Lições
Bíblicas 1° Trimestre de 2018, Jovens Professor – CPAD
TÍTULO:
Seu Reino não Terá Fim
Subtítulo:
Vida e obra de Jesus seguindo o Evangelho de Mateus
Comentarista:
Natalino das Neves
Classe:
Jovens
Aula: 07/01/2018
TEXTO
DO DIA
"Livro da geração de Jesus Cristo,
Filho de Davi, Filho de Abraão." (Mt 1.1)
SÍNTESE
O objetivo principal do Evangelho de
Mateus é mostrar que Jesus é o Messias que foi anunciado pelos profetas no
Antigo Testamento.
AGENDA
DE LEITURA
SEGUNDA - Mt 1.1: Jesus é da
descendência davídica
TERÇA
- Mt 1.2: A genealogia de Jesus começa por Abraão
QUARTA - Mt 1.16: A descendência
davídica de Jesus é herdada por meio de seu pai terreno, José
QUINTA – Mt 5.17: Jesus veio para
cumprir a Lei e os profetas
SEXTA - Mt 16.18: Mateus é o único dos
evangelistas que menciona a Igreja
SÁBADO - Mt 28.18-20: A Igreja é
chamada para cumprir as ordenanças de Jesus
OBJETIVOS
1.
PONTUAR a autoria, a data e a relação sinótica do
Evangelho de Mateus;
2.
APRESENTAR a genealogia de Jesus em Mateus;
3.
EXPOR a teologia do Evangelho de Mateus.
INTERAÇÃO
Professor (a), com a graça
de Deus estamos iniciando um novo ano e um novo trimestre. Estudaremos o
Evangelho de Mateus. Esse Evangelho foi o que mais influenciou a história da
igreja cristã. É importante que você busque obter um bom comentário a respeito
do Evangelho de Mateus. Sugerimos o Comentário de Mateus & Marcos: À luz do
Novo Testamento Grego, da CPAD. Sugerimos também que você adquira o livro de apoio
do trimestre, pois ele amplia o conteúdo de cada lição.
Antes de iniciar a lição em classe,
apresente o comentarista do trimestre: Natalino das Neves, pastor auxiliar na
IEADC (igreja Evangélica Assembleia de Deus em Curitiba), Doutor em Teologia
pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - P U C-P R.
CLIQUE E LEIA TAMBÉM:
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Sugerimos que antes de
iniciar o trimestre você faça a leitura de todo o Evangelho de Mateus. Procure
também ler todas as lições da revista. Depois, a cada semana estude a lição
específica que vai lecionar. Se possível, consulte outras obras que tratem a
respeito do tema e prepare um esboço da lição destacando os pontos principais
de cada tópico em forma de frases. Se possível, a cada aula, elabore
apresentações em PowerPoint ou outro software de apresentação que você
disponha.
Durante a aula, jamais leia
a revista. Apresente os principais pontos e incentive a participação de todos.
Aproveite o início do trimestre para estimular os alunos a estudarem
previamente a lição em suas casas.
TEXTO
BÍBLICO
Mateus
1.1-17
1
Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão.
2
Abraão gerou a Isaque, e Isaque gerou a Jacó, e Jacó gerou a Judá e a
seus irmãos,
3
e Judá gerou de Tamar a Perez e a Zerá, e Perez gerou a Esrom, e Esrom
gerou a Arão.
4
Arão gerou a Aminadabe, eAminadabe gerou a Naassom, e Naassom gerou a
Salmom,
5
e Salmom gerou de Raabe a Boaz, e Boaz gerou de Rute a Obede, e Obede
gerou a Jessé.
6
Jessé gerou ao rei Davi, e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher
de Urias.
7
Salomão gerou a Roboão, e Roboão gerou a Abias, e Abias gerou a Asa,
8
e Asa gerou a Josafá, e Josafá gerou a Jorão, e Jorão gerou a Uzias,
9
e Uzias gerou a Jotão, e Jotão gerou a Acaz, e Acaz gerou a Ezequias.
