Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Subsídios Lição 2: Somos Cristãos Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo? Subsídios...
"E como vós quereis que os homens
vos façam, da mesma maneira fazei-Lhes vós também." (Lc 6.31)
SÍNTESE
A bondade divina é infinitamente maior
que a que os homens demonstram aos seus filhos. Mesmo assim, somos ensinados a
fazer aos outros àquilo que gostaríamos que fizessem a nós.
AGENDA DE LEITURA
•
SEGUNDA – Lc 11.5-8: A insistência e a oportunidade
•TERÇA
- Lc 11.9,10: A procura e a resposta
•QUARTA
- Lc 11.11-13: Somos maus, mas sabemos dar boas coisas aos nossos filhos
•QUINTA
- Mt 22.34-40: O grande mandamento da Lei
•SEXTA
- Rm 13.10: O cumprimento da Lei
•SÁBADO
- 1Tm 1.5: A finalidade do mandamento
OBJETIVOS
• DISTINGUIR a necessária prática
diuturna da oração da repetição mecânica desta;
• CONTRASTAR a bondade divina com
a maldade humana;
• PRATICAR a Regra de Ouro tal
como apresentada por Jesus.
INTERAÇÃO
"Tratar os demais
como nós mesmos gostaríamos de ser tratados" é um conhecido dito popular.
Contudo, ao analisar melhor tal sentença, é possível perceber que ela diz mais
do que conseguimos enxergar em uma primeira leitura. A forma como todos
gostamos de ser tratados é algo bastante pessoal Um exemplo ilustra o ponto: Há
pessoas que preferem ser chamadas de maneira formal (senhor/senhora), mesmo
tendo pouca idade, ao passo que outras, mais idosas, preferem a informalidade
(você). Tratá-las como "gostaríamos de ser tratados" significa
justamente observar essa regra. Não nos cabe exigir que as pessoas gostem das
mesmas coisas que nós, pois isso seria tratá-las como nós - e não elas -
pessoalmente gostamos de ser tratados e não como elas, segundo suas
predileções, gostariam de ser consideradas. Isso, porém, não significa que
devemos concordar com tudo que as pessoas gostam/fazem e vice-versa. Tal
distinção é necessária, pois não se pode confundir educação e boas maneiras com
concordância acrítica e descompromissada de práticas reprováveis. Cuidemos,
entretanto, de não tornar os nossos "gostos pessoais" a regra,
segundo a qual, avaliamos as pessoas.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
A aula de hoje é uma excelente oportunidade para averiguar o quanto
somos educados, tolerantes e sabemos respeitar os gostos e opiniões alheias. É
interessante observar que o Mestre pontua a questão da maldade intrínseca do
ser humano, mas demonstra, por outro lado, que existe um mínimo de bondade que
se encontra preservada neste, podendo ser conferida através da maneira
"natural" com que trata sua prole e/ou família. Por conseguinte, não
se concebe a ideia de alguém que afirma crer em Deus, mas é mal-educado,
intolerante e não respeita a opinião do outro. Isso, é bom dizer, não significa
que você não possa ter sua própria opinião e convicção sobre as coisas, mas
apenas sinaliza para a necessidade de saber conviver com as diferenças.
Distribua para todos os presentes o breve questionário abaixo, solicitando que cada um assinale
uma das alternativas. Em seguida escreva a legenda no quadro para que cada
aluno compare com sua marcação.
1. Respeito a opinião, os gostos e preferências das pessoas, mesmo que sejam
diferentes do que penso e aprecio?
( ) Sempre ( ) Às
vezes ( ) Nunca
2. Cumprimento as pessoas independentemente de como esteja o meu
dia ou humor?
( ) Sempre ( ) Às
vezes ( ) Nunca
3. Desfaço uma amizade por
causa de discordância?
( ) Sempre ( ) Às
vezes ( ) Nunca ( )
4. Agradeço, peço licença e solícito algo pedindo
"por favor"?
( ) Sempre ( ) Às vezes ( ) Nunca
5. Só me comunico com
pessoas que concordam em tudo comigo? ( ) Sempre ( ) Às vezes () Nunca
Se você marcou uma vez a
opção "Sempre" nas questões 2,3 e 5, é bom cuidar-se.
