HINOS SUGERIDOS: 188,
351, 400 DA HARPA CRISTÃ
OBJETIVO
GERAL
Explicar a alegria como fruto do Espírito e a inveja como
obra da carne.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
I. Mostrar que
Deus é a fonte da nossa alegria;
II. Entender que
a inveja traz muitos males para o invejoso;
III. Saber que
o crente tem a alegria do Espírito apesar das circunstâncias.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor,
na lição de hoje veremos a oposição entre um aspecto do fruto do Espírito e uma
das obras da carne: alegria x inveja. A alegria do crente existe apesar das
circunstâncias. Paulo, mesmo aprisionado e acorrentado, estava cheio de alegria
porque, independente do que lhe acontecesse, Jesus estava com ele. Já a inveja
e o desejo de querer possuir o que o outro tem, pode levara outros pecados como
adultério e assassinato; e dificilmente a pessoa admitirá o seu pecado. Acabe
foi um exemplo. Além de invejar e desejar a propriedade de outra pessoa, ele se
recusou a admitir o seu pecado contra Deus pois estava cego pela inveja e pelo
ódio. O rei acabou cometendo um assassinato contra Nabote. Que a alegria seja
evidenciada em sua vida e a inveja não encontre oportunidade em seu coração.
INTRODUÇÃO
Na
lição de hoje, estudaremos a alegria, como fruto do Espírito, e a inveja, como
obra da carne. Veremos que a alegria que sentimos, e que é resultado do fruto
do Espírito, não depende das circunstâncias. Mesmo enfrentando dificuldades e
tribulações, podemos ter alegria em nosso coração. Estudaremos também a
respeito da inveja, um sentimento terrível que faz parte da natureza adâmica.
Veremos que tal sentimento não agrada a Deus e prejudica o próximo.
PONTO
CENTRAL
O crente tem a alegria do Espírito apesar
das circunstâncias.
I - ALEGRIA, FELICIDADE INTERIOR
1. A alegria do Senhor.
A
alegria, como fruto do Espírito, não está relacionada às circunstâncias e não
depende dos bens materiais. No texto de João 16.20-24, Jesus afirma que daria
uma alegria permanente para os seus servos de maneira que nada, nesse mundo,
conseguiria tirá-la, nem mesmo a morte. A alegria do Espírito é um estado de
graça e de bem-estar espiritual que resulta da comunhão com Deus.
Quem
tem a alegria do Espírito não tem espaço para o desânimo, a melancolia e a
inveja. Deus deseja que todos os seus servos sejam cheios de alegria,
"pois a alegria do Senhor é a nossa força" (Ne 8.10). Zacarias
profetizou acerca da entrada triunfal de Jesus, em Jerusalém, dizendo que tal
ato traria alegria (Zc 9.9); Paulo incitava os crentes a serem alegres em todo
o tempo (Fp 4.4) e o salmista incentiva o povo a servir a Deus com alegria (Sl 100.2).
A maior alegria do crente está no fato
de que seu nome já foi escrito no Livro da Vida e que Jesus em breve voltará.
2. A fonte da nossa alegria.
Deus
é a fonte da nossa alegria e de todas as dádivas que recebemos (Tg 1.17). O
melhor presente que o Senhor já nos concedeu foi à vinda de Jesus a este mundo
e o seu sacrifício, na cruz, para perdão dos nossos pecados (Jo 3.16). Talvez
você esteja enfrentando uma situação difícil e, por isso, está com o seu
coração triste e pesaroso. Mas creia que o Deus que não poupou o seu próprio
Filho dará a você todas as coisas que necessita para sua completa alegria no
Espírito Santo (Rm 8.32).
Os
irmãos do primeiro século, mesmo sofrendo, alegravam-se em Deus, e essa alegria
deu-lhes forças para enfrentar toda a sorte de perseguição. Paulo e Silas,
depois de serem açoitados e presos, cantavam hinos de louvor a Deus, mostrando
que não estavam tristes ou amargurados pelo sofrimento (At 16.24,25).
3. A bênção da alegria.
Diante
dos embates e conflitos da vida, o crente em Jesus Cristo não perde a paz nem a
alegria, pois o seu regozijo vem da comunhão com o Pai. Essa comunhão é estabelecida
mediante a oração, a leitura da Palavra e o jejum. O crente vive por fé e não
por circunstâncias. O profeta Habacuque declarou que ainda que não houvesse
provisão, ele se alegraria no Senhor e o exaltaria (Hb 3.17,18). Pertencer ao
Senhor e receber da sua alegria é um grande privilégio que nos leva a exaltar e
adorar ao Senhor em todo o tempo.
