Obs.
Revista de professor / Classe de Jovens
1° trimestre de
2016 / Editora: CPAD
TEXTO
DO DIA
“[...] isto é, a
justiça de Deus peia fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem;
porque não há diferença” (Rm 3.22).
SÍNTESE
Abraão foi a
figura didática adequada para a explicação paulina da justificação pela fé,
pois foi justificado antes da circuncisão e da lei, sem obras meritórias, mas
somente peta fé.
AGENDA
DE LEITURA
SEGUNDA
- Rm 3.21 - Somos justificados peta fé
TERÇA
- Gl 16,9 Alguns dos gálatas depois de justificados, foram tentados a
retroceder
QUARTA
- Rm 4.1-8 A justificação de Abraão foi um presente de Deus
QUINTA
- Rm 4.9-16 Abraão foi justificado antes da circuncisão e da lei
SEXTA -
Hb 11.18 Abraão acreditava que Deus poderia ressuscitar Isaque
SÁBADO
- Gn 121-9 - A justificação de Abraão foi um protótipo da fé cristã
OBJETIVOS
• APRESENTAR
a doutrina da justificação pela fé;
• CONSCIENTIZAR
da insuficiência da lei para a justificação;
• EXPLICAR
porquê Paulo utilizou a figura de Abraão para esclarecer a doutrina da
justificação pela fé.
INTERAÇÃO
Chegamos ao ponto central da Epístola aos Romanos, o momento em
que Pauto cuidadosamente preparou para apresentar a grande novidade, a
revelação da verdadeira justiça de Deus, que se constitui na doutrina da
justificação pela fé, já indicada em Romanos 1.17. Até este momento, Paulo teve
o cuidado para demonstrar que o judeu e o gentio estavam em situação de
igualdade, que todos pecaram e destituídos estavam da glória de Deus. Ele conscientizou
seus destinatários da dependência de uma alternativa para salvação, de outra
forma, estariam condenados.
No auge da expectativa, apresenta a solução, a salvação somente
é possível por meio do sacrifício de Cristo, pois os sacrifícios do Antigo Testamento
foram transitórios e somente encobriam os pecados. Qual o preço então? Paulo
afirma que o ser humano precisa apenas ter fé e aceitar o pagamento de sua
dívida por Cristo. Para comprovar aos judeu-cristãos ou cristãos judaizantes,
utiliza o maior argumento deles, a figura de Abraão. Ele era utilizado pelos
judeus como modelo da justificação pelas obras, mas, com base em Gênesis 15.6,
Paulo demonstra que Abraão não foi justificado pelas obras, mas pela fé, antes
da circuncisão e da lei. Com isso, o apresenta como pai de todo aquele que crê
como ele, no Deus do impossível e com poder para ressuscitar (Hb 11.18). O
capítulo 4 é uma obra prima do apóstolo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Sugerimos a simulação de um júri. Para isso, você precisará
dedicar pelo menos uns 25 minutos de sua aula. Os alunos devem ler a parábola
do fariseu e do publicano que se encontra em Lucas 18.9-14. Divida a turma em
dois grupos, um grupo para defender os argumentos do fariseu e 0 outro para
defender os argumentos do publicano. Dê uns 5 minutos para os grupos se
organizarem e definirem um representante de cada grupo para defender (advogado)
seu personagem escolhido (fariseu ou publicano) diante do juiz, que será você
professorfa). Dê oportunidade para que cada um argumentar e depois
contra-argumentar. No final dê 0 veredito final conforme registrado em Lucas
18.9-14. Aproveite para explorar os conceitos da doutrina da justificação pela
fé.
TEXTO
BÍBLICO
Romanos
3.21-31
INTRODUÇÃO
Nesta
lição, iremos estudar a doutrina da justifacação pela fé, que foi o grande
fundamento teológico utilizado por Lutero na Reforma Protestante. Paulo vai
esclarecer o que ele já havia indicado no primeiro capítulo (Rm 1.17).
