Classe: Jovens
Trimestre: 2° de 2017
Revista: do Professor
Data da
Lição:
07/05/2017
Comentarista: César Moisés
Carvalho
TEXTO DO DIA
"E aconteceu que, estando ele a
orar num certo Lugar, quando acabou, Lhe disse um dos seus discípulos: Senhor,
ensina-nos a orar [...]." (Lc 11.1)
SÍNTESE
A oração do Pai-Nosso representa uma
segurança, mas também um desafio aos discípulos do Senhor de todos os tempos.
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AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA
- Lc 11.1: Os discípulos aprendem a orar
TERÇA
- Lc 11.2: A santidade do Senhor e a vinda do Reino
QUARTA
- Lc 11.3: O pão diário
QUINTA
- Lc 11.4: Perdoa-nos como perdoamos e não nos deixe cair
SEXTA
- Lc 11.13: O Espírito concedido pelo Pai celestial
SÁBADO
– Mc 11.25: A consciência do perdão
OBJETIVOS
•VALORIZAR
o Pai-Nosso, pois foi o próprio Filho de Deus que assim nos ensinou a orar;
•
REFLETIR acerca das sérias implicações contidas nas
petições do Pai-Nosso;
•
REAFIRMAR a obrigatoriedade de reconhecermos que a
glória pertence a Deus.
INTERAÇÃO
O debate em torno da
natureza da oração do Pai-Nosso é um daqueles em que ha bons argumentos tanto
de um lado quanto de outro. Defensores do Pai-Nosso como apenas um roteiro, e
não como uma fórmula pronta, afirmam que tal ideia contraria o ensino do
próprio Cristo em outras passagens. Para o outro grupo, não orar ipsis litteris tal como se encontra na
passagem de Mateus 6.9-13, é um desrespeito com o texto e com Jesus que disse
que devemos orar "assim". Quem se apega a tais minúcias talvez esteja
esquecendo o mais importante que é justamente orar. Mas meramente orar por
costume.
A oração pode ser
mecânica, inclusive com repetições diuturnas, sem necessariamente ser igual a
do Pai-Nosso. De igual forma, pode ser rotineira, mesmo parecendo espontânea. O
essencial na oração é que ela brote de um coração que anseia pela comunhão com
o Pai, desejando manter um relacionamento real com Ele ao mesmo tempo em que
vai transformando o orante em alguém melhor no plano horizontal e comunitário.
Quando a nossa vontade confunde-se com a de Deus, significa que o seu Reino já
iniciou seu curso em nossa vida pessoal, podendo assim ser conhecido através de
nós pelas pessoas que não servem a Deus.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
O estudo do Pai-Nosso
ocupa páginas e mais páginas de obras especializadas ou exclusivamente escritas
sobre este único tema. Portanto, o papel de uma Lição como esta, até por uma
questão física, não vai além de comentar o cerne da oração do Senhor, deixando
alguns detalhes importantes, do ponto de vista exegético, sem ser considerados.
A despeito disso, é interessante apresentar o paralelo de Mateus 6.9-13 que se
encontra em Lucas 11.1-4, observando duas propostas principais de divisão:
temática e sistemática. Para tanto, reproduza, conforme suas possibilidades, os
quadros da página 40, esclarecendo que essas são apenas duas possibilidades de
estudo da "Oração do Senhor".
A
ORAÇÃO DO PAI-NOSSO
DIVISÃO
TEMÁTICA
1. Pai nosso que estás nos
céus;
2. Santificado seja o teu
nome;
3. Venha o teu reino;
4. Seja feita a tua vontade,
assim na terra como no céu;
5. O pão nosso de cada dia
dá-nos hoje;
6. Perdoa-nos as nossas
dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
7. E não nos induzas à
tentação;
8. Mas Livra-nos do mal;
9. Porque teu é o Reino, e o
poder, e a glória, para sempre, Amém!
DIVISÃO
SISTEMÁTICA
(Do 1 ao 3) Primeira Parte (Petições concernentes às coisas
espirituais.)
"Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto
na terra como no céu".
(Do 4 ao 6) Segunda Parte (Petições concernentes às coisas
materiais.)
