Seu maior inimigo: A morte
O
Novo Testamento reconhece que a morte entrou no mundo através do pecado, e,
pelo fato de todos haverem pecado, ela atinge a todos (Rm 5.12).
A
morte põe um fim à nossa oportunidade de tomar decisões que afetarão nosso
futuro eterno (Hb 9.27; cf. Ef 5.15,16; Cl 4.5)
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O
Novo Testamento encara a morte como um inimigo, "o último inimigo",
o qual não será destruído até o julgamento final (l Co 15.26; Ap 20.14).
O crente não precisa ter medo da morte
Para
o crente, a vitória de Jesus sobre o diabo libertou a "todos os que, com
medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão" (Hb 2.14,15).
Não
precisamos mais
ter medo da morte! Deus disse: "Não
te deixarei, nem te desampararei. E, assim, com confiança, ousemos dizer: O Senhor
é o meu ajudador, e não temerei o que me possa fazer o homem" (Hb 13-5,6). A morte perdeu o aguilhão
(l Co 15.56,57).
Diante da morte somos mais do que vencedores
Ainda
que o corpo natural inevitavelmente se enfraqueça, interiormente o crente
"se renova de dia em dia" (2 Co 4.16).
Consequentemente,
podemos enfrentar a morte e ser "mais do que vencedores, por aquele que
nos amou", pois "nem a morte, nem a vida... nem alguma outra criatura
nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso
Senhor!" (Rm 8.36-39).
A morte não interrompe a comunhão com
Jesus
A
morte não interrompe a comunhão que temos com nosso Senhor. Pode ser que
lamentemos a morte daqueles a quem amamos, por causa da perda pessoal, mas não
nos entristecemos "como os demais [homens caídos e descrentes], que
não têm esperança" (l Ts 4.13).
A
fé em Cristo modifica o proceder dos crentes. A morte não rouba nada pelo qual
os crentes tenham vivido e ardentemente desejado.
Como
afirma o apóstolo Paulo: "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é
ganho" (Fp 1.21), ou seja, morrer significa ganhar em Cristo, mais de
Cristo — e isto é muitíssimo melhor que qualquer coisa desta vida (Fp 1.23).
Paulo
já estava sendo "oferecido por libação" (Fp 2.17; 2 Tm 4.6), um tipo de
oferta que dava glória a Deus.
Contudo,
sua morte não era uma derrota, mas uma "partida" (gr. êxodos), como o
êxodo do Egito, uma triunfante libertação — uma saída que leva a uma pátria
melhor do que a terra prometida de Canaã (Hb 11.16).
Quem não serve a Jesus tem que ter medo
de morrer sem salvação!
Para
os descrentes, a morte é uma experiência dilacerante, porque põe termo a todas
as esperanças e sonhos que acalentaram e a tudo pelo que viveram e trabalharam.
Por terem permanecido nesta vida "mortos em ofensas e
pecados" (Ef 2.1), a morte corpórea também acaba com qualquer
oportunidade de terem um encontro com Jesus e obterem a vida eterna e as
recompensas do céu.
Nada
mais lhes resta, exceto os permanentes efeitos do pecado e do mal que sofrerão
no inferno!
Graus de punição no inferno
Entretanto,
haverá graus de punição no inferno, assim como haverá graus de recompensa no
céu (Lc 12.47,48; l Co 15.41,42; cf. Mt 23.15; Hb 10.29).
Os
graus de punição referem-se à intensidade do castigo, e não à extensão do
tempo, pois aqueles que morrem em seus pecados estão eternamente perdidos.
Conclusão
Paulo
esperava ir direto à presença de Jesus, para experimentar a alegria e a paz que
são superiores a qualquer coisa que conheçamos nesta vida (Em 8.38,39; Fp
1.23; Cf. Lc 16.22; 23.43).
A
morte para os servos de Cristo é apenas uma porta de entrada para à presença de
Jesus Cristo.