As narrativas de quase-morte
ocasionam muito interesse. São muitos os relatos que afirmam ter flutuado sobre
os seus corpos quase mortos, e passado por túneis escuros em direção a uma bela
luz, muitas vezes na presença dos seus entes queridos já falecidos.
Os relatos mais interessantes
de experiências próximas à morte são as numerosas histórias que afirmam que a
pessoa à beira da morte, durante sua agitação, na verdade observa eventos
passados que posteriormente foram narrados, verificados e comprovados.
Estes eventos podem ter tido
lugar a alguma distância e não poderiam ter sido observados da localização da
pessoa, mesmo que ela estivesse perfeitamente bem.
Algumas vezes, o indivíduo à
morte tinha longos períodos sem batimentos cardíacos, durante estas
observações. Em algumas ocasiões, não havia nenhuma atividade cerebral. Algumas
pessoas cegas também apresentaram descrições exatas de seu ambiente.
Foram, feitos esforços para
explicar estas experiências naturalmente, de maneira especial por meio de
fatores médicos ou psicológicos, como alucinações. Todavia, nenhuma destas
abordagens subjetivas pode explicar os casos de evidências que já mencionamos.
Por exemplo,
fenómenos que ocorrem no interior do cérebro não podem explicar as descrições
precisas de eventos, particularmente quando acontecem à alguma distância ou
quando o coração ou o cérebro da pessoa deixaram de funcionar.
Como devem pensar os cristãos sobre estas narrativas?
Certamente, há algumas
perguntas difíceis sobre este tema. Por exemplo, alguns não cristãos declararam
que tiveram maravilhosas-experiências durante uma condição próxima da morte.
Mas também, foram narradas
experiências negativas, incluindo visões chocantes e vívidas do inferno. Além
disto, estas pessoas não estiveram de forma biológica (irreversivelmente),
mortas, mas somente quase mortas.
De modo que como podemos ter certeza de seu estado final?
Por fim, estamos lidando aqui
não com as experiências propriamente ditas, mas com interpretações pessoais das
experiências, que são, de forma notória, inexatas durante ocasiões altamente
emocionais. Nestes casos, faltam. evidências confiáveis.
E o que dizer sobre as
narrativas de experiências que têm aspectos satânicos' ou ocultos?
É inegável que elas, existem, e
é, absolutamente, necessário ter cautela.
Mas parece que não há nada
inerentemente oculto em experiências à beira dá morte. As pessoas simplesmente
narram as suas percepções.
Os casos cuidadosamente observados
e documentados propiciam alguma evidência, pelo menos, dos primeiros momentos
da vida após a morte.
Isto é contrario ao que afirma
o naturalismo, que declara que o mundo material é tudo o que existe na
realidade.
Assim, as
experiências de quase-morte podem ser bem comprovadas e valiosas. Ao mesmo
tempo, os cristãos devem, ser cautelosos para não endossar interpretações não
bíblicas dessas experiências nem aceitar que elas revejam a verdade em
igualdade de condições com a Bíblia.
Fonte:
Bíblia de Estudo Defesa da Fé – CPAD
Divulgação: Subsídios ebd