Se essa opção foi marcada em duas dessas perguntas, você precisa melhorar
rapidamente. Três vezes, significa que você deve ter poucos ou quase nenhum
amigo. Se elas foram assinaladas no "Às vezes", talvez seu problema
seja de variação de humor. Se nas três delas você marcou "nunca",
apenas avalie se faz isso de coração, tendo suas convicções preservadas ou se
não tem opinião alguma ou só quer agradar.
TEXTO BÍBLICO
7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e
encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
8 Porque, aquele que pede, recebe; e, o
que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.
9 E qual de entre vós é o homem que,
pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra?
10 E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma
serpente?
11 Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar
boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará
bens aos que lhe pedirem?
12 Portanto, tudo o que vós quereis que
os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.
INTRODUÇÃO
Os seis versículos da Lição de hoje
encerram grandes ensinamentos. Os primeiros cinco retomam verdades que já foram
implicitamente trabalhadas na oração do Pai-Nosso e também nas orientações
gerais sobre o ato de orar (Mt 6.5-13). O Mestre retoma igualmente os ensinos
acerca da ansiedade pela vida (Mt 6.25-34). Entretanto, em relação a este
último aspecto do discipulado, Cristo instruí, primeiramente, em detalhes e
agora o coloca de forma implícita em forma de orientação a respeito da
"frequência* com que se deve orar (vv.7,8). A confiança no Pai é ensinada
com base na própria bondade humana que, como se sabe, é limitadíssima ( vv.
9-11). Finalmente, um dos textos mais populares e que é repetido até mesmo por
pessoas que não creem em Deus: a regra de ouro é apresentada pelo Mestre como
síntese da Lei (v.12).
l - PEDIR, BUSCAR E BATER
1.
A vida orante.
É preciso ter em mente que o Mestre
dirige-se aos seus discípulos e que eles são judeus. É acerca da justiça do
Reino que Ele está a ensinar. Sendo assim, como a abnegação e a confiança são
pré-requisitos indispensáveis aos que atenderam ao chamado de Jesus (Mt
6.25-34), o Mestre instrui agora acerca da "vida orante", ou seja, da
adoção de um estilo de vida que tem a oração como uma constante (v.7).
A constância aqui nada tem com as vãs
repetições que foram reprovadas anteriormente, posto que aquelas consistem em
palavrórios vazios de quem não tem discernimento do caráter de Deus (Mt
6.7,8,32,33). A questão visada aqui não é algo circunstancial, mas perene e
profundamente espiritual indo além das necessidades básicas que já são
conhecidas pelo Pai (Lc 11.9-13).
2.
"Pedi", "buscai" e "batei".
Através de três verbos, o Mestre ensina acerca da constância e do
estilo de vida do discípulo no que diz respeito à oração: "Pedi",
"buscai" e "batei" (v1). São ações e não meramente
contemplações.
Quem
pede demonstra humildade, pois reconhece sua necessidade (Mt 15.21-28).
Buscar
está relacionado ao reconhecimento de que há algo mais que precisa ser
encontrado, obtido. Não quer dizer inconformismo egoísta, mas a não aceitação
de um estado de apatia espiritual e de falta de comunhão (Jr 29.11-14).
Finalmente,
o que bate sabe que depende da
benevolência e da sensibilidade de quem está do "lado de dentro".
Portanto, precisa contar com tal confiança (At 12.16; Ap 3.20).
3.
Receber, encontrar e abrir.
Quem
tomou a decisão de pedir, buscar e bater, tem do
Mestre a confiança de que "aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e,
ao que bate, se abre" (v.8).
Adotar
esse estilo de vida orante, significa manter-se em um estado de perpétuo reconhecimento. Não é algo que deve se apresentar
apenas em momentos de dificuldades que atingem a todos indistintamente.
Comportar-se dessa maneira significa reconhecer a total dependência que temos
do Criador (At 17.24-28).
Pense!
Com
os afazeres da vida, o envolvimento on-line quase que 24 horas, você acha possível adotar um estilo de vida orante?
Ponto
Importante
A
petição do estilo de vida orante não se
restringe às necessidades básicas e, muito menos, a desejos caprichosos e
individualistas, mas é um reconhecimento da nossa dependência divina.
