Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
Lição 14- A Importância do Ensino Cristão no Mundo Atual
“Portanto, ide,
ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo.” (Mt 28.19)
SÍNTESE
O ensino bíblico
cristocêntrico nos ajuda a viver como “sal” e “luz’ no mundo.
AGENDA
DE LEITURA
SEGUNDA – Lv 10.11: Ensinar
os filhos de Deus
TERÇA – Dt 6.7: Pais
e professores
QUARTA – Os 4.6: A
falta de conhecimento
QUINTA – Os 6.3: Conheçamos
a Deus
SEXTA – Os 6.6: Deus
deseja o conhecimento
SÁBADO – Mc 12.24: A
falta de conhecimento e o erro
OBJETIVOS
• MOSTRAR a importância do ensino
das Escrituras Sagradas;
• EXPLICAR que a
Palavra de Deus não aprova o anti-intelectualismo.
INTERAÇÃO
Caro (a)
professor (a), chegamos ao final de mais um trimestre. Esperamos que as aulas
tenham sido valiosas para o crescimento intelectual e espiritual seu e de seus
alunos. Nesta derradeira aula, falaremos a respeito da importância do ensino
cristão no mundo atual. Veremos que somente por meio do conhecimento da Palavra
de Deus temos condições de sermos “sal e luz” em meio a uma sociedade em
ruínas. Nesta lição, reflita com seus alunos a respeito dos principais pontos
que foram estudados no decorrer do trimestre. Ao final, ore com eles, pedindo
que o Consolador os inspire e os dirija para que sejam sal e luz diante dos
homens!
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor
(a), para introduzir a lição escreva no quadro ou em outro recurso visual as
palavras “cristão, escola e universidade”. Depois, peça para os alunos dizerem
o que vem à mente deles quando ouvem essas palavras. Ouça a todos com atenção e
incentive a participação. Em seguida, utilizando o conteúdo da lição, explique
que a Bíblia não condena a intelectualidade e o estudo sistematizado e que, inclusive,
encontramos vários versículos que exaltam o conhecimento e a sabedoria.
TEXTO
BÍBLICO
Deuteronômio 6.6-9
6 E estas palavras
que hoje te ordeno estarão no teu coração;
7 e as intimarás a
teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e
deitando-te, e levantando-te.
8 Também as atarás
por sinal na tua mão, e te serão por testeiras entre os teus olhos.
9 E as escreverás nos
umbrais de tua casa e nas tuas portas.
INTRODUÇÃO
Com a graça de Deus,
chegamos à última lição do trimestre. Esperamos que as lições bíblicas
estudadas no decorrer deste período tenham sido de grande proveito para a sua
vida, e que os temas e as reflexões em sala de aula tenham despertado em você o
desejo ardente de dar mostras da relevância cristã em um mundo caído.
I
– A IMPORTÂNCIA DO ENSINO NAS ESCRITURAS
1. Israel e o ensino hereditário e permanente (Lv 10.11).
No Antigo Testamento,
toda tradição e história de Israel era pautada pela necessidade do ensino da
Lei de Deus para as gerações seguintes (Dt 6.6-9). Como o plano de Deus para
Israel envolvia as gerações futuras (Gn 12.2), era imprescindível que os pais
transmitissem aos seus filhos a Lei do Senhor de forma efetiva (Pv 22.6).
2. Educação contracultural.
O ensino, por isso,
tinha prioridade entre os judeus. Não é sem razão que a palavra hebraica Torah,
que se refere aos primeiros cinco livros da Bíblia, significa instrução,
doutrina ou lei. O objetivo da educação judaica, diz César Moisés, “era
preservar o povo de Deus das más influências dos povos idólatras e corrompidos
que havia ao redor da Terra Prometida, em outros termos era uma contracultura”
(Uma Pedagogia para a Educação Cristã, CPAD). Em outras palavras, os
descendentes de Abraão eram educados para servir ao Senhor e ao mesmo tempo
refutar a influência dos falsos ensinamentos externos.
3. Destruído por falta de conhecimento (Jr 32.33; 2 Cr
15.3). Obviamente,
sempre que o povo israelita abandonava o ensino e a prática da lei, toda a
nação era afetada. Eis o motivo pelo qual Deus
declarou por
intermédio do profeta Oseias: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou
conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei,
para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do
teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os 4.6).
