Subsídios Bíblicos: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ - Nova Edição

Revista Cristão Alerta : Edição 20, 1° trimestre de 2025: EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ   Subsídios Bíblicos : EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ A Revista Evangélica Digital é uma fonte confiável de subsídios bíblicos que oferece os melhores recursos para professores e alunos de Escolas Bíblicas, especialmente para as lições dominicais de adultos da CPAD. 📚 VOCÊ ENCONTRA NESTA EDIÇÃO Subsídios para todas as lições bíblicas, classe dos adultos: Subsídios Lição 1: Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja   Subsídios Lição 2: Somos Cristãos     Subsídios Lição 3: A Encarnação do Verbo Subsídios Lição 4: Deus É Triúno       Subsídios Lição 5: Jesus é Deus Subsídios Lição 6: O Filho É igual com o Pai Subsídios Lição 7: As Naturezas Humana e Divina de Jesus Subsídios Lição 8: Jesus Viveu a Experiência Humana    Subsídios Lição 9: Quem é o Espírito Santo?     Subsídios...

Lição 13: A Evangelização Integral nesta Última hora

25 de Setembro de 2016
Texto Áureo
"E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!" (Mc 16.20)
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Verdade Prática
Falemos de Cristo a todos, em todo tempo e lugar, por todos os meios.


LEITURA DIÁRIA
Segunda – At 1.8: O plano-mestre de evangelização
Terça – Mc 15.20: A Grande Comissão
Quarta – At 13.1-4: A igreja missionária
Quinta – At 16.9: A visão missionária
Sexta – Mt 20.1-7: Os ceifeiros da última hora
Sábado – At 28.31: Pregando sem impedimento algum
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 24. 44- 53
44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos.
45 Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras.
46 E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos,
47 E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.
48 E destas coisas sois vós testemunhas.
49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.
50 E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou.
51 E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu.
52 E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém.
53 E estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus. Amém.
HINOS SUGERIDOS: 653, 634, 636 DA HARPA CRISTÂ

OBJETIVO GERAL
Ressaltar a importância da evangelização integral nessa última hora,

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Mostrar o que é evangelização integral.
II. Conscientizar da importância do discipulado integral.
III. Compreender as características da igreja da evangelização integral.

* INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, com a graça de Deus chegamos ao final de mais um tri­mestre. Esperamos que as lições tenham causado um grande despertamento em seus alunos, contribuindo para que a Igreja cumpra a sua missão primordial nessa última hora.

Não precisamos de estratégias mirabolantes para dar cumprimento a nossa missão. Carecemos é de ser obedientes e cheios do poder do Espírito Santo. Sem Ele não podemos cumprir a nossa missão de modo integral.

Os discípulos de Jesus ficaram na cidade de Jerusalém até que do alto foram revestidos de poder. Depois, eles saíram e alcançaram Samaria, Judeia e os confins da terra, cumprindo com êxito a missão que lhes foi confiada pelo Senhor.
Jesus nos confiou uma importante missão, por isso, não sejamos negligentes, pois ainda existem muitos que precisam ouvir as Boas-Novas e se entregarem a Cristo. Esses aguardam por você.

INTRODUÇÃO
A Igreja Primitiva não precisou de mais do que uma geração para levar o Evangelho de Cristo aos confins do Im­pério Romano. Seguindo o modelo que lhes deixara o Senhor, os discípulos, no poder do Espírito Santo, evangelizaram simultanea­mente Jerusalém, a Judeia e Samaria até chegarem à ca­pital de Roma, no Ocidente.

Se levarmos em conta o modelo autenticamente pentecostal de evangelização, cumpriremos, em tempo recorde, o programa divino para alcançar tanto o nosso bairro quanto as nações mais distantes. Mas, para isso, temos de nos voltar ao método de evangelização simples, mas eficaz, dos primeiros evangelistas e missionários.
I -  QUE É A EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
Não carecemos de nenhum método inovador, nem de fórmulas extravagantes, para cumprir plenamente o cronograma divino do anúncio universal do Evangelho.