10 Ezequias gerou a Manassés, e
Manassés gerou a Amom, e Amom gerou a Josias,
11 e Josias gerou a Jeconias e a seus
irmãos na deportação para a Babilônia.
12 E, depois da deportação para a
Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel, e Salatiel gerou a Zorobabel,
13 e Zorobabel gerou a Abiúde, e Abiúde
gerou a Eliaquim, e Eliaquim gerou a Azor,
14 e Azor gerou a Sadoque, e Sadoque
gerou a Aquim, e Aquim gerou a Eliúde,
15 e Etiúde gerou a Eleazar, e Eleazar
gerou a Mata, e Mata gerou a Jacó,
16 e Jacó gerou a José, marido de
Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo.
17 De sorte que todas as gerações,
desde Abraão até Davi, são catorze gerações; e, desde Davi até a deportação
para a Babilônia, catorze gerações; e, desde a deportação para a Babilônia até
Cristo, catorze gerações.
INTRODUÇÃO
Neste
trimestre estudaremos o Evangelho de Mateus, o primeiro dos Evangelhos
Sinóticos e o mais lido e estudado desde os primórdios do cristianismo. Ele
apresenta uma estrutura marcadamente didática, distribuída por cinco grandes
discursos, que são intercalados por narrativas. Em seu conteúdo se destacam o
Sermão do Monte, as parábolas a respeito do Reino dos Céus, as orientações de
Jesus para a Igreja e o discurso escatológico. Quando lemos o Evangelho de
Mateus, podemos perceber suas características judaicas, que estimularam grupos
judeu-cristãos a usá-lo.
Nesta primeira lição abordaremos as
questões introdutórias, como por exemplo, a data e o ano em que foi escrito,
bem como a genealogia de Jesus.
l
- QUESTÕES INTRODUTÓRIAS
1.
Autoria e data.
A autoria do primeiro Evangelho, como
apresentado na ordem canónica, é atribuída a Mateus, o publicano que se tornou
discípulo de Jesus. A Igreja Primitiva considerava-o autor do Evangelho assim
como os pais da Igreja: Orígenes, Tertuliano e Eusébio. Quanto à data, situa-se
entre os anos 6o d.C. e 85 d.C.
2.
A relação sinótica dos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas.
A partir do século XVIII, os três
primeiros Evangelhos passaram a ser conhecidos como sinóticos (synopsis = visão de conjunto). Em uma
análise da organização narrativa da vida e obra de Jesus no Evangelho de João
comparada com a dos livros sinóticos fica evidente a diferença entre eles, e
consequentemente o motivo dele não pertencer ao grupo.
As similaridades entre os três
Evangelhos sinóticos conduzirão em determinados momentos uma análise
comparativa de textos de Mateus com os Evangelhos de Marcos e Lucas. Essa
análise contribuirá para a interpretação do texto em apreciação. Mateus e Lucas
possuem maior volume e, consequentemente, maior detalhamento de alguns
episódios, como por exemplo: tentação, infância e discursos de Jesus. Desse
modo, os Evangelhos de Mateus e Lucas tem um conteúdo maior que Marcos, mas
eles se complementam. As semelhanças entre eles deram-lhes o título de
Evangelhos sinóticos.
3.
Organização em blocos narrativos e discursivos.
Mateus está organizado em blocos
narrativos e discursivos. Nos blocos narrativos são apresentados relatos de uma
série de eventos que cobrem certo período e variedade de locais. A apresentação
da região e a cidade (Cafarnaum) onde Jesus reside e convoca seus primeiros
discípulos, o padrão de sua atuação na região e a popularidade conquistada é um
exemplo de bloco narrativo.
Mateus faz com requinte a relação entre
agrupamentos narrativos e discursivos, preservando a ênfase nos discursos de
Jesus, Como exemplo a conexão entre o agrupamento narrativo (Mt 3,4; 8,9) e o
agrupamento discursivo (Mt 5-7:10). Assim Mateus dá ênfase no ensino de Jesus,
de forma que seus seguidores possam se tornar cada vez mais disciplinados,
guardando todas as coisas que Ele tem ensinado (Mt 28.20).
