Na publicidade há
uma prática conhecida como "vara e anzol". Uma loja anuncia um item a
um preço fantástico. Todavia, quando o consumidor chega na loja, descobre que o
item já foi vendido. Mas por "coincidência" a loja tem outro item em estoque
que é muito semelhante, mas que não está na promoção.
A natureza humana
sendo como é, o comprador está tão decidido a comprar o item pelo qual ele veio
que irá comprar o mais caro ao invés de ficar sem.
Na franco-maçonaria
essa prática é realizada todo o tempo. A única diferença é que, tratando-se de
religião, a Comissão de Direitos do Consumidor não se envolve. Que pena!
O candidato, desde
o primeiro grau, é levado a crer que lhe irão ser comunicados segredos
importantes – segredos tão estrondosos que devem ser protegidos por juramentos
solenes sobre a Bíblia, e sérios o suficiente para serem cobertos por penas
capitais. Após fazer o juramento, aprende um cumprimento secreto e uma palavra
que é facilmente encontrada no Antigo Testamento (Boaz).
Um conjunto similar
de "segredos" lhe é comunicado no segundo grau.
Ambos os graus
custam dinheiro (e isso não é simbólico). Quando passei por eles no meio da
década de 70, custavam cerca de cinquenta dólares cada para os graus da Loja
Azul. Isso significa que o maçom no segundo grau tem, no mínimo, cem dólares a
menos!
A expectativa do
candidato é edificante. No segundo grau ele aprende quais são as profissões
liberais, e que a letra "G" representa Deus [God, em inglês] e a
geometria (ou ele pensa que aprende essas coisas). As profissões liberais podem
ser encontradas em qualquer enciclopédia, e não é necessário ser um gênio para
perceber que geometria e "God" começam com "G".
Quando o candidato
desembolsa outros cinquenta dólares ou algo assim, e faz um trabalho mental
árduo de memorização, incluindo o juramento de sangue do segundo grau que se
estende por seis longos parágrafos, ele está pronto para o segredo máximo da
maçonaria (ou assim ele pensa). Aqui é onde entram a "vara e anzol".
Ele é conduzido
através da agitada iniciação do terceiro grau. Após isso lhe é dito que o
grande SEGREDO da maçonaria, o nome sagrado de Deus (que é guardado por horas
de ritual e três juramentos arrepiantes) foi perdido para sempre! Ele acabou de
descolar pelo menos cento e cinqüenta dólares e investiu meses para aprender
que a "Palavra do Mestre" perdeu-se.
Ao invés, lhe é
dada uma palavra substituta, "Mah Hah Bone", que é sussurrada em seu
ouvido enquanto abraça o Mestre da Loja nos Cinco Pontos da Fraternidade.
O
candidato do Real Arco
O nome do deus
maçônico é, na verdade, JA-BUL-ON. O Sumo Sacerdote do Real Arco diz que este é
"o Logos divino, ou 'Verbo', mencionado em João 1:1-5."
O candidato do
Real Arco é levado a crer que este é o nome perdido de Deus que costumava ser
pronunciado com grande solenidade pelo Sumo Sacerdote do Templo no Santo dos
Santos. Isso é refletido pelo fato de que o oficiante principal no capítulo do
Real Arco é chamado de Sumo Sacerdote, e até mesmo veste uma imitação das
insígnias do Sumo Sacerdote judaico quando é feito o trabalho ritual.
É o nome inefável
de Deus (pelo menos do deus maçônico) e é, de fato, assustadoramente secreto.
Porém, em nossa pesquisa do deus da maçonaria, é também uma pista importante. A
análise do nome, conforme apresentado ao candidato, revela algumas associações
perturbadoras para qualquer um que esteja preocupado com a verdade bíblica e
com a reverência devida ao nome de Deus.
Os
significados do Nome
JAH
(a
primeira sílaba) representa o nome Yahweh ou Jeová, o nome do Deus de Abraão,
Isaque e Jacó.
Esse nome é tão
altamente reverenciado que aparece apenas umas poucas vezes na Authorized
Version (em inglês, Versão Autorizada), como por exemplo no Salmo 68:4 e no uso
da palavra Aleluia, que significa "Louvai a Jah!" Até aí, tudo bem.
BUL
(a segunda sílaba) representa o nome Baal ou Bel. É o nome do deus de Jezabel e
Acabe, que talvez tenha sido o casal mais iníquo de todos os que sentaram no
trono de Israel (I Reis 16:29-33).
ON
(a sílaba final) representa o nome do deus-sol egípcio. É o nome de sua cidade
sagrada, Heliópolis (em grego, cidade do sol), no Egito (Gênesis 41:45, 50).
Esse é o deus de Faraó!
Conclusão
Imagino quão feliz
o Deus da Bíblia está com a blasfêmia do Seu nome – um nome tão santo que
pessoas foram apedrejadas por tomá-lo em vão – tão santo que só poderia ser
falado no Lugar Santíssimo do Templo – tão santo que os piedosos escribas
judeus através dos séculos não ousavam escrevê-lo nos seus textos devido ao
temor extraordinário, e no lugar, colocaram o nome "Adonai" ou
"Senhor".
Este é o mesmo nome
do qual Deus disse: Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o
SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão (Êxodo 20:7).
É
evidente que esse Ja-Bul-On não é o Deus da Bíblia. E se ele (ou isso) não é
Deus, deve ser um falso deus – uma máscara de Satã.
William Schnoebelen – Ex-Maçom do 32º grau
Estudo
Publicado em Subsídios EBD –
Site de Auxílios Bíblicos e Teológicos para Professores e Alunos da Escola Dominical.