(Do 7 ao 9) Terceira Parte (Doxologia.)
TEXTO
BÍBLICO
MATEUS
6.9-15
9 Portanto, vós orareis assim: Pai
nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
10 Venha o teu reino, seja feita a tua
vontade, assim na terra como no céu;
11 O pão nosso de cada dia nos dá
hoje;
12 E perdoa-nos as nossas dívidas,
assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
13 E não nos induzas à tentação; mas
livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre.
Amém.
14 Porque, se perdoardes aos homens as
suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;
15 Se, porém, não perdoardes aos
homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.
INTRODUÇÃO
Embora "curta", a belíssima
oração do Senhor, também conhecida como Pai-Nosso, ou oração dominical, contém
farto material de instrução bíblica e teológica. Há muito se dividem as
opiniões acerca de ela ser uma oração para se repetir tal como o Mestre ensinou
ou se constitui apenas um roteiro, ou esboço, que os crentes devem utilizar
como forma de orientação de seus devocionais particulares ou na Liturgia de um
culto. O fato mais importante é que o Mestre orava e, com seu exemplo e suas
palavras, ensinou seus discípulos a fazerem o mesmo, tanto na forma, quanto no
conteúdo (Lc 11.1-4).
I
- FILIAÇÃO DIVINA, RECONHECIMENTO DA SANTIDADE E A VINDA DO REINO
1.
Paternidade celestial.
O Antigo Testamento registra
pouquíssimas ocorrências em que Deus é, de forma inferida ou textual, chamado
de Pai (Dt 32.6; 2 Sm 714; 1Cr 17.13: SI 68.5; Is 64.8; Jr 34; 31.20; ML 1.6;
2.10).
A novidade trazida pelo Senhor é a
forma íntima como não apenas Ele se dirige ao Pai, mas também sua abertura a
cada um de seus discípulos para que possam dirigir-se ao Criador da mesma
forma. Ainda que reconhecendo sua grandeza e transcendência ("que estás
nos céus"), o Mestre demonstra que o Pai não está Longe, pois é
"nosso" (v.9).
2.
A santidade do nome divino.
A santificação do nome do Pai, não é
de alguma coisa produzida pelo suplicante, ou seja, a santidade é intrínseca ao
nome do Criador (v.9). Conforme o entendia a cultura judaica, o nome de Deus
era inseparável da sua Pessoa (Êx 3.13.14; 20.7). Sendo santo, o nome do Pai,
cabe a quem se dirige a Ele, respeitá-lo.
3.
A vinda do Reino e a vontade divina cumprida integralmente.
A primeira súplica é definidora e
norteia todo o restante. É importante notar que ela diz respeito à realidade
divina e não terrenal. Pedir ao Pai, cujo nome é santo e a quem não se deve
dirigir a palavra se esta não corresponde à intenção, para que o Reino dEle
venha (V. 10), não contempla apenas um desejo escatológico ou de uma vinda
futurística. O complemento do que se está suplicando revela claramente que se
aspira que a vontade do Eterno Deus seja feita aqui (onde os seres humanos
exercem sua vontade própria), tal como ela é realizada no céu, onde a vontade do
Criador é ordem vigente e situação em curso (V.10). E a prova de que o
suplicante quer exatamente isso, é se em sua própria experiência de vida, no
dia a dia, ele permite que a vontade divina seja prevalente (Rm 6.11; Gl 2.20).
Pense!
Queremos, de fato, que a vontade de
Deus seja feita na Terra, assim como ela é feita no céu?
Ponto importante
Aspirar pelo Reino de Deus significa
estar disposto s abdicar, aqui e agora, das vontades terrenas que nos prendem
ao materialismo e ao consumismo.
II-
O ALIMENTO, O PERDÃO MÚTUO E O LIVRAMENTO
1.
O alimento necessário, tanto para hoje quanto para o amanhã.
De acordo com os melhores
especialistas da língua grega, a expressão epiousios
("cada dia"), contém três possibilidades de significação; pão
necessário, pão diário e pão de amanhã (v.11).
