Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Subsídios Lição 2: Somos Cristãos Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo? Subsídios...
"Jesus
respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e
do Espirito não pode entrar no Reino de Deus." (Jo 3.5)
VERDADE PRÁTICA
O
processo bíblico de salvação se dá por meio da justificação, regeneração e
santificação do ser humano.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo
1.12,13: A experiência do Novo Nascimento espiritual
Terça – 2Co 5.17: O
Novo Nascimento torna o homem uma nova criação
Quarta – 1Jo
3.1,2: Quem nasce de novo verá a glória de
Deus
Quinta – 1Pe 1.23: Fomos
regenerados pela Palavra de Deus
Sexta – Rm 6.11: Novo
Nascimento: mortos para o pecado e vivos para Deus
Sábado – Cl 3.9:
Despindo-se da prática do pecado
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: João 3.1-7
1 E HAVIA entre os fariseus um
homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
2 Este foi ter de noite com Jesus, e
disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode
fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na
verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino
de Deus.
4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um
homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua
mãe, e nascer?
5 Jesus respondeu: Na verdade, na
verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar
no reino de Deus.
6 O que é nascido da carne é carne,
e o que é nascido do Espírito é espírito.
7 Não te maravilhes de te ter dito:
Necessário vos é nascer de novo.
HINOS SUGERIDOS: 15,111,177 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Explicar que o processo da salvação
se dá mediante a justificação, regeneração e santificação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.
I-
Mostrara natureza da
justificação divina;
II-
Explicar o que é a
regeneração pelo Espírito Santo;
III-
Compreender
que somos santificados em Cristo.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado (a) professor(a),
estudaremos a respeito dos três aspectos da salvação: justificação, regeneração
e santificação. Veremos que a fé no Filho de Deus e no seu sacrifício nos
proporciona a justificação diante de Deus. Depois de justificados, somos
regenerados e santificados mediante a ação do Espírito Santo. Sem a atuação
dEle não há salvação, justificação nem o processo de santificação.
No decorrer da lição, procure enfatizar que, como crentes em
Jesus Cristo, justificados, regenerados e santificados, devemos anunciar ao mundo
as virtudes do Reino de Deus mediante a nossa maneira de viver.
INTRODUÇÃO
O processo de salvação na vida do
crente se dá em três aspectos: na justificação outorgada por Deus; na
regeneração operada pelo Espírito Santo; na santificação como consequência de
uma vida com Cristo. Todo esse processo é alcançado pela fé na crucificação,
morte e ressurreição de Cristo Jesus, nosso Senhor.
PONTO CENTRAL
O processo da salvação se dá por meio
da justificação, regeneração e santificação.
l - JUSTIFICADOS POR DEUS
1.
A natureza da Justificação.
A justificação evoca a ideia de um
tribunal jurídico em que pesam terríveis e verdadeiras acusações contra nós,
mas que por meio do sacrifício expiatório e substitutivo de Cristo, se tornaram
nulas (Rm 4.24,25). Assim, somos declarados inocentes, pois nossa condenação
foi substituída pela pena paga por Cristo na cruz (2 Co 5.21). É um ato
gracioso e amoroso de Deus para nós, sem interferência dos méritos humanos,
cabendo ao homem somente crer mediante a fé na obra que Jesus operou (Rm 5.1).
Entretanto, cabe ressaltar que a fé é o meio instrumental para nos unir a
Cristo, o nosso justificador, e não a causa da justificação. Logo, a
justificação tem como consequência direta o perdão dos pecados, a reconciliação
do pecador com Deus, a segurança da salvação e a santificação da vida.
2.
A necessidade de Justificação.
A necessidade da justificação é para
que nos encontremos justos e santos diante de Deus, a fim de que sejamos
participantes das bênçãos da salvação e para que o Diabo não acuse o crente dos
pecados que Cristo perdoou (Rm 8.33,34). Nesse sentido, a pessoa justificada
está livre de condenação e é herdeira da vida eterna, tendo como resultado
prático a paz com Deus (Rm 5.1).
3.
A impossibilidade da autojustificação.
Os que reconhecem a necessidade de
justificação são alcançados por ela. Para ilustrar essa realidade espiritual, o
Senhor Jesus ensinou sobre a justificação apresentando a história de um fariseu
que se justificava orgulhosamente por evitar certos pecados, mas não alcançou a
justificação; enquanto o publicano, que reconhecia a sua miséria diante de
Deus, teve os seus pecados perdoados e sua vida justificada (Lc 18.9-14). Nesse
aspecto, a justificação não se refere ao esforço humano por pureza ou
santidade, mas ao estado de retidão diante de Deus por meio de Jesus, o justo,
que morreu tomando sobre si todas as acusações contra nós. Por isso, quando
Deus nos olha, após nos tornarmos em nova criação, ainda mesmo com os nossos
defeitos e falhas, em Cristo, nos enxerga sem pecado (1Co 6.11). Assim, o
pecador é justificado pela graça de Deus somente, jamais por méritos pessoais
(Rm 3.21,26,28; 4.5; Gl 3.11).