II
– O CRISTÃO, A ESCOLA E A UNIVERSIDADE
1. Intelecto a serviço do Reino.
A Bíblia não aprova o
anti-intelectualismo e a aversão ao estudo sistematizado.
Embora desabone o
orgulho de filósofos humanistas (1 Co 1.20; 2.5,6), a Palavra de Deus aprecia o
conhecimento, pois as Escrituras partem do pressuposto de que o homem foi
criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26), e por isso é um ser
inteligente, comunicativo, com capacidade de aprender e ensinar. Jesus foi enfático
ao dizer que precisamos amar a Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa
alma, de toda a nossa força e de todo o nosso entendimento (Mt. 22.37).
Logo, valorizar a
vida da mente é algo tão espiritual quanto pregar, ensinar ou louvar. É uma
atividade que deve ser feita em sintonia com a Palavra e para a glorificação do
nome do Senhor. A Bíblia possui várias passagens exaltando o conhecimento e a
sabedoria (Pv 18.15; 2 Pe 3.18) e alerta para os perigos da sua falta (Os 4.6).
2. A necessidade de preparo bíblico e apologético.
Ainda que nas escolas
e universidades contemporâneas exista muito ensino hostil ao cristianismo bíblico,
o cristão deve primar por sua formação cultural e profissional. Afinal, as instituições
de ensino, em si, não desviam o crente. Se o cristão tiver o necessário preparo
bíblico e apologético, não há razão alguma para temer o ingresso no ambiente
educacional. Certamente, tal preparo envolve uma educação cristã abrangente,
capaz de habilitar o crente a defender de forma consistente suas convicções no
ambiente escolar, de modo a refutar as ideias e opiniões que se levantam contra
o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo
(2 Co 10.5).
Pense!
“Valorizar a vida da
mente é algo tão espiritual quanto pregar, ensinar ou louvar. É uma atividade
que deve ser feita em sintonia com a Palavra e para a glorificação do nome do
Senhor.”
Ponto Importante
Se o cristão tiver o
necessário preparo bíblico e apologético, não
há razão alguma para
temer o ingresso no ambiente educacional.
SUBSÍDIO
“Pesquisas
como estas nos dão a falsa impressão de que a universidade não é lugar para
aqueles que professam a fé cristã. A priori, os números indicam que ao ingressar
na universidade o jovem cristão fatalmente será levado a esmorecer na fé e a
abandonar a igreja e as suas doutrinas primordiais. E se tais conclusões
estiverem realmente corretas, não há motivos para defender e muito menos
incentivar a ida dos cristãos para um lugar que os fará, mais cedo ou mais
tarde, desacreditar na veracidade das Escrituras e nas doutrinas do Cristianismo.
Para alguns, isso seria o mesmo que mandá-los para o campo de batalha, tendo a
morte espiritual como consequência inescapável. Diante desse panorama, muitos
líderes cristãos não encaram a instituição universitária com bons olhos. Além
do ambiente intelectual hostil, a possibilidade do desvirtuamento moral é outro
argumento invocado para apontar o risco de o cristão frequentar um curso superior.
Outros, ainda, recorrem a passagens bíblicas analisadas fora do seu contexto
para suscitar uma espécie de anti-intelectualismo evangélico, afastando os seguidores
de Cristo da ciência, da filosofia e do conhecimento secular” (NASCIMENTO,
Valmir. O Cristão e a Universidade. 1 .ed. Rio de Janeiro, CPAD, 20).
CONCLUSÃO
Para vivermos neste
mundo caído de forma que agrade a Deus não podemos negligenciar o ensino e o
conhecimento das verdades bíblicas, pois somente assim vamos confrontar o pecado
e testemunhar o amor de Deus até a volta a vinda de Jesus.
HORA
DA REVISÃO
1. Quem deveria transmitir a Lei
de forma efetiva às gerações?
Os pais eram os responsáveis.
2. O que significa Torah?
Se refere aos cinco primeiro livros da Bíblia e
significa instrução, doutrina ou lei.
3. Segundo César Moisés, qual era
o objetivo da educação judaica?
Era preservar o povo de Deus das más influências
dos povos idólatras e corrompidos que havia ao redor da Terra Prometida.
4. As instituições de ensino
desviam o crente?
De forma alguma.
5. O que é necessário que o jovem
cristão tenha antes de ingressar no ambiente educacional?
É preciso que o crente
tenha conhecimento bíblico e apologético.