SÍNTESE DO TÓPICO l
A alegria resulta de ter o Espírito
Santo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"O fruto do Espírito é a obra espontânea do Espírito Santo
em nós. O Espírito produz esses traços de caráter que são encontrados em
Cristo, e que são o resultado do controle de Cristo — não podemos obtê-los
tentando consegui-los sem a Sua ajuda. Se quisermos que o fruto do Espírito
cresça em nós, devemos unir a nossa vida à dEle (veja Jo 15.4,5). Devemos
conhecê-lo, amá-lo, lembrá-lo e imitá-lo. Como resultado, cumpriremos o
propósito da lei — amar a Deus e aos homens. Quais dessas qualidades você quer
que o Espírito produza em você?" (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal.
Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.41,42).
II – INVEJA, O DESGOSTO PELA FELICIDADE A
LHEIA
1. Definição.
Segundo
o Dicionário Bíblico Wycliffe "a palavra grega phthonos, que designa inveja" é utilizada em todo o Novo
Testamento. A inveja é uma dor intensa (interior), diante do sucesso do
próximo. Dor diante daquilo que é bom para o outro, por isso, Provérbios 14.30
diz que "a inveja é a podridão dos ossos".
O
invejoso se amargura e adoece emocionalmente pelo fato de ele não ter o que a
outra pessoa tem. A inveja faz com que as pessoas se utilizem de atitudes
mesquinhas e malévolas para prejudicar o outro. Definitivamente, a inveja é um
sentimento negativo que pertence à natureza adâmica. Esse sentimento perverso
tem a sua origem em Satanás, pois ele tentou ser semelhante a Deus (Is
14.12-20).
2. Inveja, fruto da velha
natureza.
Aprendemos
em Gaiatas 5.21 que a inveja é obra da carne. Uma pessoa dominada pela carne
não mede esforços para degradar as qualidades boas existentes em outras
pessoas. Infelizmente, muitos crentes ainda se deixam dominar por esse
sentimento e acabam prejudicando a Igreja do Senhor e impedindo até que algumas
pessoas se convertam. Que o Senhor livre os nossos corações dessa motivação
perversa.
3. Os efeitos da inveja.
A
inveja jamais trará bons resultados, pois é nociva e destruidora. Esse
sentimento leva as pessoas a cometerem toda a sorte de maldade. Tomemos como
exemplo os irmãos de José. Foi por inveja que eles o venderam como escravo aos
mercadores (Gn 37. 28). Alguns dos conflitos existentes entre Raquel e Lia
também surgiram por causa da inveja de Raquel (Gn 30.1). A inveja que Saul
passou a alimentar em relação a Davi levou-o a adoecer mental e espiritualmente
(1Sm 18.7,8). Fez também com que ele perseguisse e desejasse matar a Davi (1Sm
18.10,11). Quantos não estão sendo também perseguidos e até "mortos"
pela inveja. Ela separa os irmãos, destrói as famílias e igrejas.
Em
o Novo Testamento, vemos que o Filho de Deus foi preso e levado a Pilatos por
inveja dos sacerdotes (Mt 27.18). Paulo alertou a Timóteo e a Tito a respeito
desse sentimento nefasto (1Tm 6.4; Tt 33). A inveja é obra da carne e somente
encontra guarida nos corações daqueles que ainda são dominados pela velha
natureza e não pelo Espírito Santo.
SÍNTESE DO TÓPICO II
A inveja pode facilmente levar a outros
pecados e demonstra falta de confiança em Deus.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
"Cobiçar é desejar a propriedade de outras pessoas. Não
devemos fixar nossos desejos em nada que pertença a outra pessoa. Não apenas esses
desejos nos fariam infelizes, como também pode nos Levar a cometer outros
pecados, como adultério e roubo. Invejar os outros é um exercício inútil,
porque Deus pode propiciar tudo o que realmente necessitamos, mesmo se não nos
der sempre tudo o que queremos. Para deixar de cobiçar, precisamos praticar o
contentamento com o que temos. O apóstolo Paulo enfatiza a importância do
contentamento em Filipenses 4.11. É uma questão de perspectiva. Em vez de
pensar no que não temos, devemos ,. agradecer a Deus pelo que Ele nos deu, e
nos esforçar para ficar satisfeitos. Afinal, o nosso bem mais importante é
gratuito e está disponível a todos — a vida eterna, que só é dada por
Cristo" (Manual da Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD,
2013, p.462).
Ill - A ALEGRIA DO ESPÍRITO É PARA SER
VIVIDA
1. A alegria no viver.
Não
tenha medo de sorrir e de desfrutar da felicidade que Cristo nos oferece. Não
se esqueça de que Jesus veio ao mundo para nos dar vida abundante, mesmo enfrentando
tribulações (Jo 10.10). O Senhor Jesus disse que, no mundo, teríamos aflições,
mas Ele nos exortou a ter bom ânimo (Jo 16.33). Jesus deseja que tenhamos
vitória sobre as aflições e tristezas.