SÍNTESE DO TÓPICO l
Pela
fé em Cristo e mediante a sua graça somos justificados por Deus.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A Justificação
Assim como a
regeneração leva a efeito uma mudança em nossa natureza, a justificação
modifica a nossa situação diante de Deus. O termo 'justificação' refere-se ao
ato mediante o qual, com base na obra infinitamente justa e satisfatória de
Cristo na cruz. Deus declara os pecadores condenados livres de toda a culpa do
pecado e de suas consequências eternas, declarando-os plenamente justos aos
seus olhos. O Deus que detesta 'o que justifica o ímpio' (Pv 15.17) mantém sua
própria justiça ao justificá-lo, porque Cristo já pagou a penalidade integral
do pecado (Rm 3,21-26). Constamos, portanto, diante de Deus como plenamente
absolvidos.
Para descrever a ação
de Deus a justificar-nos, os termos empregados pelo Antigo Testamento (heb. tsaddiq: Êx 23.7; Dt 25.1; 1Rs 8.32; Pv
17.15) e pelo Novo Testamento (gr. dikaioõ:
Mt 12.37; Rm 3.20; 8.33,34) sugerem um contexto judicial e forense. Não
devemos, no entanto, considerá-la uma ficção jurídica, como se estivéssemos
justos sem no entanto sê-lo. Por estarmos nEle (Ef 1.4,7,11), Jesus Cristo
tornou-se a nossa justiça (l Co 1.30). Deus credita ou contabiliza (gr. logizomaí) sua justiça em nosso favor.
Ela é imputada a nós" (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma
perspectiva pentecostal. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 372).
II-REGENERADOS PELO ESPÍRITO SANTO
1.
A natureza da Regeneração.
Regeneração é a ação divina de criar
um novo homem, dando-lhe um novo coração, transformando-o em nova criação (2 Cr
5-17), tornando-o filho de Deus (Jo 1.12,13) e fazendo-o passar da morte para a
vida (Jo 5.24). Aqui, é importante distinguir regeneração da conversão. Esta é
a resposta humana à regeneração no processo de salvação, que é voltar-se
inteiramente para Deus; enquanto aquela é um milagre operado por Deus na
natureza humana, um fenómeno incompreensível à mente natural (Jo 3.3,7). Logo,
Deus é o operador dessa transformação, fazendo com que a pessoa, outrora
apática para as coisas divinas, agora se encontre em plena vitalidade para com
as coisas espirituais (Rm 8.28-30; Tt 3.5).
2.
A necessidade de Regeneração.
Para fazermos parte do Reino de Deus
é preciso nos tornar nova criatura e nascermos do Espírito (Jo 3.5) que opera a
vivificação em nós, pois Ele é o agente da regeneração. O Espírito Santo faz
brotar entusiasmo espiritual e vida abundante (Jo 7.38), onde outrora havia
morte, ofensa e pecado (Ef 2.1). É o agir do Espírito pela Palavra que faz
germinar vida no coração do salvo (Tg 1.18).
3.
Consequências da Regeneração.
É possível verificar se somos
regenerados por meio de algumas mudanças que passam a fazer parte do nosso
viver: o amor intenso a Deus (1Jo 4.19; 5.1); o amor pelos irmãos (1Jo 3.14); a
rejeição das coisas mundanas (1Jo 2.15,16); o amor à Palavra de Deus
(51119.103; 1Pe 2.2); o amor pelas almas perdidas (Rm 9.1-3); o desejo de estar
em comunhão com Deus e adorá-lo (SI 42.1,2; 63.1; Ef 5.19,20); a vitória sobre
o pecado, a carnalidade e as práticas contrárias ao Evangelho (1Jo 5.18; Cl
5.16; 2 Co 5.17); o conhecimento da vontade de Deus (1Co 2.12); o testemunho
interior do Espírito Santo atestando nossa filiação ao Pai (Rm 8.16); o intenso
interesse de praticar a justiça (1Jo 2.29). Claro que não somos perfeitos e que
muitas vezes nos depararemos com a impossibilidade de manifestar essas mudanças
o tempo todo, mas substancialmente elas estão presentes na regeneração da
pessoa.