Em
continuidade ao seu ensino acerca do estilo de vida orante, o Mestre agora
evoca a figura paterna para demonstrar o quanto se pode confiar em Deus. Qual
pai, em sã consciência, ao pedido de alimento
do filho lhe dará uma pedra, ou, "pedindo-Lhe peixe, lhe dará uma
serpente?" (vv.9,10). Evidentemente que os dois elementos aqui colocados
para exemplificar os cuidados paternais pão e peixe são típicos da sociedade
daquela época. No entanto, a mensagem é clara: salvo os comportamentos patológicos
que existem, qualquer pai, em condições normais, cuida do filho e quer o melhor
para ele (Lc 15.11-32).
2.
A maldade inata do ser humano.
Apesar
de este não ser o propósito
do ensino do Mestre, Ele reitera uma doutrina cara da fé cristã que é o fato de
a humanidade ser pecadora por natureza (Gn 3; Rm 5.12), ou seja, os atos de
bondade que somos capazes de exercer não nos tornam bons, pois somos maus (v.11).
3.
A infinita bondade divina.
A capacidade humana de praticar um
ato de bondade ante a necessidade do filho, a despeito de o ser humano ser mau,
faz com que Jesus tome tal situação como referência para exemplificara infinita
bondade do Pai (v.11). Em outros termos, se nós, sendo maus, temos capacidade
de dar coisas boas aos nossos filhos, que dirá Deus, que é infinitamente
bondoso (1Jo 4.8). Dessa forma, a pergunta do versículo 11 é retórica, pois é
claro que Deus é indiscutivelmente mais digno da nossa confiança, pois Ele é
bom para todos, independentemente das circunstâncias (SI 118.1; Is 49.15,16; Lc
18.19; Mt 5.44,45).
Pense!
Como os pais "normais"
comportam-se diante dos pedidos egoístas dos filhos?
Ponto
Importante
O discípulo não é como os pagãos que
não possuem entendimento sobre Deus. Por isso, seus pedidos precisam ser
conscientes e nunca individualistas e egoístas.
Ill - A REGRA DE OURO
E Â COMPLETUDE DA LEI
1. A regra de ouro.
Conhecida
até mesmo, de alguma forma, por pessoas que não Leem a Bíblia, a regra de ouro
consiste em um ditado que, em sua forma negativa ("Não faça aos outros, o
que não queres que façam a ti") era muito difundida no mundo antigo.
Alguns
autores defendem ser ela, em sua forma positiva (v.12), uma criação de Jesus.
Entretanto, pesquisas realizadas no campo da Literatura greco-romana e
rabínica, demonstram sua existência em outros lugares e cultura.
2. A novidade da regra de
ouro em Jesus.
Como
qualquer ditado que, devido ao seu uso popular, tende a se tornar um chavão
desgastado e raramente praticado, Jesus surpreende ao relacionar a regra de
ouro àquilo que era mais caro aos judeus: as Escrituras Veterotestamentárias
(v.12). Nesse sentido, uma vez mais o Mestre demonstra que não veio para
"pisar" na Lei, e sim dar-lhe pleno sentido e cumprimento (Mt 5.17).
3. A Lei e os Profetas.
Considerando
o volume físico do material do Antigo Testamento, inscrito em papiros e,
posteriormente, em pergaminhos, sendo, por isso mesmo, de difícil reprodução,
não há dificuldade alguma em imaginar o que o Mestre fez ao acrescentar à regra
de ouro que o seu cumprimento correspondia a viver integralmente a "Lei e
os Profetas". Sendo as mentes judias disputadas por várias escolas
rabinicas e estas, monopolizadoras do Antigo Testamento, não é difícil entender
a revolução que foi afirmar que toda discussão teórica em torno de minúcias da
Lei de nada valiam, mas sim o agir em amor, o fazer (praticar, realizar) aos outros
aquilo que gostaríamos que fizessem a nós. Esta sim era uma atitude que
significava viver, integralmente, o que ensinava a Lei e os Profetas (Mt
22.34-40).
Pense!
Você
realmente faz aos outros àquilo que gostaria que fizessem a você?
Ponto Importante
Uma
vez mais o Mestre ensina que a vontade de Deus não é contemplação, mas ação.
Saber sobre a Lei e os Profetas não é tão importante quanto cumprir o que tá
está escrito, isto é, amar e agir como gostaríamos que agissem conosco.
SUBSIDIO 1
Pedir,
Buscar, Bater: Jesus fala da oração (7.7-12)
Interpretação. Duas observações essenciais para nosse interpretação,
Jesus está falando estas palavras como incentivo. Jesus está falando de
súplica, não de outras formas de oração. Nós sabemos que as palavras de Deus
devem ser interpretadas como um incentivo e não como um mandamento, porque cada
exortação vem acompanhada de uma promessa:
Pedi e dar-se-vos-á.