Pense!
Jesus ensinou que devemos guardar todas
as coisas gue Ele tem ensinado. Jovem, o que você tem feito para saber e fazer
o gue Ele ensinou?
Ponto
importante
Mesmo que não haja unanimidade a
respeito da data do Evangelho de Mateus, o mais importante é o conteúdo dos
ensinamentos de Cristo.
II
- A GENEALOGIA DE JESUS EM MATEUS
1.
A genealogia de Jesus, o Messias.
A relação do evangelista com a tradição
e modo de pensar dos rabinos influencia a organização das gerações de Abraão
até Jesus. Ele divide em três grupos de gerações: de Abraão ao estabelecimento
do reino sob Davi (Mt 1.2-6); de Davi ao fim da monarquia (exílio babilônico)
(Mt 1.6-11) e do período do exílio babilônico ao nascimento de Jesus (Mt
1.12-16).
O evangelista tinha um objetivo
específico ao descrever a genealogia de Jesus: demonstrar que Ele era o Messias
prometido. Mateus o relaciona com a casa real, como descendente direto do rei
Davi, figura ligada à expectativa messiânica. Também enfatiza a descendência
abraâmica, pois o grande patriarca é considerado o pai da nação israelita. Ele
recebeu a promessa divina de que sua descendência seria grande e abençoada.
Abraão é uma figura importante para o cristianismo como o pai de todo aquele
que crê, por meio de seu exemplo de fé e vínculo com Jesus.
2.
As mulheres na genealogia de Jesus.
Na Leitura da genealogia de Jesus salta
aos olhos a menção de três mulheres: Rute, Raabe eTamar. Para a cultura da
época a menção de mulheres já era um fato relevante pois elas geralmente, não
eram mencionadas nas genealogias. O que surpreende ainda mais é o fato de que
estas mulheres, segundo a tradição judaica, jamais teriam condições de entrar
na genealogia do Rei dos reis, pois Rute, embora tivesse um caráter ilibado,
era moabita. Raabe ganhava a vida como prostituta (Js 2.1), e Tamar seduziu e
enganou o seu sogro (Gn 38). Além dessas três mulheres é citada também
Bate-Seba, esposa de Urias, que se tornou conhecida pelo adultério com Davi (2
Sm 11.3-5). Para a cultura judaica, estas mulheres eram consideradas moralmente
corrompidas e, portanto, sem nenhuma possibilidade de fazerem parte da linha
sucessória do Messias. No entanto, Deus não se submete às culturas, pois está
atento aos corações das pessoas.
3.
Uma genealogia onde os excluídos são incluídos.
As mulheres não eram as únicas
"excluídas" a serem incluídas na genealogia de Jesus. Mateus coloca
várias personagens excluídas da sociedade judaica em papéis principais nos
discursos de Jesus. Esta inclusão parece ser proposital, principalmente pelo
ambiente judaico desse Evangelho. O evangelista destaca que o Messias viria
para salvar o seu povo de seus pecados (Mt 1.21). Ao mesmo tempo, ele descreve
o encontro de Jesus com pessoas estrangeiras que são alcançadas pela sua graça
e misericórdia (Mt 4 23-25), Demonstra que sua missão não era exclusiva para os
judeus, mas universal. A universalidade da missão de Jesus é explicada de forma
exaustiva pelo apóstolo Paulo, principalmente na Epístola aos Romanos, ao
incluir tanto judeus como gentios como receptores da graça de Deus.
Pense!
Mateus demonstrou que a missão de Jesus
era inclusiva. Jovem, você tem feito o possível para falar de Jesus a todos?
Como tem lidado com os "excluídos"?
Ponto
Importante
A genealogia de Jesus nos dá um grande
exemplo de inclusão social, pois a tendência humana é "esconder" das
ascendências os excluídos pela sociedade.
III-
A TEOLOGIA DE MATEUS
1.
