Tanto o aborto quanto o
feticídio é um pecado de homicídio diante de Deus. Aborto significa Interrupção voluntária ou provocada de uma
gravidez; o próprio feto expelido ou retirado antes do tempo normal. Já o Feticídio; interrupção intencional da
gravidez da qual resulta a morte do feto.
I.
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS MOSTRANDO QUE A ALMA HUMANA COMEÇA NA CONCEPÇÃO
Ao se pronunciarem em uma
comissão convocada pelo congresso dos Estados Unidos no dia 23 de abril de
1981, especialistas da área científica deram o seu parecer acerca da origem da
vida humana.1 Transcrevemos abaixo alguns extratos do que foi dito naquela reunião:
v “Na Biologia e na Medicina, é fato aceito que
a vida de qualquer organismo individual que se reproduza por forma sexuada
inicia no momento da concepção, ou da fertilização”.
(Dra Micheline M. Matthew-Roth,
Faculdade de Medicina de Harvard, Departamento de Medicina)
O testemunho da Dra
Matthew-Roth estava embasado em mais de vinte textos embriológicos e outros
materiais científicos. Nenhuma pessoa que esteve presente na reunião, nem mesmo
quem apoiava o aborto, apresentou alguma evidência mostrando que a vida inicia
em algum outro momento.
O Dr. Hymie Gordon (Titular
do Departamento de Genética da Clínica Mayo em Rochester, Minnesota) ainda
acrescentou:
v “Podemos agora dizer, de maneira inequívoca,
que a questão do momento do início da vida não está mais em disputa entre
teólogos e filósofos. Ela é um fato cientificamente demonstrado. Teólogos e
filósofos podem continuar no seu debate acerca do significado da vida ou do seu
propósito, mas é fato estabelecido que toda vida, inclusive a humana, começa no
momento da concepção”.
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II.
O DESENVOLVIMENTO DA VIDA HUMANA NO ÚTERO DA SUA MÃE
A Fetologia moderna trouxe à
luz algumas perspectivas incríveis acerca do crescimento desta pessoa pequenina (A quem os fetologistas chamam
de segundo “paciente”) no útero da sua mãe. As informações a seguir resumem o
testemunho intenso da plena humanidade da criança pré-natal.
O PRIMEIRO MÊS — SURGIMENTO
•
Ela é concebida.
•
Todas as suas características humanas já estão presentes.
•
Ela se implanta ou “se aninha” no útero da mãe (na primeira semana).
•
O seu músculo cardíaco começa a pulsar (na terceira semana).
•
Começam a aparecer a cabeça, os braços e as pernas.
O SEGUNDO MÊS —
DESENVOLVIMENTO
•
Suas ondas cerebrais podem ser detectadas (no quadragésimo ou quadragésimo segundo
dia).
•
Começam a aparecer o nariz, os olhos, os ouvidos e os dedos dos pés.
•
O coração dela já bate e se inicia a circulação sanguínea (no tipo específico
da criança).
•
O seu esqueleto se desenvolve.
•
Ela apresenta suas impressões digitais únicas e exclusivas.
•
Ela é sensível ao toque nos lábios e já apresenta reflexos.
•
Todos os sistemas do seu organismo já estão presentes e em funcionamento.
O
TERCEIRO MÊS — MOVIMENTO
•
Ela já engole, começa a enxergar e nada no líquido amniótico.
•
Ela consegue agarrar com as mãos e movimenta a língua.
•
Ela já consegue até mesmo chupar o seu próprio polegar.
•
Ela já é capaz de sentir dor orgânica (da oitava à décima-terceira semana).
O
QUARTO MÊS — CRESCIMENTO
•
O seu peso aumenta 600 por cento (e já corresponde à metade do peso do nascimento)
•
Ela atinge o tamanho de 20 a 25 centímetros.
•
Ela já consegue ouvir a voz da mãe.
O
QUINTO MÊS — VIABILIDADE
•
Desenvolvem-se o pêlo, os cabelos e as unhas.
•
Ela já sonha (isto é, apresenta a movimentação ocular intensa [REM3])
•
Ela consegue chorar (na presença de ar).
•
Ela é capaz de sobreviver fora do útero.
•
Ela já cumpriu a metade do seu “cronograma” pré-nascimento.
Estas
características tornam a identidade humana inequívoca a partir do momento da
concepção: a alma humana (a vida) acontece a partir do momento da concepção.
III.
PROVAS BÍBLICAS DE QUE AS CRIANÇAS NÃO NASCIDAS SÃO HUMANAS
(1) Os bebês que ainda não
nasceram são chamados de crianças pequenas, ou criancinhas, a mesma palavra
(grego: brephos) utilizada para infantes ou crianças muito novas (por exemplo
em Lc 1.41, 44; 2.12, 16; Ex 21.22), e às vezes, para se referir até mesmo aos
adultos (por exemplo em 1 Reis 3.17).
