Quando Deus
fez o primeiro casal, incluiu em sua estrutura emocional e física, os órgãos e
o instinto sexual. E o fez com propósitos muito elevados, como tudo que o
Criador realizou. Dessa forma, a sexualidade faz parte da vida de qualquer ser
humano. Dela, ninguém pode se afastar.
Quando
alguém diz que é homem ou mulher, está implícita a ideia de sexo,
de modo
natural. No casamento, a sexualidade exerce papel fundamental, indispensável
para o bom relacionamento entre os cônjuges, dentro do plano de Deus para o
matrimônio. Vamos refletir um pouco sobre esse importante assunto.
1. VISÃO BÍBLICA DO SEXO
1.1. O SEXO FOI FEITO POR DEUS
- Deus fez
o homem, incluindo o sexo, e " viu que tudo era bom". Gn 1.31. As
mãos que fizeram os olhos, o cérebro, também fizeram os órgãos sexuais. Aquele
que criou a mente, também criou o instinto sexual. - Jesus, mesmo em sua missão
divina, era homem normal, incluindo a sexualidade, santificando-a na pureza e
santidade de seu corpo. Ele foi circuncidado ao oitavo dia . Lc 2.21-23. "
E o Verbo se fez carne..." (homem) Jo l.l. 1
1.2. O PLANO DE DEUS EM RELAÇÃO AO SEXO
- Deus
quis, na sua soberania, que o homem participasse DIRETAMENTE da obra da
Criação, através da procriação, dando-lhe instrumentos maravilhosos que são os
órgãos e o instinto sexual. Nesse plano, observamos os seguintes aspectos,
dentro da vontade de Deus:
1) O USO DOS ÓRGÃOS SEXUAIS É PRIVATIVO DOS
CASADOS.
- A ordem
de crescer e multiplicar não foi dada a solteiros, mas a casados. Gn 1.27,28. -
Deus não quis que o homem vivesse só. Gn 2.18,24; Sl 68.6;113.9. - Deus exorta
o homem a desfrutar o sexo com a esposa e não com a namorada ou a noiva; Em
Cantares de Salomão, tem-se a exaltação do amor conjugal e não entre solteiros.
Ct 4.1-12; Ef 5.22-25.
2) A RELAÇÃO SEXUAL DO CRISTÃO
1) SUA
NATUREZA
* Prevista
por Deus (Gn 1.27-28; 2.24)
* Não era, nem
é e nem será pecado (dentro dos princípios de Deus): Hb 13.4;
2) SUA FINALIDADE
*
Procriação (Gn 1.27, 28). "De um modo maravilhoso..." Sl 139.13-16. V
*
Ajustamento mútuo entre marido e mulher (1 Co 7.1-7);
- O
princípio da prevenção (v. 2);
- O
princípio do direito mútuo (ou do dever) (v.3);
- O princípio
da autoridade mútua (v. 4);
- O
princípio do hábito (v. 5).
*
Satisfação (bem-estar, prazer): Pv 5.18-23; Ec 9.9 ; Ver Livro de Cantares de
Salomão (4. 1-12;7.1-9)
* Deus
valoriza a união sexual entre marido e mulher (Dt 24.5)
3) COMO DEVE SER, NO PLANO DE DEUS
* Exclusiva
(Gn 2.24; Pv 5.17);
* Alegre
(Pv 5.18); * Santa (1 Pe 1.15; 1 Ts 4.4-8)
* Natural (
Ct 2.6; 8.3)
3. O SEXO FORA DO CASAMENTO É PECADO
a) FORNICAÇÃO:
Prática do
sexo entre solteiros ou entre casado e solteiro (Enc. Bíblica Boyer). O
fornicário não entra nos céus. Ef 5.5a; 1 Tm 1.10a; Ap 21.8a.
b) ADULTÉRIO: Relação sexual entre
pessoas casadas com pessoas que não são seus cônjuges. Mt. 5.27; Mc 10.9; Rm
13.09. É perigoso. Pv. 5.1-5. Grave pecado.