Dessa maneira, o primeiro pedido
referente à realidade e necessidade terrenas tem um sentido bem mais profundo,
pois Leva em conta tanto aquilo que é urgente, quanto o que é necessário e até
mesmo o desejo maior do discípulo, qual seja participar da Grande Ceia daquele
Dia (Lc 14.15-24 cf. Mt 26.26-29). O pão de cada dia pedido para agora é, nesse
caso, um desejo escatológico de que venha a plenitude do Reino, conforme pedido
na primeira súplica referente à realidade divina.
2.
Perdão divino e perdão no relacionamento interpessoal.
As bem aventuranças precisam ser Lembradas
nesse ponto (Mt 5.3-12), pois elas mostram claramente a forma, ou perspectiva,
segundo a qual os filhos do Reino veem todas as coisas. Assim, o que parece ser
uma condição para ser perdoado por Deus é, na verdade, uma expressão do
comportamento de quem encara as ofensas, insultos e até agressões, de forma
perdoadora (v.12 cf. Mt 5.11,12). Justamente por ter aprendido com o Pai é que
os filhos assim se comportam e, por isso, dirigem-se ao Senhor dessa maneira d
Jo 4.19).
Uma vez que o Mestre estava ensinando
os discípulos, mas considerando também uma audiência maior e, nesse caso,
especificamente os fariseus, pelo fato de a piedade judaica possuir um conceito
de perdão bastante restrito (tradicionalmente eram apenas três vezes que se
deveria perdoar uma ofensa, Pedro "amplia" para sete tentando ser
mais generoso, cf, Mt 18.21), Cristo então, depois de ensinar a oração, aí sim,
considera a justiça dos fariseus e afirma ser uma condição para obter o perdão
divino, exercer misericórdia e perdoaras pessoas (vv.14,15).
3.
Livramento e queda.
A tradução Literal desse texto dá uma
ideia bastante negativa (Tg 1.13-15). Todavia, especialistas da Língua grega
defendem que uma tradução melhor revelaria que o que se quer dizer aqui é algo
como "Não permitas que caia nas mãos do pecado" (v.13). Mas o sentido
não é ser livrado da tentação em si, mas a última petição refere-se a não
permitir que o suplicante caia em pecado, sucumba à provação e assim aparte-se
de Deus (Lc 22.31,32 cf. Tg 1.2,3).
Pense!
Se a fim de obter o perdão divino
devemos realmente perdoar a cada um que nos ofende, o quanto fomos perdoados
desde que aceitamos o Evangelho?
O
Ponto Importante
Nossa cultura individualista reputa
como uma fraqueza alguém não revidará agressão, porem, quem se orienta pelos
valores e justiça do Reino, deve ignorar o que se ensina a esse respeito.
JESUS E A
ORAÇÃO
A amizade com Deus
Deus sente prazer na nossa
amizade: esse é o cerne da oração. Começamos a orar de fato quando consideramos
a oração um privilégio, e não uma obrigação! É nisto que o Pai Nosso é tão
saudável: ela começa relacionando-se com o Senhor e admirando-o ("Pai
nosso, que estás nos céus") antes de pedir alguma coisa. Tomemos Mateus
6.5-18 como nosso guia para orar e jejuar.
Você ora?
Observe que nosso Senhor
presume que oramos: é "quando" oramos, não "se" orarmos! A
oração é uma parte regular e persistente de sua vida? Veja Lucas 18.1.
Nosso Senhor Jesus segue em
frente e distingue a oração crista de dois tipos equivocados de oração. Mateus
6.5,6 — ao contrário da oração do hipócrita — transforma Deus na única
audiência da oração. Mateus 6.7,8 — ao contrário da oração pagã -— é uma oração
simples e clara, pois depende da disposição do Pai, e não da loquacidade da
oração!
Orando com outros
Deus é a única audiência:
isso não fala de forma alguma contra orar em conjunto. Nessas instruções, Jesus
alterna o uso do pronome no plural com o singular. Temos de orar sozinhos e
temos de orar em conjunto. Jesus, na verdade, está presente de forma extra e
nos dá poder extra para a oração conjunta dos cristãos. Veja Mateus 18.19,20.
