Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Subsídios Lição 2: Somos Cristãos Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo? Subsídios...
"[...]
Eu sou o Senhor, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, vos livrarei
da sua servidão e vos resgatarei com braço estendido e com juízos
grandes."(Êx 6.6)
VERDADE PRÁTICA
A
libertação do povo israelita vislumbrava um plano divino maior: libertar e
salvar a humanidade.
LEITURA DIÁRIA
Segunda –
Êx 6.2-8: A promessa de Deus para salvar o seu povo e cumprir seus propósitos
Terça -
Lv 23-4,5: Páscoa, uma das principais festas israelitas
Quarta –
Dt 16.5,6: A celebração da Páscoa no local escolhido por Deus
Quinta - Mt
26.17,18: A orientação de Jesus e o preparo da Páscoa
Sexta - Lc
22,1,2: A conspiração contra Jesus antes da Páscoa
Sábado - Jo
1.35,36 Jesus é o Cordeiro de Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 12.21-24.29
21
Chamou pois Moisés a todos os anciãos de Israel, e disse-lhes: Escolhei e tomai
vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a páscoa.
22
Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e
passai-o na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na
bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã.
23
Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios, porém quando vir o sangue na
verga da porta, e em ambas as ombreiras, o SENHOR passará aquela porta, e não
deixará o destruidor entrar em vossas casas, para vos ferir.
24
Portanto guardai isto por estatuto para vós, e para vossos filhos para sempre.
29
E aconteceu, à meia noite, que o SENHOR feriu a todos os primogênitos na terra
do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao
primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos
animais.
HINOS SUGERIDOS; 41, 330, 400 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Saber que a libertação dos israelitas vislumbrava um plano divino
maior: libertar e salvar a humanidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir
em cada, tópico. Por exemplo, o
objetivo l refere-se ao tópico l com os seus
respectivos subtópicos.
I- Mostrar
como se deu a instituição da Páscoa;
II- Explicar
a importância e o significado do
cordeiro da Páscoa;
II- Tratar a respeito da relevância
e do significado do sangue do cordeiro na Páscoa.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na
lição de hoje estudaremos a respeito da instituição de uma das celebrações mais
significativas e importantes para Israel: a Páscoa. Deus desejava que os
hebreus nunca se esquecessem desta importante data que marcaria um novo tempo,
um tempo de libertação. Por isso a data fora santificada.
No
decorrer da lição, procure enfatizar que a Páscoa era uma oportunidade para os
israelitas descansarem, festejarem e adorarem a Deus por tão grande livramento,
que foi a libertação e saída do Egito. Entretanto, a Páscoa comemorada ali no
Egito apontava para o nosso Cordeiro Pascal, Jesus Cristo. Ele é o Cordeiro de
Deus que morreu para trazer redenção aos judeus e gentios. Cristo nos livrou da
escravidão do pecado e da condenação eterna, portanto, exaltemos ao Senhor
diariamente por tão grande salvação.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na
Páscoa, os israelitas relembram o modo milagroso pelo qual Deus operou a
salvação de seu povo, livrando-o da opressão, do sofrimento, da angústia e da
escravidão promovida pelos egípcios. Era a lembrança da fidelidade de Deus à
sua promessa, do seu amor
libertador e do cuidado, sem igual, em favor do seu povo. Nesta lição,
estudaremos os aspectos-chave e simbólicos da Páscoa e o novo significado que
tão importante celebração assumiu com a morte e a ressurreição de nosso Senhor
Jesus Cristo.
PONTO CENTRAL
A libertação do povo israelita vislumbrava um
plano divino maior para judeus e gentios.
VEJA SOBRE:A Salvação no Antigo Testamento
l - A INSTÍTUIÇÃO DA
PÁSCOA
1. O livramento nacional.
Para
o povo de Israel, a Páscoa representa o que o dia da independência significa
para um país colonizado por uma metrópole. Mais ainda, essa magna celebração
significa a verdadeira libertação experimentada por uma nação, expressada pela
liberdade espiritual do povo para servir ao Deus Criador (Êx 12.1-13,16).
