Veremos os
diferentes céus criados pelo soberano poder de Deus e a destruição com fogo do
céu. Conheceremos a Nova Jerusalém e seus detalhes.
João viu a
Nova Jerusalém que de Deus descia do céu, e isso tinha ligação com sua visão do
novo céu e da nova terra. Portanto, a Nora Jerusalém virá descendo até a nova
terra, e não até esta terra que conhecemos, pois "já o primeiro céu e a
primeira terra passaram" (Ap 21.1).
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I.
A CRIAÇÃO DOS CÉUS
No
principio, Deus criou os céus e a terra. no texto original hebraico a palavra
para céus é (“shamayim”). A terminação “im” indica o plural. Isso pretende
mostrar que há mais do que somente um céu.
1. Os três céus.
Na Bíblia
distingue-se pelo menos três céus; o céu inferior (auronos), o céu
intermediário (mesoranios) e o superior (eporanios).
(a) Céu inferior.
Por céu
inferior entendemos o céu atmosférico. Isto é o (“alto”): onde sobrevoam as
aves e os aviões, passam as nuvens, desce a chuva, se processam os trovões e
relâmpagos. Deus o chamou de “...a face da expansão dos céus”. Gn 1.20 e Jesus,
de “...extremidade inferior do céu”. Lc 17.24.
(b) Céu intermediário.
Por céu
intermediário entendemos céu estelar ou planetário, chamado também o céu
astronômico. A Bíblia o chama de a (“altura”):
(c) Céu superior.
Esse é
chamado de as (“alturas”). Sl 93.4; At 1.9; Hb 1.3. É declarado em 2Co 12.2,
como sendo “...o terceiro céu”, o “Paraíso”; podemos chamá-lo de “o
espiritual”, e de “céu dos céus” por estar acima de todos (Ne 9.6; Jo 3.13). É
o lugar onde habita Deus (Sl 123.1), Cristo (Mc 16.19), o Espírito Santo em seu
retorno (Ap 14.13), os anjos (Mt 22.30; Jd v.6); será também a morada dos
salvos em Cristo (Jo 14.3).
2. O supremo poder criador.
2Deus criou
os céus pelo supremo poder da palavra (1Cr 16.26; Jó 26.13; Sl 8.3; 33.6; 96.5;
136.5; Pv 8.27). Os céus incluindo a terra (Êx 20.11; 31.17; Ne 9.6; Sl 89.11,
12; 102.25; Salmo 115; Salmo 121.2; 124.8; 134.3; 156.6; Pv 3.19; Is 37.16;
42.5; 44.18; 51.13; Jr 10.12; 32.17; 51.15; Zc 12.1; At 4.24; 14.15; Ef 3.9;
2Pd 3.5; Ap 4.11; 10.6; 13.7).
Deus os
criou em seis dias (Êx 20.11; 31.17). São sustentados pelo poder da sua palavra
(Sl 33.9; 148.5; Hb 1.3; 2Pd 3.5).
Uma vez que
o (“Céu Superior”), é eterno, não é, pois sujeito a nenhuma mudança “...um novo
céu, e uma nova terra” implica a transformação dos (“céus atmosféricos e
astronômicos”); eles passarão com grande estrondo no dia do juízo (Is 51.6; Mt
24.33; Mc 13.31; Lc 21.33; Hb 1.10, 11; 2Pd 3.7, 10; Ap 6.16 (1º estágio); Ap
20.11; 21.1; consumação.
II.
JERUSALÉM CELESTIAL
Esta
maravilhosa Cidade é chamada por diversos nomes na bíblia. Vejamos.
1)
A nova Jerusalém (Ap 21.2).
2)
Santa Jerusalém (Ap 21.10).
3)
Jerusalém Celestial (Hb 12.22).
4)
Cidade Celestial (Hb 11.16).
5)
Cidade do Deus vivo (Hb 12.22).
A
palavra Jerusalém significa habitação de paz, cidade de paz.
1. A nova
Jerusalém - Cidade literal.
É
uma cidade literal, que tem fundamentos (Hebreus 11.10). Paulo a chama de “a
nossa cidade” (Filipenses 3.20). Tudo sugere uma cidade literal: ouro, ruas,
dimensões e pedras.
Atenção!
Uma vez que a cidade é literal, os muros, os portões, e as demais descrições
são literais.
a) A Cidade em
relação ao milênio.
Durante
o reino milenar, a Nova Jerusalém estará suspensa no espaço (Apocalipse 22.24).
É
também digno de nota que na Nova Jerusalém celeste não poderão sobreviver seres
humanos, mas, só celestiais.
As
nações convertidas durante o Milênio serão transformadas quando o céu e a terra
passarem (Apocalipse 20.11; 2 Pedro 3.10, 12, 13).
Os
habitantes na Nova Jerusalém "reinarão pelos séculos dos séculos" (Ap
22.5).
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