Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo

Lição 2 - A Provisão de Deus em Tempos Difíceis (Subsídio)

Subsídios para lhe ajudar na lição deste próximo domingo. Classe de Adultos. Lições Bíblicas da CPAD
Deus tem sempre a provisão para o seu povo. O Senhor supriu as necessidades dos israelitas durante quarenta anos no deserto. Supriu as necessidades do profeta Elias em Querite, enviando pão e carne. Deus não mudou. Ele continua abençoando e suprindo as necessidades dos seus filhos. Toda crise é ruim, mas em meio a elas podemos ver o agir de Deus (Jr 32.27).

I. EXEMPLOS DE PROVISÃO DE DEUS
A bíblia é rica em exemplos, nos quais, vemos a provisão (Ação de prover, de abastecer com o necessário; fornecimento) de Deus para seus servos. Dentre os muitos casos de provisão de Deus, podemos destacar três; a provisão de Deus no deserto, a provisão de Deus no ribeiro de Querite e a provisão divina na aldeia de Sarepta.
1. A PROVISÃO DE DEUS NO DESERTO (ÊXODO 16.1-15)
O povo clamou por pão e carne (v. 3) e Deus daria ambas as coisas (v. 8). O maná foi chamado de "cereal do céu" (SI 78.25). Em Jo 6 26-58. Jesus chamou a si mesmo de o verdadeiro maná ("pão da vida"), do qual essa provisão no deserto serviu de símbolo e de tipo.
a) Deus protegia seu povo do calor e do Sol no deserto (Êx 13.21,22)
“E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para guiá-los pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para alumiá-los, para que caminhassem de dia e de noite”. Nunca tirou de diante da face do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite.
A nuvem de dia cobria Israel para protegê-lo do sol escaldante e o fogo à noite iluminava todo o acampamento (S1105. 39; Nm 9.16-18). Não se menciona quando esta Presença visível apareceu, mas ela os guiou pelo caminho de dia e de noite, desde o Egito até Canaã.  Deus que os guiavam (14.19; 32.34).

b) Deus alimentava com Maná (Êx 16.31,35)
Deus continuou a operar milagres para provar a Israel que Ele era Àquele que os havia tirado do Egito e que ainda estava com eles, conduzindo-os até Canaã. Os milagres do passado são convincentes, mas, a menos que haja novas evidências de Deus, o homem natural logo se esquece e cai na descrença novamente.
Deus agora planejava conceder milagres a Israel todos os dias. Codornizes seriam dadas à tarde e pão cairia como chuva do céu pela manhã - suficiente para suprir milhões de pessoas (vv. 12, 15,21-30).
O milagre do pão continuou por 40 anos (v. 35, nota; Dt 8.3,16; Js 5.12; SI 78.24; Jo 6.31,49, 58). Um vaso de maná era guardado na arca como um memorial da provisão de Deus, mas não se mantinha carne de forma alguma (v. 33; Hb 9.4).

c) Deus alimentava seu povo com codornizes (Êx 16.6-13)
Parece que as codornizes seriam provisão temporária enquanto o pão continuaria interminavelmente. Isso é mostrado em Números 11.4-9, onde lemos sobre a murmuração porque o povo tinha maná, mas não carne, para comer. Cansados do maná, eles queriam carne; por isso, Deus prometeu codornizes novamente, não por um ou dois dias, mas por todo o mês - até que o povo estivesse farto de carne (Nm 11.18-34).

d) Deus fez água brotar do impossível - da rocha – para cacear a sede do povo (Êx 17.6; Nu 20.11).

e) Deus tem provisão para todos (Êx 12.37)
“Os israelitas foram de Ramessés até Sucate. Havia cerca de seiscentos mil homens a pé, além de mulheres e crianças”.
Moisés especificou, “somente de homens, sem contar mulheres e crianças”. Se levarmos em conta as mulheres, as crianças e o “misto de gente” (v.38), ou seja, os que não eram descendentes de Abraão, então havia uma multidão de pelo menos três milhões de pessoas.
Os críticos veem um grande exagero nesse número, pensando que a terra de Gósen não poderia ter sustentado tão grande número de pessoas, e que a manipulação e o sustento de tão grande número de pessoas, no deserto, durante quarenta anos, teriam sido impossíveis. Os eruditos conservadores, por sua vez, supõem que, para Deus, não há problemas sem solução.
O úmero do provo que dependia da provisão de Deus não era pequeno, como vivos a cima. Isto nós faz lembrar que nosso Deus é todo poderoso (Jó 42.2). Não Existem causas impossíveis para o nosso Deus (Jr 32.27; Mc 10.27).