Historicamente,
foi o último juízo sobre o Egito e a provisão do sacrifício pascal que
possibilitaram o livramento da escravidão e a peregrinação do povo judeu rumo à
Terra Prometida (Êx 12.29-51).
2. A libertação da
escravidão.
Os
israelitas habitaram por aproximadamente 430 anos no Egito (Êx 12.40). Na maior
parte desse tempo, eles experimentaram a dominação, a escravidão e a
humilhação. Ser escravo no Antigo Oriente era estar sob a dependência política,
econômica e social de outra nação. A religião a ser professada pelo povo
escravo era a da nação dominadora, logo, não havia dignidade nacional para a
escrava. Entretanto, no caso dos israelitas, o Deus Todo-Poderoso ouviu "o
gemido dos filhos de Israel, aos quais os egípcios escravizam", e lembrou-se
de sua aliança (Êx 6.5). Do sofrimento da escravidão, o clamor do povo chegou a
Deus que lhe proveu o livramento.
3. A nova celebração
judaica.
A
Páscoa passou a ser a nova festa religiosa dos israelitas, pois essa celebração
foi instituída por Deus, mediante o legislador Moisés, e um novo ano religioso
começou (Êx 12.1-20). Os israelitas passavam oito dias comendo pães sem
fermento, o matzá, isto é, fatias de
pães asmos. Tudo isso para trazer à
memória a grande fuga do Egito que fora tão rápida, a ponto de não haver tempo
para deixar o pão caseiro crescer, pois esse pão deveria ser consumido antes de
a massa levedar (Êx 12.39,40).
SÍNTESE DO TÓPICO l
A Páscoa foi instituída por Deus.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor (a), para iniciar o primeiro tópico da lição faça a seguinte pergunta: "O que significa a
palavra Páscoa?" Ouça os alunos com atenção e explique que significa "passar por". Explique que este vocábulo tornou-se o nome de uma das mais
importantes celebrações do povo hebreu. Diga
que a festa da Páscoa acontecia no mês de abibe (março/abril). Depois, utilizando o quadro abaixo,
explique aos alunos o significado desta celebração para os egípcios, judeus e cristãos. Conclua enfatizando que a Páscoa nos fala do sacrifício de Cristo, nosso Cordeiro Pascal.
APÁSCOA
SEU SIGNIFICADO
Para os egípcios.
Significava o juízo divino sobre o Egito.
Para os israelitas.
A saída do Egito, a passagem para a liberdade.
Para os cristãos.
Éa passagem da morte dos nossos pecados para a vida
de santidade em Cristo.
II - O CORDEIRO DA
PÁSCOA
1. O cordeiro no Antigo
Testamento.
No
Antigo Testamento, o cordeiro constituía parte fundamental dos sacrifícios
oferecidos para remissão dos pecados. Ele foi introduzido na cultura dos
israelitas quando Deus libertou o seu povo, conforme nos relata Êxodo 12.3-10.
Para oferecer o cordeiro em sacrifício, o sacerdote e o povo deveriam observar
algumas exigências: o animal deveria ser completamente limpo, não poderia haver
manchas nem outros defeitos, ser imaculado e plenamente saudável (Lv 4.32; Nm
6.14). Todo esse simbolismo apontava para Jesus, o verdadeiro Cordeiro pascal.
2. Jesus, o verdadeiro
Cordeiro pascal.
A
páscoa cristã é o memorial de como Deus substituiu os sacrifícios temporários
por um único e definitivo. Nesse aspecto, o cordeiro do Antigo Testamento era
sombra do apresentado no Novo, "morto desde a fundação do mundo" (Ap
13.8). Por isso, ao comemorarmos a Páscoa, devemos atentar seriamente para o
glorioso feito de Jesus na cruz. Cristo é o fundamento, a essência da Páscoa;
se não atentarmos para Ele, nossa Páscoa torna-se vazia de sentido. Além disso,
somos chamados a celebrar o verdadeiro Cordeiro com alegria e gratidão, pois
por intermédio dEle a nossa culpa foi anulada definitivamente. Deus nos purificou
e nos fez dignos de "assentar nos lugares celestiais, em Cristo
Jesus" (Ef 2.6). Agora, uma vez em Cristo, somos santificados,
justificados e perdoados (Rm 5.1,2; 8.1).