I - A
DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ (Rm 3 21-26)
1. O que é
a doutrina da justificação pela fé?
A
doutrina da justificação pela fé é o cerne da teologia paulina, utilizada
especialmente quando em confronto direto com o ensino judaico ou dos
judeu-cristãos, que defendiam que o homem encontra a graça de Deus quando
cumpre a vontade divina por meio da lei judaica. Paulo contra argumenta que
basta ao ser humano ter fé na eficácia do sacrifício de Cristo na cruz para
Deus o declarar justo.
Os
gálatas são chamados à atenção por Paulo por desprezar este sacrifício e
misturar a justificação com a santificação, confiando nas obras de justiça (Gl
1.6,9), o que Paulo chama de “outro evangelho”. Martinho Lutero quando traduziu
Romanos 3.28, acrescentou “somente" para dar ênfase, ficando assim o texto:
“[...] pela fé somente". Do ponto de vista linguístico, Lutero tinha razão
de traduzir assim, pois apesar de o fato das palavras “somente” e “só” terem
sido omitidas, esse é realmente o sentido do texto.
2. O
aspecto forense da doutrina da justificação peta fé.
O
termo forense está relacionado ao sistema e práticas judiciais. Neste caso, tem
a ver com o conceito da declaração judicial divina, Para facilitar o
entendimento, vamos ilustrar a figura do supremo tribunal de Deus. Neste
tribunal, toda a humanidade tem uma dívida impagável. Entretanto, Cristo por
meio de sua morte na cruz deposita no “Banco do Céu” o valor suficiente para
saldar a dívida de toda a humanidade. Desse modo, individualmente, quem
reconhece o depósito efetuado por Cristo, pela fé, requisita a Deus, o Supremo
Juiz, a absolvição pelos pecados (dívida) cometidos, indicando para pagamento o
depósito feito por Jesus.
O
juiz divino, ciente do depósito realizado, credita na conta do réu (Gn 15.6) e
o declara justo. Assim, aquele(a) que inicialmente estava condenado(a) pela ira
de Deus, com a justificação, passa a ter a sentença divina retirada,
reconciliado com Deus gratuitamente, em Cristo.
3. Jesus e
a doutrina da justificação pela fé.
A
doutrina da justificação pela fé está presente na mensagem propagada por Jesus,
como pode ser constatada em diversas parábolas e também no seu próprio estilo
de vida. Paulo apresenta uma compreensão da mensagem de Jesus maior do que qualquer
outro autor do Novo Testamento. Um ensinamento tão crucial como a doutrina da
justificação não poderia estar ausente nos ensinamentos do “Mestre dos
mestres”, o Senhor Jesus Cristo. Os conceitos permeavam toda sua pregação do
evangelho. Um dos exemplos clássicos é o relato do encontro de Jesus com o
ladrão que estava ao seu lado na cruz. Por meio de sua fé em Cristo, o ladrão
recebeu a promessa de que estaria com Ele no paraíso (Lc 23.43), sem exigir
nenhum sacramento, obra ou ritual para que alcançasse a justificação. Outro
exemplo é a parábola do fariseu e do samaritano (Lc 18.9-14). que será
analisada no tópico seguinte.
O
Pense!
A
doutrina da justificação peia fé foi o princípio fundamental da Reforma.
Ponto Importante
Apesar
de Jesus não falar especificamente ou de forma sistematizada sobre a doutrina
da justificação pela fé. seus conceitos permeiam seus ensinos e modo de vida.
II - A
INSUFICIÊNCIA DA LEI PARA A JUSTIFICAÇÃO (Rm 3 27-31; Lc 18.9-14)
1. A
justiça do homem é como trapo de imundícia (vv.27-30).