Buscai e encontrareis.
Batei e abrir-se-vos-á.
Isto leva à pergunta imediata: Por que precisamos ser incentivados a
levar nossas súplicas a Deus?
A resposta pode estar sugerida no
contexto total do ensino de Jesus, O relacionamento com Deus e verdadeiramente
uma coisa 'em secreto'. Os incrédulos não podem ver, tocar nem sentir 'Deus!
Nem nós! Quando oramos, damos um salto de fé, confiando em um Ser invisível
para atuar em nosso nome no universo material. A medida que começamos a
praticar a oração, precisamos da certeza provida pelas promessas de Jesus (RICHARDS,
Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento 1.ed, Rio de
Janeiro: CPAD. p.36).
SUBSIDIO 2
Pedir,
Buscar, Bater
Se os pais humanos, que são maus, dão coisas boas aos seus
filhos, Deus, que é completarnente bom, certamente dará coisas boas àqueles que
Lhe pedirem. Isto verdadeiramente é incentivo. Deus não apenas responderá
nossas orações, mas, sua resposta nascerá de seu amor de Pai por nós, e será
verdadeiramente uma 'coisa boa'. Em segundo Lugar, o tipo de oração que Jesus
está ensinando é a súplica. Isto não é louvor, nem ação de graças, nem
contemplação. E pedir a Deus por alguma coisa que é vital para nós, Nós sabemos
disto porque Jesus descreve a oração como pedir, buscar e bater. 'Pedir' e um
ato de oração na sua forma mais simples. Buscar' transmite intensidade, uma
'sinceridade fervorosa'. E 'bater' retraía persistência. Nós batemos à porta do
céu, e continuamos batendo!
E importante não confundir o que Jesus está dizendo com o
estabelecimento de condições que, se cumpridas, levarão Deus a nos responder.
Jesus não está dizendo que se você pedir com fervor o suficiente, Deus
responderá sua oração. Ele simplesmente esta dizendo que quando sentirmos uma
necessidade tão intensa que nos leve ao Senhor repetidas vezes, não devemos nos
sentir desencorajados, mesmo se a resposta parecer atrasada. Deus
verdadeiramente se preocupa com estas coisas que importam para os seus filhos.
E Deus responde às nossas súplicas dando-nos boas coisas" (RICHARDS,
Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento, 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, pp.36-37).
CONCLUSÃO
Pedir, buscar e bater são atitudes que
indicam reconhecimento de que se está necessitado e de que há falta de algo. O
apelo se dirige a quem, a priori, acreditamos nos ser propício e benevolente,
posto que confiamos que irá nos atender. Outro grande ensinamento do Senhor é
que, fazer aos outros primeiro o que gostaríamos que fosse feito a nós é o que,
de fato, significa cumprir o que está na Lei e nos Profetas. Para o judeu este
é o maior de seus anseios e objetivos. Mas, e para os discípulos? Sua justiça deve
exceder a dos escribas e fariseus (Mt 5.20). Logo, deve ter algo mais profundo.
E Jesus revela isso em João 13.34.
HORA DA REVISÃO
1.
O que seria a vida orante?
A adoção de um estilo de vida que tem a
oração como uma constante.
2.
Apesar de não ser a intenção de Jesus, o que Ele reiterou a respeito do ser
humano?
O
de a humanidade ser pecadora por natureza (Gn 3; Rm 5.12), ou seja, os
atos de bondade que somos capazes de exercer, não nos tomam bons, pois somos
maus (v. 11).
3.
Qual foi a novidade acrescentada por Jesus à regra de ouro?
Ele relacionou a regra de ouro àquilo
que era mais caro aos judeus; as Escrituras Veterotestamentárias (v.12).
4.
Em que consiste o cumprimento da Lei e dos Profetas?
O
em amor, o (praticar, realizar)
aos outros àquilo que gostaríamos que fizessem a nós. Esta sim era uma atitude
que significava viver, integralmente, o que ensinava a Lei e os Profetas (Mt
22.34-40).
5.
Após essa lição, como será para você ouvir as pessoas repetirem a regra de ouro
novamente?
Resposta pessoal.
Fonte: Lições
Bíblicas de Jovens – 2° trimestre de 2017, Revista de Professor – Reverberação:
Subsídios EBD