A equipe do físico
matemático da Universidade de Oxford Roger Penrose encontrou evidências de que
os microtúbulos das células cerebrais contêm informação quântica sobre o ser
humano. Essa
essência, que seria a “alma” poderia durar após a morte do corpo,
afirmou ele em entrevista ao jornal Daily Express.
Para os
leitores da bíblia, esta descoberta não é novidade, uma vez que desde muito
tempo a Bíblia Sagrada, nos mostra que após a morte física, a alma sai do corpo
e vai, em estado de plena consciência, para o paraíso ou para um lugar de
tormento (Lucas 16.19-31; Lucas 23.43).
O médico Stuart Hameroff,
diretor do Centro de Estudos da Consciência da Universidade do Arizona,
trabalha com Penrose desde 1996. Eles desenvolveram juntos uma Teoria Quântica
da Consciência.
“Quando o coração para de
bater, o sangue para de correr e os microtúbulos perdem seu estado quântico. A
informação quântica nos microtúbulos não é destruída”, explica Hameroff. “Ela
não pode ser destruída. É simplesmente distribuída e dissipada pelo Universo”,
insiste.
A consciência seria,
portanto, um efeito da gravidade quântica nesses microtúbulos, que atuam como
meros canais para a transferência da informação responsável pelo que chamamos
de consciência.
Para Penrose isso ajudaria a
explicar o que acontece quando as pessoas têm experiência de quase-morte. “Se o paciente
não sobreviver por algum motivo e vier a falecer”, é possível que a informação
quântica possa existir fora do corpo, como uma ‘alma’, talvez indefinidamente”,
acrescenta.
A motivação de Hameroff e
Penrose para estabelecer sua teoria foi o questionamento: “A origem da
consciência reflete o nosso lugar no Universo, a natureza de nossa existência.
Será que a consciência, em algum sentido, esteve aqui o tempo todo, como as
abordagens espirituais afirmam?”.
Alemães pensam parecido
Pesquisadores no Instituto
Max Planck de Física, em Munique, Alemanha concordam. Eles afirmam que o
universo físico em que vivemos é baseado em nossa percepção. Contudo, uma vez
que nossa parte física morre, não há um fim definitivo.
O chefe da instituição,
Hans-Peter Durr, enfatiza que “o que nós consideramos como este mundo, o ‘aqui
e agora’, é apenas a parte material daquilo que achamos compreensível”,
enquanto “existe uma realidade infinita muito maior”.
Neste sentido, Durr observa
que “as nossas vidas já estão cercadas” por este outro mundo. Mesmo “quando o
corpo morre, o campo quântico espiritual continua a existir” um fenômeno que
poderia ser considerado como “a imortalidade da essência [alma]”.
O cientista Christian
Hellwig, do Instituto Max Planck de Biofísica e Química, em Goettingen,
Alemanha, acrescenta que as propriedades dos “nossos pensamentos, nossa
vontade, nossa consciência e nossos sentimentos” podem ser considerados
“espirituais”. Afinal, elas “não têm nenhuma interação direta com as forças da
natureza fundamental”, correspondendo “exatamente com as características que
distinguem os fenômenos extremamente intrigantes e maravilhosos do mundo
quântico.”
Com
informações Gospel Prime – Reverberação e Adaptação: www.sub-ebd.blogspot.com