SÍNTESE DO TÓPICO II
O
Espírito Santo opera, naquele que \ crê em Jesus Cristo, a regeneração.
VEJA SOBRE:Regeneração - Qual a definição?
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Regeneração
A regeneração é a ação decisiva e instantânea do Espírito
Santo, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior. O substantivo
grego (palingenesia) traduzido por
'regeneração' aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Mateus 19.28 emprega-o
com referência aos tempos do fim. Somente em Tito 3,5 refere-se a renovação
espiritual do indivíduo. Embora o Antigo Testamento tenha em vista a nação de
Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever o que
acontece. O Senhor 'tirará da sua carne o coração de pedra e lhes dará um
coração de carne' (Ez 11.19). Deus diz: 'Espalharei água pura sobre vós, e
ficareis purificados... E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um
espírito novo... E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos
meus estatutos' (Ez 36.25-27). Deus colocará a sua lei 'no seu interior e a
escreverá no seu coração' (Jr 31.33). Ele 'circundará o teu coração... para
amares ao Senhor' (Dt 30.6)" (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma
perspectiva pentecostai. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 369,370).
Ill - SANTIFICADOS EM CRISTO
1.
Uma consequência da salvação.
A santificação é o processo pelo
qual o crente se afasta (separa) do pecado para viver uma vida inteiramente consagrada
a Deus, desenvolvendo nele a imagem de Cristo (Rm 8.29). É um processo de
cooperação entre o crente e o Espírito Santo que se inicia no momento da
justificação do salvo, isto é, Deus vê o crente como santo, ainda que a
santidade dele precise ser aperfeiçoada (Ef 4.12). No processo de conversão, a
santificação é outorgada ao cristão porque Deus o vê santo, separado e amado
por Ele, o nosso Pai (Cl 3.12). Nesse sentido estamos firmados em Cristo e os
pecados não têm mais lugar em nossas vidas (1 Jo 3.6).
2.
Um esforço pessoal.
As Escrituras revelam que devemos
almejar e priorizar a santificação (Hb 12.14), pois a nossa natureza pecaminosa
insiste em resistir a esse processo (Rm 7.14,21). Deus anela pela santificação
dos seus filhos, não por capricho divino, mas porque o pecado nos fere de morte
e o nosso Pai de amor não quer ver os seus filhos feridos, mortos no pecado,
pois isso contraria sua natureza amorosa. Assim, para sarar a ferida do pecado.
Ele enviou o seu filho para nos libertar do pecado a fim de vivermos uma vida
santa.
3.
O desafio de sermos santos.
Às vezes achamos que podemos ser
continuamente bons e santos (1Jo 1.10). Na verdade, a nossa meta deve ser essa,
mas não podemos deixar de reconhecer que somos simultaneamente justos e pecadores,
ou seja, em Cristo, Deus nos vê absolutamente santos; no entanto, em relação à
nossa natureza inclinada ao pecado, nossa santificação sofre revezes (Rm 7.15).
Por isso é exigido um esforço pessoal e dependência contínua do Espírito Santo
para sermos santos.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Pela
fé somos santificados em Jesus Cristo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Santificação
A santificação precisa
ser distinguida da justificação. Na justificação, Deus atribui ao crente, no
momento em que recebe a Cristo, a própria justiça de Cristo, e a partir de
então vê esta pessoa como se ela tivesse morrido, sido sepultada e ressuscitada
em novidade de vida em Cristo (Rm 6.6-10). É uma mudança que ocorre "de
uma vez por todas' na condição legal ou judicial da pessoa de Deus. A santificação,
em contraste, é um processo progressivo que ocorre na vida do pecador
regenerado, momento a momento. Na santificação ocorre uma cura substancial da
separação que havia ocorrido entre Deus e o homem, entre o homem e os seus
companheiros, entre o homem e si mesmo, entre o homem e a natureza"
(Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1762).
CONCLUSÃO
Convêm que os crentes, como pessoas
justificadas, regeneradas e santificadas, demonstrem ao mundo perdido, por meio
das consequências positivas que esse processo de salvação traz sobre nossa
vida, que somente Jesus pode salvar e transformar o pecador.
CONHEÇA MAIS
O
Processo da Salvação
"A
obra do Espírito não cessa quando a pessoa reconhece sua culpa diante de Deus,
mas vai crescendo a cada etapa subsequente. [...] No momento da conversão,
nascemos de novo, desta vez o nascimento no Espírito. Ao mesmo tempo, o
Espírito nos batiza no corpo de Jesus Cristo, que é a Igreja. Instantaneamente,
somos lavados, santificados e justificados, e tudo isto mediante o poder do
Espírito." Leia mais em Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal,
editado por Stanley Horton, CPAD, pp. 424,25.