1. Evangelização integral.
Con­siste na proclamação simultânea do Evangelho em todos os âmbitos: local, nacional e transcultural.
O modelo de Atos 1.8 implica uma ação conjunta, ou seja, evangelizando Samaria, Judeia e os confins da terra ao mesmo tempo. Jesus não ordenou aos discípulos evangelizar primeiro Jerusa­lém, depois a Judeia, em seguida Samaria e, finalmente, os confins da terra. O seu plano-diretor era bem claro e objetivo: "e ser-me-eis tes­temunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra". Isso implica uma ação da Igreja (At 13.1-5).

A evangelização mundial, para ser bem-sucedida, tem de funcionar de acordo com o manual que nos deixou o Senhor Jesus no Novo Testamento.

2, Avivamento e evangelização.
Nenhum plano evangelístico, ainda que elaborado, terá êxito a menos que retornemos ao cenáculo. Sem o batismo com o Espírito Santo, não teremos o poder necessário para anunciar o evangelho de Cristo.
Evangelismo e pentecostes são temas gémeos, inseparáveis. O poder do alto é insubstituível na vida da igreja.

A evangelização integral requer o revestimento de poder daquele que se predispõe a falar de Cristo no bairro, idade, no país e no exterior.

SÍNTESE DO TÓPICO l
A evangelização integral é necessária e requer o revestimento de poder.

PONTO CENTRAL
A evangelização integral consiste na proclamação simul­tânea do Evangelho em todos os âmbitos.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, reproduza o quadro abai­xo, Utilize-o para mostrar aos alunos o que é evangelização integral Explique que a evangelização integral vai além do anuncio das Boas-Novas. É preciso ter uma visão integral do homem (corpo, alma e espírito). Conclua enfatizado que a evangelização integral é uma ordenança de Jesus para a sua Igreja.

EVENGELIZAÇÃO INTEGRAL
O QUE É:
A proclamação simultânea do Evangelho em to­dos os âmbitos: local, nacional e transcultural.
PROPÓSOTO:
Apresentar as Boas-Novas aos não crentes.
AÇÃO:
Proclamar o Evangelho em Jerusalém, Judeia,
Samaria e até aos confins da terra.

II-DISCIPULADO INTEGRAL
A evangelização integral deve ser acompanhada do discipulado integral, que compreende as seguintes ações: doutrinação, integração, treinamento e identificação.

l. Doutrinação.
A doutrinação do novo convertido consiste no ensino das verdades centrais dá fé crista, para que ele pense, aja e viva de acordo com o mandamento de Cristo. Dessa forma, poderá ele guardar todas as coisas ordenadas pelo Senhor, até o arreba­tamento da Igreja (Mt 28.20).

A doutrinação deve ser iniciada no ato da conversão, tendo continuidade durante toda a vida cristã (At 2.41-43).

2. Integração.
Sem a integração social do novo crente, sua doutrinação torna-se ineficaz. O novo convertido precisa sentir que é parte da família de Deus. Não se trata de um mero exercício sociológico, mas do compar­tilhamento do amor cristão (At 2.44).

João sabia que, se os cristãos não se amassem mutuamente, jamais se sentiriam parte do corpo de Cristo. Por isso, não cessava de exortar a Igreja. O amor que integra não compreende apenas palavras, mas ações efetivas (l Jo 3.18).
3. Treinamento.
Ainda na fase da doutrinação e da integração, o novo convertido deve ser treinado a fazer novos discípulos.
A libertação do en­demoninhado gadareno ilustra muito bem esta etapa do discipulado radical. Tão logo Jesus o livrou daquela legião, recomendou-lhe: "Torna para tua casa e conta quão grandes coisas te fez Deus [...]" (Lc 8.39). E, no mesmo instante, o homem saiu a apregoar quão grandes coisas fizera-lhe o Senhor.

4. Identificação.
Esta fase somente será eficaz se as anteriores forem bem executadas. A plenitude do discipulado radical será levar o novo crente a ser conhecido, através de seu testemunho e postura, como seguidor de Cristo. Os crentes primitivos, em virtude de seu compromisso com Jesus, eram conhe­cidos como cristãos (At 11.26).

Hoje, mais do que nunca, devido à brevidade e a urgência destes dias, carecemos de homens, mulheres e crianças que sejam identificados como discípulos de Jesus Cristo (Jo 8.31).

SÍNTESE DO TÓPICO II
A evangelização integral deve ser acompanhada do discipulado integral.

CONHEÇA MAIS
Uma igreja missionária
"Sob a orientação do Espírito Santo, a igreja de Antioquia comissiona Barnabé e Paulo como os primeiros missionários oficiais do cristianismo (At 13.1-3). Sua aventura inicial acontece na ilha de Chipre, onde Paulo amal­diçoa um bruxo com cegueira e testemunha a conversão do procônsul romano (vv. 4-12). Em Antioquia da Psídia, Paulo prega primeiramen­te numa sinagoga judaica, onde sua mensagem sobre Jesus suscita grande interesse (vv. 13-43)". Para conhecer mais, leia Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 720.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, reproduza o quadro abai­xo e utilize-o para mostrar aos alunos o que é o discipulado integral Explique que o novo convertido é alguém que experimentou o novo nascimento. Nin­guém pode fazer parte do Reino de Deus se não nascer de novo (Jo 3.3). Mediante a fé em Jesus, experimentamos uma profunda transformação de vida. Essa mudança radical não é apenas exterior, mas interior, Temos visto que atualmente muitos apresentam um belo exterior, são bem apresentáveis, possuem uma boa oratória, mas interiormente estão cheios de podridão e imundícia. Segundo Jesus, |ltp& são como sepulcros caiados (Mt 23.27). Eles acabam impedindo, devido ao mau testemunho, que muitos entrem no Reino de Deus e que a Igreja cumpra a sua missão integral.

Aqueles que experimentaram o novo nascimento precisam crescer na graça e no conhecimento de Cristo; para isso é preciso um discipulado eficiente.


DISCIPULADO INTEGRAL: CARACTERÍSTICAS
Doutrina:
Ensino das verdades centrais da fé cristã.
Integração:
O novo convertido precisa ser acolhido para que sinta que é parte da igreja.
Treinamento:
O novo convertido precisa ser treinado para al­cançar outros com as Boas-Novas.
Identificação:
Testemunho de vida. O novo convertido preci­sa ser identificado como seguidor de Cristo.

III. A IGREJA DA EVANGELIZAÇÃO INTEGRAL
A igreja da evangelização integral é caracterizada por três ações básicas na divulgação do Evangelho de Cristo: promoção, comissão e manutenção.

1. Promoção.
À semelhança de Antioquia, a igreja da evangelização integral não vive de si e para si. Antes, promove a proclamação de Cristo em todos os âmbitos (At 13.1-3). Ela é evangelística e missionária. Para ela, não existe maior evento do que evangelizar e fazer missões. Que o Senhor  avive nossas igrejas, impulsionando-as aos confins da Terra.

2. Comissão.
Na evangelização integral, a igreja tem de agir como a agência evangelizadora e missionária por excelência. Nenhuma organiza­ção pode substituí-la nessa tarefa. Discorrendo sobre os pressupostos da evangelização mundial, o apóstolo Paulo pergunta: Como, pois, invocarão aquele em quem não creram?
E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pre­gue?
E como pregarão, se não forem enviados? [...]" (Rm 10.14.15).

3. Manutenção.
No auge da pros­peridade económica do Brasil, o que fizemos em prol da evangelização mundial? Sabemos que algumas igrejas aproveitaram aquele momento para chegar aos confins da Terra. Outras, porém, viveram apenas para si, como se aquele instante não tivesse fim.

As igrejas da Macedônia, apesar de pobres, enriqueceram a muitos, sustentando obreiros e missionários (2 Co 8.1-7). Nesta crise que ora atra­vessamos, demonstremos a nossa fé, mantendo as frentes evangelísticas já iniciadas e abrindo outras.

SÍNTESE DO TÓPICO III
As principais características da igreja da evangelização integral são: promoção, comissão e manutenção.

SUBSIDIO Dl EDUCAÇÃO CRISTÃ
O QUE é A INTEGRAÇÃO TOTAL DO NOVO CONVERTIDO?

Integrar é juntar, incorporar, tornar parte.
Quando falamos em integrar o novo convertido, estamos falando simplesmente disto: fazê-lo parte do corpo visível do Senhor — a igreja local.

A sua união ao corpo místico de Cristo é obra do Espírito Santo; cabe-nos, entretanto, a missão de Ievá-lo pela mão em seus primeiros passos na fé, e de ajudá-lo a ocupar o seu lugar na comunidade dos salvos.

Na maioria das vezes, as igrejas limitam-se a orar pelas pessoas no ato da conversão, quando ela manifesta, de alguma forma, o desejo de receber a Jesus como Salvador, Os cuidados com o novo crente resumem-se a preencher uma ficha com seus dados pessoais, oferecer-lhe, às vezes, um Novo Testa­mento, e, quando muito, visitá-lo em casa depois de alguns dias.

O novo convertido dá os primeiros passos na vida cristã Já participando dos trabalhos tradicionais da igreja, tentando digerir o sólido mantimento' sem antes haver recebido o leite dos primeiros rudimentos da palavra de Deus (Hb 5.12).

Quanto desestímulo e prejuízo esse descaso poderá trazer, Â igreja precisa conscientizar-se da importância da integração total do novo convertido, para que ele não venha a sentir-se excluído ou desmotivado.

A recepção e os primeiros contatos servem para deixá-lo à vontade e des­pertar nele o interesse em voltar à casa de Deus. Contudo, o papel da igreja vai além; cabe-lhe promover a integração espiritual eclesiástica, doutrinária, social emocional e cultural do novo crente, bem como envolvê-lo no serviço cristão.
Isto é integração total (DORETO, Marli; DORETO, Maísa; DORETQ, Marta. Manyal de Integração do Novo Convertido, 1ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp. 19,20).

CONCLUSÃO
Que a evangelização integral ca­racterize nossas igrejas nesses dias difíceis e trabalhosos. A crise que perturba o nosso país poderá não ser a última. Outras mais agudas poderão surgir. Mas, amparados pelo Autor e Consumador da nossa fé, não desanime­mos. Caminhemos de vitória em vitória, evangelizando e fazendo missões, até que o Senhor nos venha buscar.

PARA REFLETIR
A respeito da evangelização integral, responda:
• O que é a evangelização integral?
Consiste na proclamação simultânea do Evangelho em todos os âmbitos: local, nacional e transcultural.

• Por que a evangelização tem de ser simultânea e global?
Porque Jesus não ordenou aos discípulos evangelizar primeiro Jerusalém, depois a Judeia, em seguida Samaria e, finalmente, os confins da terra. O seu plano-diretor era bem claro e objetivo: "e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra".

• Quais as características da evangelização integral?
Doutrinação, integração, treinamento e identificação.

• O que é o discipulado integral?
Ë quando "a igreja promove a integração espiritual eclesiástica, doutriná­ria, social, emocional e cultural do novo crente, bem como envolvê-lo no serviço cristão".

• O que é uma evangelização autenticamente pentecostal?
É uma evangelização realizada pelos crentes cheios do Espírito Santo.
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