SÍNTESE DO TÓPICO II
O cordeiro da Páscoa apontava para
Jesus, o Cordeiro Deus.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O
cordeiro da Páscoa no Êxodo 12 deveria ser morto e comido na noite da Páscoa, e
o seu sangue deveria ser espargido nos umbrais das portas. O Senhor Jesus
Cristo associou a Santa Ceia à festa da Páscoa judaica (Mt 26.17-19). Dessa
forma, a Páscoa está tipificando que Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.7).
O
cordeiro a ser oferecido não deveria ter manchas ou defeitos (Êx 12.5) e nenhum
osso deveria estar quebrado (Êx 12.45), o que nos mostra que nenhum osso de
Cristo seria quebrado em sua morte na cruz.
O
conceito do Cordeiro de Deus foi tão completamente desenvolvido em Isaías 53
que estava claro para os santos do Antigo Testamento que Ele não era outro
senão o Servo do Senhor. Parece que Isaías 53 é o capítulo que contém mais
referências cruzadas com o Novo Testamento em toda a Bíblia Sagrada.
O Cordeiro de Deus no Novo Testamento
No
primeiro capítulo de seu Evangelho, João registra como João Batista aponta para
Jesus como o 'Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo' (Jo 1.29,36). Pedro,
em sua primeira epístola, diz que Cristo foi o cordeiro conhecido antes da
fundação do mundo (1Pe 1.19, 20). Portanto, o conceito do Antigo Testamento do
cordeiro sacrificial revela tipicamente e profeticamente o plano de Deus para
oferecer Cristo como o sacrifício propiciatório pelos pecados do homem
(Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 454).
III - O SANGUE DO
CORDEIRO
1. O significado do sangue.
A
primeira abordagem da Bíblia acerca dos sacrifícios está no livro de Gênesis (Gn
3.21; 4.1-7). O sacrifício de animais era uma forma de lidar com os problemas
do pecado, quando este destruiu a paz entre Deus e a humanidade (Is 59.2). O
sacrifício era oferecido para expiação dos pecados do transgressor, em que este
era perdoado e, mediante essa expiação, tinha a sua relação com Deus
restabelecida. O maior símbolo, e principal elemento desse ritual, era o sangue
do animal sacrificado. Isso porque "sangue", na Bíblia, representa a
vida; e a vida do animal, "derramada" no sacrifício, era o que
restabelecia a paz entre Deus e o ser humano (Lv 17.11 cf. Hb 9.23-28).
2. O sangue do cordeiro
pascal.
Antes
do advento da última praga sobre os egípcios. Deus ordenou aos judeus que
preparassem um cordeiro para cada família (Êx 12.3). A orientação era a
seguinte: após matarem o cordeiro, os israelitas deveriam passar o sangue da
vítima nas ombreiras e no umbral da porta de suas casas (Êx 12.7). Isso
serviria de sinal para que quando o Senhor passasse e ferisse os primogênitos
do Egito, conservasse a vida dos israelitas intacta (Êx 12.13). Assim, a orientação
divina protegeu os primogênitos israelitas e o sangue do cordeiro pascal foi o
símbolo de proteção deles diante da morte. Nesse sentido, o sangue de Jesus
Cristo, o verdadeiro Cordeiro, nos protege da morte eterna e da maldição
originada pelo pecado (l Jo 1.7). Tal como o sangue do cordeiro pascal que
livrou o povo da morte, assim também o sangue de Jesus nos livra da morte
espiritual e da condenação eterna.
3. O sangue da Nova Aliança.
Em
o Novo Testamento, ao celebrar a Páscoa na última ceia, Jesus afirmou que o seu
sangue era o símbolo da Nova Aliança (Lc 22.14-20); era o real cordeiro, bem
como o verdadeiro sacerdote, sendo o sacrifício e o oficiante ao mesmo tempo.