O Messias e a proclamação da chegada do Reino dos Céus.
A figura do Messias está estritamente
relacionada com a proclamação do Reino dos Céus. Esses temas ficam mais
evidentes no início e no fim do Evangelho. O título "Filho de Deus" é
citado sempre em momentos cruciais do Evangelho: no batismo de Jesus (Mt 3.17);
na confissão de Pedro (Mt 16.16); na transfiguração (Mt 175), no julgamento e
na cruz (Mt 26.63; 27.40,43,54). Outra expressão importante relacionada à
messianidade de Jesus é "Filho de Davi", que ocorre 10 vezes em
Mateus.
Mateus demonstra que Jesus é, de fato,
o Filho de Deus prometido no Antigo Testamento, Verdadeiro Homem e Verdadeiro
Deus.
No Reino dos Céus proclamado por Jesus,
a forma de governo é diferente dos impérios humanos que dominam os povos. O
Reino dos Céus implica justiça, paz e a alegria que somente Deus pode dar,
Assim a identidade messiânica de Jesus, o Reino dos Céus e temas recorrentes (a
justiça e a Lei) são os principais focos teológicos do Evangelho de Mateus.
2.
O Evangelho de Mateus e a Igreja.
Mateus menciona a Igreja por duas vezes
(Mt 16,18; 18.18), enquanto o termo não é mencionado nos demais Evangelhos. Em
seus escritos, a comunidade cristã é incentivada a manter a fé em Cristo e a
seguir suas diretrizes fundamentais e aos seus líderes. Os grandes discursos do
Evangelho contêm as principais diretrizes à Igreja.
Mateus recomenda a fé em Cristo e a
humildade para se evitara queda e os escândalos, aos quais todas as pessoas
estão sujeitas (Mt 18.1-9). Ele alerta a respeito dos falsos profetas (Mt 7.15)
e da existência tanto de santos como de pecadores na Igreja, cuja diferença
ficará evidente apenas no Dia do Senhor (Mt 13.36-43; 22.11-14), No Evangelho de
Mateus, o estilo de vida apostólico e missionário é descrito (Mt 9.36-11.1) e a
Igreja é chamada para cumprir a sua missão evangelizadora (Mt 28.19,20).
3.
O uso do Antigo Testamento em Mateus.
O evangelista utiliza, pelo menos, uma
série de 10 citações do Antigo Testamento para demonstrar que tudo que aconteceu
na vida e ministério de Jesus estava previsto, principalmente nos profetas (Mt
1.23; 2.15, 23; 4.14-16; 8.17; 12.17-21; 13.35; 21.4,5; 279).
O cuidado de Mateus em demonstrar o
cumprimento das profecias na vida e obra de Jesus tinha como objetivo demonstrar
que o Messias não veio para destruir ou anular, mas para cumprir a Lei e os
profetas (Mt 5.17). Principalmente por meio de sua morte na cruz, que era de
difícil entendimento para um judeu, mesmo convertido ao cristianismo. Essa
dificuldade será analisada com mais profundidade na lição 11.
A utilização de textos do Antigo
Testamento para explicar os acontecimentos da vida de Jesus e sua obra foi uma
importante estratégia de Mateus para demonstrar que o plano histórico-salvifico
de Deus é único, tanto para judeus como para gentios.
Pense!
Mateus teve o cuidado de identificar
cada etapa e evento importante da vida de Jesus com as Escrituras. Jovem, qual
valor você tem dado â Palavra de Deus?
Ponto
Importante
Os títulos "Filho de Deus" e
"Filho de Davi", atribuídos a Jesus, são expressões messiânicas que
Mateus usa para identificá-lo com o Messias prometido.
SUBSÍDIO 1
O
Evangelho de Mateus - Data
Como no caso da maioria dos
livros do Novo Testamento, a data é incerta. Escritores mais antigos
consideraram Mateus como tendo sido escrito por volta de 6o d.C. A maioria dos
estudiosos hoje prefere 8o ou 85 d.C.