Como
poderia um pecador, um ser humano decaído e miserável, sobreviver diante do
tribunal de um Deus absolutamente santo e justo? A justiça inerente do homem é
insuficiente para a justificação, considerada como trapos de imundícia (Is
64.6; Fp 3.8,9), sendo necessária uma justiça superior que está fora do homem e
que Lhe seja atribuída. A essência da justificação é de que o homem é perdoado
com justiça, entretanto, é preciso entender que tal justiça alcançada por
Cristo por sua perfeita obediência e o sacrifício de si mesmo, sendo posteriormente
atribuída ao crente.
Essa
justificação traz como efeito o perdão, a paz com Deus e a certeza da salvação.
As boas obras não são consideradas como causa, mas como consequências da
justificação. Antes da justificação, Deus é um juiz irado que mantém a
condenação da lei, mas após ajustificação inocenta e trata o pecador como
filho.
2. A
parábola do fariseu e do publicano (Lc 18.9-14).
Os
fariseus observavam os mais rigorosos padrões legalistas com jejuns, orações,
esmolas e outros rituais que excediam as leis cerimoniais mosaicas. Jesus
apresenta por meio da parábola algo que chocou seus ouvintes: colocar um
cobrador de impostos, considerado, traidor pelos judeus, em melhor posição,
quanto à justificação, do que um fariseu.
A
lição de Jesus é clara: O publicano reconhecia que sua dívida era muito alta e
não tinha condições de pagá-la, a única coisa que poderia fazer era rogar pela
misericórdia de Deus. Não recorreu a obras que havia realizado, nem ofereceu
fazer nada, simplesmente rogou que Deus fizesse por ele o que ele próprio não
podia fazer, somente baseado na fé e misericórdia divinas. Por outro lado, o
fariseu demonstrou arrogância, confiando que os jejuns realizados, dízimos e
outras obras consideradas justas, o tornariam aceito por Deus. Uma cobrança de
retribuição. Porém Jesus afirma que dos dois, somente o publicano foi
justificado.
3. A justificação
pela fé e a santificação (v. 31).
O
apóstolo tem o cuidado para não ser entendido como um Libertino, sem regras e
disciplina. A justificação peta fé não significa que uma vez justificado, o
crente pode fazer o que bem entender. Precisa-se tomar cuidado com algumas
afirmações teológicas, como por exemplo, a que ensina que "uma vez salvo,
salvo para sempre". A justificação, como já vimos, é imediata, instantânea.
No entanto, uma vez justificado, o crente deve manter sua vida de comunhão com
Deus e desenvolver a santificação, que é progressiva.
Alguns
críticos da Bíblia afirmam que Paulo contradiz Tiago, porque este assegura que
a fé é comprovada pelas obras. Isto é um equívoco, pois eles tratam de momentos
diferentes da salvação. Paulo fala da justificação, que é mediante a fé e
acontece instantaneamente na conversão (ato estático), enquanto Tiago fala da
santificação que vai sendo desenvolvida após a conversão (processo contínuo).
O
Pense!
Jovem,
já pensou em quão grandiosa é a misericórdia de Deus e quão infinito é seu amor,
a ponto de dar seu único filho para morrer e pagar o preço pela dívida que era
sua?
Ponto
Importante
Não
se pode confundir justificação com santificação.
III. ABRAÃO
COMO EXEMPLO DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ (Rm
4.1-25)
1. A justificação
de Abraão não foi por obras meritórias (vv. 1-8).
Paulo não evita o campo
escolhido pelos seus adversários, mas refreia os judeus que se gloriavam por
serem filhos de Abraão. Ele cita Gênesis 15.6 por fazer parte da Escritura
hebraica, totalmente aceita pelos judeus, para demonstrar que Abraão foi
justificado, pela fé e
não por qualquer obra
efetuada. Paulo passa a trabalhar com o significado de “creditar" usado
pela primeira vez na epístola para demonstrar que Abraão foi justificado não
porque tinha crédito com Deus, mas porque a fé demonstrada de que Deus pode
justificar o ímpio gratuitamente foi creditada em sua conta, o suficiente para
sua justificação. Para reforçar o argumento, Paulo utiliza também a figura de
Davi, citando o Salmos 32.1,2 Portanto, a justificação vem a nós gratuitamente
como um presente.
