Deus
não precisa do sacrifício de uma vida para criar e abençoar outra vida. Deus é
soberano. Aqueles que conhecem as Escrituras Sagradas sabem que Deus criou o
homem, com todas as suas peças, órgãos, células e estruturas musculares. Tanto
que, para reabilitar a mão do homem da mão mirrada (Mc 3.5), Deus não precisou
usar a clonagem terapêutica e retirar daquele homem células tronco.
Ele
simplesmente mandou que aquele homem colocasse uma mão junto à outra e, como
tem direitos autorais, fez uma nova mão igual a que o paciente já possuía;
prendeu aos ossos, rádio e cúbito. E como Deus não trabalha com estruturas
incompatíveis, houve multiplicação celular suficiente para formar solução de
continuidade, sangue compatível, assim como genótipo, fenótipo, retículo
endotelial de golg, DNA etc, sem possibilidade de rejeição, sem exames
complementares e sem uso de medicamentos, seja qual fosse a origem
farmacológica.
Como
o homem cientificamente ainda não encontrou o trajeto certo para chegar a
adquirir órgãos ao modo de Deus, veja a fórmula utilizada pela ciência em pleno
século 20: a clonagem. O paciente seria clonado, daria origem a um embrião, do
qual seriam retiradas células-tronco.
As
discussões são muitas, as técnicas são muitas e vão evoluindo nas ciências.
Porém, os cientistas parecem que não precisam do aval e da sabedoria eterna do
Criador. Preferem sacrificar embriões a consultar a Deus, achando que esta é a alternativa
para cura do paciente, sem pensar que está praticando infanticídio.
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Os
fetos, os embriões, estão na mira do assassinato frio e inescrupuloso da
ciência e dos provocadores de aborto.
Se
não tivesse o seu desenvolvimento interrompido, a pessoa nasceria. Motivos para
interrupção da gestação é que não faltam! As indústrias cosméticas estão até
transformando placentas ainda em desenvolvimento em produtos para
rejuvenescimento.
Mãe
nenhuma seria capaz de concertar alguma coisa que esteja errada no
desenvolvimento do feto, justamente porque não é dona do concepto. O embrião
está apenas ocupando o espaço do útero. Da mesma forma, não têm o direito de
abortá-lo.
A
mãe e o pai não podem reagir com seu livre arbítrio diante do produto do
encontro do espermatozoide com o óvulo no terço médio da trompa. Até ali, o
desejo dos pais prevalecem. Daí em diante, começa a multiplicação celular,
mitose, meiose, hereditariedade, que são fatores que dependem exclusivamente de
Deus.
DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA EM RELAÇÃO ÀS CÉLULAS
Os
evangélicos são a favor do desenvolvimento da ciência em relação às células
tronco de três maneiras:
primeiro,
a coleta pelo cordão umbilical do recém nato; segundo, retirando da medula óssea do próprio paciente; terceiro, retirando da medula óssea de
doador compatível.
Jamais vamos aceitar a retirada de
células-tronco do embrião.
Este não foi formado pela ciência, não dependeu da
vontade do homem, não pertence à mãe. A sua evolução embrionária depende
exclusivamente de Deus.
O
estudo da meiose está diretamente relacionado com hereditariedade através dos
genes, e baseia-se no comportamento dos cromossomos. Os pais não são donos do
concepto. Se Deus não permitir, ele não irá a termo. Deus é quem vai autorizar
a entrada do fôlego da vida, como fez com Adão. Deus continua inaugurando
pulmões de quem Ele quer.
A
vontade do Homem vai até a ejaculação do espermatozoide. Daí em diante, só
Deus, só Deus, Só Deus.
A MULTIPLICAÇÃO CELULAR
A
multiplicação celular já estava escrita em Salmos 139.4, de autoria de Davi,
que diz: "Sem que houvesse uma palavra na minha língua, Deus já me
conhecia".
Davi
disse que Deus viu nosso corpo ainda informe e foi escrevendo tudo na ata
celestial, na proporção em que os órgãos iam sendo formados. Deus nos protegeu,
brincou conosco ainda no ventre de nossa mãe! Não somos dela, somos de Deus.
Interromper
o livro de ata de Deus é crime hediondo, inafiançável, preterdoloso, vai muito
além das intenções do agente praticante do aborto, que é culpado por dolo no
antecedente e culposo no consequente.
Hoje
(em 2007), no mundo, dois milhões de conceptos são interrompidos durante a
gestação.
Os
motivos são os mais diversos: pobreza, gestação indesejada, estupro, uso do
feto para desenvolvimento da ciência, mau formação congénita do feto e outros.
Os
homens criam os motivos e, por incrível que pareça, precisamos até incluir as
necessidades financeiras do agente predador. Acima de nossas cabeças, está a
pretoria (o céu), jurisdição de Deus. Ele está assistindo tudo que se passa na
Terra (SI 33.14).
O ABORTO TÊM AQUIESCÊNCIA DE DEUS
O
aborto provocado pela gestante ou com o seu consentimento e o provocado por
terceiros não têm aquiescência de Deus. Quando Deus interrompe o
desenvolvimento do concepto, o aborto é espontâneo. Ele sempre sabe o porquê,
pois nos conheceu e nos santificou, antes que fôssemos formados na madre de
nossa mãe (Jr 1.5).
Adaptado
dos Escritos de:
Doutora Alda Velloso
Divulgado
por:
Subsídios EBD
Fonte Original: JMP – Julho de 2007
Editora: CPAD