Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo
A importância do Pré-milenismo
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Pré-milenismoé a crença de que Cristo retornará
fisicamente à Terra (At 1.6-11; Ap 1.7), estabelecerá seu trono em Jerusalém
(Mateus 19:28) e reinará sobre toda a Terrapor mil anos(Ap 20.1-6).
Já o Amilenismo(não-milênio) nega o reinado futuro literal
de Cristo e afirma que Cristo está reinando sobre o mundo espiritual.
O Pós-milenismo,
por sua vez, sustenta que Cristo voltará à Terra depois que a Igreja trazer o
Reino, cristianizando progressivamente o mundo antes da Volta de Cristo.
Há muitos argumentos a favor do
Pré-milenismo.Ao
contrário dos pontos de vista opostos, o pré-milenismo é baseado em um uso
consistente da interpretação literal histórico-gramatical de passagens
proféticas das Escrituras. Há muitas boas razões para acreditar em um reinado
de mil anos literal, de Cristo.
Primeiro, sem
o Milênio, parece que Deus perdeu a batalha na História.
Deus começou a História da
Humanidade através da criação de seres humanos em um paraíso literal (Gn 1-2).
Havia árvores, plantas, animais e rios (Gn 2). Esse paraíso tinha uma
localização geográfica específica sobre a Terra, junto aos rios Tigre e
Eufrates (Iraque). Ali, não havia pecado, o mal ou quem sofre-se.
Os nossos primeiros pais,
Adão e Eva, viviam em um ambiente físico perfeito. Mas, esse paraíso foi
perdido pelo pecado. Sendo tentados pelo Diabo, Adão e Eva comeram o fruto
proibido (Gn 2.16-17), trazendo dor, sofrimento e morte para si mesmo (Gn
3.14-19) e sobre toda a humanidade (Rm 5.12; Rm 8.18-25). Eles foram expulsos
do Paraíso, que foi fechado e guardado por um anjo (Gn 3.24). Então,
aparentemente, o tentador vencera, pois ele trouxe a morte, os seus resultados
e seu medo sobre a humanidade (Hb 2.14).
Se o Paraíso perdido nunca é
recuperado, então, eventualmente, Deus é o perdedor e Satanás, o vencedor. Se a
morte física não é revertida pela ressurreição física (Jo 5.28-29), então
Satanás vence ao final (Hb 2.14). E se um paraíso literal não é restaurado,
então Deus perdeu o que Ele criou. Mas, Deus é onipotente (Ap 19.6) e,
obviamente, não perde. Portanto, deve haver um Paraíso literal recuperado, como
vemos na visão pré-milenista da História.
Além do mais, a Bíblia diz
que Deus vai recuperar o paraíso que foi perdido. Ele o fará por uma ressurreição
literal (1Co 15.12-19; Lc 24.39-43) e pelo reinado literal na Terra de Cristo,
o último Adão.
Ele reinará e a morte será
total e realmente derrotada (1Co 15.24-27). Mas, isso não será até o final do
Milênio (Ap 20.4-6) e o início do Novo Céu e da Nova Terra a qual se refere
João e onde Deus enxugará toda lágrima e não haverá mais morte, nem pranto, nem
clamor, nem mais dor, "porque as primeiras coisas passaram" (Ap 21.4
). Portanto, apenas em um reinado literal de Cristo na Terra, como o Milênio será,
haverá o verdadeiro paraíso restaurado.
Em segundo lugar, sem Milênio a História
não tem clímax.
E amplamente reconhecido que
uma visão linear " da História (na qual a História avança em direção a um
objetivo final) é o resultado da revelação judaico-cristã.
A História pertence a Deus.
Ele a tem planejado e ela está se movendo (Dn 2.7) em direção ao seu fim
(Eschaton). E sem um Milênio literal e histórico na Terra, não há um fim real à
História. De acordo com uma visão tradicional amilenista, a história humana
apenas para, mas nunca chega a um clímax. Ela simplesmente termina e, então, o
estado eterno começa. No entanto, na visão pré-milenista, o Milênio não é o
primeiro capítulo da eternidade, é o último capítulo do tempo. E o momento em
que, pelo Reino de Cristo, o pecado, o sofrimento e a morte serão finalmente
superados.