(2) Os bebês ainda não
nascidos são criados por Deus (SI 139.13), da mesma forma que Deus criou Adão e
Eva à sua imagem (Gn 1.27).
(3) A vida do bebê ainda não
nascido é protegida pela mesma punição destinada à injúria ou morte (Êx 21.22)
destinada a ofensas praticadas contra adultos (Gn 9.6).
(4) Cristo era humano (o
Deus-homem) desde o momento da sua concepção no útero de Maria (Mt 1.20,21; Lc
1.26,27).
(5) A imagem de Deus inclui
“macho e fêmea” (Gn 1.27), sendo um fato científico que a masculinidade ou a
feminilidade (o sexo/gênero) de um ser é determinada no momento da concepção.
(6) As crianças ainda não
nascidas possuem atributos pessoais distintivos de seres humanos, tal como o
pecado (SI 51.5) e a alegria (Lc 1.44).
(7) Os pronomes pessoais são
utilizados para descrever os bebês ainda não nascidos (Jr 1.5 [LXX]; Mt
1.20,21) tal qual eles também são utilizados para se referir a qualquer outro
ser humano.
(8) A Bíblia fala que Deus conhece
de forma íntima e pessoal os bebês ainda não nascidos, da mesma forma que Ele
conhece qualquer outra pessoa (SI 139.15,16; Jr 1.5).
(9) Os bebês nao nascidos
são chamados por Deus antes do seu nascimento (Gn 25.22,23; Jz 13.2-7; Is 49.1,
5; G 1 1.15).
Tomados na sua totalidade,
estas passagens não deixam dúvida de que as crianças ainda não nascidas são tão
humanas — pessoas à imagem e semelhança de Deus —- quanto são os bebês e os
adultos. Elas são criadas à sua imagem desde o momento da concepção, e sua vida
pré-natal é preciosa aos olhos de Deus, pois é protegida pela proibição divina
contra o assassinato.
v O
pai da Fetologia moderna, o Dr. Albert W. Liley (1929-1983), observou que é “do
mesmo bebê que cuidamos antes e depois do nascimento, o qual, antes do
nascimento pode estar adoentado e precisa de diagnóstico e tratamento da mesma
forma que qualquer outro paciente” ( “CAA” in LS, citado em Wilke, AQA, 52). E
como se trata do mesmo bebê e do mesmo paciente tanto antes, quanto depois do
nascimento, ele, portanto, é igualmente humano antes e depois do nascimento
(vide Geisler e Beckwith, MLD, 90).
A vida humana não pára, e
depois recomeça — existe um fluxo contínuo e ininterrupto da vida humana de
geração a geração, de pai para filho. Uma nova vida humana individual aparece
por intermédio da concepção. Logo, a vida recém-formada é tão plenamente humana
quanto à vida dos seus pais.
IV. PRATICAR ABORTO É PRATICAR HOMICÍDIO DO INDEFESO
A Bíblia ensina que o feto humano é uma pessoa, mesmo antes do
nascimento. Cada vida é preciosa no útero de uma mãe e está em processo
formativo de Deus, o criador de todas as coisas.
"Assim diz o Senhor, teu Redentor, e que te formou desde o ventre:
Eu sou o Senhor, que faz todas as coisas." ( Isaías 44.24 )
Isaías diz: "O Senhor me
chamou desde o ventre" (Isaías 49.1).
Paulo diz: "Deus, que me
separou desde o ventre de minha mãe e me chamou pela sua graça" (Gálatas
1.15.).
João Batista foi "cheio do
Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe" (Lc. 1.15).
O salmista usa o pronome
"me", referindo-se a si mesmo como uma pessoa no momento da
concepção, e diz: "Em pecado me concebeu minha mãe" (Salmo 51: 5).
Também no Salmo 139: 13 diz: "cobriste-me no ventre de minha mãe."
E o Senhor disse ao
profeta Jeremias: "Antes que eu te formasse no ventre te conheci, e antes de você
nascer te santifiquei um profeta para as nações" (Jr 1. 5).
Sendo o feto uma pessoa, praticar o aborto é praticar o homicida. E os
homicidas não entrarão no Reino de Deus. Leia Apocalipse 21.8; 22.15; I Timóteo
1.9; Gálatas 5.21, ARC.
Conclusão
Todos os argumentos a favor
do aborto se aplicam, de igual maneira, ao infanticídio e à eutanásia. Se as
crianças ainda não nascidas puderem ser mortas por causa de deformidades,
pobreza ou por não seres desejadas, então tanto infantes quanto idosos poderiam
ser descartados pelas mesmas razões. Não existe nenhuma diferença legítima entre
o aborto, o infanticídio e a eutanásia — todos envolvem o mesmo paciente, empregam
o mesmo procedimento e culminam com o mesmo resultado.