2. Alegria no servir.
Servir
a Deus e ao próximo é um privilégio, por isso, o fazemos com alegria (SI
100.2). Muitos querem ser servidos, mas precisamos seguir o exemplo do Mestre.
Ele declarou que não veio ao mundo para ser servido, mas para servir (Mc
10.45). Jesus serviu aos seus discípulos, aos pobres e necessitados. Sua
alegria e desprendimento para o serviço era resultado da sua comunhão com o
Pai. O Todo-Poderoso também se alegrou com as obras do Filho (Mt 3.16,17).
3. Alegria no contribuir.
Você
tem entregue seus dízimos e ofertas com alegria? Contribuir para a expansão do
Reino de Deus é uma alegria e um privilégio. Paulo ensinou aos coríntios a
contribuírem não com tristeza ou por obrigação, mas com alegria, pois Deus ama
ao que oferta com contentamento (2 Co 9.7). O que agrada ao Pai não é o valor
da nossa contribuição, mas a disposição do nosso coração (Lc 21.1-4). Nossas
ofertas e dízimos são uma forma de louvor e gratidão a Deus por tudo que Ele
fez, tem feito e fará em nosso favor.
Não
entregue suas ofertas para ser visto pelos homens ou para barganhar com Deus,
buscando ser abençoado de alguma forma. Entregue a Deus o seu melhor com
alegria, pois você já foi e é abençoado por Deus. O Senhor merece o nosso
melhor.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Viver o alegria do Espirito em sua
plenitude é uma dádiva da vida do crente.
Servir a Deus e ao próximo é um
privilégio, por isso, o fazemos com alegria.
CONHEÇA MAIS
Gozo
A
palavra grega chara, que traduzimos por 'gozo' ou alegria, inclui a ideia de um
deleite ativo. Paulo fala em regozijar-se na verdade (1 Co 13.6). O termo
também está estreitamente ligado à esperança. Paulo fala em regozijar-se na
esperança (Rm 12.12). É a expectativa positiva de que Deus está operando na
vida dos nossos irmãos na fé, uma celebração da nossa futura vitória total em
Cristo. A alegria é o âmago da adoração. Os deveres pesados são transformados
em deleite, o ministério é elevado a um plano mais alto e a operação dos dons
torna-se cintilante com essa alegria. Para conhecer mais, leia Teologia
Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, CPAD, p. 489.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
O
contentamento é um dom de Deus
Você está satisfeito, a despeito das circunstâncias que
enfrente? Paulo sabia como ficar contente, quer tivesse abundância ou estivesse
em necessidade. O segredo era buscar a força e a resistência no poder de Deus.
Você tem grandes necessidades ou está descontente porque não tem o que deseja?
Aprenda a confiar nas promessas de Deus e no poder de Cristo para ajudar você a
ficar satisfeito e contente. Se você sempre quer mais, peça que Deus remova
esse desejo e lhe ensine o contentamento em cada circunstância. Ele suprirá
todas as suas necessidades, mas de uma maneira que Ele sabe que é melhor para
você. [...] Paulo estava contente e satisfeito, porque podia ver a vida do
ponto de vista de Deus. Ele se concentrava no que deveria fazer e não no que
achava que deveria ter. Paulo tinhas as prioridades corretas e era grato por
tudo o que Deus lhe dera. Ele havia se separado do que não era essencial, para
que pudesse se concentrar no que é eterno" (Manualda Bíblia de Aplicação
Pessoal, l.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp.163,164).
CONCLUSÃO
Que
a alegria, como fruto do Espírito, seja derramada em nossos corações, mesmo
enfrentando Lutas e tribulações e que jamais venhamos permitir que a inveja
tenha lugar em nossos corações. Que amemos a Deus e ao próximo, alegrando-nos
com o seu sucesso.
PARA REFLETIR
A
respeito da alegria, fruto do Espírito e da inveja; hábito da velha natureza,
responda:
• Segundo a
Lição, o que é a alegria do Espírito?
A
alegria do Espírito é um estado de graça e de bem-estar espiritual que resulta
da comunhão com Deus.
• Qual é a
fonte de nossa real alegria?
Deus
é a fonte da nossa alegria e de todas as dádivas que recebemos.
• Defina
inveja.
A
inveja é uma dor intensa (interior), diante do sucesso do próximo; "a
inveja é a podridão dos ossos". Definitivamente, a inveja é um sentimento
negativo que pertence à natureza adâmica.
• A inveja é
resultado do quê?
A
inveja é fruto da velha natureza.
• Como deve
ser a nossa contribuição?
Devemos
contribuir não com tristeza ou por obrigação, mas com alegria, pois Deus ama ao
que oferta com contentamento.