INTRODUÇÃO
OBS. Subsídios teológico para a lição 10 de adultos.
Deus ordena
que o cristão obedeça ao estado, porque este, como instituição, é ordenado e
estabelecido por Deus. Deus instituiu o governo porque, neste mundo caído,
precisamos de leis para nos proteger do caos e da desordem como consequências
naturais do pecado.
(1) O
governo civil, assim como tudo mais na vida, está sujeito à lei de Deus.
(2) Deus
estabeleceu o estado para ser um agente da justiça, para refrear o mal mediante
o castigo do malfeitor e a proteção dos elementos bons da sociedade (Rm13.3,4;
1 Pe 2.13-17).
(3) Paulo
descreve o governo, tal qual ele deve ser. Quando o governo deixar de exercer a
sua devida função, ele já não é ordenado por Deus, nem está cumprindo com o seu
propósito.
Quando, por
exemplo, o estado exige algo contrário à Palavra de Deus, o cristão deve
obedecer a Deus, mais do que aos homens (At 5.29, Dn 3.16-18; 6.6-10).
(4) É dever
de todos os crentes orarem em favor das
autoridades legalmente constituídas (1 Tm 2.1,2).
LEIA TAMBÉM:
I. GOVERNOS
HUMANOS (Romanos 13.1)
O Império
Romano reconheceu o cristianismo como uma seita do judaísmo cerca de uma
geração após a morte de Cristo. O judaísmo gozava de certos privilégios éticos
e jurídicos por haver sido considerada religio
licita pelo dominador romano (At 18.12-17).
Paulo,
observando que grande parte das autoridades era, ainda, pagã, preocupou-se em
deixar uma instrução escrita para nortear as relações entre os crentes e as
autoridades governamentais. Paulo é claro em declarar que os cristãos devem
obedecer às leis do Estado e viver de maneira respeitável e honesta, inclusive
como forma de testemunhar seu amor fraterno a Cristo e ao próximo. Ainda que as
autoridades não sejam cristãs, o crente lhes deve respeito e submissão, pois
não pode existir qualquer autoridade que Deus não lhe tenha permitido tal poder
(Jo 19.10-11). Todo governo humano é estabelecido por ordenança divina, e os
cristãos, mais do que todos, devem obedecer às leis, pagar seus impostos e
respeitar todas as pessoas em posição de autoridade (v.7 com Mc 12.17).
A única
exceção é quando uma autoridade for francamente contrária à consciência cristã.
Embora esse assunto não seja tratado aqui, quando a decisão for obedecer a Deus
ou ao Estado, a Palavra é clara em nos orientar a optar sempre pela obediência
ao Espírito Santo (At 4.19 e 5.29 com Mc 12.17). Qualquer Estado só pode exigir
obediência dentro dos limites pelos quais foi instituído.
“Toda alma esteja sujeita às autoridades
superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades
que há foram ordenadas por Deus (Rm 13.1)”
Uma vez que
somente Deus é o governador soberano do universo (Sl 62.11;103.19; ITm 6.15).
Ele instituiu quatro autoridades na terra:
1
) o governo sobre todos os cidadãos;
2)
a igreja sobre todos os cristãos:
3)
os pais sobre todos os filhos; e
4)
os senhores sobre todos os empregados.
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Todas as
autoridades são ordenadas ou instituídas (gr. tasso, nomeada ou determinada) por Deus.
Ou seja, em
seu plano, Deus determinou que os governos humanos existam para ajudá-lo a
executar o governo moral e fazer com que as leis morais sejam cumpridas. As
autoridades são instituídas por Deus, mas Ele não é responsável pelo que elas
fazem (ou deixam de fazer).
Se não
andarem na linha Ele as julgará, da mesma forma que julgará os ministros do
evangelho. Veja Atos 13.48
1. Sete fatos a respeito dos governos humanos:
1. Foram
instituídos por Deus (Gn 9.1-7; Rm 13.1-6; 1 Pé 2.13-17).
2. Seu
propósito era executar criminosos e manter a lei e a ordem entre os homens (Rm
13.1-6; 1 Pé 2.13-17; Gn 9.6; Is 11.4-9; 65.20; Dn 2.21; 4.17-25; 5.21).
3. É dever
dos cristãos e de outros ajudar a estabelecer e a apoiar o governo humano para
a preservação da sociedade e a promoção do bem-estar de todos (Rm 13.1; 1 Pé
2.13-17).
4. Os
governos foram instituídos para governar pela forca e para punir, não somente
criminosos locais e individuais, mas também criminosos nacionais e universais.
Isso inclui combater criminosos individuais bem como entrar em guerra para
destruir nações criminosas (Rm 13.1-5; 1 Pé 2.13-17; Dn 2.21; 4.17-25; 5.21).
5. Os
cristãos não devem deixar o governo popular nas mãos dos ímpios. Negligenciar o
bom governo é negligenciar a salvação de almas.
A promoção
do bem público e privado é um dos maiores recursos na salvação de almas (Rm
13.1-6; 1 Tm 1.8-10). Os cristãos devem votar e participar da vida pública para
promover o bom governo, a fim de que o evangelho não seja impedido e
aniquilado.
A razão e a
experiência, bem como a Bíblia, fazem disso uma obrigação, acima de tudo. Visto
que o governo é necessário para o bem-estar de todos, é dever de todo cristão
ajudar a promover o melhor governo para garantir que esse fim seja atingido.
6. Os
governos humanos, portanto, não são fundados na vontade arbitrária de Deus, mas
nas necessidades humanas de garantir seu próprio bem-estar.
Se em uma
família pequena, regras e castigos são necessários, quanto mais em comunidades,
estados e nações. Se o governo precisa de reformas, que os cristãos promovam
tais reformas. Se eles não exigem nada contrário a Deus, às obrigações morais,
e à consciência, e se atendem às necessidades daqueles a quem governam, devem
ser mantidos (Rm 13.1-6).
7. Tendo
como finalidade o melhor interesse público é dever dos governos humanos usar de
todos os meios necessários a fim de alcançar esse objetivo. É absurdo acreditar
que os governantes têm o direito de governar e não o direito de usar os meios
necessários para executar um bom governo.
Quando uma
pessoa se vende para destruir o bem comum, torna-se necessário excluí-la da
mesma sociedade que procura destruir. Nesses casos, é preciso lidar com esses
indivíduos e nações a fim de manter a lei e a ordem pelo bem-estar de todos.
Deve ser direito e dever do governo, e de todos os seus súditos, usar de todos
os meios necessários e possíveis para suprimir a rebelião e manter o respeito
pela lei e pela ordem.
Os
governantes são ministros de Deus para executar a ira de Deus contra os ímpios
e preservar a lei moral e o governo para o bem de todos (Rm 13.1-6; 1 Pé
2.13-17).
II.
RESPONSABILIDADES CIVIS DO CRISTÃO (Rm 13.1-7)
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