PARAREFLETIR
A
respeito do processo da salvação,
responda:
• Quais são
as consequências da justificação?
A
justificação tem como consequência
direta o perdão dos pecados, a reconciliação
do pecador com Deus, a segurança da salvação e a santificação
da vida.
• Qual é
a necessidade da justificação?
A
necessidade da justificação é para que nos encontremos justos e santos diante de Deus, a
fim de que sejamos participantes das bênçãos da salvação e para que o Diabo não acuse o crente dos pecados que Cristo perdoou.
• Qual é
a distinção entre regeneração
e conversão?
Regeneração é a ação divina de criar um novo homem, dando-lhe um novo coração, transformando-o em nova criação, tornando-o filho de Deus e fazendo-o passar da morte para
a vida. A conversão é a resposta humana à
regeneração no processo de salvação,
que é voltar-se inteiramente para Deus; enquanto aquela é um milagre operado por Deus na natureza humana, um fenômeno incompreensível
à mente natural.
• O que é
a santificação?
A
santificação é o processo pelo qual o crente se afasta (separa) do pecado
para viver uma vida inteiramente consagrada a Deus, desenvolvendo nele a imagem
de Cristo.
•É possível ser santo de maneira absoluta?
As
Escrituras revelam que devemos almejar e priorizar a santificação, pois a nossa natureza pecaminosa
insiste em resistir a esse processo. Deus anela pela santificação dos seus filhos, não por capricho divino, mas porque o
pecado nos fere de morte e o nosso Pai de amor não quer ver os seus filhos feridos,
mortos no pecado, pois isso contraria sua natureza amorosa. Às vezes achamos que podemos ser
continuamente bons e santos (1Jo 1.10). Na verdade, a nossa meta deve ser essa,
mas não podemos deixar de reconhecer que
somos simultaneamente justos e pecadores, ou seja, em Cristo, Deus nos vê absolutamente santos; no entanto,
em relação à nossa natureza inclinada ao pecado,
nossa santificação
sofre revezes. Por isso é
exigido um esforço
pessoal e dependência
contínua do Espírito Santo para sermos santos.
SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Ensinador Cristão – n° 72
Nesta lição, veremos o que Deus
faz na vida da pessoa que se arrependeu dos pecados e creu no Senhor Jesus:
Justifica, Regenera e Santifica.
Justificação
De condenados, absolvidos; de culpados, declarados inocentes.
Mediante a quitação da penalidade integral
do pecado por Cristo Jesus, o nosso Senhor, segundo a sua própria justiça, Deus nos declarou justificados. Esse termo
refere-se à nossa mudança de situação diante de Deus. É o ato pelo qual o Altíssimo declara os pecadores outrora acusados,
culpados e condenados, agora livres e absolvidos com base na definitiva e
satisfatória obra salvífica de Jesus Cristo operada na cruz. É uma das maravilhosas doutrinas da Salvação que precisa ser pregada, afirmada e reafirmada
nos púlpitos e nas classes de
Escola Dominical das igrejas locais.
Regeneração
O teólogo pentecostal Daniel
Pecota diz que a Regeneração "é o início do nosso crescimento no conhecimento de
Deus, na nossa experiência de Cristo e do Espírito e no nosso caráter moral". Após o arrependimento e a fé, Deus nos regenera por intermédio do seu Espírito Santo. É o milagre da criação de uma nova natureza interior. É ação do Espírito semelhante ao que profetizou o profeta
Ezequiel: "E lhe darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua
carne o coração de pedra e lhes darei
um coração de carne" (Ez
11.19). Uma doutrina urgente que deve ser pregada e ensinada. Uma das verdades
que os pentecostais sempre enfatizaram é a "mudança de vida" como prova da verdadeira conversão em Cristo. Isso passa obrigatoriamente pelo
milagre da Regeneração que leva-nos à santificação.
Santificação
O teólogo pentecostal Timothy
P. Jenney, no capítulo "O Espírito
Santo e a Santificação", da obra
Teologia Sistemática: Perspectiva
Pentecostal, editada pela CPAD, diz que "os escritores do Novo Testamento
empregam tão frequentemente a expressão 'Espírito
Santo' por reconhecerem a relevância do Espírito
para a santificação do mundo"
(p.406). Nesse sentido, podemos conceituar "santificação" como "o processo mediante o qual Deus está
purificando o mundo e seus habitantes". É uma obra continuada a
partir da regeneração, numa perspectiva
instantânea,
pois aplica à vida do crente a obra feita por Jesus; e progressiva, pois a
operação do Espírito é
permanente. Uma doutrina que deve ser vivida hoje!