A chuva e a erupção de água brotando da terra provocaram o dilúvio (Gn
7:11). Esta enorme quantidade de água foi chamada de tehôm, "o grande abismo" (Gn. 1:2). Estas águas
subterrâneas confinadas ali pelo poder criativo no segundo dia da criação,
foram desencadeadas com volume e violência além da descrição.
Podemos muito bem imaginar o tremendo efeito que isso causou à
superfície da terra, como também ao clima. A essas erupções, seguiram-se ondas gigantescas.
Génesis 2:5-6 sugere que, na época de Noé, a chuva era algo novo na terra, o
que torna a fé de Noé ainda mais maravilhosa.
Os
registros de Génesis, como também de Cristo (Mt 24:37-39; Lc 17:26-27), dos
profetas (Is 54:9) e dos apóstolos (1 Pe 3:20; 2 Pe 2:5; 3:6), comprovam que
realmente houve o dilúvio.
2) A sequência dos eventos do
dilúvio.
Se
contarmos o ano da criação de Adão como o ano 1, então Noé
nasceu
no ano 1056. Génesis 6:3 indica que Deus deu 120 anos a Noé para construir a
arca e pregar (1 Pe 3:20), o que significa que ele tinha 480 anos quando
iniciou a construção da arca (7:11). Isso seria o ano de 1536.
O
dilúvio aconteceu quando Noé tinha 600 anos, em 1656 e 1657, e Noé e sua
família, quando ele tinha 601 anos de vida, voltaram para a terra seca (Gn 8:13).
Os
eventos iniciaram-se no décimo dia do segundo mês (10/2) de 1656, quando Noé e
sua família entraram na arca (Gn 7:1-9).
O
dilúvio veio em 17/2 (Gn 7:10-11); as chuvas cessaram em 26/3 (Gn 7:12); e a arca
repousou no monte Ararate em 17/7 (8:1-4). Em 1/10, a família viu o cimo dos
montes (Gn 8:5).
Em
11/11, Noé enviou o corvo (Gn 8:6-9).
Em
18/11, ele enviou a pomba, que trouxe de volta uma folha de oliveira (Gn 8:10-11).
Uma semana depois de 25/11, Noé mandou de novo a pomba, e ela não retornou
(Gn 8:12). No primeiro dia do primeiro mês do ano seguinte (1657), Noé removeu a
cobertura da arca e olhou a terra (Gn 8:13). Em 27/2, todos deixaram a arca (Gn 8:14).
Cem
anos após o nascimento de Sem, contando Noé 600 anos, veio o dilúvio que fez
chover 40 dias e 40 noites, permanecendo Noé, esposa, filhos, noras e os
animais, na arca, um ano e 17 dias: Gn 7.10,11; 8.14.