Mas quando oramos juntos, temos de orar para Deus!
Observe o valor da exclusão:
"Entra no teu aposento e, fechando a tua porta". Deixe tudo o mais de
fora para estar com Deus.
As riquezas em oferta
Mateus 6 usa uma palavra
maravilhosa para "aposento". Ela indica uma despensa, um armazém no
qual é guardado a munição [...], e um tesouro do qual são tiradas riquezas. A
oração traz as coisas boas que Deus guarda para nós, a munição espiritual de
que precisamos contra os ataques do Diabo, as riquezas que Cristo nos oferece
em nossa necessidade. Jesus também elogia a confiança semelhante à das
crianças: "Vosso Pai sabe o que vos é necessário". Veja Mateus 6.8 e
Hebreus 11.6.
O Pai Nosso
A própria oração começa com
adoração: Mateus 6.9. Isso é muitíssimo importante. Ela descentraliza nosso ego
e põe Deus de volta no centro de nossa atenção. O segundo passo é
identificar-se com as preocupações do Senhor: sua reputação, reinado e vontade.
Veja os versículos 9 e 10. O terceiro passo é que temos de levar a Deus rodas
nossas preocupações pequenas ou grandes: nossa provisão, perdão e proteção (vv.
11-13). E provável que o fira tradicional da oração não tenha sido dito por
Jesus nem escrito por Mateus, mas, em todas as palavras, esse final é
totalmente cristão louvando o reinado, o poder e a glória de Deus.
O jejum
Nosso Senhor, como na
oração, presume que temos de jejuar: Mateus 6.16. O jejum é abster-se de
alimento a fim de nos devotarmos a Deus. Mais uma vez, ele é mais bem visto como
uma oportunidade, em vez de uma obrigação. Podemos pedir que Deus nos dê o
fardo das necessidades específicas que são próximas ao coração dEle para que,
de preferência, estejamos negociando com Ele, em vez de estarmos comendo. Não
jejue "porque o cristão deve jejuar"! Tente jejuar quando tiver de
tomar decisões vitais (Lc 6.12,13) ou questões específicas a vencer para Deus
(Ed 8.21-23). As questões vencidas para Deus: é disso que se trata o jejum e a
oração. O tipo de amizade que é eficaz para o reinado e honra do Senhor.
III- A GLORIFICAÇÃO DO PAI NO FINAL DA ORAÇÃO
1.
O Reino.
A oração termina como o reconhecimento
de que o Reino é de Deus, e não propriedade dos homens (v.13). A despeito de
muitos, de ontem e de hoje, pretenderam-se donos do Reino, ele continua sendo
de Deus (Mt 23.13; Mt 21.31).
2.
O poder.
Os discípulos serão felizes se, tal
como o salmista, conseguirem entender a mensagem de que o poder pertence a Deus
(Sl 62.11).
3.
A glória.
A glória pertence ao Senhor (Is 42.8).
Qualquer oferta que venha com essa proposta, por mais sedutora que seja, é
diabólica (Mt 4.8-10). O Mestre é a expressa imagem dessa glória que pertence
somente ao Pai (1Jo 1.14).
SUBSÍDIO 1
Lucas
11.1-4
"Essa passagem
transmite uma mensagem muito simples. [...] A oração é a expressão do nosso
relacionamento familiar com Deus, E as respostas as orações não dependem de alguém
ter ou não cometido um erro ao recitar as palavras adequadas. Na verdade, as
respostas a oração representam um transbordamento daquele permanente amor que
Deus tem por nos. seus filhos.
Essa grande realidade nos da
a chave para entendermos aquilo que chamamos de Oração do Senhor (Sl 11.2-4).
• Pai. Nós nos aproximamos de
Deus como de um Pai. profundamente conscientes de seu amor e compromisso
conosco, e o respeitamos e amamos.
• Santificado seja o teu nome Exaltamos a
Deus e o louvamos pelo que Ele e. Saboreamos o privilegio de nos aproximar
daquele que e o Senhor do Universo com nosso louvor e ações de graças.
• Venha o teu Reino.