2, A justificação de Abraão não foi por meio da circuncisão
(vv. 9-16).
Um dos argumentos mais fortes
utilizados pela epístola aos Romanos é da paternidade de Abraão de todos
aqueles que creem, desenvolvido em Romanos 4 9-12. O período em que Abraão foi
declarado justo pela sua fé na palavra de Deus, conforme descrito em Gênesis
15.6, correspondia a uma época bem anterior à sua circuncisão. Se a fé e a
justificação de Abraão ocorrem antes da circuncisão, ele também é pai dosgentios,
que creem independentes de circuncisão. Os versículos 13 a 16 trazem um novo
elemento, a antítese entre a lei e a promessa. Esclarece que a lei mosaica foi
estabelecida depois da promessa e justificação de Abraão pela fé (430 anos
depois). Portanto, não influenciou na justificação. Dessa forma, Abraão foi
justificado antes da circuncisão e do estabelecimento da Lei, por não serem requisitos
necessários para a justificação.
O
Pense!
Abraão demonstrou
uma fé ainda maior, pois creu na ressurreição de seu filho (Hb 11.18), mesmo
antes de haver qualquer menção de ressureição na Bíblia.
O
Ponto Importante
Se
tivesse alguém que pudesse ser justificado por obras, Abraão o seria, com toda
certeza. Mas o apóstolo contrapõe a justificação pelas obras citando o livro de
Gênesis 15.6 que afirma ter sido Abraão justificado pela fé, e não pelas obras.
Caro
professor, "Deus nos ordena que ensinemos os jovens. Os jovens de hoje são
os líderes de amanhã. Eles estabelecem metas, fazem escolhas e vivem a vida
levando em conta suas decisões. O ministério de ensino de jovens deve ser
excelente.
Os jovens encontram-se numa encruzilhada. As pessoas que estão em
contato com as crianças de hoje têm a sensação agourenta de uma crise acelerada
e problemática. Algo deve ser feito. Há uma urgência sobre o ministério da
mocidade, e aqueles que a consideram de baixa prioridade.
Ensinar os jovens é importante para a nossa igreja, por causa do
período em que se encontram na vida. Decisões cruciais são tomadas à medida que
passam para a maioridade. Nós os ensinamos, não apenas para ampará-los como
jovens, mas também para ajudá-los a se tornar líderes adultos.
Procuramos formar neles as qualidades e características da
maioridade cristã. Nosso mais profundo desejo é que o andar cristão dos jovens
torne-se um estilo de vida, no conhecimento da Palavra de Deus e de Jesus
Cristo, nosso Salvador.
Os jovens procuram respostas, e, na maioria das vezes, seguem seus
líderes” (GANGEL, Kenneth O; HENDRICKS, Howard, G. Manual de Ensino para o
Educador Cristão 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p. 149).
SUBSÍDIO
Caro professor, "Deus nos ordena que ensinemos os jovens.
Os jovens de hoje são os líderes de amanhã. Eles estabelecem metas, fazem
escolhas e vivem a vida levando em conta suas decisões. O ministério de ensino
de jovens deve ser excelente.
Os jovens encontram-se numa encruzilhada. As pessoas que estão
em contato com as crianças de hoje têm a sensação agourenta de uma crise
acelerada e problemática. Algo deve ser feito. Há uma urgência sobre o
ministério da mocidade, e aqueles que a consideram de baixa prioridade.
Ensinar os jovens é importante para a nossa igreja, por causa do
período em que se encontram na vida. Decisões cruciais são tomadas à medida que
passam para a maioridade. Nós os ensinamos, não apenas para ampará-los como
jovens, mas também para ajudá-los a se tornar líderes adultos.
Procuramos formar neles as qualidades e características da
maioridade cristã. Nosso mais profundo desejo é que o andar cristão dos jovens
torne-se um estilo de vida, no conhecimento da Palavra de Deus e de Jesus
Cristo, nosso Salvador.
Os jovens procuram respostas, e, na maioria das vezes, seguem
seus líderes” (GANGEL, Kenneth O; HENDRICKS, Howard, G. Manualde Ensino para o
Educador Cristão í.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p. 149).
“Por Jesus Cristo, somos libertos da antiga lei, para andarmos
'em novidade de vida' (Rm 6.4; veja também Jr 31-31-34)- O que quer isso dizer?
Que por estarmos livres da Lei, podemos viver como bem quisermos? Certamente
que não! Significa que agora o Espírito de Cristo em nós habita e que a nossa
nova natureza da parte de Deus está no controle. Esta nova natureza nada tem a
ver com a satisfação de desejos maus ou egoístas; seu propósito e prazer é
obedecer e agradar a Deus. A nova natureza possibilita ao crente obedecer a
Deus e viver uma vida que agrada ao Senhor. Quanto mais o crente viver e andar segundo o
Espírito, e tendo a Palavra de Deus como a sua regra de fé e modo de proceder,
ele viverá vitoriosamente neste mundo, vitória esta sobre os adversários de
nossa alma, a saber: o pecado, o mundo, nós mesmos (a carne) e o Diabo e seus
poderes (veja Gl 5.16-18,25; Rm 8.1-16). [J Resumamos o que isto significa: 1)
A pessoa que é salva pela fé em Jesus Cristo e assim permanece já não está sob
o jugo da lei do Antigo Testamento; 2) A partir de sua conversão a Cristo, o
Espírito Santo passa a habitar no crente e lhe comunica uma nova natureza
espiritual; 3) Enquanto o crente entrega incondicionalmente o controle de sua
vida ao Espírito Santo, ele vive uma vida cristã vitoriosa sobre o pecado, o
mundo, o Diabo e o 'eu'; 4) O que determina a conduta do crente doravante é o
controle do Espírito sobre sua vida, à medida que ele o permite. Em Cristo, o
crente, como nova criatura espiritual, não está mais sob o domínio da Lei, nem
da velha natureza e suas inclinações” (GILBERTO, Antônio. O Fruto do Espírito:
A plenitude de Cristo na vida do crente. i.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.
148).
CONCLUSÃO
Aprendemos
que a justificação peta fé é uma doutrina bíblica que acertadamente exclui a
necessidade de obras meritórias para a salvação do ser humano, porém não abre
possibilidade para o antinomismo e precede a santificação.
HORA DA REVISÃO
1.
Conceitue a da doutrina da justificação pela fé.
A doutrina da justificação pela fé
é o cerne da teologia paulina, utilizada especialmente quando em confronto
direto com o ensino judaico ou dos judeu-cristãos, que defendiam que o homem
encontra a graça de Deus quando cumpre a vontade divina por meio da lei
judaica.
2.
De acordo com a lição, qual é a situação final da pessoa que está condenado
pela ira de Deus e reconhece o sacrifício vicário de Cristo e requisita sua
justificação ao Supremo Juiz?
Aquele (a) que inicialmente estava
condenado(a) pela ira de Deus, com a justificação é retirada a sentença divina
(declarado justo), reconciliado com Deus gratuitamente, em Cristo.
3.
Cite uma parábola de Jesus que demonstra que a lei e as obras são insuficientes
para a justificação diante de Deus.
A parábola do fariseu e do
samaritano (Lc 18.9-14).
4.
Explique qual a diferença entre a justificação e a santificação (Paulo x
Tiago).
A justificação se dá mediante a fé
e acontece instantaneamente na conversão (ato estático), enquanto a
santificação que vai sendo desenvolvida após a conversão (processo contínuo).
5.
Por que Paulo utilizou a figura de Abraão para exemplificar a doutrina da
justificação pela fé?
Porque
o exemplo de Abraão demonstra que ele foi justificado antes da circuncisão e da
lei, e sua fé constitui um protótipo da fé cristã, por crer incondicionalmente
em Deus e no seu poder de ressuscitar.