O missionário, conhecido no
Brasil como J. P. Kolenda, veio para o Brasil na mesma época que Eurico
Bergstén.
Ele nasceu na Alemanha, em 20
de outubro de 1898. Converteu-se a Cristo em 1916, sendo dois anos depois
balizado no Espírito Santo.
Em 1922, foi
consagrado ao ministério em Los Angeles. Só em 1940 veio ao Brasil, cooperando
um tempo na AD no Rio de Janeiro, antes de dirigir-se a Florianópolis. Ali, o
missionário assumiu a direção do trabalho, que só tinha dois anos de
existência. Seu mais importante investimento evangelístico consistiu em
construir igrejas onde houvesse pelo menos uma caixa de cartas dos Correios
dentro do Estado de Santa Catarina.
Kolenda foi o
primeiro líder oficial das ADs em Santa Catarina. O principal projeto
foi a Caixa de Evangelização, sistema de evangelismo que visava a implantação
de uma AD em todas as cidades do Estado.
O lema era "Onde o correio chegasse deveria de ter pelo menos
uma congregação da denominação", frisava.
O projeto repercutiu com êxito
e, com dez anos, o objetivo foi alcançado. Foi ele quem
separou os dois primeiros pastores deste Estado, Manoel Miranda e António Lemos.
Devido ao crescimento da igreja
florianopolitana, ele alugou um salão no Bairro de Coqueiros, local onde
posteriormente construiria o primeiro templo da cidade. Em seguida, abriu uma
congregação no Saco dos Limões e inaugurou o templo-sede na Rua Felipe Camarão,
114.
Em 1943,
Kolenda fundou a primeira convenção estadual do Brasil com o auxílio do
missionário norte-americano Vergílio Smith e de outros pastores.
Em 1952, após
12 anos de liderança, pastor Kolenda entregou a direção do trabalho em Santa
Catarina ao evangelista Isaque Kolenda. Nos dois anos seguintes, dedicou-se a
exclusivamente à CPAD, chegando a desembarcar nos Estados Unidos para conseguir
recursos para a expansão da Casa.
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Jornal Mensageiro da Paz, junho de 2001, pág. 9
Divulgação: Subsídios ebd