Por essa razão, o livro de Hebreus afirma que Cristo é o mediador da Nova
Aliança e, mediante seu sangue, redime de modo efetivo ao que crê (Hb 12.24).
Nesse sentido, o sangue da Nova Aliança deu acesso direto do ser humano ao
trono da graça (Hb 4.16) e autoridade exclusiva a Jesus como o único e
verdadeiro mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). Desse modo Cristo fez da
Igreja um povo de verdadeiros sacerdotes com autoridade e legitimidade para
partilhar da intimidade com Deus, para interceder uns pelos outros e anunciar
as boas novas dessa Nova Aliança (1Pe 2.9).
SÍNTESE DO TÓPICO III
O sangue do cordeiro pascal apontava
para o sacrifício perfeito do Cordeiro de Deus.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
O sangue
O sangue
também desempenhou um papel significativo nas práticas religiosas do Antigo
Testamento. Vale a pena observar que o sangue não representava nenhum elemento
básico nos sacrifícios, nem tinha alguma função especial ou significado nos
rituais de quaisquer outros povos do antigo Oriente Próximo ou do Mediterrâneo.
O sistema de sacrifícios da lei, baseado nos primitivos sacrifícios de animais
do período patriarcal, exigia a morte da vítima em nome do pecador e consistia
na aspersão do sangue ainda morno pelo sacerdote como prova de sua morte pela
expiação dos pecados (Lv 17.11,12). Nos sacrifícios, era exigida a morte da
vítima para que sua vida fosse oferecida a Deus como substituto da vida do
pecador arrependido. Dessa maneira, o pecador era limpo e a culpa era removida
(Hb 9.22).
Esse
cenário forma a base para a presença do sangue de Cristo no Novo Testamento. O
derramamento do sangue de Jesus, na cruz, encerrou sua vida terrena, pois Ele,
voluntariamente, ofereceu-se para morrer em nosso lugar, como o Cordeiro de
Deus que foi assassinado para nos redimir (1Pe 1.18-20); e a aspersão desse
sangue trouxe o perdão de todos os pecados dos homens (Rm 3.25). Seguindo o
padrão do Dia da Expiação dos judeus (Lv 16), Cristo é o nosso sacrifício
expiatório (Hb 9.11-14) e também a nossa oferta pelo pecado (l Pé 1.18,19). Assim
como Moisés selou o pacto entre Deus e a antiga nação de Israel, no Sinai, com
a aspersão do sangue (Êx 24.8), também o novo pacto de Jeremias (31.31-34) foi
selado pelo sangue de Cristo (Hb 9.14). Ao instituir a Ceia do Senhor, Jesus
falou do cálice como 'o Novo Testamento [ou aliança]' no seu próprio sangue (1Co
11.25) (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.
1758).
CONCLUSÃO
A
Páscoa para os judeus é a memória da ação salvadora de Deus. Para nós, os
cristãos, é a recordação da ação redentora de Jesus em favor da humanidade.
Cristo é a nossa verdadeira Páscoa, o Cordeiro único e o Sumo Sacerdote por excelência.
Seu sacrifício foi definitivo e completo. Por isso, ao lermos sobre a Páscoa,
devemos celebrar a Nova Aliança manifesta em Cristo Jesus. Hoje somos filhos de
Deus mediante a nova e perfeita aliança no sangue do Cordeiro que tira o pecado
do mundo.
PARAREFLETIR
A
respeito da salvação na Páscoa judaica, responda:
• O que significa
a Páscoa para os judeus?
Para
o povo de Israel, a Páscoa representa o que o dia da independência significa
para um país colonizado por uma metrópole. Mais ainda, essa magna celebração
significa a verdadeira libertação experimentada por uma nação, expressada pela
liberdade espiritual do povo para servir ao Deus Criador.
• Qual era o
significado do sangue do cordeiro no Antigo Testamento?
