Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD

Lições Bíblicas Dominical Adultos 1° Trimestre 2025 CPAD Título da Revista Dominical: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ : Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência Comentarista: Esequias Soares | Classe: Adultos TEMAS DAS LIÇÕES Lição 1 – Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja Lição 2 – Somos Cristãos Lição 3 – A Encarnação do Verbo Lição 4 – Deus É Triúno Lição 5 – Jesus é Deus Lição 6 – O Filho É igual com o Pai Lição 7 – As Naturezas Humana e Divina de Jesus Lição 8 – Jesus Viveu a Experiência Humana Lição 9 – Quem É o Espírito Santo Lição 10 – O Pecado Corrompeu a Natureza Humana Lição 11 – A Salvação não É Obra Humana Lição 12 – A Igreja Tem uma Natureza Organizacional Lição 13 – Perseverando na Fé em Cristo

Lição 6: A evangelização dos grupos desafiadores

Obs. Este artigo é um subsídio bíblico para a lição 6 do 3°trimestre, 2016.
Atenção. Para a continuação deste artigo, acesse aqui
INTRODUÇÃO
Existem muitos grupos os quais de fato são desafiadores para uma igreja evangelizadora. Por exemplo, os homossexuais, os criminosos, os viciados e as prostitutas. Dentre esses grupos quero discorrer um pouco sobre as prostitutas. Em seguida, falaremos sobre os homossexuais à luz da Bíblia.

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I.O EVANGELHO ÀS PROSTITUTAS.
Jesus pessoalmente evangelizou prostitutas. Isto fica provado em duas conhecidas passagens da Bíblia Sagrada. E serve de ensinamento no sentido de que não podemos ser seletivos ao anunciar o evangelho. As prostitutas também precisam de salvação.
1. Jesus evangeliza a mulher samaritana (Jo 4.1- 420).
Uma mulher se aproxima, saindo da vila, para encher o seu cântaro. É estranho que escolha este horário. Buscar água é uma tarefa que as mulheres realizam no fresco da manhã ou à noite.
Uma mulher normalmente não se deslocaria os oitocentos metros que separavam o poço da vila, carregando um pesado vaso com água, na parte mais quente do dia.
Além disso, nesta hora, ela vai perder a chance de se encontrar com as outras mulheres da vila, que gostam de demorar no poço, bisbilhotando enquanto enchem seus vasos. Ou será que ela quer evitar a presença das outras mulheres?
Há uma razão para se envergonhar das outras: É prostituta. Sua situação é conhecida em toda a cidade, e as pessoas respeitáveis não se aproximam dela.
a) Jesus faz a abordagem (Jo 4.7).
"Dá-me de beber". Numa frase as palavras de Jesus quebram a tensão. É que maneira simples de começar a conversa.
Ele estava com sede e a mulher tinha água para lhe oferecer. Se não tivesse falado primeiro, provavelmente a mulher teria receio de se dirigir a Ele. E, pedindo algo a ela, Ele a fez sentir-se importante.
A mulher se assusta com este judeu lhe pedindo um favor. Aproveitando a oportunidade e o contexto da situação para explicar-lhe a sua missão, Jesus fala à mulher da água viva, que lhe pode dar. Com efeito, Jesus tornou atraente o que tinha a oferecer.

Jesus compara a água viva com a água deste mundo, que não pode matar a sede para sempre. Quem beber a água do mundo voltará a ter sede (o tempo em que a palavra é usada dá a entender uma sede sem fim, que alcança a eternidade ou o inferno). Mas quem beber da água que Ele oferece, nunca mais terá sede. A sua água se transformará em "uma fonte que salta para a vida eterna".

2. Jesus perdoa uma prostituta na casa de Simão (Lc 36 – 50).
Lucas a chama de hamartolos, melhor entendido aqui por “prostituta”. Nesse texto a mulher é identificada como uma 'pecadora' [hamartolos], significando que era uma prostituta. O versículo 47 relata que Jesus falou dos ‘seus' muitos pecados, o que deixa clara que aquela mulher era de faro uma prostituta.
O relato do jantar de Jesus na casa de Simão, o Fariseu, ilustra seu ensino sobre o pecado e a salvação.

Para os judeus, uma refeição era um convite de alto valor social, representava um selo de amizade e reconhecimento entre os convidados. Como as mesas eram baixas, e ao redor havia uma série de divãs e almofadas, os convidados se reclinavam sobre eles, com os pés pra trás, a fim de degustarem as iguarias que eram trazidas por escravos ou empregados. Estes, além de servirem à mesa, cuidavam da recepção aos convivas, que incluía ungir com óleos e perfumes, lavar e enxugar os pés, especialmente dos mestres da Torá (Lei).
Alguns senhores ou patrões dispensavam seus criados da cerimônia de recepção e a realizavam eles próprios, numa atitude de elevada estima e consideração por seus amigos. Assim, a sala de refeição ficava, em geral, repleta de pessoas; umas comendo e descansando, outras, entrando e saindo para servir aos comensais.
É neste contexto que uma mulher, desejosa de abandonar sua vida de prostituição e encontrar a paz (Jo 8.11), entra na sala em busca do Senhor, trazendo o melhor que possuía: amor no coração, fé no Filho de Deus, arrependimento, desejo de mudar e adoração (um frasco caríssimo de óleos aromáticos).
Jesus estava reclinado, com os pés estendidos e distantes da mesa central. A mulher, não querendo se interpor entre Jesus e o fariseu anfitrião, preferiu, humildemente, ungir os pés de Jesus à sua maneira, mas com especial e genuína devoção.
O frasco era feito de alabastro (uma rocha branca e fácil de moldar). Uma garrafa globular, com gargalo comprido, contendo unguento (óleo) perfumado, cujo valor correspondia à cerca de 300 dias de trabalho braçal.
O frasco (vaso) precisava ter seu gargalo quebrado, e usava-se todo o conteúdo numa única aplicação. Ato semelhante foi realizado por Maria de Betânia, poucos dias antes da crucificação (Jo 12.3).

a) Jesus perdoa à prostituta (Lc 7.48,50).
O ato de humildade e amor desta mulher mostra que ela tinha sido perdoada. Jesus não ignorou os seus pecados. Na verdade, Ele sabia que esta mulher era pecadora (Lc 7.39), e sabia que os seus pecados eram muitos. Mas o fato de que os seus muitos pecados fossem perdoados provocou nela um transbordamento de muito amor por Jesus. Não foi o amor da mulher que lhe trouxe o perdão, porque ninguém consegue conquistar o perdão como um pagamento ou recompensa.

A sua fé em Jesus, apesar dos muitos pecados que ela já havia cometido, é que a salvou (7.50). Em contraste, as pessoas fanáticas, como Simão, sentem que não têm pecados que necessitem de perdão, portanto elas têm também pouco amor para mostrar por isto.


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