Local da Escrita
Novamente há duas opiniões
principais. A opinião tradicional é a de que o Evangelho de Mateus foi escrito
na Palestina (cf. 'Judeia'). Streeter diz que o local foi Antioquia da Síria, e
ele é seguido pela maioria dos estudiosos hoje. Talvez a coletânea aramaica de
palavras tenha sido escrita na Palestina, e o Evangelho em grego em Antioquia.
Propósito
Fica evidente que Mateus
escreveu o seu Evangelho para osjudeus, com o objetivo de apresentar Jesus como
o Messias. Quando o Evangelho foi escrito, a nação já o havia rejeitado, e logo
— se Mateus foi escrito entre 6o e 70 d.C. — iria sofrer por isto um severo juízo
através da destruição de Jerusalém (70 d.C.). Hayes diz: 'O primeiro Evangelho
tinha algo do caráter de um ultimato oficial. Foi um último aviso do Senhor
para o seu povo'" (Comentário Bíblico Beacon. Mateus a Lucas. 1.ed. Vol.
6. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 22).
SUBSÍDIO 2
Durante os três primeiros séculos da
era cristã, a descrição de Jesus, no Evangelho de Mateus, foi a mais admirada e
citada no Novo Testamento. Evidentemente, o evangelho é exatamente isso: o
retrato da pessoa que é em si mesma as boas-novas do amor perdoador de Deus.
O Evangelho de Mateus é um
dos mais enraizados no Antigo Testamento e o mais preocupado com questões
importantes para o povo judeu. É o que mais contém citações do Antigo
Testamento e a maior parte das referências acerca do cumprimento das profecias
messiânicas. Também é o que mais tem a dizer sobre a Lei do Antigo Testamento,
ao demonstrar a distorção produzida pelas tradições defendidas pelos fariseus
focalizando a atenção no coração e não no comportamento.
Tudo indica que a
contribuição teológica mais importante de Mateus diz respeito ao reino. Os
profetas do Antigo Testamento estavam convencidos de que a intenção de Deus era
implementar um reino terreno do Messias, um descendente de Davi, que elevaria
Israel à glória e estabeleceria a justiça de Deus em todo o mundo. A morte de
Jesus na cruz levantou uma questão decisiva. Se Jesus é o Messias, o que teria
acontecido com o reino? Mateus responde a essa indagação (RICHARDS. Lawrence O.
Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Génesis a Apocalipse capítulo por capítulo,
9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 599).
CONCLUSÃO
Na
Lição de hoje, uma introdução ao Evangelho de Mateus, aprendemos que os
Evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) evidenciam detalhes diferentes da
vida e obra de Jesus, mas são coerentes no conteúdo. Que a genealogia mateana
de Jesus tem o objetivo de apresentá-lo como o Messias, cujo Reino é universal
incluindo judeus e gentios e que a teologia principal de Mateus é apresentar o
Reino dos Céus por meio da Igreja e em concordância com o Antigo Testamento.
HORA
DA REVISÃO
1. Qual a data mais provável
em que foi escrito o Evangelho de Mateus?
A data situa-se entre os anos 6o d,C. e
85 d, C.
2. Como está organizado o
Evangelho de Mateus?
O Evangelho de Mateus está organizado
em blocos narrativos e discursivos.
3. Qual o objetivo de Mateus
ao descrever a genealogia de Jesus? O evangelista tinha
como objetivo demonstrar que Jesus era o Messias prometido.
4. Por que surpreende o fato
das mulheres, Tamar, Raabe e Rute entrarem na genealogia judaica de Jesus?
O que surpreende ainda mais é o fato de
que estas mulheres, segundo a tradição judaica, jamais teriam condições de
entrar na genealogia do Rei dos reis, pois Rute, embora tivesse um caráter
ilibado, era moabita. Raabe ganhava a vida como prostituta, e Tamar seduziu e
enganou seu sogro.
5. De acordo com a lição,
quais são os principais focos teológicos do Evangelho de Mateus?
Os principais focos são o Messias e a
proclamação da chegada do Reino dos Céus.