O grupo
terrorista Estado Islâmico, o que justifica publicamente e se gaba de ter
estuprado mulheres que mantém como escravas sexuais, já teria negociado
mulheres e jovens meninas até mesmo pelo "preço" de 10 cigarros.
Ativista e
diretor de mídia da Universidade de Duhok, Khidher Domle disse à NBC News que
algumas mulheres são "vendidas em troca de armas ou até mesmo por apenas
10 dólares ou 10 cigarros".
Tendo
entrevistado dezenas de mulheres Yazidis, que escaparam dos cativeiros do
Estado Islâmico no Iraque, Domle disse esta coleta de depoimentos ajuda a
descobrir mais sobre o uso de escravos sexuais, acrescentando que as mulheres,
muitas vezes são vendidos três ou quatro vezes para homens diferentes nos
campos de batalha.
O relatório
da NBC News revelou ainda que meninas muito jovens, com idade a partir de sete
anos também foram seqüestradas por militantes.
De acordo
com o Independent, mais de 2.000 mulheres Yazidis são escravizadas pelos
militantes.
Em 2014, um
panfleto publicado pelo Estado Islâmico declarou admissível a agressão e o
estupro, bem como a venda de meninas jovens não-muçulmanos como escravas
sexuais. O panfleto acrescentou: "Um homem ou mulher que sejam escravos e
tentem fugir, cometem um dos pecados mais graves".
O livro
guia afirma que é apropriado que os homens de fé islâmica tenham relações
sexuais com as jovens que ainda não atingiram a puberdade "se estas forem
adequadas para a relação sexual".
No início
deste mês, valas comuns com corpos de 80 mulheres Yazidis foram encontradas por
forças curdas na fronteira de Sinjar, Iraque, em Nínive província do país.
Um
relatório recente do Museu do Holocausto em Washington DC afirma que o
"Estado Islâmico está cometendo genocídio contra o povo Yazidi".
Segundo o
jornal 'Washington Post', a crise em Darfur foi a última vez que o Museu do
Holocausto havia classificado um evento mundial como genocídio.
O relatório
também a perseguição do grupo terrorista contra os cristãos.
"...comunidades
assírias cristãs viveram no norte do Iraque, principalmente em Ninewa, desde o
surgimento do cristianismo. Algumas são consideradas as mais antigas
comunidades cristãs continuamente habitadas. Mas a população cristã diminuiu de
quase 1,5 milhão (2003) para menos de 350 mil nos dias atuais".
O Christian
Post havia relatado anteriormente os esforços de Nina Shea para levar a
administração de Obama a incluir cristãos entre aqueles que sofrem perseguição
e estão entre os alvos do genocídio promovido pelo Estado Islâmico nos
relatórios da Casa Branca. Os registros acabaram reconhecendo este quadro
apenas para os Yazidis e algumas outras minorias étnico-religiosas, mas não
para os cristãos. Shea é diretora do Centro do Instituto Hudson para a
Liberdade Religiosa e uma antiga defensora dos cristãos perseguidos em todo o
mundo.
Estratégia
A promessa
que envolve a venda de escravas sexuais é muitas vezes uma tática de
recrutamento "atraente", usada pelos líderes diante de novos
militantes.
Os Yazidis
professam um antigo monoteísmo pré-islâmico e são considerados
"hereges" e "adoradores do diabo" por parte do Estado
Islâmico.
A
brutalidade contra as mulheres Yazidis é tão horrenda que, segundo uma
testemunha afirmou anteriormente, centenas de meninas e mulheres cometeram
suicídio ao invés de se submeterem à escravidão sexual sob o controle do EI.
Alguns
terroristas do Estado Islâmico acreditam que estupro de Yazidis e outras
minorias religiosas é como uma oração a Alá e que seu ato de estupro os
"leva para mais perto de seu Deus".
O grupo
religioso tem suas principais bases no sul da Turquia, Norte do Iraque e partes
da Síria. Acredita-se que ainda existam atualmente 500.000 Yazidis na região.
03/12/15, FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST