15 de Novembro a de 2015
TEXTO ÁUREO
“Pela fé,
Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para
salvação da sua família, preparou a arca [...].”(Hb 11.7)
VERDADE PRÁTICA
Apesar da
corrupção generalizada do mundo atual, é possível manter nossa família nos
padrões da Palavra de Deus.
LEIA MAIS:
LEITURA DIÁRIA
Segunda -
Gn 6.13 - Deus anuncia a Noé, seu servo, o Dilúvio
Terça - Gn
6.14-16 - A arca de Noé como instrumento de salvação
Quinta - Gn
6.19 - Arca, um lugar para a preservação da criação
Quarta - Gn
6.18 - aliança de Deus com seu servo
fiel, Noé
Sexta - Gn
7.1-24 - O Dilúvio sobre toda a terra, pois todos pecaram
Sábado - Gn
9.1-19 - Por sua misericódia e graça, Deus prepara um novo começo.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 7.1-12
1 - Depois, disse o SENHOR a Noé: Entra tu e
toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de mim nesta geração.
2 - De todo animal limpo tomarás para ti sete e
sete: o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois: o macho e
sua fêmea.
3 - Também das aves dos céus sete e sete: macho
e fêmea, para se conservar em vida a semente sobre a face de toda a terra.
4 - Porque, passados ainda sete dias, farei
chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a
face da terra toda substância que fiz.
5 - E fez Noé conforme tudo o que o SENHOR lhe
ordenara.
6 - E era Noé da idade de seiscentos anos,
quando o dilúvio das águas veio sobre a terra.
7 - E entrou Noé, e seus filhos, e sua mulher,
e as mulheres de seus filhos com ele na arca, por causa das águas do dilúvio.
8 - Dos animais limpos, e dos animais que não
são limpos, e das aves, e de todo o réptil sobre a terra,
9 - entraram de dois em dois para Noé na arca,
macho e fêmea, como Deus ordenara a Noé.
10 - E aconteceu que, passados sete dias,
vieram sobre a terra as águas do dilúvio.
11 - No ano seiscentos da vida de Noé, no mês
segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia, se romperam todas as
fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram,
12 - e houve chuva sobre a terra quarenta dias
e quarenta noites.
OBJETIVO GERAL
Compreender
que apesar da corrupção do mundo atual é possível viver segundo os padrões
bíblicos.
HINOS SUGERIDOS: 18, 38,
210, da Harpa Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
Mostrar como se
deu o anúncio do dilúvio;
Analisar a respeito
da construção da arca;
Explicar o dilúvio;
Saber que os
contemporâneos de Noé fizeram-se surdos à proclamação do juízo divino.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
O
Senhor levantou Noé, um homem justo e que buscava ter comunhão com Deus, mesmo
vivendo em uma sociedade perversa, para anunciar o juízo divino em forma de
dilúvio que viria sobre a terra.
Noé
trabalhou na construção da arca e pregou a verdade divina durante 120 anos.
Todos tiveram oportunidade e tempo para se
arrependerem dos seus pecados, mas ninguém deu crédito a pregação de
Noé. Somente ele, sua família e os animais foram salvos das águas do dilúvio. A
arca construída por Noé é um tipo de Cristo, aquele que é o nosso único meio de
Salvação. Somente Jesus pode livrar essa geração do juízo e da morte (1 Pe
3.20,21), por isso, não podemos perder mais tempo e anunciar a todos os povos e
nações a mensagem da salvação e o Salvador - Jesus.
INTRODUÇÃO
Resistindo
sistematicamente ao Espírito de Deus, o mundo de Lameque depravara-se
irreversível e totalmente. A apostasia, agora, era universal. Adultos, jovens e
crianças; todos corrompidos. Por isso, o Senhor anuncia um juízo também
universal: o Dilúvio.
Em meio
àquela geração, sobressai a justiça de Noé. Divinamente alertado, o patriarca
constrói uma arca, na qual sobrevive, com a sua família, à grande inundação.
O mesmo
desafio cabe hoje à igreja do Senhor. Se por um lado, cabe-nos proclamar o
Evangelho até aos confins da Terra, por outro, devemos preservar nosso lar em
meio a uma sociedade que jaz no maligno.
