É sempre
importante distinguir entre a presciência e a predestinação divinas. Deus
sabe antecipadamente (Presciência) o que cada homem irá fazer; mas Ele não
predetermina tudo o que cada homem faz. Absolutamente não, isso faria de Deus o
autor do pecado!
Exemplos
da Presciência de Deus
Deus previu:
- que Esaú
desprezaria o seu direito de primogenitura;
- que Faraó se
mostraria perverso;
- que Moisés
pecaria em Meribá, num acesso de raiva;
- que os
israelitas se rebelariam em Cades-Barnéia;
- que Judas
trairia o Senhor;
- que os judeus
sacrificariam o seu Messias; mas nenhuma dessas coisas Deus predeterminou.
Dizer que Ele agiu dessa forma, seria envolvê-lo na contradição condenável de
predeterminar aos homens cometerem aquilo que Ele mesmo declarou ser pecado.
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Deus não predeterminou
esses atos perversos da humanidade: mas os previu e predominou sobre eles, a
fim de cumprir seus futuros propósitos.
Mencionamos isto
porque envolveu Esaú, Faraó e Moisés, todos eles citados por Paulo em Romanos
9.
Duas coisas devem ser ditas enfática e particularmente sobre o
Faraó:
(1) Deus não o
criou para ser um homem perverso;
(2) Deus não o
criou para que sua alma fosse condenada. E, com alívio mental, digamos ainda
que Deus jamais poderia criar homem algum para ser perverso ou condenado
eternamente. “Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum!”
Em Romanos, 9 não
devemos ver um significado após-morte naquilo que é unicamente histórico.
Moisés, devido ao
seu pecado em Meribá, não pôde entrar na terra prometida; mas poderíamos de
alguma forma argumentar que este castigo estendeu-se de alguma maneira à
salvação de sua alma depois da sepultura?
Milhares e milhares
de israelitas morreram no deserto como resultado do episódio lamentável de
Cades-Barnéia; mas as almas de todos se perderam depois da morte?
Autor: J. Sidlow
Baxter - Divulgação: †Subsídios EBD