O
sacrifício de animais era uma forma de lidar com os problemas do pecado, quando
este destruiu a paz entre Deus e a humanidade. O sacrifício era oferecido para
expiação dos pecados do transgressor, em que este era perdoado e, mediante essa
expiação, tinha a sua relação com Deus restabelecida. O maior símbolo, e
principal elemento desse ritual, era o sangue do animal sacrificado. Isso
porque "sangue", na Bíblia, representa a vida; e a vida do animal,
"derramada" no sacrifício, era o que restabelecia a paz entre Deus e
o ser humano.
• O que significa
Páscoa para a Igreja Cristã?
Significa
que uma Nova Aliança foi estabelecida por Cristo mediante o seu sacrifício na cruz
do Calvário.
• Quais são os
benefícios da Nova Aliança?
O
sangue da Nova Aliança deu acesso direto do ser humano ao trono da graça e
autoridade exclusiva a Jesus como o único e verdadeiro mediador entre Deus e os
homens. Desse modo que Cristo fez da Igreja um povo de verdadeiros sacerdotes
com autoridade e legitimidade para partilhar da intimidade com Deus, para
interceder uns pelos outros e anunciar as boas novas dessa Nova Aliança.
• Com quais
sentimentos devemos celebrar a Páscoa em nossos dias?
Devemos
celebrar a Nova Aliança manifesta em Cristo Jesus com alegria e gratidão.
SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Ensinador Cristão – n° 72
Na
lição sobre a Páscoaé
importante que o (a) prezado (a) professor (a) destaque pelo menos três pontos:
o conceito da Páscoa; o significado da Páscoa para os judeus; o significado da
Páscoa para os cristãos.
Conceito.Do
hebraico pesah, que significa
"passagem", e de acordo com Êxodo 12.13,23,27, o termo hebraico
significa que o Senhor "passou por cima", isto é, "pulou as
casas israelitas" marcadas com sangue quando o Senhor feriu os egípcios.
A
palavra hebraica aplicada no Êxodo traz a ideia de "proteção",
"libertação" e "salvação". Assim, o significado literário
da Páscoa remonta à festa com que os israelitas comemoraram a saída do Egito e
a passagem da escravidão à libertação; da separação à comunhão com o Deus de
Abraão, de Isaque e de Jacó (Êx 12). Para os judeus, é o acontecimento mais importante
do Antigo Testamento. E para os cristãos, é a história que culmina
gloriosamente em o Novo Testamento.
Significado
da Páscoa para os judeus. A primeira ocorrência da Páscoa na
Bíblia está registrada em Êxodo 12. O texto remonta o legislador Moisés
aspergindo o sangue do cordeiro para que os primogênitos israelitas não fossem
atingidos pelo juízo de Deus reservado a Faraó por meio da morte ;os primogênitos
do Egito. Foi um acontecimento tão assombroso e maravilhoso que os israelitas
tinham um compromisso firmado em Lei para que tal ocorrência fosse passada de
geração a geração (Dt 20-23). A fatídica noite para os egípcios foi o dia de
libertação para os judeus; foi quando o povo de Israel viu o grande livramento
do Senhor; foi a noite que Deus demonstrou tamanho amor sem medida pela nação
escolhida.
Significado
da Páscoa para os cristãos.
A
revelação progressiva de Deus no Antigo Testamento mostra que o livramento de Israel
do Egito era o preâmbulo histórico-divino para a execução do seu plano salvífico.
O
sentido da Páscoa atingiu seu significado pleno na crucificação, morte e ressurreição
de Jesus Cristo, o verdadeiro Cordeiro pascal. Esse foi dia do grande livramento
da humanidade condenada para viver a ira Deus. Foi a extraordinária ação do amor
de Deus, intermédio do seu filho unigênito, provendo livramento para os seres
humanos. Para nós, os cristãos, a páscoa representa a liberdade, o recomeço, o
perdão, a segunda chance, a nova vida, a alegria, a paz, a comunhão, a vida com
Deus, a vida com o próximo.