PONTO CENTRAL
É
possível viver de modo santo e justo, mesmo vivendo em meio a uma sociedade
corrompida pelo pecado
I
- DEUS ANUNCIA O DILÚVIO
Em toda
aquela geração, apenas Noé podia ser considerado justo e íntegro. Por essa
razão, Deus anuncia-lhe o Dilúvio, instruindo-o a construir a arca de
salvação.
1. O anúncio do Dilúvio.
Já decidido
a destruir a Terra, o Senhor acha graça em Noé (Gn 6.8). O patriarca soube como
preservar moral e espiritualmente a esposa e os filhos. No entanto, pelo que
inferimos do texto sagrado, nada pôde fazer aos seus irmãos e sobrinhos, pois
estes também haviam se deixado corromper pelo exemplo de Lameque.
Ao justo e
íntegro Noé, anuncia Deus o Dilúvio; "O fim de toda carne é vindo perante
a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com
a terra" (Gn 6.13). O patriarca sabia, através da fé, que o juízo era
certo. Quanto aos seus contemporâneos, preferiram ignorar a iminência do
castigo divino.
2. Um juízo que parecia improvável.
Se
considerarmos Gênesis 2.5, concluiremos que, naquele tempo, a terra não era
regada pela chuva como nos dias de hoje (Gn 2.6). Portanto, como acreditar no
Dilúvio se nem chuva havia? Dessa forma, os "cientistas" da época
devem ter questionado sarcasticamente a Noé. Nossa geração assim reage quanto à
vinda de Cristo (2 Pe 3.4). O que parece improvável, porém, está prestes a
acontecer. Jesus está às portas.
Por isso
Noé, movido por uma forte convicção quanto à iminência do juízo divino, pôs-se
a construir o grande barco.
SÍNTESE
DO TÓPICO I
Deus anuncia a Noé o dilúvio.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Em
meio à iniquidade e maldade generalizada daqueles dias, Deus chamou Noé um
homem que ainda buscava comunhão com Ele e que era 'varão justo'.
(1)
'Reto em suas gerações', equivale dizer que ele se mantinha distanciado da
iniquidade moral da sociedade ao seu redor. Por ser justo e temer a Deus e
resistir à opinião e conduta condenáveis do público, Noé achou favor aos olhos
de Deus.
(2)
Essa retidão de Noé era fruto da graça de Deus nele, por meio da sua fé e do
seu andar com Deus. A salvação no Novo Testamento é obtida exatamente da mesma
maneira, mediante a graça e a misericórdia de Deus, recebidas pela fé, cuja
eficácia conduz o crente a um esforço para andar com Deus e permanecer separado
da geração ímpia ao seu redor. Hebreus 11.7 declara que Noé 'foi feito herdeiro
da justiça que é segundo a fé'.
(3)
O Novo Testamento também declara que Noé não somente era justo, como também
pregador da justiça (2 Pe 2.5). Nisso, ele é exemplo do que os pregadores devem
ser" (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 42).
CONHEÇA MAIS
*A arca
"A
arca tinha 137 metros de comprimento, 23 de largura e 14 de altura, com
proporções que coincidem com modernos navios cargueiros. Era suficiente larga
para a carga e alimentação de que precisariam. Pedro vê a arca como um símbolo
da salvação: agência de Deus para levar em segurança o crente através do
julgamento a um novo mundo (1 Pe 3.20,21)." Para conhecer mais leia Guia
do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 29.
II
- A CONSTRUÇÃO DA ARCA
A fim de
escapar ao Dilúvio, o patriarca foi orientado a construir um grande navio.
Obediente, ele levou o projeto adiante.
1. A planta da arca.
A salvação
é pela fé, mas a fé salvadora conduz-nos às boas obras (Ef 2.8-10). Por isso
Noé, movido por uma forte convicção quanto à iminência do juízo divino, pôs-se
a construir o grande barco.
A planta da
arca, mesmo que bastante simples, era eficaz: "Faze para ti uma arca da
madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por
fora com betume. E desta maneira farás: de trezentos côvados o comprimento da
arca, e de cinquenta côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua altura.