Afirmamos nossa submissão a
Deus como Rei de um reino universal do qual somos cidadãos. Comprometemo-nos a
viver aqui e agora em obediência ao Senhor como se seu reino já tivesse sido
estabelecido na terra.
• Da-nos cada dia o nosso pão cotidiano.
Reconhecemos nossa
dependência do Senhor e alegremente colocamos nele ioda a nossa confiança Não
pedimos hoje o suficiente para atender às necessidades do amanhã, pois sabemos
que Deus e nosso Pai, e que podemos confiar plenamente nEle" (RICHARDS.
Lawrence O. Comentário Historico-Culturaldo Novo Testamento, 1.ed. Rio de Janeiro.
CPAD. 2007, pp167-68).
SUBSÍDIO 2
O
Perdão
"O
perdão, essencial a uma vida vitoriosa, é nossa primeira e maior necessidade.
Não importa com quanta diligência resistamos às tentações e quão fiéis sejamos
no cumprimento de todas as nossas obrigações religiosas, ainda assim estamos
aquém da justiça de Deus. Nenhum filho de Deus pode abrir mão de pedir ao
Senhor que lhe perdoe os pecados. A pessoa justa aos próprios olhos não sente
necessidade de pedir perdão a Deus, porém a medida que nos aproximamos mais de
nosso Salvador e Senhor, mais sentimos um profundo senso de pecado e
indignidade pessoal. [...]
Pedimos o perdão de
Deus, 'assim como nos perdoamos aos nossos devedores (Mt 6.12). A expressão
'assim como' não indica grau, visto que jamais poderemos perdoar com perfeição,
somente Deus pode perdoar o pecado, mas podemos e devemos perdoar erros reais e
imaginários cometidos contra nos. Não obstante, ha uma comparação implícita
nessa passagem. Quando estamos prontos a perdoar, a despeito de nossa condição
de fraqueza e pecaminosidade, Deus esta pronto, em sua santidade perfeita, a
nos perdoar igualmente. Receber o perdão divino segue de mãos dadas com o ato
de perdoar os outros. Só podemos receber o perdão, quando entendemos o
principio que o rege. e isto implica em não levar a mal o desinteresse que os
outros demonstram pelo nosso insignificante ego (Mt 18,21-35)" (BICKET,
Zenas J. BRANDT. Robert L. Teologia Bíblica da Oração: O Espirito nos ajuda a
orar 6 ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2013, pp.200-01).
CONCLUSÃO
A oração do Senhor tem uma intenção
muito clara, ensinar aos discípulos a não orar como os hipócritas ou como os
pagãos. A introdução no versículo nove demonstra isso: "Portanto". Os
que abraçaram o Evangelho de Jesus e aceitaram sua justiça devem orar
exatamente assim.
HORA DA
REVISÃO
1. Qual a lição mais
importante ensinada por Jesus na oração do Pai-Nosso?
O fato mais importante é que o Mestre
orava e, com seu exemplo e suas palavras, ensinou seus discípulos a fazerem o
mesmo, tanto na forma, como no conteúdo (Lc 11.1-4).
2. Ao dirigir-se a Deus como
Pai, qual era a novidade dessa forma de Jesus tratar o Criador?
A novidade trazida pelo Senhor é a
forma íntima como não apenas Ele se dirige ao Pai, mas também sua abertura a
cada um de seus discípulos para que possam dirigir-se ao Criador da mesma
forma.
3. Qual o significado de
orar pela vinda do Reino e suplicar que a vontade de Deus seja feita na Terra
assim como ela é feita no céu?
Se aspira que a vontade do Eterno Deus
seja feita aqui (onde os seres humanos exercem sua vontade própria), tal como
ela é realizada no céu, onde a vontade do Criador é ordem vigente e situação em
curso (v.10b).
4. Como deve ser o
comportamento de quem ora pedindo a Deus que o perdoe assim como perdoa as
pessoas?
O comportamento de quem encara as
ofensas, insultos e até agressões, de forma perdoadora (v.12 cf. Mt 5.11,12).
5. Comente sobre o final da
oração, isto é, fale sobre Reino, poder e glória de Deus.
Resposta pessoal.