Todos os
dias tomamos decisões, fazemos escolhas. A vida é um reflexo das decisões que
tomamos, e por esta razão devemos ter cuidado para tomarmos decisões acertadas
e escolher as coisas certas.
Na busca das
primeiras coisas, devemos estabelecer as prioridades corretas. No
mundo, há Deus, as pessoas e as coisas. Devemos adorar a Deus, amar as pessoas e usar as coisas.
Devemos amar a Deus sobre todas as coisas.
Ele deve
ocupar o primeiro lugar em nossa vida, agenda e sonhos (Mc 6.33). Ainda quanto
à questão das prioridades, devemos buscar primeiro as pessoas em vez das
coisas.
O mundo
presente inverte, valorizando mais o ter do que o ser. As pessoas valem o
quanto têm, mas a verdade é que não podemos sacrificar nossos relacionamentos
por causa das coisas. As pessoas valem mais do que as coisas.
O trabalho é uma coisa boa, ganhar
dinheiro para o sustento da família é uma necessidade básica, mas não devemos
sacrificar nosso relacionamento com a família, nem desprezar o cônjuge e os
filhos por causa das coisas. A ordem é esta: primeiro as pessoas; depois, as coisas.
Vejamos outras ordens de prioridade.
1- Primeiro o
cônjuge, depois os filhos
Os
filhos são herança de Deus, mas não devem ocupar o lugar do cônjuge.
O maior
bem e a maior lição dada aos filhos é ver a vida feliz dos pais; assim, eles se
sentem seguros e protegidos. A desagregação do casal é um desastre na vida
emocional dos filhos. Um grande número dos meninos de rua é produto de casais
separados.
2- Os filhos
antes dos amigos
Os pais
precisam investir no tempo, cuidado, amizade, carinho e educação dos filhos.
Nossos filhos devem ser educados não só com palavras e repreensão, mas com exemplo
de vida, amor, respeito e fidelidade.
Eles
precisam de muito mais do que presentes: necessitam da presença dos pais, física,
moral, educacional e espiritualmente. Sejamos amigos dos nossos filhos. Eles
precisam confiar que os seus maiores amigos são os seus pais.
3- O cônjuge
primeiro que nós mesmos
Disse
certo filósofo que o amor não é egocentralizado, mas outrocentralizado.
Casamos
não apenas para ser felizes, mas para fazer o nosso cônjuge feliz. O outro vem
antes do eu. Renunciar o eu é investir na felicidade do cônjuge.
Por fim,
revisito o que disse no início do texto: precisamos entender que acima das
pessoas e das coisas está Deus, e é a Ele que devemos dar prioridade máxima em
nossa vida.