Farás na arca uma janela e de um côvado a acabarás em cima; e a porta da arca
porás ao seu lado; far-lhe-ás andares baixos, segundos e terceiros" (Gn
6.14-16).
O texto
sagrado nos mostra que a Arca era um enorme barco, e sem leme. A finalidade da
arca não era navegar, mas flutuar durante a grande inundação. O patriarca
cumpriu a vontade divina; em suas promessas, repousou. Deus é o nosso piloto.
Não se aflija. Deus está no comando.
2. A construção da arca.
Enquanto Noé
e seus filhos construíam a arca, apregoavam o juízo divino. Por isso, ele é
chamado de pregoeiro da justiça (2 Pe 2.5). Assim faz a Igreja. Enquanto
aguardamos a volta de Cristo, proclamemos o Evangelho e o fim de todas as
coisas (1 Pe 3.20). O Senhor não tarda.
SÍNTESE
DO TÓPICO II
Deus dá a Noé as instruções para a
construção da arca.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
"A
arca não continha todas as espécies de animais, mas o protótipo de cada uma
delas. Uma simples junta de gado portava os genes que provêm da ampla variação
dessas classes animal. O relato bíblico da criação refuta a noção de que toda a
vida animal evoluiu dos antepassados unicelulares. Contudo, não questiona o
relato de evolucionistas sobre a variação dentro das espécies.
Maldade
e violência. Essas palavras são usadas para caracterizar os pecados que
causaram o dilúvio de Gênesis. Maldade é rasah, atos criminosos que violam os
direitos dos outros e tiram proveito do sofrimento deles. Violência é hamas,
atos deliberadamente destrutivos que visam prejudicar outras pessoas"
(RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a
Apocalipse capítulo por capítulo. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 29).
III
- O DILÚVIO
Concluída a
arca, Noé e sua família entram na formidável embarcação. Passados sete dias,
veio o Dilúvio.
1. O Dilúvio.
Caiu uma
chuva torrencial durante quarenta dias e quarenta noites (Gn 7.12). Oceanos,
mares e rios confundem-se em ondas sucessivas,
intermináveis e destruidoras. O fim de um mundo corrupto e depravado
havia chegado.
Noé, porém,
estava seguro. Junto a ele, a esposa, os três filhos e suas respectivas
mulheres. Ao todo oito pessoas (Gn 7.7). E, para conservar a vida sobre a nova
Terra, os animais: dois de cada espécie, macho e fêmea (Gn 6.19).
2. O Dilúvio foi local ou Universal?
Em 26 de
dezembro de 2004, ocorreu um tsunami no Oceano Índico, cujo epicentro deu-se na
costa da Indonésia. Apesar de local, o fenônemo foi sentido em várias partes do
mundo. O que não diremos do Dilúvio? Acreditamos na universalidade da grande
inundação. A narrativa bíblica é bastante clara: "E as águas prevaleceram
excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo
o céu foram cobertos" (Gn 7.19).
Os
antediluvianos não deram crédito à pregação de Noé. Viviam para pecar. Sua
depravação não conhecia limites.
SÍNTESE
DO TÓPICO III
Deus envia o dilúvio sobre toda a
terra. A geração de Noé teve tempo para ouvir sua mensagem e ver a arca sendo construída,
mas não deu ouvidos à pregação.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"O dilúvio
Cristãos
que mantêm uma ampla visão das Escrituras debatem se o dilúvio descrito em
Gênesis foi uma inundação universal, que cobriu a total superfície do globo, ou
uma inundação limitada, que afetou somente áreas habitadas pelo homem. Versos
como 'todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu foram cobertos'
(7.19,20) e 'tudo que tinha fôlego de espírito de vida em seus narizes, tudo o
que havia no seco, morreu' (vv. 21-23) sugerem um cataclisma mundial.
Mas
como seria o fato de que não há água suficiente em nosso planeta e na atmosfera
para cobrir montanhas tais como o Evereste?
Aqueles
que mantêm a visão universal acreditam que o dilúvio modificou a face da terra,
levando o leito dos mares e formar reentrâncias e empurrando montanhas para um
lugar mais alto. Seja qual for a nossa
visão, está claro que o relato do dilúvio estabelece uma poderosa declaração.
