Não é
verdade que a ciência contradiz a Bíblia e vice-versa. É necessário saber o que
realmente é ciência e se os pressupostos científicos são realmente científicos.
Se o resultado dessa investigação for positivo, resta ainda saber se o
pensamento teológico é realmente bíblico ou se não está fundamentado numa falsa
interpretação das Escrituras.
Um
exemplo clássico disso são as descobertas científicas de Galileu Galilei, que contrariavam
a interpretação da Igreja Católica, e não a Bíblia, pois o papa achava que
apenas o Sol e a Lua se moviam, e não a terra, com base na interpretação dada à
passagem do dia longo de Josué (Js 10.12-14).
Os
cientistas já investigaram diversas áreas do saber humano: astronomia e cosmologia,
biologia e genética, paleontologia e geologia, métodos de datação geofísica e
hidrodinâmica. Por que um número considerável deles rejeita completamente o
evolucionismo? Muitas coisas no currículo escolar na área de ciências naturais
precisam ser revistas, segundo um número considerável de cientistas.
Toda
a criação louva a Deus – seres espirituais, racionais e irracionais e toda a
natureza (Sl 148.2-12). Os ateus não adoram nem louvam a Deus; acham que não
precisam dele e não participam da adoração a Deus. A existência de Deus é um
fato; trata-se de uma verdade primária que não precisa ser provada.
Seria insulto à inteligência
humana dizer a alguém que um relógio simplesmente apareceu do nada, como
resultado do acaso. O Salmo 19 mostra que o Universo, por si só, comprova a existência
de Deus (Sl 19.1-6).
As coisas
visíveis de Deus são claramente vistas como recursos que Deus deixou para que o
ser humano reconheça a existência do Criador: “para que eles fiquem
inescusáveis” (Rm 1.20). Será que eles pensam que, negando a existência do
Criador, escaparão da condenação eterna? Se for isso, estão enganados. A única
salvação é o Senhor Jesus Cristo (Jo 14.6; At 16.31).
Fonte: A razão de Nossa fé –
de Ezequias Soares / Reverberação: Subsídios EBD