Então virá o fim, quando Ele
entregar o reino a
Deus Pai, depois de ter subjugado todo domínio,
autoridade e poder (1Co 15.24-25). Cristo, porém, só faz isso por meio de Seu
Reino milenar, que termina na ressurreição final (Ap 20.5). Assim, sem um
Milênio literal, não há o fim real da História.
Em terceiro lugar, sem o Milênio, Deus
iria quebrar sua promessa incondicional da Terra Prometida a Abraão.
Deus prometeu a terra de
Canaã para Abraão e seus descendentes para sempre. Essa terra cobre todo oeste
do Rio Jordão, do Egito ao Iraque (Gn 15.18; 17.8; 13.15). Deus selou essa
promessa com um sacrifício feito por Abrão sob a orientação divina (Gn
15.9-18).
A Bíblia declara que "os
dons e a vocação de Deus são irrevogáveis" (Rm 11.29). As promessas de
Deus não dependem de nossa fé, mas da Sua fidelidade. Pois, "se formos
infiéis, Ele permanece fiel, pois não pode negar a si mesmo" (2Tm 2.13).
A promessa de Deus era
imutável. Ele jurou por si mesmo, e Ele não pode mentir (Hb 6.13-18). Mas, essa
promessa da terra de Abraão nunca foi plenamente cumprida. No entanto, segundo
a Bíblia, ela ainda será cumprida (Mt 19.28; At 1.6-8; Rm 11), no futuro, no
reinado de mil anos de Cristo (Ap 20.1-6). Mesmo após os dias de Josué (Js
21.43), a promessa da terra ainda estava no futuro (Jr 11.5; Am 9.14-15). Sem
um cumprimento nacional e literal, como o Milênio, Deus teria quebrado uma
aliança incondicional, o que é impossível (Hb 6.17-18).
Em quarto lugar, sem o Milênio, Deus iria
quebrar uma promessa incondicional sobre o Trono de Davi.
Deus prometeu a Davi que ele
e seus descendentes reinariam sobre o Trono de Israel para sempre. Ele declarou
que "o seu trono será estabelecido para sempre" (2Sm 7.12-16). Essa
foi uma promessa incondicional para Davi e seus descendentes, como vemos em
Salmos 89.28-37. No entanto, nenhum descendente de Davi está agora, nem esteve
nos últimos 2.500 anos, reinando no Trono em Jerusalém literalmente. Mas, Deus
prometeu que Jesus Cristo, descendente de Davi, iria fazê-lo no futuro (Mt
19.28). Essa promessa incondicional e eterna ainda não foi cumprida
literalmente.
Sem o Retorno de Cristo e
Seu perpétuo Reino, Deus teria quebrado essa promessa incondicional. Mas, Deus
não pode quebrá-la (Rm 11.29). Portanto, deve ainda haver um reino messiânico
literal de Cristo na Terra, como está prometido no Milênio (Ap 20.1-6).
Em quinto lugar, só o Pré-milenismo
emprega uma hermenêutica consistente.
Para negar o
Pré-milenismo, é preciso negar uma aplicação coerente da interpretação literal
histórico-gramatical da Bíblia.
Em sexto lugar, o
Pré-rnile-nismo aumenta a urgência de evangelismo. Não é por acaso que muitos
dos movimentos e grandes missionários modernos (William Carey, David
Livingston e Adoniron Judson), e dos grandes esforços evangelísticos e grandes
evangelistas da História da Igreja (John Wesley, Billy Sunday, D. L. Moody e Billy
Graham) eram Pré-milenistas.
Em sétimo lugar, o Pré-milenismo adiciona
um incentivo à santidade.
Não é que não há outros
incentivos para a piedade, mas certamente a expectativa de um Arrebatamento
iminente acrescenta. O verdadeiro crente não quer ser pego em pecado, quando
Jesus retornar. Os apóstolos João (1Jo 3.2-3), Paulo (Tt 2.14) e Pedro falaram
sobre isso (2Pe 3.10,11).