
2. É possível o crente apostatar-se da fé?
3. É possível o crente perder a salvação?
Segundo o teólogo pentecostal J. Wesley Adans, na obra
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, na seção de Hebreus 6.9-20, o
autor epistolar encoraja e desafia os primeiros leitores da carta a
"progredirem, prosseguindo em esperança e fé com perseverança". Por
que o autor sagrado inicia o capítulo seis assim? Por que o texto de Hebreus
seis adverte solene e seriamente sobre a possibilidade de o crente abandonar,
isto é, apostatar-se da fé uma vez provada. E com um agravante: além da
apostasia da fé cristã, a o perigo da impossibilidade desse crente ser
restaurado, uma vez imerso na apostasia.
Sobre o termo "impossível", conforme consta no
versículo 4 do capítulo seis de Hebreus, o teólogo J. Wesley Adans destaca:
"a palavra 'impossível' (adynatos) ocorre quatro vezes em Hebreus. Em 6.18
'é impossível' que Deus minta; em 10.4 'é impossível' que o sangue dos touros e
dos bodes tire pecados'; em 11.6 'sem fé é 'impossível' agradar-lhe [a Deus]; e
aqui (6.4) é 'impossível' que os apóstatas sejam restaurados através do
arrependimento. Em cada caso a impossibilidade é absolutamente declarada."
(p.1574).
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