"A fé bíblica é compatível com a Maçonaria? Pode um crente ser maçom?"
Iniciemos reafirmando ser a Bíblia a nossa única regra de fé e prática em todas as questões
da vida. Sendo Jesus o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2), o Seu padrão
divino é também o nosso. Mediante essas premissas,
não há outra conclusão: a fé bíblica e a maçonaria são incompatíveis.
Diferentemente do que se passa com o Cristianismo, o princípio da Maçonaria é impreciso historicamente. E
as versões sobre essa sociedade são tantas e confusas que ninguém as pode
sintetizar.
Alguém a coloca em
tempos anteriores a Cristo, outros a situam na Idade Média e ainda outros a
lançam na Idade Moderna.
Também opõe
a Maçonaria ao Cristianismo o fato de aquela ser uma sociedade secreta.
Talvez a maior do mundo.
Cristo ensinou,
recomendou e praticou a transparência: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as
vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está
nos céus" (Mt 5.l6);
"Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na
sinagoga e no templo, onde todos os judeus se ajuntam, e nada disse em oculto"
(Jo 18.20).
As vidas dos
profetas e apóstolos nos apresentam homens
de ações públicas cujo
objetivo era atingir o maior numero de pessoas com suas mensagens.
O apóstolo Paulo, por
exemplo, empreendeu três grandes viagens missionárias, pregando tanto em sinagogas
como ao ar livre. Evidentemente, ama sociedade secreta não tem esse objetivo; antes, oculta-se, esconde-se, esgueira-se.
Não
basta ser secreta, a
Maçonaria é também exclusivista. Muito ao contrário da fé cristã, que é
inclusivista nata!
Apocalipse 5.9 declara:
"Porque foste morto, e com o teu
sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua e povo, e nação".
A
verdade sobre a Maçonaria é que ela é, na prática, uma
religião.
Os ensinos maçónicos
reconhecem a existência de um único princípio de criação, gerente absoluto
sobre todas as coisas, soberano: o Grande Arquiteto do Universo. Parece Deus,
mas não é.
Ensina-nos a Bíblia
Sagrada que "No princípio criou Deus os céus e a terra" (Gn 1.1),
sendo Ele o soberano. Ele tem todo poder e honra e glória eternamente (Rm
11.36).
Não caiamos no erro
comum dos hebreus, que enveredaram pela idolatria, confundidos. Esse pensamento
maçónico do Arquiteto inominável é ecumenista e politicamente
correto, agradável a muitos ouvidos
com comichões, mas é incompatível com a clara doutrina que prega "Ouve, Israel,
o Senhor nosso Deus é o único Senhor" (Dt 6.4). Logo, é biblicamente
reprovado.
Um breve
estudo das Sagradas Escrituras faz-nos entender que a genuína fé bíblica é única,
como único é nosso Deus. Logo, os
ensinos maçónicos são diametralmente opostos aos ensinos da Bíblia
Sagrada. Nunca houve tempo como este, em que mais precisamos dedicar os nossos
esforços na proclamação do Evangelho. Cristo virá buscar o Seu povo, e a
cidade edificada sobre os montes não é secreta. Ela é referência para o mundo!
Por: Gilberto
Corrêa de Andrade
Fonte: Jornal
Mensageiro da Paz, julho de 2011
Divulgação: Subsídios ebd