O
ensino arminiano é como segue: A vontade
de Deus
é que todos os homens sejam salvos, porque Cristo morreu por todos. (1 Tim.
2:4-6; Heb. 2:9; 2 Cor. 5:14,15; Tito 2:11,12). Com essa finalidade ele oferece
sua graça a todos.
Veja também:
Textos bíblicos:
1Temóteo 2.4-6: Que quer que todos os homens se salvem,
e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador
entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço
de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
Hebreus 2.9: Vemos,
porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor
do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus,
provasse a morte por todos.
1Coríntios
5.14,15: Porque
o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por
todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que
vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
Tito 2.11,12: Porque a graça de Deus se há
manifestado, trazendo salvação a todos os homens. Ensinando-nos que,
renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente
século sóbria, e justa, e piamente.
Embora a
salvação seja obra de Deus, absolutamente livre e independente de nossas boas
obras ou méritos, o homem tem certas condições a cumprir. Ele pode escolher aceitar a graça de Deus, ou
pode resistir-lhe e rejeitá-la. Seu direito de livre arbítrio sempre permanece.
As Escrituras certamente
ensinam uma predestinação, mas não que Deus predestina alguns para a vida
eterna e outros para o sofrimento eterno. Ele predestina " a todos os que
querem" a serem salvos — e esse plano é bastante amplo para incluir a
todos que realmente desejam ser salvos.
Essa verdade tem sido explicada da seguinte maneira: na parte de fora da porta
da salvação lemos as palavras: "quem quiser pode vir"; quando
entramos por essa porta e somos salvos, lemos as palavras no outro lado da
porta: "eleitos segundo a presciência de Deus".
Deus, em razão de seu
conhecimento, previu que essas pessoas aceitariam o evangelho e permaneceriam
salvos, e predestinou para essas pessoas uma herança celestial. Ele previu o
destino delas, mas não o fixou.
A doutrina da predestinação
é mencionada, não com propósito especulativo, e, sim, com propósito prático.
Quando Deus chamou Jeremias
ao ministério, ele sabia que o profeta teria uma tarefa muito difícil e poderia
ser tentado a deixá-la. Para encorajá-lo, o Senhor assegurou ao profeta que o
havia conhecido e o havia chamado antes de nascer (Jer. 1:5). Com efeito, o
Senhor disse: "Já sei o que está adiante de ti, mas também sei que posso
te dar graça suficiente para enfrentares todas as provas futuras e conduzir-te
à vitória."
CONHEÇA TAMBÉM:
Quando o Novo Testamento
descreve os cristãos como objetos da presciência de Deus, seu propósito é
dar-nos certeza do fato de que Deus previu todas as dificuldades que surgirão à
nossa frente, e que ele pode nos guardar e nos guardará de cair.
Fonte:
Conhecendo as Doutrinas Bíblica
Autor:
Myer Pearlman