2. A PROVISÃO DE DEUS NO RIBEIRO DE QUERITE (1Rs 17.1-6)

a) O Querite
Um ribeiro existente na Transjordánia, onde Elias escondeu-se, apôs fugir da rainha Jezabel (I Reis 17:3, 5). Um local proposto é o Wadi Kelt, um riacho de águas revoltas que deságua no vale do Jordão.

b) Os garçons usados por Deus
Elias fez o que o SENHOR lhe ordenara diretamente. E os corvos fizeram o que o SENHOR lhes ordenara, oferecendo suprimento alimentar suficiente para o profeta, o que é antecipado no versículo. 4. Os detalhes dados na exposição dos vv. 3-4, assim sendo, aplicam-se também aos vv. 5-6.
Ele tinha alimentos para o desjejum e para a ceia, as duas principais refeições então em uso.
Os corvos chegam a negligenciar seus filhotes (ver Jó 38.41), mostrando-se desavergonhados e excessivamente gananciosos com o alimento disponível. Naquela ocasião, porém, mostraram-se altruístas. Aconteceu algo muito incomum.

c) Provisão Alimentar para o Profeta
A torrente de Querite forneceria água para Elias, e os corvos trariam todos os dias o seu suprimento alimentar. A torrente era natural, mas notoriamente corvos vorazes não haveriam de querer compartilhar alimento com o profeta, a menos que fossem especificamente orientados por Deus. Portanto, esse aspecto da questão envolvia uma intervenção divina.
“Existe Alguém também presente, o qual é ‘poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Ef. 3.20). O Deus vivo, em Seu universo vivo, tem alcance de atividade acima da nossa, mais ou menos como as nuanças das cores excedem o alcance da nossa visão.

d) O Fim do Suprimento de Água
O fim daquele suprimento exigia, pois, uma mudança. Algumas vezes é o que sucede em nossa vida. Há o fim de uma coisa para que haja o começo de outra. Os fins tornam-se começos de novas manifestações. Não existem, realmente, coisas como fins. Os fins são apenas instrumentos de novos empreendimentos, de novos estágios. A torrente secou, fazendo o profeta mudar-se para outro lugar. Oh, Senhor, concede-nos tal graça!
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3. A PROVISÃO DE DEUS NA ALDEIA DE SAREPTA (1Rs 17.8-16)

A primeira etapa foi eliminada pela falta de água. Portanto, houve uma nova etapa pela qual Elias deveria caminhar. Novamente veio a Elias a palavra do Senhor, conferindo-lhe orientação exata e específica.
Um dos milagres deveria ser seguido por outro, porquanto Elias caminhava no Espírito. Havia uma pessoa especial esperando por ele em um lugar especial (1Rs 17.8-16). A circunstância proveria novos suprimentos, tanto para essa pessoa quanto para o profeta, e o total seria controlado pelo poder de Deus.

a) Sarepta
Sarepta fazia parte das terras do pai de Jezabel (I Reis 16.31). Confira Luc. 4.26. Jerônimo diz-nos que o lugar ficava em uma estrada que corria ao longo da costa marítima, de Tiro a Sidom.
Esse local é comumente identificado com a aldeia moderna de Sarafand, cerca de 14,5 quilômetros ao sul de Sidom, na costa do mar Mediterrâneo. Isso pôs Elias em território estrangeiro, onde ele estaria em segurança e poderia formular o plano em oposição a Acabe e à sua horrenda esposa, Jezabel.

b) Elias e a pobre viúva
Elias foi para Sarepta, e bem no portão da cidade encontrou a viúva que juntava gravetos para fazer fogo para cozinhar. Elias, pois, fez sua primeira exigência.
Ele queria água, e isso ela foi capaz de prover-lhe. Quando ela estava indo buscar água, ele a chamou para pedir-lhe pão (vs. 11). Ora, isso ela não tinha. Bem, ela não tinha nem pães nem bolos, mas tinha um pouco de farinha de trigo e de azeite, os quais guardavam em uma botija. Isso era o suficiente para preparar um único bolo, e o profeta exigiu que ela o servisse primeiro.

c) Elias e a viúva foram supridos por Deus
Deus colocou Elias em circunstâncias desesperadoras, nas quais, do ponto de vista humano, não poderia haver suprimento para ele e para a viúva.
Em meio à necessidade, O SENHOR providenciaria a abundância. A viúva sustentaria o profeta, mas, na verdade, Deus haveria de suprir o necessário para eles, por meio de outro milagre, tal como o dos corvos.
A seca, que estancara as fontes de água, trouxera a fome. O alimento era agora escasso, mas o suprimento divino trazia abundância, a despeito das circunstâncias tão adversas. A fome estendera-se até Sidom, mas a graça de Deus seria abundante até mesmo ali.

d) Deus supre as necedades na hora certa
As Necessidades da Viúva Eram Grandes. Ela tinha um filho pequeno, cuja sobrevivência dependia de sua energia e engenhosidade. As coisas chegaram a tal ponto que a viúva imaginou ser aquela a sua última refeição. Eles comeriam aquilo e morreriam (ver o vs. 12). Um milagre estava prestes a aliviar seu desespero, e viúva aprenderia uma grande lição espiritual de toda aquela experiência.
A viúva precisava de um milagre naquele momento. Ela era um vaso escolhido para participar daquela manifestação divina e tinha de aprender a confiar no Deus de Elias.
A mulher acreditou na afirmação do profeta de Deus. Em primeiro lugar, ela o serviu, e eis que o milagre continuou operando. Ela, seu filho e Elias tinham abundância de alimentos. É maravilhoso quando os milagres continuam ocorrendo!

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