Ele
afirmava que Deus é Regente moral deste universo, que tem o poder de julgar o
pecado. 2 Pedro 3 lembra-nos daqueles que escarnecem da ideia do Juízo Final
que o Senhor perpetuou nos tempos de Noé para julgar os homens ímpios e
violentos. O Todo-Poderoso, cujo ódio ao pecado está revelado no dilúvio, não permitirá
que os pecados continuem impunes" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da
Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10.ed. Rio
de Janeiro: CPAD, 2012, p. 29).
IV
- O JUÍZO DE DEUS
Os
contemporâneos de Noé tiveram mais de um século para se arrependerem e voltar
para Deus. Fizeram-se, porém surdos à proclamação do juízo divino.
1. Um juízo universal.
A inundação
foi universal como universal foi o juízo divino sobre a Terra. O relato bíblico
é impressionante e preciso: "E expirou toda carne que se movia sobre a
terra, tanto de ave como de gado, e de feras, e de todo o réptil que rasteja
sobre a terra, e de todo homem" (Gn 7.21).
Apenas Noé
e a sua família, bem como os animais que se encontravam com eles na arca, foram
preservados. A geração de Noé teve tempo para ouvir sua mensagem e ver a arca
sendo construída, mas não deu ouvidos à pregação e ao trabalho daquele servo de
Deus, e foi destruída. O pior juízo, contudo, achava-se no além.
2. O juízo divino no inferno.
Não resta
dúvida de que toda aquela geração pereceu e foi lançada no inferno, onde
aguarda a última ressurreição, a fim de comparecer ao Juízo Final (Ap
20.11-15). Eles sabem que isso acontecerá, pois o Senhor Jesus, no interlúdio
entre a sua morte e ressurreição, esteve no Hades, onde lhes proclamou a
eficácia da justiça divina.
Escreve o
apóstolo Pedro: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados,
o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas
vivificado no espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, os
quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus
aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a
saber, oito pessoas, foram salvos, através da água" (1 Pe 3.18-20 - ARA),
A geração
de Noé recusou-se a ouvi-lo, mas viu-se obrigada a escutar o Senhor Jesus que,
além de pregoeiro da justiça, apresentava-se, agora, como Rei dos reis e Senhor
dos senhores. Sua pregação não era redentiva, mas vindicativa.
CONCLUSÃO
Os
antediluvianos não deram crédito à pregação de Noé. Viviam para pecar. Sua
depravação não conhecia limites. A Deus não restou alternativa senão
condená-los à destruição. Nosso mundo caminha no mesmo sentido. Todavia, se
formos zelosos quanto à pregação do Evangelho, levaremos muitas almas a Cristo,
antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.
Sua família
está segura? Jesus em breve virá.
PARA
REFLETIR
A respeito
do livro de Gênesis:
O que foi o Dilúvio?
O fim de
toda a carne. O juízo de Deus.
O Dilúvio foi local ou Universal? Explique.
A inundação
foi universal como universal foi o juízo divino sobre a Terra. O relato bíblico
é impressionante e preciso: "E expirou toda carne que se movia sobre a terra,
tanto de ave como de gado, e de feras, e de todo o réptil que se roja sobre a
terra, e de todo homem" (Gn 7.21).
Descreva a arca segundo a Bíblia.
A planta da
arca, posto que bastante simples, era eficaz: "Faze para ti uma arca da
madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por
fora com betume. E desta maneira farás: de trezentos côvados o comprimento da
arca, e de cinquenta côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua altura.
Farás na arca uma janela e de um côvado a acabarás em cima; e a porta da arca
porás ao seu lado; far-lhe-ás andares baixos, segundos e terceiros" (Gn
6.14-16).
O que representou aos antediluvianos a
construção da arca?
Representou
a oportunidade de salvação, livrando aqueles que cressem do juízo divino. A
arca é um tipo de Cristo.
O que fez Jesus entre a sua morte e
ressurreição?
O Senhor
Jesus, no interlúdio entre a sua morte e ressurreição, esteve no Hades, onde
lhes proclamou a eficácia da justiça divina.