c) PROSTITUIÇÃO: Num
sentido geral, envolve todo o pecado do sexo; num sentido estrito, é a relação
com prostitutas. Deus proíbe. Dt. 23. l7. Grave pecado: 1 Co 6.l6. É falta de
juízo. Pv 7. 4-10;21, 22,23-27; 1 Co 6.15-18.
d) HOMOSSEXUALISMO:
Relação
entre pessoas do mesmo sexo. É abominação ao Senhor. Lv 20.13; 18.22; Dt
23.17,18. Vício de Sodoma (Sodomia) Gn 19.5. Deus destruiu cidades por causa
disso. Dt 23.17. - Não entram no Reino de Deus os que praticam tais atos
abomináveis. l Co 6.9,10. É considerado no NT como "paixão infame".
Rm 1.24-27.
O
Homossexualismo feminino chama-se LESBIANISMO. Ver Rm 1.26 comparado com 1 Co
1.27: "Semelhantemente..." Desonra a Deus; - Usa o corpo de modo
animalesco; desvia a finalidade do corpo; não permite a reprodução do ser
humano. Só busca o prazer pelo prazer. É egoísta. A AIDS é uma conseqüência dessa
perversão. Infelizmente, o homossexualismo tem chegado até ao meio de diversas
igrejas.
4. A SEXUALIDADE NA MEIA-IDADE
- A partir
da meia-idade (40-55 anos), começam a surgir dificuldades área sexual. Há uma
série de crises: mudanças físicas, emocionais, nervosas, etc.
- A maneira
de enfrentar os problemas dessa fase da vida depende da atitude mental de cada
um: se confia em Deus, encara com naturalidade, e vence; se não confia, encara
como uma tragédia, e é derrotado;
- O que
para uns é o fim, para outros é o começo de uma nova fase da vida, cheia de
experiências, realizações e expectativas positivas;
4.1. MUDANÇAS PRÓPRIAS DA MEIA-IDADE
- O aspecto
físico muda bastante; o espelho parece CRUEL: gorduras onde não gostaríamos que
houvesse; barba ficando cinzenta; pele flácida; rugas; calvície, etc.; isso
afeta a sexualidade;
- as
energias físicas diminuem, mas a resistência pode permanecer e até aumentar,
com o uso proveitoso das energias mentais, levando ao equilíbrio emocional.
- Se ficar
preso à juventude, querendo parar o tempo, o homem fica frustrado;
- Se tiver
visão espiritual, vai ser grato a Deus por estar na meia-idade, encarando as
mudanças como algo normal em sua vida;
- O homem
passa a ver a mulher mais velha, menos atraente a seus olhos; há homens que se
desesperam, se deprimem, e outros dão lugar à tentação, caindo em pecado de
adultério, prostituição, etc. há quem busque refúgio na pornografia, filmes e
revistas eróticos, mas isso só aumenta o problema. Grandes homens de Deus
caíram na armadilha do sexo.
4.2. OS CUIDADOS NECESSÁRIOS A UMA VIDA
SAUDÁVEL.
Na
meia-idade, mais do que em outro período da vida, é importante que se utilize
um plano adequado de desenvolvimento emocional e físico. Não se deve querer
competir com os jovens, mas importante uma alimentação apropriada, o exame
médico regular, de acordo com a idade; controle emocional, descanso
sistemático, bom senso, disciplina, além da saudável prática de exercício
físico adequado (caminhadas são o mais recomendável).
A Bíblia
não condena o exercício físico. Apenas mostra que, em relação à piedade, para
pouco aproveita (1 Tm 4.8).
CONCLUSÃO
O homem
cristão precisa compreender o valor da sexualidade, e ser grato a Deus por
isso. Faz-se necessária uma visão abrangente do tema, de modo a não se deixar
levar por conceitos e preconceitos que só fazem prejudicar o bom relacionamento
entre as pessoas, principalmente entre marido e mulher, a quem Deus concedeu a
bênção da união conjugal, como algo belo, santo e agradável, não só com
finalidade procriativa, mas como meio de obter um relacionamento estável, rico
em alegria e prazer.
Pr.
Elinaldo Renovato de Lima
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